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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Jamais nos cansaremos de vencer!

"No final de Junho, Portugal participou neste ano, pela primeira vez, nos Jogos do Mediterrâneo, um já tradicional magno encontro multidesportivo de atletas e equipas provenientes do que - à triste excepção de Israel - representa praticamente a totalidade dos países que dão margem ao seu mar comum. Convocada para a província de Tarragona, na comunidade autónoma da Catalunha, em Espanha, esta foi a décima oitava edição dos JdM que se disputam normalmente de quatro em quatro anos, desde a estreia em 1951, na região de Alexandria, no Egipto. A missão do nosso país foi organizada pelo Comité Olímpico de Portugal e constituiu-se de duzentos e trinta e três e três atletas oriundos de muitos clubes e associações, chamados a competir em vinte e nove das trinta e três modalidades, programadas nas suas respectivas múltiplas especialidades e declinações habituais.
No fim das contas dos Jogos e, em face de um contexto competitivo muito denso, no qual tradicionalmente apostam muito forte todos os grandes e pequenos países do 'mar do meio da terra', Portugal viria a quedar-se na 13.ª posição do 'medalheiro' dos Jogos do Mediterrâneo.
Mas nenhum outro clube português trouxe de volta um espólio tão expressivo de medalhas como aquele que os atletas do Sport Lisboa e Benfica lograram alcançar nas suas disciplinas e desportos, ao conquistarem oito das vinte e quatro medalhas 'portuguesas'. E, logo na ocasião do regresso da delegação nacional, Luís Filipe Vieira fez questão de assinalar o 'imenso orgulho' que os Benfiquistas têm no papel que desempenhamos no desporto português.
Eu sei como terá sido profunda e sincera a afirmação deste sentimento do presidente, a falar em nome de cada um de nós! Sobretudo, porque entendeu fazê-la, como que exprimindo um autêntico grito de alma, precisamente, na circunstância temporal do final de uma das épocas mais bisonhas e atípicas da nossa história recente, na qual, depois de uma década de constantes êxitos que asseveraram a completa hegemonia desportiva do Benfica, mais parecíamos estar, então, muitos de nós, acabrunhados e vencidos.
Oxalá que a oportuna palavra e a decidida acção de Luís Filipe Vieira, assim como os notáveis desempenhos dos campeões - Melanie Santos e João Pereira ambos com ouro, no triatlo); Joana Vasconcelos, Fernando Pimenta (os dois na canoagem) e Rui Bragança (no taekwondo) com medalhas de prata; e Teresa Portela (em canoagem), Diana Durões (na natação) e José Pedro Lopes, Diogo Antunes e Rafael Jorge (na estafeta 4x100m, masculina, em atletismo) conquistarem o bronze -, sirvam de inequívocos exemplos para todas as estruturas, equipas e seus companheiros, em todas as competições e torneios da nova época. No Sport Lisboa e Benfica jamais nos cansaremos de vencer!"

José Nuno Martins, in O Benfica

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