"A cinquenta dias do início oficial da temporada 2015/16, que abrirá portas com um escaldante Benfica-Sporting na final algarvia da Supertaça Cândido de Oliveira, os plantéis dos três grandes ainda estão longe do desenho final. Mas as ambições dos adeptos há muitos anos que não estavam tão igualadas. O efeito Jesus trouxe uma animação como não se via desde a contratação pelos leões de João Vieira Pinto, ao universo sportinguista, enquanto que o FC Porto tenta colmatar as partidas de Danilo, Casemiro, Óliver, Jackson (e se calhar Maicón, Alex Sandro e Brahimi...) e para os lados da Luz está a ser levada a cabo uma alteração de paradigma, com reforço da componente da formação e uma formatação diferente da estrutura atacante do plantel encarnado.
Há muita coisa a necessitar processamento e é imperioso resistir à tentação de, através de informações relativas, partir para conclusões absolutas. Mas a efervescência é indesmentível e a sofreguidão com que são consumidas as novidades remete-nos para épocas já distantes.
Este encantamento, esta fase do ano em que os jogadores andam a banhos mas os adeptos só sonham com bola, vai durar até que a lei dos resultados venha impor a sua ordem.
O que é certo é que a parada está alta, por razões diversas, para os três grandes. O Benfica parte para a defesa do estatuto de bicampeão com um novo treinador e uma nova abordagem à formação; o FC Porto, em jejum há dois anos, não quer afastar-se, pelos perigos que isso representa, da lógica vencedora; e o Sporting, autor da estratégia mais ousada, precisa de sucesso imediato para levar a sua avante."
José Manuel Delgado, in A Bola
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