Últimas indefectivações

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Observador: Três Toques - O que se passa com Roberto Martinez?

Zero: Tema do Dia - Setúbal celebra os 114 anos do Vitória: há salvação no Bonfim?

Zero: Negócio Fechado - S03E10 - Drulovic no Penafiel

Zero: Reactzz - S02E10 - A beleza do futebol amador

A hipocrisia....


"Às 21h50 no canal V+
3ª FEIRA É NOITE DE DEBATER A ATUALIDADE DO FUTEBOL no programa "Clássico", com os intervenientes do costume.
Na semana passada a goleada ao FC Porto dominou a noite - deixo um pequeno excerto. Hoje o "menu" tem muitos e variados temas para abordar.
SAUDAÇÕES BENFIQUISTAS!"

Anedotas!


"Nuno Santos apanhou o castigo mais pesado da última década (8 jogos) devido ao incidente provocado numa bancada, da qual resultaram feridos.
O jogador leonino vai cumprir a suspensão numa altura em que se encontra lesionado Anedótico, no mínimo! Ao nível das suspensões do Sérgio Conceição e do Eng° Luís Gonçalves que eram suspensos em períodos de férias.
O Sporting, por sua vez, decidiu recorrer da sentença, por entender que é um castigo demasiado severo para o caso, uma vez que para o clube de Alvalade a responsabilidade é do material estar sem manutenção.
TODOS VIMOS AS IMAGENS NA TV!
Cá está a lisura e os bons costumes que tanto apregoam. Em vez de assumirem a responsabilidade, querem fugir por via justiçal mesmo sabendo que este ato colocou a vida de dois adeptos em risco.
Não sei qual é a anedota maior, se a suspensão em tempo de lesão, se o argumento usado pelo Sporting CP."

Então e agora?!


"Todos nos lembramos quando Jaime Cancella de Abreu disse na SportTV, que a comunicação da FPF fez tão mal o seu trabalho que deu aso a que se especulasse que Pepe tinha abandonado apressadamente o estágio da Seleção por causa do controlo antidoping surpresa da FIFA.
O comendador afeto ao Benfica foi SANEADO do canal de Joaquim Oliveira - sabe-se que a pedido de Fernando Gomes, presidente da FPF.
Quem quiser fazer uma busca pelo vasto mundo da internet, dificilmente vai conseguir encontrar um video com esse momento.
Vá-se lá saber porquê...!
Não vimos má educação, desprestígio pelas pessoas ou instituições, ofensas ou outra coisa qualquer. Assistimos a debates com lucidez e elevação.
Ontem, no canal V+, no programa onde participa José Manuel Antunes , assitiu-se a um momento - que não deixando de ter a razão do seu lado - foi no mínimo inusitado e ofensivo para com o Selecionar Nacional. Rodrigo Roquete adjetivou Roberto Martinez de palhaço 🤡.
Ficaremos a aguardar que posição terá Fernando Gomes e a FPF em relação ao lugar que o comentador sportinguista tem no canal de cabo da TVI ..."

Modric, chama o Vitinha, por favor


"Onde outros veem a escuridão, becos e medos cénicos, o médio do PSG encontra a luz e dá à bola um tratamento VIP

E aquele passe de Vitinha contra a Croácia a ressuscitar João Félix na Seleção? A frase tem direitos de autor: é do povo. O povo nos cafés, o povo na pausa para o almoço e para o lanche, se calhar o povo em família enquanto assiste à novela da noite.
Frente à Polónia e Croácia, Portugal ofereceu-nos 90 minutos de futebol perfumado. Pena não terem sido 90 minutos seguidos. Uma segunda metade demolidora com a Polónia e primeiros 45 minutos autoritários contra os croatas, como o patriota gosta, formam a soma dos méritos da Seleção Nacional, que segue alegre o seu caminho na Liga das Nações.
Sem ter marcado um único golo, Vitinha emergiu não apenas como desbloqueador de conversa, mas como o desbloqueador do jogo luso. É o nosso Modric na habilidade, inteligência e capacidade de tornar simples o que para tantos jogadores deste planeta é complexo. A relação com a bola é de amor, há um desvelo a tratar o couro que é de craque, portanto, mais estranho que o ver saltar do banco para dar cabo da Polónia, foi vê-lo sentado a observar aqueles 45 minutos deploráveis e penosos.
Porém, a Liga das Nações também serve para isso, para perceber que, apesar do diminutivo no nome, Vitinha agiganta-se, resolve jogos e descobre atalhos onde outros encontram becos e medos cénicos. É um médio de calibre mundial, de uma fineza rara, que saiu do FC Porto bem trabalhado por Sérgio Conceição. Esse mérito ninguém tira ao ex-treinador dos dragões. O resultado é este, um médio mais completo que pode existir."

Terceiro Anel: Croácia...

Pelo ouro sobre as quinas


"22 milhões de euros - foi o montante do contrato celebrado entre o Estado Português e o seu Comité Olímpico para financiamento do Programa Paris 2024. No seu regresso dos últimos Jogos, o Primeiro Ministro Luís Montenegro afirmou que o Governo iria aumentar em mais de 20% esse financiamento, ou seja, um aumento de 4,4 milhões de euros. Isto significa que, nos próximos 4 anos, e para cumprir a sua missão, o COP irá enquadrar um suplemento de 1,1 milhões euros/ano no seu orçamento.
Confesso que nunca me pareceu que a forma mais sensata e eficaz para um Governo de ajudar a resolver os problemas do desporto fosse a de “atirar” dinheiro assim, qual monarca magnânimo, sem concertação prévia ou objetivo definido. Mas, como essa parece infelizmente ser uma prática bastante usual, fiquemo-nos pela consideração do que de muito positivo tem - mais dinheiro para o desporto olímpico – e ponto final!
Neste contexto, caberá ao COP a ponderação responsável da aplicação desse acréscimo financeiro. Nada que envolva especial dificuldade, pois serão certamente várias as carências a reclamar mais meios financeiros. E uma das soluções, talvez a mais óbvia (mas que em verdade pouco de relevante alterará), será a de distribuir por todo o programa olímpico esses novos 20% anuais.
Em alternativa, proponho que uma pequena refleção nos leve a determinar um setor onde tal suplemento financeiro vá realmente valer a pena e ter um determinante impacto positivo. Quando olhamos para o Programa Olímpico, e sabendo da sua importância, temos noção do longo percurso pleno de obstáculos que um atleta tem de percorrer para lá chegar, o que obriga a que nada possa faltar em termos de apoio a quem alcança este supremo patamar desportivo.
Nos dias de hoje, um atleta de alto nível planeia e estrutura a sua época desportiva de forma a tentar atingir e permanecer no topo dos rankings mundiais na sua modalidade. Para isso, tem de atender a uma multiplicidade de custos que vão desde as viagens a encontros e competições, o alojamento, os estágios, as infraestruturas de treino, o material desportivo altamente especializado, a suplementação, o apoio médico e nutricional, a saúde mental, até à fisioterapia e recuperação do treino.
Para se atingir este nível desportivo, há um longo e tortuoso caminho a percorrer. Esse caminho, pleno de pequenos avanços e tantos outros recuos, está alicerçado na motivação e na ambição de cada atleta e seu treinador, no trabalho desenvolvido pelos nossos clubes e enquadrado da melhor forma possível pelas respetivas federações desportivas. Olhemos, por exemplo, para uma modalidade, o atletismo, e dentro dela para uma especialidade que nos deu um campeão olímpico - o triplo salto e o Nelson Évora!
Para que um atleta consiga alcançar o nível de entrada do Programa Olímpico (nível Elite) no triplo salto, tendo por base os critérios definidos na sua grelha de integração, requer-se que o seu desempenho se traduza numa classificação até ao 8.º lugar em Campeonatos da Europa ou ao 16.º em Jogos Olímpicos ou Campeonatos do Mundo, isto no escalão absoluto, ou em alternativa fazer uma marca “tão simples como” 17.14 m. Ou seja, um atleta que não renova anualmente classificações ou marcas deste calibre, deixa simplesmente de integrar o Programa Olímpico.
Nelson Évora, que na sua primeira participação olímpica em Atenas 2004 atingiu o 40.º lugar, foi 4 anos depois, em Pequim, o nosso campeão olímpico. Como foi isto possível? Com um enorme esforço e dedicação do atleta e seu treinador, mas também com o apoio do programa olímpico que integrou. Ninguém duvide da exigência tremenda que isto significa.
Para um atleta, o Alto Rendimento significa o escrutínio anual repetido, dentro dos mais altos patamares europeus e mundiais. Num país como o nosso, onde a base de recrutamento é curta, uma abordagem responsável e estruturada não pode deixar de construir e proteger o verdadeiro alicerce de todo este sistema de apoio.
Os clubes e as federações são quem acolhe os atletas e quem ajuda fazer deles campeões até que o projeto olímpico os receba. E a fronteira entre o alto rendimento (das federações) e o projeto olímpico (do COP) é difícil de transpor, transformando-se muitas vezes num vaivém frustrante e desmotivador para o atleta com grandes sonhos e aspirações.
Em 2022, uma inovação foi introduzida para trazer estabilidade ao atleta, e sobretudo o conforto de não ser imediatamente “despedido” porque um dia tudo correu mal. Diz-se nessa alteração (que entra em vigor pela primeira vez após Paris) que “… aos atletas que participem nos Jogos e que não obtenham um resultado desportivo de acordo com os objetivos definidos será garantida a integração mínima num período não inferior a seis meses…”, tendo ainda em consideração uma nova oportunidade competitiva.
Esta almofada de proteção vem impedir que a frustração de um mau resultado possa inspirar uma desistência. Afinal, até os campeões têm também dias maus. E não podem, nesses dias mais agoirentos, ser abandonados. Nem eles nem os clubes e as federações que os fizeram crescer. Parece-me facilmente evidente que esta seja uma das áreas que melhor podem acolher valiosos acréscimos orçamentais como os prometidos.
Portugal não se pode dar “ao luxo” e à irresponsabilidade de deixar desprotegidos atletas cujo talento e potencial só podem ser enquadrados pelas nossas federações desportivas, cujo reforço de verbas não tem acompanhado a proporção dos custos destes projetos, estrangulando o sistema e fazendo com que muitos percam a motivação e não sintam capacidade nem apoio para apostar de forma permanente e firme no Alto Rendimento.
Quanto mais estabilidade se oferecer a atletas e treinadores no seu dia a dia, e quanto maior for a coordenação entre o alto rendimento federativo e o projeto olímpico, mais consistente e duradouro será o contingente de jovens campeões a ambicionar o lugar no pódio e a acreditar nas gloriosas medalhas olímpicas a repousar sobre o nosso belo equipamento das quinas. Acredito que esta será uma aposta vencedora."

O dirigente voluntário


"Na passada semana tive a oportunidade de assistir a um debate sobre a necessidade de rever o Estatuto do Dirigente Associativo Voluntário. A elevada participação de cidadãos que, de forma totalmente benévola, desempenham funções dirigentes em associações, fundações, instituições de cariz social, cultural e também desportivo revela o inegável contributo e relevância destes para o desenvolvimento do país e, como não podia deixar de ser, do desporto nacional.
Porém, para poderem desenvolver a sua atividade, é necessário estabelecer as adequadas condições para que não sejam prejudicados na sua vida pessoal e profissional por assumirem este compromisso. Aplica-se a estes dirigentes, enquanto Lei geral, a Lei 20/2004 que aprova o Estatuto do Dirigente Associativo Voluntário e que define as prerrogativas dos dirigentes associativos voluntários (desportivos e não só), concretamente, em termos de crédito de horas, regime de faltas, tempo de serviço, marcação de férias e seguro de acidentes pessoais.
Existe ainda, desde 1995, um diploma específico de apoio ao dirigente desportivo voluntário. O DL 267/95 contempla apoios à formação (único a que os dirigentes de clubes desportivos têm direito nos termos deste diploma), apoio jurídico, facilidade na organização do horário de trabalho, dispensa temporária do exercício de funções e comparticipação de seguros. Existem ainda alguns regimes especiais dispersos, designadamente, nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
A mais recente publicação sobre o tema, da autoria do Prof. José Manuel Meirim, evidencia a necessidade de revisão destes diplomas, de forma a torná-los adequados às necessidades sentidas pelo próprio movimento associativo."

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Convincente...

Benfica 39 - 32 - Kadetten
20-14

Qualificação, com o 1.º lugar garantido para a próxima fase, com mais uma vitória contra os Suíços. A equipa continua a dar excelentes sinais... Destaco nos últimos jogos a veia goleadora do jovem Cavalcanti...

Na última jornada vamos a Limoges, com tudo decidido, mas com os pontos a contarem para a 2.ª fase, já que os Franceses também garantiram o 2.º lugar no grupo.

Ficámos assmi num grupo com o Bidosa, o Ystads e o Limoges que também passou no nosso grupo. Sendo assim, entramos pelo menos com 2 pontos, porque os jogos com o Limoges 'contam'. Vamos fazer 4 jogos, com o Espanhóis e os Suecos, com os 2 primeiros a qualificarem-se, sendo que o 1.º lugar do grupo terá lugar garantido nos Quartos-de-final! A jogar assim, temos boas probabilidades de passar...

Vitória na Eslovênia...

Kamnik 0 - 3 Benfica
15-25, 22-25, 17-25


Confirmação da qualificação para os Oitavos-de-final da CEV Cup, com uma segunda vitória na Eslovénia, sem o Alejandro (e o Pablo), mas com os Centrais a fazerem muitos pontos!!!

Agora, teremos o grande teste da época: os Italianos do Trentino, serão muito provavelmente os nossos adversários, provavelmente a equipa mais forte nesta competição...

Terceiro Anel: Bola ao Centro #78 - De volta ao trabalho!!!

O que há para ver enquanto o Benfica não volta


"Numa fase em que pouco ou nada acontece no futebol profissional, há mais tempo para investir nas modalidades e na observação das tendências internacionais. A notícia mais interessante que li esta semana pareceu chocar muitos patriotas, mas foi a que mais esperança me deu. Passo a explicar: nove jogadores convocados para representar a seleção de Inglaterra em mais uma pausa do futebol de clubes — que, para os jogadores, é tudo menos uma pausa — anunciaram simultaneamente que não estavam disponíveis para estes dois jogos, por sinal decisivos para as aspirações inglesas nesta competição extraordinária que dá pelo nome de Liga das Nações.
Os atletas entenderam que não estavam aptos, apresentaram algumas razões mal explicadas e prepararam-se para viver com a fama temporária de trabalhadores menos árduos ou patriotas falhados, isto até que as redes sociais se esqueçam do assunto ou — qual dos dois períodos mais curto — até que o selecionador interino Lee Carsley e Thomas Tuchel, futuro selecionador de Inglaterra, cheguem à conclusão óbvia de que não têm qualquer hipótese de disputar uma competição de seleções sem Trent Alexander-Arnold, Declan Rice, Bukayo Saka, Cole Palmer ou Phil Foden, para referir apenas alguns dos jogadores que faltaram à convocatória. O que têm em comum? São alguns dos melhores futebolistas da atualidade.
Este texto não é uma defesa da preguiça, nem tão pouco um desabafo contra o patriotismo, ainda que a preguiça seja um atributo manifestamente injustiçado e o patriotismo uma virtude por vezes exagerada. Parece-me pertinente, isso sim, que os principais atletas da modalidade assumam a sua vontade sem se sacrificarem como participantes de um Hunger Games futebolístico, preferindo antes cuidar da sua disponibilidade física e mental quando se preparam para disputar alguns dos jogos mais importantes da sua época desportiva, neste caso na Premier League e na Liga dos Campeões.
Se isso não bastar, podemos aprofundar o diagnóstico desta situação atentando ao valor percebido da competição que dá pelo nome de Liga das Nações: um carrossel de jogos de futebol maioritariamente intragáveis, que sobrevivem à conta da necessidade da imprensa em ter alguma coisa para acompanhar e, claro, das apostas desportivas, que seguramente encontram nestes jogos material de sobra para dar lucro à casa. Se é assim, apetece-me perguntar ao capitão Harry Kane, que, a propósito da ausência dos seus colegas, descreveu o imperativo de representar a pátria como se alguém o tivesse chamado para uma guerra: que batalha imperiosa é que a seleção inglesa travou frente à Irlanda ou à Grécia? O apuramento para a primeira divisão da Liga das Nações?
Para somar a este absurdo, relembro que a seleção de Inglaterra chegou meritoriamente à final do último Campeonato da Europa disputado nesta modalidade, há apenas quatro meses. É possível que isto seja descrito em alguns fóruns como uma medida da competitividade desta prova. A mim, parece-me uma medida do absurdo. Em suma, o meu espanto é que não tenham sido mais de nove atletas a boicotar a convocatória para a seleção inglesa. Mas lá chegaremos, inevitavelmente. É bom que os atletas, em especial os melhores, vão lembrando seleções e clubes de que o futebol não é o mesmo sem eles.
Pode o leitor ter interpretado que escrevo este texto irritado após ter lido notícias sobre as lesões de Bah e Tomás Araújo ao serviço das respetivas seleções. E interpreta muito bem. Não tão grave, mas ainda assim preocupante, foi saber que o melhor jogador do atual plantel, Akturkoglu, chegou ao fim do seu jogo na seleção em lágrimas, após ter falhado um penálti decisivo (para quem? Não fazia ideia quando li a notícia, mas suspeitei logo que envolvia o apuramento da Turquia para alguma coisa pouco relevante). Bastou carregar a página web para confirmar que ainda não é desta que a Turquia se apura para a Liga A da Liga das Nações (até nas designações utilizadas, esta Liga é má).
Podem ser patriotas à vontade, mas vamos concordar nisto: o mínimo que se exige às seleções que incluem atletas do Benfica é que ganhem sempre, idealmente de forma folgada, por forma a contribuir para o bem-estar psicológico dos jogadores do clube. Sendo absolutamente egoísta e insensível em relação ao tema, talvez seja azar meu ou alguma precipitação na matemática, mas, exceção feita a um talento absolutamente excecional — Enzo Fernández — tenho alguma dificuldade em perceber a valorização dos atletas do Benfica, enquanto representam o clube, ao serviço das seleções nacionais.
Bem sei do consenso em torno da Seleção Nacional, segundo o qual este texto se aproxima do ilícito criminal, mas estou disponível para morrer sozinho nesta colina. Poucas coisas me entusiasmam menos no futebol em 2024 do que saber quem são os possíveis adversários de Portugal nos quartos de final da Liga das Nações. Ainda assim, com humildade e respeito por quem pensa diferente, fiz questão de perguntar a amigos e familiares sobre esta competição. Pedi-lhes que me explicassem onde está o interesse, a ver se também eu me entusiasmo. A maioria não conseguiu melhor do que um tímido «é o que há para ver enquanto o Benfica não volta». Não sei se será a melhor campanha de marketing para promover um conjunto de jogadores representativos de um país, mas pelo menos seria honesto."

Álvaro Carreras


"MUITAS DÚVIDAS DESFEITAS COM VÁRIAS GRANDES EXIBIÇÕES

1. Não obstante a boa escola de formação por onde andou (Real Madrid), não obstante ser internacional sub-21 espanhol, coisa que não é para todos, não obstante vir do Manchester United, a primeira imagem que Carreras nos deixou não foi a melhor. Muitos questionaram, por isso, se não teria sido preferível investir os 6M€ que custou num prémio de assinatura de renovação de Grimaldo.
2. Defensivamente, Álvaro Carreras tem sido, entretanto, uma das grandes surpresas e um dos grandes beneficiados com o regresso de Bruno Lage ao comando da equipa: tem mostrado uma flexibilidade tática que lhe permite ocupar em diferentes momentos do jogo as posições de terceiro central e de lateral esquerdo, melhorou muito os posicionamentos, especialmente no jogo aéreo, um ponto fraco que lhe era apontado, as antecipações e os duelos.
3. Ofensivamente, tem dado largura ao nosso jogo, tirando partido do facto de ter boa técnica com os dois pés, muito boas receções de bola, várias delas orientadas, excelentes combinações com o extremo do seu lado - Akturkoglu ou Beste -, exploração da linha de fundo e capacidade para centrar e assistir com qualidade.
4. Não só: Carreras tem evidenciado forte personalidade, chega-se à frente nos jogos mais difíceis, estando ligado com grandes exibições às melhores prestações da equipa (goleadas ao Atlético de Madrid e ao FC Porto), e mesmo nos jogos menos conseguidos da equipa tem sido dos melhores.
5. Ultimamente virou goleador e marcou em Faro e na receção ao Porto os golos inaugurais daqueles jogos. Promete mais.
6. O problema agora, à medida que vai fazendo esquecer Grimaldo, já não é o que custou, é, sim, o drama do Manchester United poder estar interessado em exercer a cláusula de recompra que tem sobre o jogador. Como as coisas mudam: 6M€ era muito, 20M€ é pouco.
7. As afirmações de Carreras que hoje são publicadas na comunicação social são importantes, uma vez que a vontade do jogador - de ficar ou de partir - será decisiva e ele mostrou-se muito feliz por estar no Benfica, com o qual tem contrato por várias épocas. Mas também sabemos que, no futebol, o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira."

#BENFIQUISTÃO



"Boa altura para recordar as palavras do líder sapense sobre o facto de ter…”advogados, juristas, juizes…” no seu bolso…perdão…mas suas listas…"

Pre-Bet Show #88 - O melhor jogador dos 17 aos 30 anos

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Seleção Nacional em Split: cinco nomes em análise

Observador: E o Campeão é... - "Quenda já provou." Martinez teve “falta de tato”

Observador: Três Toques - Operação Pretoriano "obriga" a limpeza no FC Porto

A Verdade do Tadeia #2025/20 - A seleção no melhor e no pior

Zero: Senhoras - S05E12 - Será o Torreense o melhor do segundo pelotão?

Zero: 5x4 - S05E12 - Benfica tropeça... e o Sporting é líder

Terceiro Anel: Lanterna Vermelha S01 R/16: 5/8 - Tiago Godinho VS Tiago Lopes!!!

3x4x3


Repto (pré)natalício: vamos ser mais educados


"Ainda não é Natal, mas o cheiro das festas já paira no ar. Nota-se nas montras, cada vez mais compostas com renas e pais natais, nas árvores dentro das casas, que começam a brilhar escondidas atrás das cortinas, e na iluminação alegre, que vai vestindo timidamente as ruas das nossas cidades.
Sim, é oficial. O Natal está à porta. Vem aí uma das quadras mais especiais do ano, que miúdos e graúdos tanto gostam. Vêm aí dias que apelam ao sentimento, ao melhor que cada um de nós pode, sabe e deve dar (a si e aos outros).
E a esta maré de boas sensações espera-se que nem o desporto escape. Não esqueçamos: estamos a falar de uma atividade essencial no bem-estar das pessoas, na forma como as afeta e influencia quotidianamente. É por isso que estes são também tempos de consciencialização. Tempos que devem sugerir reflexão profunda a todos os que fazem parte dessa grande família. O desporto é um exemplo para muitos, sobretudo ao mais alto nível. Tem a obrigação adicional de abraçar essa responsabilidade e servir de referência aos muitos que o seguem religiosamente. Aos tantos que aplaudem, admiram e apoiam os seus protagonistas, os seus maiores representantes, competição após competição, jogo após jogo.
Por detrás de cada atleta, jogador, treinador ou até dirigente, há uma vasta multidão de entusiastas que vibra com as suas conquistas, com os seus sucessos e vitórias. É a mesma que os ampara, abraça e conforta quando as coisas correm menos bem. Quando as metas não são atingidas.
É por isso que o comportamento desses agentes desportivos - aliás, de todos os agentes desportivos, em geral - é fundamental. A sua conduta faz escola. A sua forma de ser e estar dentro e fora da competição, cria tendências que tantos querem imitar e replicar.
Por isso, fica o repto habitual: vamos tentar ser (ainda mais) educados em todos os momentos, mas sobretudo nos mais difíceis. Nos mais desafiantes.
Vamos ter (ainda mais) desportivismo, aceitando os resultados com elegância e mantendo o nível dentro e fora dos recintos desportivos.
Deixemos de fora quaisquer estratégias colaterais, quaisquer focos de conflito ou colisão. Deixemos para outras núpcias os desabafos mais irados, as reações explosivas, o palavreado exagerado. Não se esqueçam, vem aí o Natal.
Contrariem as emoções negativas que vos podem levar a dizer ou fazer o que não vos define. Tentem ter essa capacidade, essa inteligência emocional. Façam um esforço para controlar a impulsividade, mesmo quando a situação seja impossível de digerir. Transcendam-se. Supreendam-se na forma como lidam com a sensação de injustiça, com a adversidade e desilusão.
Procurem ser nas pistas, ringues, pavilhões e estádios a mesma pessoa que são em vossas casas, quando estão junto daqueles que mais amam. Tenham essa nobreza, esse discernimento.
O desporto cresce e valoriza-se através das palavras e atitudes dos seus principais atores. E como é Natal, tentem que essas sejam sempre as melhores possíveis.
Assumam esse compromisso convosco, como se fosse uma espécie de código de honra, uma obrigação moral. Se a uma boa atitude somarmos muitas outras, o efeito positivo será inevitável. Não duvidem.
Os mais pequenos, os que vos adoram, aqueles que um dia querem ser como vocês, irão assimilar tudo o que nas suas idades é importante apreender. E é importante que apreendam o que importa.
Tornemos as coisas fáceis, tornemos as competições emotivas, tornemos os jogos exemplares.
A verdadeira mudança está em cada um de vós, em cada um de nós.
Vamos começá-la antes que se faça tarde, até porque o Natal está à porta."

Zero: Afunda - S05E17 - O teste aos Cavs e a quase troca de Doncic para os Nuggets