Últimas indefectivações

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

«Resultadismo»

"1. Antes do Benfica-Arouca da semana passada, recorde-me do encontro com a Académica (então treinada por Pedro Emanuel) de há duas épocas, jogo bem triste pela atitude anti-desportiva da equipa visitante, com anti-jogo desde os minutos iniciais e um 'autocarro' de dois andares estacionado na sua baliza. Quase no final, fez-se finalmente justiça e ganhou a única equipa que quis jogar. Este Benfica-Arouca só foi diferente no resultado... injustíssimo. O Benfica, que fez uma boa primeira parte, poderia ter chegado ao intervalo com três ou quatro golos de vantagem, tantas as oportunidades flagrantes falhadas. O Arouca foi lá À frente duas vezes e marcou um golo. A segunda parte foi mais do mesmo. No final, um injustíssimo empate.
Claro que, depois do jogo, só se falou em muito má exibição do Benfica, em crise disto e daquilo. Se alguma ou algumas da inúmeras oportunidades de golo iniciais se tivessem concretizado, o Benfica teria conseguido muito provavelmente uma vitória folgada e, depois só se falaria na recuperação da equipa, com uma série invejável de triunfos consecutivos. É o resultadismo a condicionar as apreciações. Pois eu, que ficara muito feliz com a vitória sobre o Sp. Braga e naturalmente muito contrariado com este resultado, não gostei mesmo nada da exibição (e da atitude) com os minhotos e achei positiva a exibição (e a atitude) frente ao Arouca. E, face ao que fui lendo e ouvindo, até falei com alguns amigos benfiquistas em quem confio (há outros que rapidamente passam do aplauso ao assobio e são normalmente mal dizentes), os quais corroboraram a minha opinião. O mal foi na concretização, não na exibição. O mais difícil é criar as ocasiões, principalmente com um autocarro de dois andares frente à baliza e um guarda-redes tão eficiente quanto 'fiteiro'. Não se pode é falhar tanto frente à baliza.

2. O jornal do Sporting está a 'revisitar' o Apito Dourado. Finalmente! Ao fim de tantos anos de silêncio (com a honrosa excepção do presidente Dias da Cunha), parece que o clube acordou. Já era sem tempo...

3. O nosso presidente foi absolvido num processo movido por Antero Henriques. Nada que surpreenda. Mas gostaria de saber quem pagou as despesas, se o próprio que se disse ofendido (olha quem...) se a SAD do seu clube..."

Arons de Carvalho, in O Benfica

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