"Ana Gomes, uma heroína da diplomacia portuguesa. Uma referência de esperança na regeneração da democracia partidária. Um capital de credibilidade numa voz que se escutava. Parem tudo. O tempo não volta para trás. Demasiado tempo em exclusivo na actividade política. Ou pouco tempo na actividade profissional. Uma das duas ou um pouco de ambas resultam num comentário ignorante e obscuro nas suas motivações acerca dos crimes que envolvem o futebol português.
Alguém que explique à Dra Ana Gomes que um hacker selectivo nos alvos e com intenções egoístas não é um whistleblower, é um potencial criminoso.
Alguém que explique à senhora eurodeputada que o seu desconhecimento difundido publicamente pode servir os intentos de uma estratégia de encobrimento de uma associação criminosa.
Alguém que lhe explique que existe um inquérito com arguidos constituídos para apurar a responsabilidade criminal da divulgação de correspondência privada do Benfica.
Alguém lhe explique que o hacker é suspeito do crime de subtracção destes dados.
Alguém que lhe explique que ter sede em malta é tão suspeito como viver muitos níveis acima dos rendimentos declarados.
Alguém que lhe diga que subtrair dinheiro de contas bancárias e preparar extorsão por divulgação de informações é tão ou mais grave que fuga ao fisco.
Alguém lhe diga que passamos bem sem a sua pré-campanha eleitoral e que o processo e-toupeira é uma peça de artesanato suíço quando comparado com a trapalhada que são estas declarações e as relações que estabeleceu.
O meu voto não vai para mentes confusas."
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