Últimas indefectivações

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Diz-se por aí (época...)

"Diz-se por aí que assistimos, no jogo com o Zenit, a uma manifestação de benfiquismo de que nem os sócios mais velhos têm memória. Não me recordo, de facto, de nada assim, pelo menos nas últimas duas décadas. Porém, o que me parece importante é destacar a forma notável como os jogadores canalizaram essa sensibilidade e esse carinho dos Sócios e dos adeptos, produzindo um fantástico jogo frente a um Estoril com um dedo muito significativo do Futebol Clube do Porto. E, para que conste, manteria estas palavras mesmo que o resultado tivesse sido de empate... ou de derrota.
Mais uma vez, a chave do sucesso de jogo do Benfica está na persistência, na fé do seu modelo de jogo e, claro, no grande catedrático de futebol que é Jorge Jesus. Os jogadores e o treinador acreditam até ao último minuto, mantêm um jogo de passes rápidos e posse de bola em vantagem ou em igualdade, correm para o esférico e ganhar por dois ou a perder por um. Uma equipa notável em técnica e persistência que tenho a certeza que a História saberá honrar.
O Benfica está a tornar-se, verdadeiramente, um modelo de credibilidade, força e consistência no futebol português. Enquanto Lopetegui insiste em fazer de bebé sofrido e criticar cada decisão dos árbitros em campo, Marco Silva não consegue ter mão num Bruno de Carvalho cada vez mais fora de si e do controlo razoável que seria exigível a um dirigente desportivo. Esta semana que passou foi exemplo disso mesmo. E, enquanto isso, o Benfica preparava serenamente no Seixal o próximo jogo da Liga dos Campeões.
É por isso que volto a insistir: esta época 2014/2015 vai ser marcante e decisiva. A vitória final do SLB representará a superioridade do trabalho sobre a lamúria; da credibilidade sobre o espalhafato mediático e da solidez financeiro sobre as derivas financeiras irresponsáveis. Por agora, os nossos adversários contentam-se em falar da arbitragem ou de um Benfica delapidado de alguns grandes jogadores. Veremos, no final, para onde pende a balança. Não se esqueçam: Deus dá sono, mas não dorme."

André Ventura, in O Benfica

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