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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Derrota de Portugal "trama" comércio

"O campeonato é sempre uma caixinha de surpresas e muito poucos apostariam que o actual campeão em título, a Alemanha, seria eliminada na fase de grupos e a Espanha também já estivesse de malas aviadas.

Nos dois primeiros jogos a eliminar do Mundial, os dois melhores jogadores do planeta receberam guia de marcha para casa: as suas selecções foram derrotadas, embora a Argentina de Messi, o homem que tem dividido o título de melhor do mundo com Ronaldo, tenha saído pela porta pequena, vergada por uma França que não lhe deu hipóteses.
Aliás, Messi foi o que costuma ser na equipa das pampas: muita parra e pouca uva... Portugal também não foi brilhante, mas Ronaldo, apesar de tudo, ainda fez quatro golos, três dos quais contra a Espanha...
O campeonato é sempre uma caixinha de surpresas e muito poucos apostariam que o actual campeão em título, a Alemanha, seria eliminada na fase de grupos e a Espanha também já estivesse de malas aviadas.
Voltando a Portugal, é óbvio que a selecção tem um grande futuro pela frente se os novos talentos como Bernardo Silva ou Bruno Fernandes, por exemplo, puderem expor todo o seu talento. Fernando Santos, que ficará para sempre na História como o homem que nos deu o título de campeão europeu, é um treinador defensivo e tem muito receio de arriscar, mas esperemos que perceba que se os jogadores portugueses têm tanto sucesso nos principais clubes europeus, têm de conseguir explanar esse brio na selecção nacional.
Futebolices à parte, o afastamento de Portugal deve ter feito estragos consideráveis na economia das grandes superfícies. No dia do jogo com o Uruguai, os hipermercados e as mercearias locais foram invadidas por pessoas sequiosas de “mimos” para acompanharem o encontro dos oitavos-de-final. Mesmo numa das principais casa de caracóis de take-away de Lisboa, dois polícias ajudavam a controlar o trânsito...
Não é, pois, difícil imaginar que, além do amor ao país, os responsáveis do comércio devem ter ficado bastante desiludidos com a ausência do encaixe financeiro previsto. E, em Portugal, ninguém teve uma ideia tão genial como aquela que os vendedores de televisões usaram no Brasil: “É na tela (televisão) que viu o Brasil a ser humilhado por 7-1 na última copa (campeonato) que vai ver a da Rússia?”, lançaram os publicitários. Como resultado, as vendas de televisões aumentaram quase 50%. Haja imaginação."

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