"Depois de uma goleada em casa, de dois triunfos obtidos em terrenos bastante difíceis, um deles para a Champions League, com 9 golos anotados face aos 2 sofridos, podemos afirmar que o Benfica, de facto, mudou.
Todos estes resultados foram merecidos, e em cada uma das partidas vimos momentos de excelente futebol, a lembrar os melhores tempos da última década. Existe já um sistema preferencial e um modelo de jogo que favorece as características dos principais jogadores do plantel. Vê-se também uma maior confiança nas trocas de bola. Falta ainda muita coisa. Desde logo conseguir manter, ao longo dos 90 minutos, o nível exibicional com que a equipa tem entrado em campo. Nota-se ainda alguma irregularidade - perfeitamente natural face a uma mudança, dentro de campo dois jovens turcos têm-se afirmado como pilares do futebol encarnado. Um deles (Akturkoglu) chegou em cima do fecho de mercado e em grande forma, a qual vai revelando com golos, assistências e combatividade. O outro (Kokçu) já cá estava, mas não tinha ainda mostrado o que valia - está a fazê-lo agora, enchendo o campo com exibições de grande classe.
Amanhã, frente ao Gil Vicente, o Benfica tem obrigação de conseguir mais uma vitória e manter acesa esta chama de fulgor e confiança - que vai sedimentando a relação da equipa com os adeptos e dos adeptos com a equipa.
Carregamos às costas o peso dos 5 pontos perdidos prematuramente. Mas dependemos apenas de nós. Há que ganhar jogo a jogo e, pelo menos, não deixar cavar uma distância maior para a liderança. A época é longa, vai ter momentos diferenciados, e este (de aprendizagem e de reformulação) é com certeza dos mais difíceis."
Luís Fialho, in O Benfica
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