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terça-feira, 21 de julho de 2015

A alteração dos paradigmas

"A bola já está a rolar, os primeiros jogos da pré-temporada ficaram para trás, mas ainda ninguém percebeu, ao certo, o que aí vem para a nova época futebolística. Benfica, FC Porto e Sporting - como não poderia deixar de ser - assumem-se como candidatos ao título e, com esse objectivo em mente, procuram acertar o passo. Mas se, olhando para o relvado é difícil, desde já, tirar grandes ilações, merece realce a forma como os rivais alteraram os respectivos paradigmas no que à formação das equipas diz respeito.
O Benfica, ao invés do que era normal desde que Vieira tomou as rédeas do clube, ainda não fez uma aquisição de vulto. Não estou a dizer que não entraram já jogadores capazes de ajudar, mas todos esperavam que, por esta altura, já alguma "truta" tivesse sido capturada. Será que ainda chegará? Estou convicto que sim, nomeadamente um avançado capaz de "rodar" (com rendimento similar) com Jonas e Lima, dois trintões. De resto, também não é de excluir a entrada de um lateral-direito e até de um extremo, caso Gaitán saia. A este propósito, aliás, importa dizer que a grande aquisição das águias até pode ser a continuidade do argentino. Ele faz a diferença.
No FC Porto, o que torna singular este defeso é a disponibilidade para avançar com operações envolvendo verbas anormais para o futebol português. Falo do valor pago, por exemplo, por Imbula; dos ordenados de Casillas ou Maxi Pereira e, seguramente, dos prémios de assinatura atribuídos a vários elementos. É verdade que o clube vendeu bem, que precisa de colmatar saídas importantes e que não equaciona voltar a ter uma época de seca... mas uma aposta assim, por cá, nunca se viu.
No Sporting, com a chegada de Jesus, o paradigma também se alterou (e muito). Tudo aponta no sentido claro da aposta em Gelson Martins, mas esse deverá ser o único aproveitamento real do trabalho mais recente efectuado na Academia. De resto, a opção passa por estrangeiros e vários até com idade já alta. 
Em suma, os caminhos são distintos e claramente diferentes do que tem sido normal. Contudo, a ideia geral é chegar ao final da época no topo da Liga. A questão é que só um vai rir. E o que será dos outros?"

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