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domingo, 1 de dezembro de 2024

É o Benfica!


"O que nos faz andar nisto, é o Benfica!!!
O que também nos faz andar nisto, são os destinos que o sorteio nos reserva…
Há um ano, estive em Nice e no Mónaco, com tempo para visitar tudo e mais alguma coisa, portanto estive entre o vir e não vir. Daí, só ter marcado a viagem já em cima da data do jogo, o que acabou por me “obrigar” a sair de casa no dia 26, passar a noite no aeroporto de Barcelona e voar para Nice na manhã do dia do jogo.
Em Barcelona, no aeroporto, encostei-me nas cadeiras, péssima opção, acreditem! Aposto que o chão consegue ser mais confortável e, para a próxima, será aí! Ainda me deu, vá-se lá saber porquê, para um jogging matinal de 6km sozinha pela marginal, desde o aeroporto ao centro de Nice e ao hotel, onde fiquei com um grupo de amigos.
Acabei por passar cerca de 45h acordada!
Grande parte do dia foi passado em Nice, tempo solarengo, por momentos até convidativo a um mergulho.
Rever amigos e conhecer outros, pessoal que se junta vindo de toda a parte, o tema principal é, obviamente, o que nos une, o amor ao Benfica! Cada um conta as suas histórias e aventuras por essa Europa fora, outros escutam, entusiasticamente, e desfrutam do seu primeiro away, boa disposição, muita cerveja à mistura…
Fui para o Mónaco de comboio. A cidade parece montada, é tão pequena para tanta construção, “não há espaços vazios”, os edifícios parecem ali encaixados… Ainda assim, é luxuoso demais!
Talvez, também por isso mesmo, o Principado não esteja virado para receber grandes aways, o estádio não costuma encher mas desta vez o Mónaco pintou-se de vermelho e branco à Benfica!
Acho que receber tanta gente “lhes fez confusão”. A nossa entrada foi demoradissima e as revistas meticulosas.
Sobre o que se passou no terreno de jogo, Lage mexeu e assim sofremos o 2° golo mas, acima de tudo, e por esse mesmo motivo, ganhámos o jogo! Não foi um grande espectáculo mas foi uma reviravolta épica.
Para trás fica a minha 3ª vitória fora de portas, na Europa, todas na Liga dos Campeões!
Logísticas para a frente e para trás, por questões práticas e de organização, dividimos o grupo e acabei por regressar a Nice já bem tarde, de carro, com o pessoal.
Sim, mas chegados a Nice ainda houve tempo para comes e bebes…
Escrevo isto a saborear um excelente pequeno almoço ainda em França. Regresso a Lisboa também via Barcelona mas, agora sim, em grupo.
Ainda devo horas à cama mas a meia dúzia de horas passadas no hotel renovaram-me ligeiramente.
Faria tudo de novo, sabem porquê? Porque tudo vale a pena…"

Os direitos na ponta dos dedos


"A discussão não é nova e promete fazer correr muita tinta ao longo dos tempos. O negócio do futebol confunde-se com o negócio dos media, e a propalada centralização dos direitos televisivos, com proventos equitativamente distribuídos pelos diversos protagonistas das competições profissionais parece ser a solução mais rápida, mais viável, eventual mais consensual entre os players em Portugal.
Porém, importa, como em tudo na vida, ter a capacidade de ver em perspetiva, de perceber os contornos, de distinguir os interesses e de equacionar as vantagens dos diversos modelos.
Desde logo porque, nos últimos dez anos (para restringir o máximo esta componente temporal), muito mudou na oferta dos operadores, mas, e sobretudo, muito alterada foi a procura dos consumidores. Não há volta a dar: só existe oferta porque há procura, e a primeira tem sempre de adaptar os seus contornos à segunda. Será sempre a audiência, o público, o telespetador ou o cibernauta a decidir (ainda que indiretamente), as alternâncias do mercado.
Em Portugal, o modelo de cedência do (quase) exclusivo das competições profissionais a um operador especializado privado raramente foi questionado, ou porque a concorrência se desinteressou de uma operação complexa e nada barata, ou porque a conveniência do momento ditou adiantamentos financeiros chorudos a determinadas tesourarias, ajudando à sobrevivência de projetos profissionais mas condicionando em absoluto o seu futuro de médio e longo prazo, com a subjugação aos ditames do operador monopolista.
A falta de visão de muitos dirigentes, aliada ao conforto momentâneo do reforço de tesouraria e às prementes necessidades de viabilização das suas equipas (incluindo aqui negociações essenciais à participação em competições profissionais, com a Autoridade Tributária e com a Segurança Social), mesmo com risco de subversão do equilíbrio, da equidade e, em última instância, da verdade desportiva, foi o leit motiv para um recorrente procedimento de conveniência, sem a exata noção (ou parecendo não a ter…) da hipoteca do futuro dos respetivos emblemas. Não vale a pena citar casos específicos, tão evidentes eles foram nos últimos largos anos.
Ora, antes de avançarmos para qualquer solução, importa conhecer o setor do audiovisual, perceber a sua evolução e as dinâmicas que fazem com que, em 2024, tudo seja muito distinto do que era, por exemplo, em 2014. Comecemos pelos desafios ao consumidor e pelos respetivos hábitos.
A televisão linear é (são os estudos de audiência e os dados estatísticos globais que o prova ) cada vez menos consumida. É-o por menos tempo, em horas menos disseminadas pelo dia, com cada vez menos frequência semanal ou mensal. 
A versatilidade dos meios digitais, aliada à própria migração dos operadores tradicionais para a oferta neste campo, levam a que o consumo se processe cada mais on demand, no sistema de pay per view, devendo as estações de televisão encontrar ferramentas de atração do público, mas, também, de adaptação aos gostos estratificados, segmentados e afunilados dos consumidores digitais.
Quero ver o que quero ver, como, onde, quando puder e com quem me apetecer. Assim pensa o novo destinatário, e esta máxima aplica-se, naturalmente, ao segmento desportivo e, particularmente, ao futebol. O sinal aberto reconhece fidelidade apenas em momentos muito específicos, como jogos das seleções nacionais A de futebol (masculino e feminino), Jogos Olímpicos, Volta a França (de bicicleta) ou momentos muito especiais, com ligação afetiva e de engajamento sentimental ou clubístico.
Daí que todos nós, os que estão ligados a este fenómeno, estudando-o e aplicando as respetivas conclusões à prática comum, devamos refletir sobre os modelos a seguir. Generalizar, centralizar para distribuir proventos, poderá, em última análise, potenciar a canalização dessas receitas para antecipação de pagamento de despesas ou regularização de situações paralelas que, se não houver, da parte dos clubes envolvidos, uma estratégia de fundo, de médio e longo prazo, para mitigar essas situações, redundarão sempre em pano quente, em adesivo, em spray para evitar a dor do momento, mas nunca dispensando uma intervenção estruturada.
A operação televisiva segmentada será sempre o futuro, um pouco à semelhança do que já sucede com o incremento da rádio digital em detrimento das frequências convencionais. De resto, e neste particular, não haverá rádio linear dentro de alguns anos, passando toda a produção para o universo digital, com inevitáveis consequências positivas nos orçamentos e balanças de pagamento das estações de rádio.
Pois em televisão caminhamos para o mesmo cenário, global e universal, e a transmissão (com venda de direitos e preços astronómicos), de grandes competições desportivas internacionais apenas no universo digital é bem o exemplo disso.
Pretende-se, em Portugal, um cenário futuro que, por um lado, coarcte a possibilidade dos recursos advindos da negociação de direitos serem afetos a outras áreas de negócio das sociedades desportivas, num prisma de transparência, equidade, equilíbrio e justiça. E que, por outro lado, respeite as diferenças, identifique os públicos-alvo, as suas apetências, os seus registos de consumo, os seus métodos de acesso aos conteúdos.
Se não conseguirmos identificar esta ideia, congregar sensibilidades neste sentido, e procurar antecipar o futuro, continuaremos a cavar a sepultura de clubes e a envolver sob um nevoeiro denso as competições profissionais de futebol.

Cartão branco
Já aqui o sublinhei diversas vezes: é essencial que a arbitragem portuguesa de futebol volte a ter (pelo menos) um representante no grupo de Elite da UEFA, ganhando de novo peso institucional e prático, e possibilitando presenças em jogos de carácter decisivo nas competições internacionais de clubes e seleções. João Pinheiro teve um excelente teste esta semana, no Inter-RB Leipzig, da Liga dos Campeões. Foi, em San Siro, observado pelo neerlandês Bjorn Kuipers, o que, para quem segue de perto os meandros da arbitragem internacional, significa que está à beira da promoção à Elite. Merece amplamente, e Portugal também. Já agora, sempre adianto que a a avaliação do juiz bracarense por Kuipers foi extremamente positiva…

Cartão vermelho
Poucas vezes ouvimos ou lemos algo sobre ele, mas quando sucede, é quase sempre terrível. Renato Gaúcho foi um excelente jogador, é um bom treinador, mas, simultaneamente, revela uma imensa falta de tacto nos contactos com a comunicação social. Atualmente no Grêmio de Porto Alegre, não gostou de ser questionado em relação à continuidade no clube e disparou para os jornalistas: «Eu também sei onde moram e o que fazem as vossas mulheres e os vossos filhos.» Um nojo."

Entre a realidade e a perceção


"É muito uma discussão deste tempo, deste tempo político, mas também desportivo, da distância entre a realidade e a perceção, neste caso a perceção dos resultados desportivos. Na realidade, o FC Porto ganhou a Supertaça este ano quando no ano passado a perdeu. Na realidade, está a ter um arranque de campeonato pontualmente melhor que o do ano passado, com mais um ponto do que tinha por esta altura, mesmo se a derrota na Luz desta vez foi traumática. Na realidade, os portistas até são segundos neste momento - certo que com um jogo a mais que os encarnados - já tendo jogado em Alvalade, na Luz e em Guimarães.
Isto não significa que o FC Porto vá bem, claro que não, que a carreira europeia tem sido oscilante e a derrota da taça em Moreira foi quase trágica, pela incapacidade revelada de reagir à desvantagem. O problema é que Vítor Bruno já é preso por ter cão e não ter. Se poupa jogadores em Bodo e Moreira, tinha de colocar os melhores; se perde na Luz com a equipa (notoriamente) desgastada, devia ter poupado os melhores uns dias antes, em Roma. Aqui está um problema central da época portista, mesmo que não haja boa explicação (para quem vê de fora) para, por exemplo, Vasco Sousa e Ivan Jaime terem desaparecido depois do muito que haviam prometido. É que, afogados na herança financeira dramática que receberam, os novos dirigentes portistas conseguiram ajustar uma equipa interessante, um onze (mais dois ou três), mas não um plantel com alternativas ao nível dos rivais. Não me parece, aliás, nada inverosímil que algumas desilusões em minutos finais dos jogos, e já são várias, radiquem também nesta falta de segundas linhas que acrescentem verdadeiramente.
Acontece que uns primeiros resultados positivos fizeram o discurso oficial do clube passar rapidamente de prudente a otimista, com o presidente Villas Boas a falar até em ganhar a Liga Europa, o que, não sendo impossível e se entenda pela história do clube, não fez sentido colocar como objetivo num ano de transição e tão cheio de obstáculos, e muito menos numa fase tão prematura da época. Some-se a isso a chegada de reforços de qualidade e que naturalmente entusiasmaram, como Samu, Fábio Vieira, Nehuén e Francisco Moura, e a quase unanimidade dos adeptos quantos aos méritos do antecessor Sérgio Conceição, e está completo o caldo em que uma pessoa em concreto seria responsabilizada mal algo começasse, como começou, a correr pior: o treinador Vítor Bruno.
Claro que o treinador tem responsabilidades e que é a ele que compete, antes de mais ninguém, melhorar o rendimento coletivo. A equipa precisa de ser muito mais competente no processo defensivo, de retirar mais de Fábio Viera ou do miúdo Rodrigo Mora, que podem acrescentar criatividade, de encontrar novas formas de chegar a Samu, agora que os adversários já lhe conhece alguns recursos. Não tenho é a certeza de que mesmo esse esforço não venha a ser inglório. A perceção de que a equipa com Sérgio Conceição foi sempre competitiva, mesmo se na realidade só conseguiu um título de campeão nas últimas quatro temporadas, surge como um cutelo sobre o futuro do ex-adjunto. Os adeptos apaixonaram-se por Conceição e o fantasma surge de cada vez que o navio adorna. E mesmo o discurso elegante e lúcido parece funcionar contra o treinador atual, como se uma comunicação menos agressiva tivesse como consequência uma deficiente atitude dos jogadores em campo.
É normal nos adeptos de qualquer clube explicar resultados negativos por uma ausência de alma ou raça, para mais no Dragão onde tais atributos são tidos como essência de um ADN portista. Não me parece, todavia, que seja justo falar em falta de empenho ou de vontade de ganhar em relação a jogadores que saem em lágrimas de um jogo como o da taça com o Moreirense. Talvez essa exigência feita pressão, o já repetido “joguem à bola”, possa ter até um efeito contrário ao pretendido, sobretudo quando a instabilidade emocional é evidente. E essa existe, é bem real, está longe de ser só perceção."

(Des)Coerências!!!


"A coerência é bonita e faz muita falta!
Não pode nunca depender da cor das camisolas. O que não é admissível num dos casos é desculpável no outro, mesmo tendo um grau de perigosidade maior para a integridade do jogador.
Kickoff - Duarte Gomes no melhor e no pior..."

Hipócritas...


"✅️ Pote goza com o festejo do jogador do Arsenal Adeptos lagartos riem-se e acham piada.
❌️ Gabriel goza com o festejo de Gyökeres. Adeptos lagartos insultam o jogador e vão fazer discursos de ódio para as redes sociais.
Hipócritas!!"

RR: Jogo da Palavra - Shéu: "Tenho a final da Taça UEFA 1983 em VHS e ainda não a consegui rever"

Tudor: Corruptos...

40 mil gritos de esperança


"Não foi a primeira nem será seguramente a última vez que o Desporto se assume como farol da sociedade em questões de valores, justiça e humanidade.
Se nos perguntássemos, em 2014, quando é que um jogo da Seleção Nacional feminina de futebol quase encheria um estádio português de referência, aposto que poucos diriam «daqui a dez anos».
Houve, entre mulheres e homens, quem acreditasse. Independentemente do resultado, a noite de sexta-feira no Dragão fica como parte de uma História que há de ser ainda mais bonita.
Dias depois de se terem conhecido novos dados trágicos sobre femicídio e violência doméstica (calha ser quase sempre sobre mulheres), é animador.

De chorar por mais
Com maior ou menor brilho, a verdade é que o Benfica ganhou em França, coisa pouco vista. E de reviravolta.

No ponto
Ruben Amorim estreou-se com vitória em Old Trafford e tem, de facto, um hype especial no Manchester United.

Insosso
O empate do FC Porto na Bélgica colocou mais sombras sobre o processo de recuperação em curso.

Incomestível
Incrível a história da pancadaria no balneário de andebol do Dínamo Zagreb. O Mundo está mais para isto..."

Portugal conquista o mundo dos Esports: um feito histórico que merece reconhecimento


"Na antevisão ao Mundial de Esports, tinha aqui revelado que os objectivos definidos pela nossa direcção, em conjunto com a equipa técnica, era o top 4 em ambas as Selecções Nacionais, tanto a Masculina como a Feminina. As equipas portuguesas, demonstrando um talento e uma garra ímpares, conquistaram ambas um lugar no pódio, trazendo para casa duas medalhas: bronze para a seleção feminina e prata para a seleção masculina. Este resultado excepcional coloca Portugal entre os gigantes mundiais dos esports e comprova o potencial e a qualidade dos nossos atletas, sendo que Portugal integra um lote muito restrito de 3 países (em 144 participantes) que conseguiram 2 medalhas no Mundial.

Uma jornada memorável: superação, determinação e espírito de equipa
Esta caminhada das nossas seleções no Mundial de Esports foi marcada por momentos de superação, determinação e um forte espírito de equipa. Cada partida, cada vitória, cada conquista foi celebrada com emoção e orgulho por todos os que acompanharam a competição, e foi um deleite acompanhar as Selecções Nacionais ao vivo durante esta semana e meia de competição. Este percurso é o culminar de um ano inteiro de trabalho, dedicação e união, que uniu todos os intervenientes dos Esports em Portugal, desde os atletas aos clubes, passando pelos técnicos e a Federação, mas com o seu exponencial máximo nos fãs, que acompanharam de forma massiva as Selecções. Se havia necessidade de comprovar, creio que ficou cabalmente demonstrado que Portugal pode alcançar grandes feitos no panorama internacional dos esports, desde que haja trabalho sério, dedicação e, claro está, apoio tanto dos adeptos, como, e acima de tudo, das instituições públicas.

Um convite à celebração: reconhecer e inspirar as novas gerações
A conquista das medalhas de bronze e prata no Mundial de Esports é um momento de celebração para todos os portugueses. É um feito que merece ser reconhecido e enaltecido, não só pelo seu valor desportivo, mas também pelo seu impacto social e cultural. Os esports são uma modalidade em ascensão, que cativa cada vez mais jovens e que tem o poder de unir gerações. Acreditamos que a visibilidade alcançada pelas nossas seleções no Mundial irá inspirar novas gerações de atletas e contribuir para o crescimento e desenvolvimento dos esports em Portugal.
No início de Outubro de 2024, o Parlamento Portugues votou o Projecto de Voto 327/XVI/1 de Saudação pela Vitória de João "JAfonso" Afonso na Esports World Cup, um feito fantástico conseguido pelo atleta nacional durante o passado verão. Esta foi a primeira vez que este tipo de celebração e reconhecimento público foram feitos oficialmente a um atleta de desportos electrónicos, e é mais um marco histórico para os esports nacionais. Este Projecto de Voto foi aprovado por unanimidade (!), o que me parece inteiramente justo e merecido, dado a magnitude do feito do atleta, e o facto de ter elevado o nome de Portugal ao mais alto nível.
Mas aqui parece-me igualmente importante que não haja dois pesos e duas medidas, e que os atletas das Selecções Nacionais Masculina e Feminina de CS2 sejam reconhecidos publicamente pelas instituições públicas, em virtude de terem conseguido as medalhas de prata e bronze no Mundial de Esports. Tratar-se-ia de um reconhecimento que, para além de ser da mais elementar justiça, enviaria um sinal claro de que Portugal está atento e aberto a este novo desporto, e colocaria Portugal na linha da frente também do ponto de vista político e desportivo.
Se olharmos para os nossos parceiros europeus, poderemos ver que a Polónia, por exemplo, que venceu a competição feminina, foi recebida pelo Presidente da República para congratular as atletas pelo feito alcançado. Já a Roménia, que venceu a competição masculina, foi recebida pelo Comité Olímpico Romeno que tem tido um papel fundamental em promover o reconhecimento oficial dos esports como uma actividade desportiva na Roménia. Os atletas da Suécia, Turquia, França e Alemanha, foram também reconhecidos publicamente, de uma forma ou de outra, pelas instituições públicas dos seus respectivos países. Em Portugal também já se fez esse reconhecimento noutras circunstâncias, portanto, deixo a questão: o que é necessário fazer para reconhecer as Selecções Nacionais de CS2?

Esports em Portugal: rumo a um futuro promissor
O sucesso das nossas seleções no Mundial é resultado de um trabalho imenso, de muita dedicação e reforça a necessidade de um maior investimento e apoio aos esports em Portugal. É fundamental que o Estado, os clubes, a Federação e todos os agentes do ecossistema trabalhem em conjunto para criar as condições necessárias para o desenvolvimento sustentável deste desporto, que é, queira-se ou não, o Desporto do Séc. XXI. Acreditamos que o reconhecimento e o apoio aos esports são essenciais para que Portugal continue a trilhar um caminho de sucesso no cenário internacional. E volto a reforçar que, para além do campo desportivo, há muito trabalho para fazer no âmbito da educação e inúmeras oportunidades na área do Turismo.

Parabéns, Campeões!
Nota final para os atletas e equipa técnica das Selecções Nacionais: o vosso talento, dedicação e espírito de equipa são um orgulho para o país, foi um prazer trabalhar lado a lado convosco este ano, e estou certo de que vamos continuar a elevar o nome de Portugal bem alto! Nunca esqueçam que, com transparência, seriedade e trabalho, não existem limites para o que podemos almejar atingir."