"Médio foi gigante. Mas Trubin, António Silva, Otamendi, Aursnes, Kokçu e Schjelderup não ficaram atrás
Melhor em campo:
Florentino (8)
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito e nove... intervenções importantes a recuperar a bola ou cortar passes. A determinada altura até poderia parecer que seriam nove Florentinos, o médio esteve em todo o lado, no centro do meio-campo a controlar Yildiz ou Douglas Luiz, na área quando o Benfica foi empurrado, até a dobrar Tomás Araújo, mas ainda no meio-campo da Juventus a pressionar em zonas altas. Fresquinho, com confiança e a saber pressionar no sítio e momentos certos, foi gigante em Turim. Apenas um mau passe aos 40’ que so tornou humana a exibição.
Trubin (8) — Gélido, imperturbável e impenetrável a emoções fez exibição imaculada, que abriu logo com uma defesa difícil com a mão esquerda a cabeceamento de Mbangula (2’). Tem mais dez intervenções, impecável a agarrar cruzamentos ou a socar o perigo para longe, impecável quando teve de atirar-se para a relva a travar remates.
Tomás Araújo (7) — Susto logo aos 2’ com cabeceamento de Mbangula nas costas. Um minutos depois voltou a tremer num duelo com o belga. Não tremeu mais. Aos 11’ já estava na linha de fundo a cruzar para Pavlidis. Sempre que pôde integrou-se no ataque, como aos 46’ quando fez um tunel a Mbangula para lançar um contra-ataque. Controlou defensivamente e até ao fim só teve mais um calafrio, quando deixou escapar Nico González.
António Silva (8) — Entre os 10 cortes, pelo ar ou pelo relvado, alguns de elevada dificuldade, sobre Vlahovic, alguns celebrados como golos. Também ouviu das boas de Otamendi (75’) numa má abordagem a um cruzamento. Grande abertura, num passe longo, aos 41’, para Bah.
Otamendi (8) — Pelos 75', com a equipa a perder-se, agitou António Silva e Aurnsnes, despertou toda a gente para o perigo, foi o líder que a equipa precisou, desde o início, mas sobretudo na maior pressão da Juve. Fortíssimo na marcação a Vlahovic. Grande passe aos 51’ para Di María e que acabou num remate perigoso de Kokçu.
Bah (7) — Com Francisco Conceição pela frente, ganhou mais duelos que perdeu, sentiu-se bem com os movimentos para dentro do jovem português, cortando caminhos para a baliza e alguns remates. Aos 17’ recebeu a bola de Bah e entregou-a a Pavlidis, que abriu o marcador. Importante referência nas bolas paradas ofensivas.
Aursnes (8) — Longo e preciso passe para Bah, no lance do golo, no qual mostrou inteligência para decidir rápido e boa execução. Essas foram as características da exibição. Está também na construção do segundo golo. Decidiu sempre bem. Importantíssimo na primeira linha de pressão. Aos 45+3’ recuperou um passe de Gatti para Locatelli e Pavlidis falhou na cara de Perin.
Kokçu (8) — Carimbou a vitória com um remate forte de pé direito depois de entrar na área aos 80’. Já tinha ameaça aos 51’ com um remate cruzado a levar a bola a passar perto do poste esquerdo. Aos 29’ meteu a bola na cabeça de Pavlidis com um toque subtil e com classe, mas o grego não aproveitou a oportunidade. Entregou-se a defender, ajudando sobretudo Florentino, e teve forças para levar a equipa ao ataque. Aos 87’ outro grande passe vertical a servir a velocidade de Amdouni.
Di María (7) — Não esteve muito em jogo, preocupou-se muito em defender, aos 67’ até estava na área quase como central. E quando teve a bola nos pés houve sempre alguém que parava a respiração. Trivela aos 32 segundos para Pavlidis, que por pouco não chegou à bola. Aos 23’ grande passe, de uma linha lateral a outra, para Bah prosseguir o ataque. Aos 51’ serviu Kokçu de bandeja, remate saiu ao lado. Saiu esgotado aos 72’ por Akturkoglu.
Pavlidis (7) — Marcou o primeiro golo, finalizando na cara de Perin, depois de passe de Bah. Aos 32 segundos chegou atrasado por muito pouco a centro de Di María, aos 29’ cabeceou em dificuldade mas com perigo, aos 45+3’ desperdiçou, após oferta de Aursnes, a melhor oportunidade na frente de Perin, que fez grande defesa. Desgastou-se na pressão ao adversário, mas ainda teve força para assistir Kokçu marcar o segundo.
Schjelderup (8) — Perdeu no um para um contra Perin aos 2’ e 6’, mas foi sempre uma solução ofensiva — soube quando arrancar, conservar a bola à espera de companheiros para combinar ou passar nos momentos certos. Foi sempre uma solução para a saída de bola para o ataque. E ajudou (de que maneira!) Bah a defender.
Akturkoglu (7) — Importante a ajudar a defender e na saída para o ataque. Grande lance, aos 76’, na criação de uma oportunidade de golo, centrando para Leandro Barreiro. Também está no lance do segundo golo, deixando passar a bola de Pavlidis para a autoestrada de Kokçu para a glória.
Leandro Barreiro (7) — Deu nova energia à equipa. Não só contribuiu para a equipa ter força para voltar a pressionar mais à frente, como se deu ao jogo para receber a bola e encaminhá-la para o ataque. Perto do golo aos 76’ quando desviou (sem força) um passe de Aktrukoglu.
Amdouni (5) — Ainda ganhou uma bola, sobre Weah, na saída para o ataque da Juve, mas o perigo foi anulado pelo árbitro, que assinalou falta. Aos 87’, entre dois centrais, não deu seguimento a passe de Kokçu. E também andou perto da área a defender.
João Rego (-) — Um remate contra um adversário, na área da Juve, uma recuperação de bola, perto da linha lateral. Foi médio-direito.
Rollheiser (-) — Entrou cheio de força para os último minutos. Foi médio-interior direito."
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