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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Crime e castigo


"O livro de Fiodor Dostoievski foi lançado em 1866 e é considerado uma das obras-primas da literatura mundial. Conta-nos a história de um homem muito pobre que se quer distinguir na sociedade, sem olhar a meios. Defende a teoria dos homens superiores, que os indivíduos extraordinários estão acima da lei e têm direito ao crime, pelo bem da humanidade. Por estes dias, e graças à auditoria da Deloitte dos últimos 10 anos de atividade do FC Porto, tenho recordado esta obra literária russa.
Segundo a empresa auditoria, o clube terá sido lesado em cerca de 60 milhões de euros, devido a uma série de operações que ainda estão por explicar. Entre elas, um acréscimo de 47% de comissões em excesso na transferência de jogadores, mais de 5 milhões de euros de perdas na venda de bilhetes à claque pretoriana ou cerca de 3,5 milhões de euros em gastos não elegíveis - 'parte significativa das despesas foi utilizada para fins pessoais', conclui a auditoria, apontado para joias, bens de luxo, viaturas (1,2 milhões de euros), refeições (700 mil euros), viagens (mais 700 mil euros, entre elas as férias do clã Madureira) ou contributos de especialistas (seja lá o que isso for...) no valor de meio milhão de euros. Ou seja, no total, o rombo e o ataque ao dinheiro do clube por parte de quem o deveria defender ascendem a quase 60 milhões de euros - 3 Imbulas, para quem se lembra ainda de um dos maiores flops futebolistas dos portistas.
Enquanto se demonstra o crime e se espera o castigo, seria interessante auditar todas as contas do FC Porto desde 1999, altura em que se constitui a SAD. Tenho a certeza de que ficaríamos a saber muito mais sobre estas 'operações' financeiras. Por exemplo, gostaria muito de saber a quem foram oferecidas as joias, as viagens e outros bens de luxo. Terá sido apenas para proveito próprio, ou pagamento por serviços prestados nos relvados nacionais?"

Ricardo Santos, in O Benfica

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