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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O cartão de crédito de Vieira

"Luís Filipe Vieira conquistou um crédito quase ilimitado junto dos benfiquistas nos últimos anos, fruto dos seis títulos conquistados nos últimos dez anos e da obra feita. Manuel Vilarinho começou a obra de reconstruir o clube depois da calamidade Vale e Azevedo e Vieira prosseguiu o caminho até conquistar a glória interna. Gastou muito; o Benfica começou a ganhar dentro de campo até que chegou a hora de começar a pagar a factura financeira e reduzir a dívida.
O caminho encontrado foi o de começar a olhar com maior propriedade para a formação e, nessa altura, em 2015, já com um bicampeonato no bornal, decidiu que Jesus não era um homem indicado para este projecto e decidiu-se por Rui Vitória. As duas primeiras temporadas correram de feição e Vieira começou a capitalizar financeiramente o sucesso desportivo, vendendo os principais activos da equipa, até que chegou ao início desta temporada. Estava à vista de muitos - excepção feita os arautos da versão oficial - que o plantel tinha deficiências. Vieira usou os créditos que tem junto dos adeptos e não recorrei a novos créditos exteriores para ir buscar reforços - aqui deve ler-se na verdadeira acepção da palavra e não o ir buscar jogadores só porque sim. Para esta estratégia resultar, contou com um treinador benévolo no relacionamento com a sua estrutura, que não reclama, pelo menos em termos públicos, por melhores jogadores.
O pior nesta altura para os encarnados é terem a percepção de que a exibição e a goleada sofridas em Basileia não foi conjuntural mas estrutural e vem na sequência de uma série de erros na construção do plantel que, no curto prazo, só se resolve com dinheiro. Resta saber se Vieira vai continuar a gastar os créditos do seu cartão ou se vai manter-se inamovível no caminho. Não é fácil, porque também estará consciente que, tal como os financeiros, os créditos de simpatia também se esgotam."

Hugo Forte, in A Bola

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