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quarta-feira, 9 de março de 2011

Muito mais que um vencedor

"Borges Coutinho
O presidente que fica para a história como sendo um verdadeiro gentleman, mas também um vencedor que liderou o clube durante uma das melhores fases da vida benfiquista.
Duarte António Borges Coutinho. Um nome eternamente ligado à história do Sport Lisboa e Benfica. Sócio do clube desde 1959 e posteriormente 'vitalício', era um homem extremamente educado, tendo mesmo sido considerado por alguns como um verdadeiro gentleman. Um exemplo do que deve ser fair-play, mas, acima de tudo, um representante dos mais nobres valores do Sport Lisboa e Benfica, clube que sempre amou, respeitou e com o qual se identificou quer ao nível das atitudes quer ao nível da forma como o entendeu.
Uma boa pessoa... um grande presidente
De excelente trato social, representou de forma muito digna o clube junto das mais altas instâncias sociais, políticas e desportivas em Portugal, mas também um pouco por todo o mundo. Proposto pelo sócio Francisco Mata, desempenhou em 1964 um cargo na Direcção dos Assuntos Administrativos e Instalações Sociais. Foi também administrador do jornal e vice-presidente da Comissão Central. Dados que reforçam uma forma de estar e de ser que não se esgotava numa única acção, mas prolongava-se, sim, em diversos conceitos de interacção e de ajuda ao próximo, além de uma proactividade que ainda hoje é relembrada com carinho pelos sócios mais antigos do Sport Lisboa e Benfica.
A 12 de Abril de 1969 os sócios elegeram-no presidente da direcção, o que voltou a acontecer em 3 de Julho de 1971, 31 de Março de 1973 e 24 de Junho de 1975. Em 1973-1974 pertenceu à Comissão da Sede, tal como em 1975-1976. Momento marcante, a nível pessoal, a atribuição da Águia de Ouro, através de proposta aprovada na assembleia geral de 14 de Março de 1973, pelos relevantes serviços prestados ao clube.
Um vencedor nato
Borges Coutinho foi também o homem que ganhou títulos e mais títulos ao serviço do Benfica. Numa altura em que Eusébio deslumbrava nos relvados, Borges Coutinho desenvolvia o trabalho invisível que permitia a uma super-equipa dar nas vistas e conquistar troféus atrás de troféus. Foi um momento de glória da vida do clube, com a equipa de futebol a assumir-se claramente como uma das melhores da Europa, além de deter o poderio interno que deixava a concorrência por terra.
Reconhecimento máximo pelo trabalho desenvolvido, foi o nome que baptizou um dos mais míticos pavilhões da história benfiquista. Quem não se lembra do velhinho Pavilhão Borges Coutinho? Um pavilhão que durante anos e anos ganhou asas na memória daquele que foi um dos grandes presidentes do Sport Lisboa e Benfica."
Ricardo Soares, in Mística

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