"O balanço do ano é de algum
modo ambivalente. Se, por um
lado, o Benfica não conquistou
o Campeonato – e esse será
sempre o principal barómetro
do Clube –, por outro, além de
ter festejado duas competições
futebolísticas (Taça da Liga em
Janeiro e Supertaça em Julho),
teve ainda participações prestigiantes a nível internacional,
quer na Champions League da
época passada (onde foi a
melhor equipa portuguesa),
quer no apuramento para esta
edição (veremos o desfecho),
quer no primeiro Mundial de
Clubes da FIFA (voltando a ter
o melhor desempenho luso).
Devíamos poder juntar aqui a
Taça de Portugal. Infelizmente,
a prova não foi decidida no relvado do Jamor, mas, sim, ali ao
lado, onde, refastelado numa
boa cadeira, e com vários ecrãs
de televisão diante do nariz, o
VAR não quis ver uma bárbara
agressão a um atleta do Benfica – lance que foi determinante
no desfecho da final.
O próprio Campeonato foi perdido, numa interpretação mais
natalícia, por um remate de
Pavlidis ao poste. Se formos
menos magnânimos, teremos
também de recordar alguns
jogos em que a nossa equipa
foi bastante penalizada por
erros de arbitragem, e, pelo
contrário, alguns outros em
que os rivais foram beneficiados. Situação que, de resto, se
estendeu à nova temporada.
No futebol de formação, o ano
foi histórico, com o triunfo inédito em todos escalões – juniores, juvenis e iniciados. No
futebol feminino, 2025 também foi glorioso, com a conquista do penta.
Quanto às modalidades, nas
cinco principais o Benfica alcançou 2 títulos nos masculinos (basquetebol e futsal), e 4
nos femininos (hóquei em
patins, basquetebol, andebol e
voleibol). Ou seja, 6 em 10 possíveis. Ninguém ganhou mais
do que nós.
Que 2026 não traga pisões na
cabeça, nem rasteiras com o
ombro. Será um bom princípio
para podermos ser mais
ganhadores."
Luís Fialho, in O Benfica

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