"A interrogação final do título deste artigo resulta mais da esperança, que se diz ser sempre a última a morrer, do que de uma convicção que a razão não consente. Muito provavelmente, o Benfica perdeu no sábado um título que deveria ter ganho, porque é melhor e ainda foi a tempo de o mostrar no sábado passado, por culpa própria essencialmente, ainda que não só… Se há umas semanas foi um mau fim de jogo com o Arouca que tirou ao Benfica a vantagem de jogar com dois resultados, no sábado foi o mau início de jogo que lhe tirou tempo e espaço para a poder recuperar. Ansioso, hesitante em cada duelo, desconcentrado a cada ataque, desconfiado em cada contra-ataque do adversário, o Benfica só “entrou” no jogo pela meia hora e, assim, deu uma parte de avanço ao adversário, que soube aproveitar um dos três ataques com perigo que fez.
Na segunda, reagiu com alma, empurrou o adversário para trás tanto quanto Debast empurrou Otamendi, lance que também marcará a história deste campeonato, fez um golo e poderia, se o poste o consentisse, fazer outro, aquele que faltava… Depois, depois o jogo acabou cerca dos 75 minutos, com interrupções atrás de interrupções e um atarantado árbitro, perdido, a correr para as “urgências” que iam acontecendo um pouco por todo o lado, arrastando a partida até que, com a pressa de quem passou a semana fora de casa, terminou com um mau jogo que não promove uma Liga que se quer vender...
Resta ao Benfica fazer o trabalho em Braga e esperar que a esperança confirme o que dela se diz…Infelizmente é o que fizemos por ter, mas também o que fizeram por termos…"
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