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domingo, 26 de julho de 2020

Curtas tácticas da 3ª vitória encarnada em 3 derbys, na noite difícil de Plata


"Como desceu a qualidade dos executantes das melhores equipas em Portugal. A quantidade de erros técnicos, de perdas e de golos falhados por jogo é elevadíssima, e por mais que se tente atirar responsabilidades para os tipos que no banco orientam as equipas, é muito fácil para os mais astutos perceberem onde decresceu o nível da Liga.
Uma primeira parte do Benfica, muito forte a controlar a construção do Sporting que lhe permitiu recuperar inúmeras bolas no meio campo ofensivo que originaram imensas situações de finalização. Na segunda parte o Benfica abdicou de pressionar e o Sporting equilibrou o jogo, marcou e foi melhor.
Os encarnados mostraram duas faces no momento defensivo. Pressão com Seferovic, Pizzi e Cervi a pressionar os 3 centrais do Sporting, Chiquinho e Gabriel a pegar os 2 médios e os laterais a defender os laterais adversários. Quando Sporting saía da teia montada, mais baixos no campo, laterais ficaram com extremos e extremos com laterais, algo que fazia o Benfica estender a linha defensiva para 5/6 elementos.
Grande desafio para Ruben Amorim: Por um lado tem de fazer evoluir o modelo, dar-lhe variabilidade e fazer com que seja menos rígido e previsível . Por outro a qualidade dos executantes não se enquadra com o rótulo de candidato ao título. E dificilmente para um competidor ao pódio, até. Esperança, ainda assim, nos meninos que vão encantado. Hoje, mais uma grande exibição de Matheus Nunes, Nuno Medes e uma boa entrada de TT. O problema dos mais jovens estará sempre na irregularidade enquanto o potencial não se transformar em rendimento.
A importância das bolas paradas esteve bem presente em mais um jogo entre os grandes deste campeonato. E quando o nível é tão evidentemente baixo, maior importância estas assumem como forma de se finalizar.
Sem público, sem executantes especiais, sem nada de extraordinário porque lutar (Sporting ainda procurava manter o terceiro lugar), o derby da Luz não deixará saudades.
Substituído ao intervalo, Gonzalo Plata é a prova de que habilidade motora é completamente insuficiente quando não se sabe nada sobre tomada de decisão e eficiência do gesto no jogo."

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