Últimas indefectivações

sábado, 10 de setembro de 2022

Vamos a contas!


"Sobre o Relatório e Contas do Benfica ontem apresentado, importa destacar o seguinte:
1. O aumento do Passivo já era expectável depois de termos aumentado o empréstimo obrigacionista deste ano.
2. O Benfica optou por fazer o equivalente a dois empréstimos obrigacionistas no mesmo ano e financiou-se a uma taxa de juro mais baixa, visto que estas vão subir no médio prazo. Esta foi uma jogada de antecipação e de enorme inteligência.
3. 2021/22 foi o melhor ano de sempre do clube a nível de rendimentos operacionais.
4. Já conseguimos, em pouco tempo, reduzir em 15 milhões de euros a massa salarial. Apesar de excelente, ainda é insuficiente, o que significa que no próximo verão voltaremos a estar «obrigados» a vender algum jogador para manter o barco a flutuar. Isto é expectável e está dentro do plano.
5. Para reduzir a massa salarial, e tendo o Benfica uma formação que acabou de ser campeã europeia e mundial, não há muito que saber: o Benfica tem que substituir jogadores caros e sem rendimento desportivo por jogadores da formação. Já o começou a fazer este ano, e muito bem.
6. Devido às duas épocas onde se gastou 100 milhões de euros em reforços, o Benfica iria ter 40 milhões de euros em amortizações de passes de atletas durante 4 anos. Como o Benfica entretanto já se desfez de quase todos os jogadores desses investimentos, as amortizações vão diminuir no próximo ano significativamente. Os únicos jogadores com alto teto salarial que «sobram» são Otamendi e Weigl.
7. Este ano gastámos cerca de 64 milhões de euros em reforços, o que dá, sensivelmente, 13 milhões de euros de amortização por ano. Juntando o valor do Weigl e do Otamendi, fica relativamente longe do que tínhamos antes. É expectável que esta rubrica continue a diminuir com relevância.
8. Sem amortizações, o Benfica teria tido um lucro de cerca de 19 milhões de euros. Como as amortizações não são um custo real, podemos, de um ponto de vista linear, classificar este ano como razoável do ponto de vista financeiro.
9. No próximo ano as amortizações já não deverão andar nos 50 milhões de euros e, como tal, o impacto das vendas no resultado líquido será superior.
10. Dos 50 milhões de euros entre o passivo corrente e o activo corrente, cerca de 20 milhões são resultado da antecipação de receitas da NOS, o que significa que não são um custo real. Os outros 30 milhões de euros podem ser corrigidos com uma venda ou com novo empréstimo obrigacionista.
(agradecimentos ao benfiquista "DB4700", do fórum SerBenfiquista, pela análise imparcial e cuidada)
Em suma, apesar do resultado negativo de 35 milhões de euros, é importante destacar que os capitais próprios se situam nos 109 milhões de euros positivos e que existiu um aumento dos rendimentos operacionais de 94 milhões de euros para 169,3 milhões, o que corresponde a um aumento de rendimentos na ordem dos 80%.
Com a redução drástica da massa salarial através da venda ou empréstimo de jogadores que não trouxeram rendimento desportivo e a aposta na formação, fica absolutamente claro o planeamento desportivo do Benfica. A prioridade é a aposta desportiva para que esta traga proveitos a nível de conquistas de títulos e, por conseguinte, proveitos a nível financeiro.
Diz o velho ditado que “sem ovos não se fazem omeletes”, e esta é uma verdade irrefutável. Para ganhar é preciso investir na vertente desportiva, e para investir na vertente desportiva é preciso ganhar. Os dois acontecimentos estão intrinsecamente ligados entre si e sem um não se consegue o outro.
Altura de fomentar a união em volta da equipa e jogadores e alavancar para uma época de apoio e, se possível, muitas conquistas.
De todos, um, o Sport Lisboa e Benfica."

1 comentário:

  1. Mais uma vez:

    Fontelas, Proença, FPF, CD e os Dasjantas não vão, de maneira alguma, permitir o SLB campeão.
    Vai uma aposta?

    ResponderEliminar

A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!