Últimas indefectivações

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Densidade competitiva no futebol (água a mais também mata a planta!)


"Num ano de profundas alterações competitivas ao nível da nova metodologia das competições europeias, Liga das Nações e Mundial de Clubes, associando os jogos da Liga Portugal, Taça da Liga e Taça de Portugal, vemos a oportunidade dos jogadores que estejam presentes nestas andanças realizar jogos de 3 em 3 dias, podendo atingir no final de época mais de 60 jogos… É obra!
Sabemos que os jogadores, por vezes limitados pela ausência prolongada em treinos nos clubes de origem, inseridos noutros perfis de exigência técnica, tática, competitiva e emocional, com distintas equipas técnicas e por vezes com diferentes objetivos de conquista, podem ver comprometidas alguma respostas comportamentais, nomeadamente ao nível do espírito de coesão de grupo, que nalguns casos o vapor do êxito propaga e aquece, e noutros casos a marca do insucesso dissimula e constrange.
Deste modo a tal filosofia do treino para o jogo ou do jogo para o treino, merecer a alta qualificação de liderança por parte do treinador como gestor de recursos humanos, com vista à obtenção de sucesso, será fundamental avaliar de forma continuada tanto em termos somáticos, como cognitivos, como comportamentais, o estado de competências dos seus jogadores e anotar os traços da sua personalidade daqueles que perante este fenómeno estarão mais disponíveis para exibir esse marco vibracional de entusiasmo, agarrando o futuro com mais esperança.
No que concerne à densidade competitiva, a ciência do treino desportivo, em termos energéticos, refere que as 72 horas entre jogos será tempo suficiente para repor os níveis de glicogénio e as fontes energéticas ao nível básico de Vo2 Max (consumo oxigénio), mas nada refere neste caso de acumulação de tantos jogos em sequência, nem as horas em que se realizam, nem as consequências inerentes aos resultados obtidos e/ou rendimento apresentado, nem as alterações climáticas e sequentes fusos horários a ultrapassar pelo jet lag existente que globalmente conduzem a situações de dessincronização dos ritmos biológicos, gerando, como temos vindo a referir, maiores manifestações de fadiga, maiores dificuldades de concentração, maior irritabilidade ao desgaste, diminuição do estado de alerta, alterações do ritmo cardíaco, etc.
Creio que se torna fundamental então treinar, apenas e quase só para recuperar. Neste âmbito julgo pertinente recorrer a outras estratégias que, associadas, podem ajudar a complementar o afastamento duma síndrome de fadiga e possível estado de maior prevalência de lesões. Estudos realizados até ao momento entre os maiores clubes europeus referem a existência duma média de 7.9 lesões em cada 1000 horas de treino, confrontando as 29 lesões em cada 1000 horas em competição, sendo a maior percentagem ao nível muscular e osteoarticular. Será importante abrir aqui um parêntesis, no sentido de avaliar neste âmbito as consequências referenciadas a este nível, duma elevada densidade competitiva dos jogadores nas provas para as quais se viram convocados. Mas sobre esta temática, valerá a pena voltar um dia a uma reflexão mais profunda, naturalmente após verificar alguns resultados apresentados.
No sentido de valorizar o contributo para uma possível adaptação aos microciclos semanais de treino, apresento algumas sugestões, que me parecem de maior relevância:
— Treinos curtos em volume e de média/alta intensidade, com intervalos longos, valorizando a compensação hídrica e respiratória;
— Inserir no processo de engenharia ambiental de treino as técnicas que sejam capazes de promover a confiança dos jogadores, assegurando-os e encorajando-os na capacidade de serem bem-sucedidos;
— Reformular os objetivos de conquista, (curto, médio e longo prazo) — difíceis e desafiadores, comparando a análise de ranking de sucesso de complexidade crescente;
— Operacionalizar nos processos de treino, as técnicas de redução de stress e ansiedade (individual e coletivo), utilizando as técnicas de relaxamento muscular progressivo, imaginação, respiração e visualização mental, simulando as condições adversas, passíveis de consciencializar as tomadas de decisão antecipadas de previsível sucesso;
— Sempre que possível esta administração metodológica deverá ser realizada nos espaços de jogo e especialmente nas zonas de maior fluxo exibicional, podendo e devendo ser aclaradas com um processo de autocomunicação, onde podem intervir focos de irradiação mediática causadores de muita felicidade e bem-estar social, clubística, familiar e profissional;
— Estabelecer planos de atenção superior com objetivos bem claros, eliminando aspetos circundantes e supérfluos, mas devidamente realistas, capazes de criar um estigma de orgulho no símbolo que representa. Já referi por diversas vezes que as expressões mentais convertidas em ato tornam-se mais reveladoras na tomada das decisões, sendo mais eficazes para obter o sucesso, e perduram mais no tempo.
Nesta fase de abrangência competitiva altamente desgastante, as condicionantes biológicas, fisiológicas, atléticas e funcionais devem seguir com rigor a inserção das componentes comportamentais no plano de recuperação do esforço. Jamais esquecer uma instrumentalização duma cultura de honestidade, autenticidade, ética, resiliência e altruísmo para gerar as melhores condições dum estado de crença, que Norman Cousins (1915-1995) refere: «Este estado de crença também pode gerar biologia como força motriz de intencionalidade energética onde se atestam comportamentos, ajustam desejos, invocam convicções , acabando por bater nas portas onde habita o sucesso»…E são tantos os exemplos que se nos oferecem esses relatos fantásticos de apoteose exibicional e que alguns, desatentos, cognominam de sorte!
Os caminhos da aprendizagem transformam-se em projeto e mudança. Os processos que estão na base do treino orientado para o sucesso advêm dum postulado já referenciado nos finais da década de 70, em que o nosso querido Professor Doutor Manuel Sérgio a este propósito dizia: «Não pode haver preparo físico independente do modelo do jogo, adiantando que na preparação física, técnica, tática psicológica, o todo é uma referência constante pela sua complexidade, onde a ciência e a consciência não se podem limitar aos gastos energéticos e neuromusculares. A importância de trazer à planificação do treino não apenas a educação de físicos comprovadamente atléticos ou técnicos estruturalmente eficazes, ou táticos substancialmente competentes, mas a educação do que está para além do jogador que é o homem como pessoa. Estamos no confronto com pessoas pelo movimento intencional de transcendência em que do corpo em ato emerge a carne, mas também a paixão, o sangue, a rebeldia, as emoções e os sentimentos — tudo isto visando a transcendência ou a superação.»
Nos dias de hoje, através de uma dinâmica de intervenção ou planificação do treino, é possível a reconstrução dum modelo operacional, e após a avaliação de várias competências dos jogadores poderemos atestar comportamentos, ajustar desejos, invocar convicções e partir para nova viagem de sonho onde possa habitar o êxito.
Deste modo procuramos atenuar o fardo das cargas em estado difícil de gerir pelo desgaste, provocado pela densidade competitiva, por um lado, e por outro lado aumentamos o foco pela inteligência emocional, como garantia do estado de forma do jogador.
Acuso alguns exemplos que podia confirmar o estado de forma duma equipa e dos jogadores que dela fizeram parte, em que estas vertentes foram trabalhadas de forma seriamente comprometida, em semanas para as quais se antecipavam jogos de dificuldade máxima, e nos momentos de descanso ativo, se viram ativados estes ciclos de intervenção, com resultados simplesmente notáveis, muito embora, claro está sem a fobia e complexidade duma densidade competitiva, tal como se nos apresenta o calendário nesta época.
Seria injusto caso não voltasse a referir o que está plasmado na tese da intencionalidade operante, por parte do nosso sempre amado Professor Manuel Sérgio, que nos garante que é a partir do tónus mental e emocional que cada sujeito cria a própria realidade. Deste modo bem podemos explicar o contributo inestimável de consciência ancorada num estado e alegria e felicidade, que permite obter um estatuto pleno dum ganhador.
E as equipas felizes transportam no seu seio uma energia autenticada pela segurança no que querem fazer, ocultando o que têm de evitar, sendo capazes de produzir relações de elevada estabilidade, validadas pelo sucesso alcançado. Os elementos que delas fazem parte estabelecem um clima de reações mais estável e, porque possuem um sistema imunitário mais resistente e duradouro, fazem das causas participativas, no viver e no treinar, os melhores instrumentos para atingir resultados de sucesso e ainda porque, e repito-o: «Cada gota de suor terá sempre de conter um grão do pensamento.»"

O verdadeiro valor do Desporto


"O desporto é mais que uma atividade ou entretenimento, e o baixo investimento revela uma negligente compreensão do seu impacto. Após pressão, os 42,5 milhões no orçamento de estado para 2025 foram corrigidos e classificados como apenas «uma inconsistência na classificação dos valores», certo é que refletem sem dúvida uma inconsistência nas políticas públicas. Não se trata apenas dos decisores, também a sociedade que por tantas vezes de forma quase imoral crítica os resultados e prestações dos atletas nacionais permanece silenciosa perante estes números. Não se trata de uma questão partidária, trata-se sim se uma questão de cultura, de mentalidade.
Portugal é um dos países mais sedentários da União Europeia, com 64 % da população a praticar menos de 1h30 de atividade física por semana. A inatividade aumenta em 20 % o risco de doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte. Na infância, 31,9 % das crianças entre os 6 e os 8 anos têm excesso de peso, e 13,5 % são obesas. Apesar destes dados alarmantes, investimos apenas cerca de €40 por habitante no desporto, muito abaixo da média da UE: €113.
Ora serve também este artigo para recordar que o desporto ocupa 7 funções essenciais na sociedade: Função Física (promoção da melhoria da saúde e condição física, bem como prevenção da doenças), Função Psicológica (promoção do bem-estar mental, competências emocionais e estilos de vida saudável), Função Social (promoção da integração social, combate à exclusão social e promoção de competências sociais), Função Educativa (promove a aquisição de valores essenciais à vida em sociedade e o desenvolvimento individual), Função Económica (a indústria do desporto gera emprego e rendimentos, além disso os eventos desportivos têm uma forte componente de atração turística), Função Recreativa (fonte de diversão, lazer saudável, entretenimento e qualidade de vida) e, ainda, Função Cultural (veiculo para a promoção e divulgação de identidade e culturas locais).
Bem sei que o valor foi corrigido! Contudo continuo a considerar que 54.5 milhões previstos de investimento no desporto ficam aquém do desejável para uma sociedade evoluída. O investimento no desporto não é apenas para o desenvolvimento desportivo, não se resume a títulos ou medalhas. Investir no desporto é investir na saúde, na coesão social, na segurança, é investir na educação, na economia e na cultura. O investimento no desporto não trará apenas ganhos na área desportiva, mas poderá contribuir a médio longo prazo para a redução dos custos com a saúde e segurança do país."

A Senhora da Gadanha desprezou a filosofia


"Perfumo não foi apenas um dos melhores centrais argentinos de sempre: foi um pensador do jogo

Roberto Alfredo Perfumo era um homem que pensava muito. Na girândola do jogo e na vertigem da bola, ganhava tempo para si próprio. Alimentava ritmos, dava ordens, vigiava os companheiros. Um dia contou: «O meu mestre, Ernesto Duchini, quando me apanhou nas equipas jovens da Argentina, queixava-se de que eu era demasiado individualista. Certa vez, num treino de conjunto, interrompeu o jogo e gritou – ‘¿Quierés jugar solo? Bueno…’ Tirou de campo a minha equipa toda e deixou-me a jogar sozinho contra onze. Em cinco minutos já tinham marcado 15 golos e eu com os bofes de fora». Cresceu aprendendo. Primeiro no Pulqui, uma equipa de Sarandí, a cidade onde nasceu no dia 3 de Outubro de 1942. Depois, no River Plate e no Racing, deram-lhe a alcunha de El Mariscal, O Marechal. E a braçadeira de capitão. Começou por jogar no meio-campo mas recuou para central. Dali via melhor o jogo e podia orientar os camaradas como se montasse um cavalo branco no centro da batalha. Filosofava sobre o tema da liderança numa equipa: «Está el líder de tarea: que es el que tiene la pelota durante el juego; el líder de estrategia: que es el que la recompone o la afirma cuando está detenido el partido; y el líder de vestuario: el caudillo o cacique; todos detrás del gran jefe, que es el entrenador; los demás son todos indios». E acumulava em si uma multiplicidade de estilos.
Foi com ele que o Racing se tornou a primeira equipa argentina a ganhar a Taça Intercontinental, batendo o Celtic. 4 de Novembro de 1967. Roberto reclamava publicamente antes do jogo decisivo, desempate em Montevidéu: «Vivemos um mito. O mito de que os europeus correm mais do que nós. Depois de termos jogado em Glasgow, apesar da derrota, não consegui ver isso. Não, eles não correram mais do que nós. Tivemos medo e nenhuma razão para ter medo».Em seguida colocou as coisas de forma simples se bem que intraduzível: «La única forma de desordenarlos es con garrote. Se van a enojar, y ésa es la chance que tenemos; que se enojen y no jueguen». Quarenta anos mais tarde escreveu um artigo no diário Olé. Nele explicava a maneira como esse Racing tinha sido construído: «No terceiro jogo, o Basile, que jogava a meu lado no centro da defesa deixou-se expulsar de forma ingénua. Quando saiu de campo disse-me: ‘Roberto, toma conta da nossa defensita’. E eu com vontade de o mandar para o mesmo sítio por onde tinha nascido. ‘Ese era nuestro Racing, liderado por Pizzuti, un maestro en el arte de manejar y disciplinar a una manga de hijos de puta que ni sabían en qué cancha jugaban y que estuvieron 39 fechas invictos’».
Em 1974, no Mundial da Alemanha (ainda Ocidental), Perfumo foi o capitão da Argentina no jogo contra a Holanda. Um massacre de 4-0 com dois golos de Crujff mais um de Krol e outro de Rep. A teoria de Roberto caía por terra ao mesmo tempo do que toda a selecção albi-celeste. Os europeus não se limitaram a correr mais como correram melhor e por todo o campo como diabos enraivecidos vestidos de cor-de-laranja. Mais tarde, também filosofou sobre Crujff: «Era impossível controlá-lo porque era ele que te marcava. Aparecia sempre por detrás do seu marcador. Às vezes parecia parado mas nunca se podia confiar nisso. Recebia a bola, levantava a cabeça e arrancava a uma velocidade que nos deixava mortos. Nos primeiros cinco metros era letal. E, na grande-área, encontrava a baliza com uma facilidade incrível. ‘Se te iba y era gol’».
Na Argentina, durante décadas, as palavras de Roberto Alfredo eram escutadas ou lidas com uma espécie de veneração. Tornou-se um comentador inimitável pela forma como construía as suas teorias e as apresentava de uma maneira translúcida, requintada e ao mesmo tempo popular. Em 1997 publicou um livro no qual espelhava toda a sua sabedoria: Jugar al Fútbol. Bíblia de muitos treinadores, jogadores e jornalistas. A morte veio ao seu encontro quando tinha 73 anos e foi muito pouco filosófica: ao sair de um restaurante em Puerto Madero, nos arredores de Buenos Aires, tropeçou num atilho desatacado de um sapato e mergulhou pela escadaria à sua frente. A cabeça rachou-se na dureza de um degrau. A Senhora da Gadanha mostrava, mais uma vez, que não tem respeito por ninguém. Nem por aqueles que amam a filosofia como acontecia com Perfumo…"

Rabona: Mbappé

Bolso: 2004/05 - Talismã Mantorras!

Atypical: Did you miss me??

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Cortinas de fumo

Para quando?!

Terceiro Anel: Bola ao Centro #67 - Fantasmas do passado!

RND - 45 minutos...

Águia: Diário...

Derrota na Alemanha...


Chemnitz 103 - 75 Benfica
32-17, 25-16, 22-21, 24-21

Mau jogo, com jogadores fora de forma, ainda sem coletivo, contra um adversário inspirado na longa distância!!!

Os adiamentos das jornadas da Liga, com vários jogadores a regressarem de lesões (dois ainda de fora...), sem ritmo, foram fatais!

Ainda vamos ter 3 jogos em casa, apesar das duas derrotas nada está perdido, mas temos que recuperar rapidamente...

Procuradores e Juízes !!!


"É a comarca de Setúbal do Ministério Público, quem deduz a acusação ao SL Benfica.
O Procurador Coordenador da comarca de Setúbal é o Presidente da Assembleia Geral do Sporting.
E é que nem mesmo com as palavras do juiz Carlos Alexandre, no despacho referente ao processo dos e-mails, é suficiente para que estas pessoas meterem o bom senso à frente da clubite doentia e radical:
“ℍ𝕠𝕦𝕧𝕖 𝕦𝕞𝕒 𝕤𝕦𝕓𝕧𝕖𝕣𝕤ã𝕠 𝕡𝕣𝕠𝕡𝕠𝕤𝕚𝕥𝕒𝕕𝕒 𝕕𝕠 𝕤𝕖𝕟𝕥𝕚𝕕𝕠 𝕕𝕠𝕤 𝕖𝕞𝕒𝕚𝕝𝕤 𝕕𝕚𝕧𝕦𝕝𝕘𝕒𝕕𝕠𝕤, 𝕔𝕠𝕞 𝕠 𝕚𝕟𝕥𝕦𝕚𝕥𝕠 𝕕𝕖 𝕗𝕒𝕫𝕖𝕣 𝕔𝕣𝕖𝕣 𝕢𝕦𝕖 𝕖𝕤𝕥𝕒𝕣𝕚𝕒 𝕖𝕞 𝕔𝕦𝕣𝕤𝕠 𝕦𝕞 𝕡𝕣𝕠𝕛𝕖𝕥𝕠 𝕔𝕠𝕣𝕣𝕦𝕡𝕥𝕚𝕧𝕠, 𝕢𝕦𝕒𝕟𝕕𝕠 𝕕𝕠𝕤 𝕖𝕞𝕒𝕚𝕝𝕤 𝕖 𝕕𝕒 𝕤𝕦𝕒 𝕝𝕖𝕚𝕥𝕦𝕣𝕒 𝕚𝕟𝕥𝕖𝕘𝕣𝕒𝕝 𝕖 𝕔𝕠𝕞 𝕠 𝕕𝕖𝕧𝕚𝕕𝕠 𝕣𝕖𝕤𝕡𝕖𝕚𝕥𝕠, 𝕕𝕒𝕝𝕚 𝕟ã𝕠 𝕤𝕖 𝕣𝕖𝕥𝕚𝕣𝕒 𝕒 𝕡𝕣á𝕥𝕚𝕔𝕒 𝕕𝕖 𝕢𝕦𝕒𝕝𝕢𝕦𝕖𝕣 𝕔𝕣𝕚𝕞𝕖”. Coincidências!?
Tem a palavra Frederico Varandas."

Próximo arguido?!


"Após análise aprofundada da parte do ministério público, e com a vinda à luz de novos factos, o Sporting CP perfila-se como um dos clubes que mais facilitou o Benfica tendo alguns dos seus jogadores ficado sobre suspeita, os factos que agora apareceram dizem que durante o período do Tetra do Sport Lisboa e Benfica o Setúbal conseguiu amealhar mais pontos frente às diversas equipas do Benfica do que o Sporting CP em igual período, aliado a isso estão as filmagens exclusivas deste lance que comprovam os crimes supra mencionados!!
Aguardamos por mão pesada da parte das autoridades competentes!!"

Uma não acusação!!!


"O Ministério Público pede o afastamento do Benfica das competições desportivas no âmbito do caso dos emails. No entanto, o mesmo MP admite que «não conseguiu demonstrar a prática de corrupção ou adulteração de resultados desportivos por parte da Benfica SAD».
Mas que raio, se não há corrupção desportiva, por que exigem o afastamento do clube das competições nacionais? Para criar ruído? Que patetice é esta?
Quando é que se começa a investigar o senhor procurador da República?
Quando é que veremos o Ministério Público ser responsabilizado judicialmente pela sua conduta persecutória contra o Benfica, sem apresentar quaisquer evidências concretas dos crimes que tenta imputar ao clube?
Os benfiquistas estão vacinados contra esta justiça cega, que só sabe olhar para um lado.
Não passarão!"

🛑 𝗢 𝗕𝗲𝗻𝗳𝗶𝗰𝗮 𝗲 𝗮𝘀 𝗔𝗰𝘂𝘀𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗜𝗻𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼 𝗣𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗼 🛑


"O Ministério Público alega que o Benfica corrompeu o Vitória Futebol Clube para facilitar os jogos entre ambos. No entanto, é interessante observar que o Vitória foi um dos clubes que mais pontos retirou ao Benfica entre as épocas de 2015/16 e 2019/20. Apenas o Marítimo, o Sporting e o FC Porto conseguiram fazer-nos perder mais pontos, conforme demonstrado na tabela abaixo.
Diante disso, colocamos a questão: é esta a evidência concreta que o Ministério Público possui contra o Benfica?
Absolutamente ridículo!
Ademais, é curioso que, após anos a preparação esta acusação — que, como sabemos, já está deduzida há vários meses —, o momento escolhido para a sua divulgação coincida precisamente com uma fase em que o Benfica soma cinco vitórias consecutivas. Aqueles que acreditam que esta coincidência é inocente estão, no mínimo, a ser ingénuos.
A verdade prevalecerá! 💪"

Bayern 'salvou' o Borussia = Cambada de Corruptos!


"Somos mesmo pardalinhos, porque raio fomos fazer transferências entre clubes, coisas devidamente documentadas, por forma a auxiliar os mesmos?

Seria muito mais simples fazer como o Bayern!
Mas mesmo se tivéssemos feito assim…aposto que este MP iria conseguir encontrar alguma coisa para marrar!"

O Ministério Público está a pôr-se a jeito para passar por mais uma vergonha.


"Como se já não bastasse andarem a derrubar Governos sem provas, a acusar ministros (Miguel Macedo) que depois não se verificaram as acusações. Já para não falar que acusou a SL Benfica SAB no caso E-Toupeiras que mais tarde um juiz a ilibou, agora quer fazer crer que, no caso dos e-mails, o SL Benfica corrompeu o Vitória de Setúbal através da contratação de jogadores.
Para os mais atentos, basta fazer uma pesquisa pelos jogos em questão para se perceber das dificuldades que as águias enfrentaram para empatar com o Vitória, na Luz e em Setúbal.
Não me lembro de ver um atraso de algum defesa sadino para os avançados do Benfica. Não me lembro de um passe do guarda redes dos sadinos para os avançados do Benfica, como aliás vem sendo habitual assistir em jogos que envolvam outros "grandes".
Em sentido contrario lembro-me de um tal de Makaridze (guarda redes) dizer:
- "Prefiro não perder contra o Benfica e depois perder os outros jogos".
Ou o choro compulsivo de um jogador do Setúbal depois de falhar uma oportunidade flagrante, nos últimos minutos da partida. Seria por perder uma "mala" oferecida por alguém!?
Veremos como vai o MP provar uma coisas destas!
Ou será que vai passar por mais esta vergonha!!"

"Não conseguimos provar nada mas vamos acusar na mesma"

O Circo dos Palhaços!

Resumo...

Estranhezas!

A verdadeira Farsa!

Outra vez?!

Os 'amigos' nos sítios certos!!!

Esquecimentos!

Fora de Jogo: 90+3' - S02E05 - “O Bruno Lage é o efeito Sá Pinto”

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - SL Benfica SAD acusada de corrupção. O que está em causa?

Observador: E o Campeão é... - Benfica em tribunal. Ministério Público está preocupado com o "futebolês"?

Observador: Três Toques...

Zero: Negócio Mistério - S03E05 - Mirallas no Moreirense

Terceiro Anel: Escócia...

Ponta de lança à força


"O vértice fundamental de uma equipa. Um tema que justifica um livro e no meu caso uma história vivida. A verdade é que eu fui um ponta de lança à força. Joguei a médio no curto período que cumpri de formação. Era franzino e filho de alguém famoso na arte de fazer golos. Duas razões importantes para fugir da área...
A parte final da minha formação foi, na altura, interrompida por uma lesão que teimava em não passar. Quando, finalmente, fiquei bem, então sem clube, tentei a minha sorte no Atlético Clube de Portugal que promovia sessões de experiência para candidatos ao plantel. Lá me apresentei na minha posição de médio, mas o clube procurava um avançado e não fiquei...
Seguiu-se nova tentativa no Sesimbra (III Divisão). Quando me perguntaram qual a minha posição, disse que era avançado, previsivelmente aquilo que ali também faltava. A necessidade aguça o engenho... O treino correu bem e fui aceite logo no primeiro treino. Estava encontrada definitivamente aquela que seria a minha posição e que me levou a um nível que, na altura, nem sonhava.
Tinha 20 anos, estudante de Educação Física, e o futebol era para mim tão simplesmente, nessa altura, um meio de conseguir algum dinheiro. Três anos foram cumpridos nas divisões inferiores, que me permitiram depois chegar à I Divisão, sendo que o resto da história a maioria dos leitores já conhece.

NÚMERO 9
Falando de avançados na atualidade do Benfica, Pavlidis é o homem do momento, muito pelos golos que inesperadamente derrotaram a Inglaterra. Este feito não resulta, curiosamente, de um momento particularmente feliz do jogador grego no Benfica, ao contrário da promessa goleadora que ficou bem vincada nesta pré-época.
É uma lógica irregular aquela em que vivem frequentemente os goleadores. É uma luta de afirmação contínua muito individual, num desporto cuja força é coletiva. A questão mental é, como sempre, decisiva. Sendo Pavlidis o mesmo jogador que há uma semana, o que leva a que o rendimento seja tão diferente em tão pouco tempo? Será circunstancial ou sorte? Será pelo maior conforto e entendimento que encontra na sua seleção? Ou por ser o início num campeonato diferente e num clube mais exigente, a adaptação está ainda por concluir?
Não tenho dúvidas da capacidade do jogador e da validade desta contratação do Benfica. Mas não há ponta de lança que se alimente só de esforço e assistências... Não chega... A maneira de reagir a períodos de seca é um dos recursos que fazem a diferença para quem veste o número 9.

ARTE SOCIAL CANARINHA
Gosto e acompanho o Estoril Praia, porque é uma parte feliz da minha vida desportiva. Foi lá a minha estreia como treinador principal, há alguns anos, na extinta II Divisão B. Os tempos são agora, como se sabe, bem diferentes, não dando para comparar. O investimento estrangeiro e a valiosa participação regular na nossa principal Liga são a realidade atual.
Ressalvo, no entanto, um passado de imagem muito positiva e bonita de apoio incondicional dos seus adeptos, que seria ótimo conseguir preservar. A violência que hoje é vulgar ver-se é só vulgar, não tem de ser imitada.
Classificação à parte, que não sendo boa rapidamente muda, o Estoril estabeleceu na comemoração do Dia da Doença Mental uma parceria, mais valiosa do que qualquer vitória que só vale três pontos, com a Associação de Desenvolvimento Criativo e Artístico.
A redução do estigma à volta da doença mental é o objetivo principal deste projeto de inclusão social em que o Manicómio Lisboa e o Estoril se juntam. O clube definiu inclusivamente um espaço de atendimento psicológico no seu estádio. Um equipamento alternativo para a equipa foi criado como retribuição artística ao importante apoio público que o clube significa.
Boa, Estoril!"

Outubro com novidades


"Continuamos no tema da construção do Direito Europeu do Desporto. A FIFPRO Europa e as Ligas Europeias, juntamente com a Liga espanhola, apresentaram na segunda-feira uma queixa à Comissão Europeia, contra a FIFA, colocando em crise o calendário internacional de jogos, incluindo as decisões relativas ao Mundial de Clubes da FIFA, a realizar em 2025.
A queixa surge no seguimento das preocupações levantadas publicamente pelos jogadores sobre o impacto que um calendário de jogos bastante preenchido tem na sua saúde, bem-estar e longevidade na carreira. As entidades referidas alegam ainda que o comportamento da FIFA ameaça a sustentabilidade económica e social do negócio e a estabilidade das competições nacionais.
Entendem ainda que a FIFA tem interesses antagónicos e inconciliáveis porquanto é, ao mesmo tempo, entidade reguladora e entidade organizadora de competições, o que dá origem a um conflito de interesses, na medida em que usou os seus poderes regulatórios para impor medidas que lhe são favoráveis, em prejuízo dos jogadores e dos clubes.
Em concreto, os queixosos alegam um abuso de domínio e a consequente violação do direito da União Europeia, tomando como exemplo as recentes decisões do Tribunal de Justiça Europeu nos processos da Superliga e do jogador Diarra. Alegam ainda que a conduta da FIFA prejudica diretamente os interesses económicos das ligas nacionais, bem como a saúde e a segurança dos jogadores.
Resta-nos aguardar a posição da Comissão Europeia face a esta queixa, que pode motivar mais uma oportunidade de reflexão acerca do modelo de governança das instituições internacionais que regulam o desporto, neste caso, o futebol."

BolaTV: Este futebol não é para velhos #7 - O adeus de Iniesta e os melhores onzes das grandes ligas

BolaTV: Rivalidades #4 - O dérbi que divide um estádio e até famílias

Rabona: Inter...

Não, o nevoeiro não esconde a vergonha


"O absoluto amadorismo da Liga de Clubes voltou a fazer o campeonato cair no ridículo.

Estamos para saber se o enésimo interrompimento de um jogo na Choupana por causa do nevoeiro é mais ou menos ridículo do que remarcá-lo para a mesma hora do dia 19 de Dezembro. E digo à mesma hora porque, com a entrada do horário de Inverno, as 17h00 para as quais foi agendado correspondem precisamente às 18h00 em que não foi jogado no passado domingo, o que volta a levantar a questão de podermos ter o estádio do Nacional de novo envolto numa bruma digna de uma dúzia de Sebastiões. Esta palhaçada, que não tem outro nome, repete-se ano após ano, tendo chegado ao cúmulo de já termos visto, durante a última década, qualquer coisa como 19 jogos interrompidos ou nem sequer iniciados e sempre pelo mesmo motivo. A teimosia da Liga de Clubes em insistir no erro até à náusea demonstra como o rei vai nu e naquela casa as coisas funcionam sem rei nem roque, ao sabor da incompetência de quem lá mora. Não é preciso ser nenhum Anthímio de Azevedo, saudosa e inconfundível figura, para se prever que naquele lugar da ilha, a 600 metros de altura em relação ao nível do mar, a névoa tomba inevitável e insaciável ao fim da tarde impedindo que de uma baliza se veja a outra quando colocados no centro do terrenos, medição básica para que o futebol não possa ser jogado. Perguntará o leitor, com toda a razão, porque não são os jogos da Choupana marcados para horas em que o risco do nevoeiro seja, pelo menos, não tão provável? A resposta assentará sobretudo nos interesses económicos da estação televisiva que os transmite. E como todos os jogos da I Liga são transmitidos em directo, é preciso dar tratos de polé aos clubes e encaixá-los nas datas e horários que mais convenham a quem quer e pode, sendo neste caso a Liga um mero instrumento de quem a alimenta financeiramente.
Os prejuízos a quem os provoca!
Calhou, desta vez, a fava ao Benfica, o que terá tirado um tudo nada de gás na euforia que vai rodeando a nova equipa de Bruno Lage. Com o calendário entupido, a sétima jornada de um campeonato que baila ao ritmo do Sporting de Rúben Amorim, vencedor de todos os jogos até ao momento e cada vez mais favorito ao bi-campeonato, talvez mesmo invicto, atirou-se esta estucha de voltar à Madeira para os cafundós de Dezembro e até lá que se divirta a confraria e viva lá o seu compadre que é a filosofia de vida deste nosso futebolzinho português que vai caindo a pique nas vascas da agonia. E, sobretudo no desrespeito total por jogadores, treinadores e adeptos que não deviam ser sujeitos a trampolinices bacocas e mazombas deste calibre. Num futebol sem dinheiro, com os grandes clubes endividados até às cuecas e os pequenos a roçar a indigência, brinca-se com o dinheiro. Se cabe ao Benfica, como coube a outros nos últimos anos, voltar a pagar a deslocação e a estadia no Funchal – e ainda estamos para ver se não volta a repetir-se a cena de circo -, quem se responsabiliza pelos prejuízos? Não tenho dúvidas na resposta. Teria de ser a Liga de Clubes e o seu presidente, o sempre tão emproado Proença, a responsabilizar-se pelos danos que a sua barbeiragem provocou ao desprezar todas as regras do mero bom-senso. O próprio Benfica – que se viu obrigado a jogar oito minutos impraticáveis por uma teimosia idiota do árbitro Gustavo Correia, que nunca devia ter sequer começado o jogo perante as absolutas evidências (veremos se os oito minutos a menos no reatar do encontro não terão influência no resultado) – deveria ser o primeiro a exigir que a tal instituição que (des)governa o campeonato nacional ressarcisse o clube. Mais ainda. Todos os adeptos, muitos com natural esforço, que despenderam o seu dinheiro na viagem ao Funchal e na mais que provável permanência na ilha, também deveriam avançar com processos contra a Liga de Clubes procurando recuperar as verbas que viram voar pela janela. A notícia simplória vinda a lume de que todos os que compraram bilhetes podem contar com eles para o que falta jogar na Choupana não é mais do que um direito adquirido, mesmo que tenham pago para ver uma hora e meia de espectáculo e acabem por ver tão somente oitenta e dois minutos porque os outros já se dissiparam por entre as nuvens tão baixas que roçavam o relvado.
Enquanto este tipo de desatino continuar a repetir-se, e repete-se todos os anos, pelos vistos, e os responsáveis por eles não forem levados à pedra, ei-los que continuam a ser levianamente desconsiderados. Na Liga, já se percebeu, assobia-se para o lado. O presidente do organismo vive, nos dias que correm, mais preocupado em pôr em marcha a sua candidatura à Federação Portuguesa de Futebol do que em resolver os berbicachos que rebentam como cogumelos na sua própria casa. Já não basta assistirmos, ano após ano, à degradação competitiva do campeonato, ainda por cima falseado em termos desportivos por situações como estas que fazem com que, para já, o Sporting marche alegremente com oito ponto de avanço sobre o Benfica e o FC Porto tenha ganho uma folga de três pontos face aos encarnados, sabendo que irá jogar à Luz com a provável e confortável margem de cinco. Se isto é a verdade do futebol português, como diz o povo, vou ali e já venho. Quanto aos culpados, estão aí expostos à sua insuportável vaidade."