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sábado, 1 de fevereiro de 2025

A maior noite da história do futebol


"À mesma hora no mesmo dia 29 de janeiro, 36 equipas entraram em campo para um festival chamado UEFA Champions League. O novo formato ganhou um grande fã

Aquelas duas horas de 29 de janeiro de 2025, aquelas duas voltas nos relógios entre as 8 e as 10 da noite ficarão para sempre gravadas como as mais brilhantes da história do futebol. E por isso deixo desde já o meu agradecimento aos ideólogos da UEFA que decidiram baralhar e voltar a dar o formato da sua maior competição de clubes e que me ofereceram as cartas de trunfo que, naquela noite de quarta-feira, despertaram em mim emoções dos tempos de menino, quando os sonhos eram maiores que os medos, quando caíamos e rebolávamos sem receio de nos magoarmos ou sujarmos, quando as quartas-feiras europeias eram sagradas, vividas com ansiedade em frente ao televisor, à espera da voz lá longe de Gabriel Alves ou Rui Tovar, num frémito que crescia à proporção do som ambiente de estádios tão distantes.
O mundo mudou. Mudou muito desde os anos 80 do século passado. Acelerou vertiginosamente, as distâncias encurtaram-se, o longe tornou-se perto, ali à distância de um clique e, hoje, há jogos em direto todos os dias, a todas as horas, em dezenas de canais, de streamings, dissecados em todos os seus aspetos, ao segundo. em sites especializados como o de A BOLA, que no mesmo dia 29 de janeiro celebrava 80 anos de vida e onde me orgulho de trabalhar há um quarto de século.
Coube-me em agenda nessa noite fazer a cobertura ao minuto de todos os jogos da UEFA Champions League, com exceção para Juventus-Benfica e Sporting-Bolonha. Contas feitas, foram 16 os que me tocaram e que procurei acompanhar na opção multi-screen, aliada às janelas do computador, do telemóvel e do tablet.
As imagens que me chegavam eram incríveis. Ao mesmo tempo em campo, e a saltitar de ecrã em ecrã, estavam 32 das melhores equipas do mundo. No mesmo dia, à mesma hora, elevavam-me aos céus estrelas como Lamine Yamal, Mbappé, Haaland, Raphinha, Bellingham, Lewandowski, Modric, Dembelé, João Neves, Florian Wirtz, Rafael Leão, Bernardo Silva, Vitinha, Lautaro Martínez, Golovin, Harry Kane, Retegui, Sterling, Moratta Valverde, Pulisic, Odegaard, De Bruyne, Foden, Chiesa, Gakpo ou Barcola... De sonho! Que noite! E nem as ausências nesta arena de luxo de nomes como o castigado Vinícius Jr. (vencedor do FIFA The Best) ou o lesionado Rodri (Bola de Ouro) ofuscaram o brilho da constelação que subiu ao palco.
No total, e incluíndo também aqui os jogos que garantiram a Benfica e Sporting a continuação na prova, com qualificação para o play-off de acesso aos oitavos de final, foram 63 (!) os golos marcados. Em apenas duas horas, não me canso de sublinhar. Números que se devem a este novo modelo da UEFA Champions League em que no final os golos contam e muito para as definições da gigantesca classificação com 36 lugares e que obriga a fazer scroll no telemóvel.
Em suma: confesso-me fã deste novo modelo de Champions!"

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