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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Ora agora falo eu, ora agora falas tu, ora agora falo eu, depois tu mais eu


"Era uma questão de tempo até voltarmos ao nosso 'habitat' natural de polémica estéril e assobios para o lado em relação aos verdadeiros problemas do desporto e do futebol em particular

As suspeitas pairavam desde a morte de Pinto da Costa. André Villas-Boas, há poucos dias, pôs o dedo na ferida: «Andamos há anos a viver uma paz podre.»
O presidente do FC Porto será o último a quem podem assacar-se responsabilidades pelo regresso ao estado natural — custa tanto escrever isto — do futebol português. Sentou-se à mesa e nas tribunas ao lado de quem pôde, tentando encontrar pontos de convergência para uma indústria que só sobreviverá a prazo se os principais protagonistas se entenderem.
Não sabendo o que passa nos bastidores, cresce a sensação de que os clubes portugueses estão cada vez mais longe de entendimentos sobre algo que está legislado pela República, leia-se direitos televisivos centralizados. Cada um vai fazendo o seu papel, assobiando mais para o lado ou mais para a frente, mas não há sinais de concórdia. Em 2028 a centralização tem de ser uma realidade, a não ser que o futebol tenha força suficiente para obrigar o Governo (sabe Deus qual!) a atrasar a implementação da lei.
Este é o ponto crucial, mas afinal o que interessa são as velhas guerras de pacotilha, com comunicados e contracomunicados a propósito de arbitragens ou negócios imobiliários ocorridos há quase 20 anos e que pelos vistos parecem ter importância nas eleições para a Liga Portugal em 2025.
Ou guerrilhas entre presidentes de instituições que por obra e graça da força do futebol chegam a merecer comentários do Presidente da República e pedidos de audiência ao primeiro-ministro, como se ele tivesse pouco mais que fazer do que andar a pensar nas questiúnculas do desporto.
O primeiro-ministro, o Governo, as instituições (incluindo os clubes e as federações e as ligas) têm em primeiro lugar de preocupar-se com o Desporto enquanto motor de ajuda ao desenvolvimento da sociedade, tentando promover a expansão da prática em nome da saúde dos portugueses; num segundo nível devem preocupar-se com o ecletismo e com as condições dadas aos atletas olímpicos a quem de quatro em quatro anos exigimos medalhas sem querer saber como se treinaram durante os quatro anos anteriores; por último (mas não menos importante) devem preocupar-se com a saúde de uma indústria, o futebol profissional, que acrescenta muitos algarismos nas contas do PIB, emprega muita gente mas dificilmente sobreviverá saudável se todos continuarem a cometer os mesmos erros."

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