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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Zero: Mercado - Ioannidis, Arthur Cabral e Abel Ruiz

O Futebol é Momento - Euro24 #3 - Oh Cancelo anda p’a dentro!

Águia: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Terceiro Anel: Euro24 - Dia 4

Zero: Ataque Rápido - S05E02 - Vitória de Portugal, discórdia sobre a exibição

Zero: Tema do Dia - Os pontos positivos e negativos da exibição da Seleção

Jogo Pelo Jogo #44 - Portugal-Chéquia, Fantasy Euro

Vizak: Euro24 - Round 2

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Eurolândia, dia 5: a reinvenção de Portugal, paixão, talento e alma anti-tática no Turquia-Geórgia


"Roberto Martínez olhou para o primeiro adversário no Euro 2024 e fez o que ainda não tinha feito: colocou um lateral-esquerdo como central mais à esquerda. Tal como Matheus Reis no Sporting de Rúben Amorim, por exemplo. O selecionador nacional terá tentado antecipado a habitual pressão alta checa com a colocação de alguém capaz de quebrar linhas com o transporte da bola, algo que os outros titulares, Rúben Dias e Pepe, não poderiam oferecer, nem António Silva ou Gonçalo Inácio, preteridos no banco.
Não terá funcionado na totalidade porque os checos assumiram que não iam comprar essa guerra, preferindo só subir linhas de forma esporádica.
No onze, surgiram ainda outros dois laterais. Diogo Dalot, à direita, e João Cancelo, à esquerda. Tal como acontecia no Manchester City, o segundo nunca iria ser um elemento colado à linha desse lado quando a equipa tivesse a bola. Viria sempre para dentro. Não era propriamente uma novidade, nem na equipa das quinas, e basta recuar algumas semanas. Ao colocá-lo no miolo, ao lado de Vitinha e Bruno Fernandes, Martínez igualou os números a meio-campo (3 vs. Provod, Soucek e Sulc), porém Martínez ainda não tinha terminado a resolução da equação, porque Bernardo Silva também sairia da direita para o meio, para as costas de Ronaldo.
Portugal ganhava superioridade numérica e tinha a equipa alinhada para a reação à perda. Foi aqui que a Seleção conseguiu estrangular os checos e recuperar rapidamente a bola para voltar a atacar. Metade da missão estava cumprida, faltava o resto.

Tantas vezes se repete, mas não deixa de ser obrigatório: não há nenhuma equipa que jogue sozinha. E Portugal tinha pela frente uma República Checa organizada, que defendia com 9 unidades atrás da linha da bola, 7 (!) no corredor interior, contando com o guarda-redes. Um autêntico muro. Martínez tentou que Nuno Mendes apoiasse mais e Dalot estivesse tão profundo quanto Rafael Leão à esquerda, mas nunca se percebeu haver ali conforto com tamanha projeção. E se Vitinha se exibia a um nível estratosférico, Bruno Fernandes e Bernardo Silva pareceram algo perros nas decisões que tantas vezes tomam de olhos fechados nos respetivos clubes.
Leão, por sua vez, ainda deu um ou outro esticão, porém rapidamente se tornou inconsequente e até esteve tempo a mais no relvado. Também Cristiano Ronaldo apareceu várias vezes demasiado ao largo para um bailado sem qualquer tipo de objetividade e, numa ou noutra situação, surgiu atrasado em relação aos movimentos da equipa: Não só CR7 não tirava ninguém do caminho como tornava o jogo relativamente confortável para os centrais adversários. Faltou ainda mais dinâmica, um pouco mais de risco, movimentos sem bola e tentar até direto, por vezes. para camuflar intenções.

Terminado o encontro, o momento defensivo tem de continuar a ser uma preocupação. Os jogadores desligam facilmente quando a bola está a rodear a sua área, expondo-se a remates e até a passes de rotura. Foi evidente nos jogos de preparação e voltou a sê-lo em Leipzig. Há muito trabalho a fazer nas próximas horas.

Luta de 'underdogs'
A Turquia venceu a Geórgia,, mas o encontro foi bem mais complicado do que o resultado deixa crer. Os turcos, que perderam vários jogadores importantes nas últimas semanas, assentam na criatividade de quatro unidades: Çalhanoglu, Kökçü, Güler e Yildiz. Começaram muito melhor, chegaram a ameaçar um segundo golo, mas os georgianos nunca desistiram de levar a melhor. Com ataques rápidos em forma de parada/resposta, os dois conjuntos protagonizaram um excelente encontro.
Na Turquia, a forma estreita do 4x2x3x1 favorece o jogo interior, com Kökçü mais livre como 10, dois extremos de muito talento a fletir para o meio, para o pé mais forte, e um avançado capaz de jogar de costas para a baliza e fazer o comum apoio frontal. Ambos os laterais têm ordem para avançar no terreno, tal como o central Bardacki.

Os georgianos, em estreia, apostaram tudo em saídas rápidas e chegaram a ameaçar um resultado muito mais favorável, pecando apenas na finalização em momentos cruciais. Tudo misturado, a partir do golo anulado que daria o 2-0 ao conjunto de Vincenzo Montella a partida tornou-se um autêntico caos táctico e uma correria desmedida. Bom para o espetáculo.

Turquia e Geórgia prometem dar muito trabalho a Portugal."

Zero: Negócio Mistério - S02E23 - Ighalo no Manchester United

Zero: PlayBook #107 - O efeito Neemias

quarta-feira, 19 de junho de 2024

BI: Modalidades #157 - Semanada...

RND - O Kubiko do Zé

Golaço #175: Débrief d'une entrée en lice sauvée par Chico Conceição

Chuveirinho #79

5 minutos: Chéquia...

5 minutos: Diário...

Zero: Mercado - Gosens, João Neves e Renato Sanches

Zero: Tema do Dia - Neemias campeão pelos Boston Celtics: a época e o futuro

Terceiro Anel: Euro24 - Dia 3

Terceiro Anel: Euro24 - Portugal...

Terceiro Anel: Euro24 - Chéquia...

Vamos entrar na próxima época com uma liderança muito mais frágil


"Esta terá sido das semanas mais intensas da história recente do Benfica: a demissão do CFO da SAD, Luís Mendes; a divulgação da auditoria forense; e por último duas assembleias gerais, que serviram como um verdadeiro termómetro para sentir a temperatura do mundo benfiquista.
Rui Costa foi eleito em 2021 com a maior afluência às urnas da história do clube, e das maiores do movimento associativo desportivo mundial. Venceu por uma esmagadora maioria e seria de esperar que a enorme força que lhe foi dada pelos sócios fosse aproveitada para trazer mais democracia e transparência ao clube. Diga-se em abono da verdade que houve sinais positivos que começaram ainda antes de Rui Costa ser eleito, como a abertura dos orgãos de comunicação social à lista concorrente e a realização de debates eleitorais. Outros durante o atual mandato, como o comentário do presidente a cada janela de transferências bem como a diminuição acentuada do número de transações estranhas de jogadores que era apanágio do período pré-2021.
Mas, julgando pelo que veio a público esta semana, foi curto. Muito curto. Continuam a vir noticias sobre conflitos de interesse nos contratos que o Benfica tem com fornecedores; voltaram as buscas; vários dirigentes atuais arguidos em diferentes processos, entre muitas outras coisas que foram faladas esta semana. Se a auditoria divulgada apenas diz respeito ao período que antecede a atual direção, também é verdade que as práticas escabrosas que lá estão descritas ocorreram com boa parte da estrutura atual. Pode-se argumentar que Roma e Pavia não se fizeram num dia e que a mudança demora tempo. Mas os ventos de mudança não parecem soprar na direção certa quando aquele que era o número dois da SAD e não tinha quaisquer ligações aos erros do passado se demite, deixando no ar a frustração de não conseguir efetivar a mudança desejada.
Rui Costa tem um ano para mostrar que vai conseguir entregar o que prometeu. Mas, como se viu nas AGs, a paciência começa a esgotar-se. Entre pedidos de demissão e de eleições antecipadas, vamos entrar na próxima época com uma liderança muito mais frágil, com um clube profundamente dividido, como se viu no último jogo em casa e, como se ouve por todo lado, muitas tricas internas. Rui Costa precisa de agarrar no clube, assumir a liderança e promover a mudança que prometeu: contrate alguem de mérito e currículo inquestionável para ocupar o espaço deixado vazio por Domingos Soares de Oliveira e agora por Luís Mendes; tenha um homem forte para o projeto desportivo que tenha poder sobre toda a hierarquia e consiga ser agregador; promova a transparência, produzindo uma auditoria semelhante à que foi feita a todo o universo empresarial do Sport Lisboa e Benfica.
Sem uma demonstração clara de força e liderança, dificilmente Rui Costa conseguirá unir os sócios e trazer o futuro que todos queremos para o Benfica. Está na mão do presidente o futuro próximo. Evolução ou revolução."

E agora, Benfica?


"A última coisa que o Benfica precisava neste defeso era de uma crise diretiva… mas ela aí está, à vista de todos. Uma crise latente desde as últimas eleições, quando Rui Costa optou por uma lista, claramente de continuidade de um vieirismo que se encontrava instalado. Pertenci ao BBM (Benfica Bem Melhor) um grupo de reflexão benfiquista que Brás Frade em boa hora organizou e que, ao integrar-se na lista de Rui Costa motivou a minha saída, como dei publicamente conta na altura, ao defender uma ida a eleições como alternativa.
Os primeiros tempos da sua presidência correram de feição, fomos campeões com Schmidt, este teve precipitadamente o contrato renovado até 2026 por valores exorbitantes e, este ano, foi o que foi. Salvou-se uma ida direta à Champions pela conjugação de um 2º lugar que malfeito fora que não alcançássemos com o plantel que tínhamos e com a crise financeira instalada no FC Porto, com a sorte da Atalanta ter conquistado a Liga Europa, o que nos deu o almejado brinde.
Mas os problemas maiores, começaram há dias com a demissão de Luís Mendes e, se alguém tivesse dúvidas que o problema do vieirismo estava latente, as estórias que saíram para a opinião pública na sequência da sua saída são profundamente corroborativas da sua existência e de um mal-estar/lutas internas entre grupos instalados. Acresce que a divulgação das conclusões da auditoria forense nas vésperas das assembleias gerais de 15 de junho, pela gravidade que enfermam, apenas vieram agudizar as tensões. O "caldinho" estava montado para um sábado turbulento como aquele que se verificou na Luz.
Poderemos dizer (e concordo) que se tivesse havido um pouco de bom-senso de todas as partes, esta demissão (que acredito irreversível pelas divergências conhecidas) poderia e deveria ter ocorrido noutro timing posterior à realização das assembleias gerais. Se era compreensível que Luis Mendes era o seu braço direito, o seu homem de confiança para gerir as finanças, com as estórias que saíram, dando a firme ideia de que Luís Mendes procurava o necessário rigor na gestão dos contratos, torna-se incompreensível que Rui Costa o tivesse deixado "cair", agravando o ambiente para as assembleias.
Tendo acontecido nesta altura, trouxe diversas sequelas, algumas bem notórias como a de trazer à tona um Presidente Rui Costa aparentemente hesitante, como que tolhido pelo desenrolar dos acontecimentos. Não se lhe ouviu uma palavra até à assembleia de apresentação do Orçamento 2024/25, onde discursou de forma estruturada, mas pouco convincente, perante uma plateia hostil que não o poupou. 
Já diz o povo "o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita". Esta lista diretiva nasceu sob o signo de LFV, altamente fustigado desde há anos pela sucessão de "casos e casinhos" em tribunal, e Rui Costa surgiu inopinadamente como Presidente mantendo quase intocável a estrutura herdada (e fatalmente muito pesada a prazo). Rodeado por tantos a defender o "status quo", faltou-lhe quem o aconselhasse desinteressadamente, provocando o "golpe de asa" (eleições) para aproveitar a saída do seu amigo Luis Mendes. Não teria sido fustigado nas assembleias, demonstraria que marca o caminho, teria todos os "timings" com ele, com a vantagem de poder reformular completamente o seu elenco e, assim, descolar da imagem do vieirismo que lhe está "colada à pele".
Hesitou, foi para as assembleias "de peito aberto às balas" e, infelizmente para ele, a imagem que hoje se tem é que Rui Costa está a gerir o Benfica claramente "a prazo", já tendo até sido comparado a Marcello Caetano, realidade nada abonatória. Das assembleias saiu uma clara oposição aos atuais órgãos sociais, tendo circunstancialmente beneficiado Noronha Lopes pela sua presença e com os bons discursos que produziu. Poderá não ser o futuro Presidente até porque poderão surgir outros candidatos, mas se for coerente e assumir a sua candidatura andará seguramente lá perto.
Uma palavra final para o conteúdo das assembleias de sábado: na primeira, sob o tema da metodologia de discussão dos Estatutos, daqui faço um rasgado elogio a quem engendrou esta fórmula de discussão dos mesmos, largamente democrática, dando a possibilidade de serem discutidas diversas alternativas à proposta que a Direção apresentou. Não admira que a assembleia tivesse sido rápida e as propostas apresentadas fossem aprovadas por quase total unanimidade. Sobre a da tarde/noite em que a larga maioria dos presentes e oradores inscritos teve a oportunidade de tecer duras críticas à Direção e a Rui Costa em particular, (muito) pouco se discutiu o conteúdo do Orçamento em discussão, o que foi pena, dado que existe claro desequilíbrio orçamental que mereceria outra atenção (e uma chamada de atenção bem mais forte no "Parecer do Conselho Fiscal"). A "cereja no bolo" de uma assembleia muito complicada para todos os órgãos sociais foi o ter terminado com um resultado que gerou larga controvérsia pelo facto de a aprovação não ter atingido a maioria absoluta.
E agora, Benfica? Teremos uma nova assembleia a aprovar o Orçamento que não passou? Será que a Direção vai ignorar todos os sinais e meter "velinhas" para que haja tal sucesso no futebol que os Sócios esqueçam (i) a auditoria forense e suas desconformidades, (ii) tanto processo judicial a contaminar o bom nome do Benfica, (iii) o vieirismo que persiste e que tritura quem lhe faz frente?"

Jogo adiado por um dia inesquecível


"Para a quinta-feira, 25 de Abril de 1974, o Benfica tinha programado um jogo de Andebol que não aconteceu

O Campeonato Nacional de Andebol corria bem no Benfica, que havia mais de dez épocas que não estava tão acima na tabela. A quatro jornadas do fim, estava agendado para 20 de Abril de 1974 o jogo com o Vitória de Setúbal. No entanto, a RTP, apostada na divulgação do ecletismo desportivo nacional, mostrou interesse na sua transmissão, levando ao adiamento para quinta-feira, 25 de Abril, às 20 horas, no Liceu D. Pedro V.
Acima do Benfica estava o Beleneneses, a um pé da sagração, bastando-lhe uma vitória para conquistar o seu primeiro Campeonato de andebol. Matematicamente, o Benfica podia ser campeão se vencesse todos os jogos e o Belenenses perdesse, no mínimo, dois e empatasse um.
Contudo, o dinâmica histórica falou mais cedo. Em 25 de Abril de 1974, o jogo do Benfica teve de ser adiado devido à revolução e às movimentações militares que decorriam na capital. Não seria nem a primeira nem a última vez que um evento desportivo era alterado devido ao curso da histórica: nos Jogos Olímpicos, a edição de 1940 fora cancelada, por causa da II Guerra Mundial, e  ade 2020 seria adiado, devido à pandemia.
Naquele dia de 1974, 'a Federação Portuguesa de Andebol decidiu suspender todas as provas'. Se o jogo tivesse decorrido, provavelmente não seria transmitido em direto pela 'decisão da aderência (sic) absoluta da RTP ao Movimento das Forças Armadas'. O Benfica, dirigido que Duarte Borges Coutinho, homem de visão liberal, colocou-se imediatamente do lado da Junta de Salvação Nacional, com a qual a Direção encarnada se reuniu no 1.º de Maio seguinte.
A competição retomou em 4 de Maio. O Belenenses sagrou-se campeão virtual dois dias depois, com uma vitória, e o jogo adiado do Benfica decorreu, finalmente, em 16 de Maio, no Pavilhão da Luz, empatado a 13 golos. Adjetivado como 'sensacional', o jogo não tinha influência na classificação final e teve pouca adesão ao público, 'uma escassa meia dúzia (...), a maior parte família dos jogadores benfiquistas', justificada, também, pela pouca publicidade que a partida teve, pois 'poucos sabiam quando e onde seria o jogo', em contraste com a que teve quando esteve marcada 'para o inesquecível dia 25 de Abril'.
Ainda assim, o Benfica classificou-se em 2.º lugar, a melhor posição desde a conquista de 1961/62. Na época que se seguiu, os andebolistas reconquistaram o título em 25 de Maio de 1975. Estes troféus podem ser admirados na área 3 - Orgulho Eclético, do Museu Benfica - Cosme Damião."

Pedro S. Amorim, in O Benfica

Gene ganhador


"Em pouco mais de 24 horas, o Benfica festejou 4 títulos. A sequência começou na Madeira, onde a nossa equipa de Iniciados corrigiu a derrota da semana anterior frente ao SC Braga, e selou um bicampeonato há muito anunciado. Ainda no mesmo dia, o polo aquático feminino concluiu mais uma época extraordinária, ao longo da qual ganhou tudo o que havia para ganhar em Portugal, e ficando em 4.º lugar na competição europeia em que participou - creio que pela primeira vez.
O dia seguinte começou no Seixal, com o triunfo dos juvenis sobre o FC Porto, e o consumar matemático de outro bicampeonato com duas jornadas ainda por disputar. Pelo segundo ano consecutivo, no futebol de formação deixámos escapar apenas o título de juniores (há um ano para o Famalicão, agora para o SC Braga, sempre com o Benfica em 2.º lugar). Desde 2017/18, das 15 provas disputadas (não houve campeões durante a pandemia), vencemos 8; o Sporting 4; e o FC Porto apenas 1 - tal como os clubes minhotos atrás referidos.
Nessa tarde, e novamente diante o rival do norte, o basquetebol selou o tricampeonato com um claro 3-0 nas finais do playoff, cimentando assim o domínio na modalidade: nos últimos 15 campeonatos, o Benfica ganhou 10, a Oliveirense (então também orientada por Norberto Alves) venceu 2, o FC Porto, igualmente 2 e o Sporting 1.
Em suma, se no sector feminino ganhámos praticamente tudo (escapou o voleibol, que ainda assim conquistou a Taça), se no futebol de formação temos mostrado um amplo domínio, pode também dizer-se que as modalidades masculinas, com dois importantes títulos já garantidos (voleibol e basquetebol), cumpriram, digamos o seu desígnio. Esperamos poder ainda acrescentar o hóquei em patins (no momento em que escrevo disputa-se a meia-final masculina)."

Luís Fialho, in O Benfica

Crianças


"Uma criança nunca deveria adoecer, não na sua vida de poucos anos após o nascimento e muito menos ao ponto de ser internada num hospital. Infelizmente, a realidade não cumpre o nosso desejo, e há muitas crianças que enfrentam verdadeiros desafios de saúde apesar da sua tenra idade. Mas, mesmo quando isso acontece, a infância sobrevém sempre, e a necessidade de brincar e de viver de sonhos e fantasias continua tanto ou mais forte que antes. Por isso é tão importante que os nossos hospitais, privados ou públicos, continuem a dedicar uma atenção e um carinho especial às crianças, indo além da importantíssima e fundamental clínica que lhes traz alívio e cura!
Nesta tarefa, procura-se que às crianças seja devolvida alguma normalidade, mesmo num contexto adverso e fora da sua casa, que é o lugar de que mais gostam no mundo e onde se sentem verdadeiramente amadas e protegidas. Mas também gostam de saber que não estão sozinhos e que, além da família e dos cuidadores, têm todos a torcer por elas. Até o Benfica! E isso é muito importante para elevar o moral e ajudar no processo de cura.
O Benfica através da Fundação, envolvendo todas as modalidades, futebol profissional e símbolos do Clube, está na primeira linha desta colaboração virtuosa com as pediatrias dos hospitais, e fá-lo através da Fundação, que assim leva a solidariedade benfiquista aos sorrisos de todas as crianças sem exceção!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"1
Nas estafetas mistas de triatlo, o Benfica sagrou-se campeão nacional;

2
No futebol de formação, o Benfica é bicampeão nacional de juvenis e de iniciados. Nos juvenis é o 20º título (o 7º nas últimas 12 edições da prova) e nos iniciados é o 12º título (8º nas últimas 14 edições da prova)

6
A equipa feminina de polo aquático do Benfica venceu a Taça de Portugal pela 6ª vez, numa época em que também celebrou o pentacampeonato nacional e a vitória na Supertaça, perfazendo o triplete pela 4ª vez;

18,04
Pedro Pichardo estabeleceu o novo recorde nacional do triplo salto (18,04 metros), um desempenho que lhe valeu a medalha de prata no Campeonato da Europa;

30
O Benfica é campeão nacional de basquetebol pela 30ª vez, a 3ª consecutiva;

54,65
Fatoumata Diallo estabeleceu o recorde nacional dos 400 metros barreiras (54,65 segundos);

383
Terrell Carter foi o melhor marcador do Benfica na conquista do título nacional de basquetebol com 383 pontos, seguido por Aaron Broussard (337) e Trey Drechsel (326). Carter e Romdhane foram os únicos totalistas na prova (30 jogos);

20055413
Caso se concretize a previsão de receitas de quotização em 2023/24 (mais de 20 milhões de euros), constante no documento do orçamento para a próxima temporada do Sport Lisboa e Benfica, verifica-se um novo recorde;

45726815
Receitas orçamentadas do Sport Lisboa e Benfica um pouco acima de 45,7 milhões de euros para 2024/25, prevendo-se um lucro de cerca de 4,5 milhões de euros."

João Tomaz, in O Benfica

terça-feira, 18 de junho de 2024

COP: 5 Passos - Pedro Buaró...

Terceiro Anel: Euro24 - Turquia...

The Seleção Podcast #87

Caciquismo!!!

A divisão no Benfica começa em Rui Costa


"Presidente não tem conseguido medir as consequências das suas não-decisões O que Rui Costa nunca conseguiu foi medir bem as consequências, embora se perceba porquê. É no gabinete o reflexo do que assumia em campo: trocava o golo pela grande assistência. Era o homem que gostava de jogar solto, receber a bola e colocá-la à frente do colega isolado, cara a cara com o guarda-redes adversário, para que resolvesse. Entendia que esse último passe chegava para que todos o adorassem e, na verdade, chegou, tanto na Seleção como em Florença e nos primeiros tempos no Milan, até que o futebol começou a pedir outras coisas ao número 10. Paralelamente, talvez também por isso se tenha sentido confortável tantos anos na sombra de Luís Filipe Vieira, ao mesmo tempo que não se apercebia de que o mundo evoluía à sua volta.
Em campo, nunca se viu como Maradona, não era capaz de assumir ele a rotura, fintar o mundo inteiro e marcar. Não é, passe a repetição, um homem de roturas. Ao tornar-se sucessor de Vieira, achou que tinha de manter alta a taxa de aprovação e que esta se sobrepunha a tudo o resto. Inclusive tomar decisões difíceis, porém necessárias. Rui Costa chegou onde poucos chegaram até hoje: é o presidente do clube do coração. No entanto, nunca entendeu que uma coisa é ocupar o lugar, outra ser realmente presidente, líder empático, alguém que pode alterar positivamente o curso do futuro. Mais uma vez, essa falta de assertividade tem naturalmente consequências.
Até pelo ideal que representa, a sua responsabilidade ultrapassa as paredes de betão do Estádio da Luz. É o jogador-presidente e poderia abrir fronteiras para outros, um cenário mais do que desejável no contexto português: o jogo deve ser gerido por quem a este pertenceu, sejam jogadores, treinadores ou staff. Só que para o seu exemplo ser produtivo deveria ter quebrado com o passado, algo que se recusou liminarmente a fazer. A decisão não lhe trouxe naturalmente a frescura necessária, ao ponto de já não ser o ex-jogador, apenas o ex-vice-presidente.
O Benfica está dividido e mais do que nunca nos últimos tempos. De cima a baixo, ou seja, da liderança aos adeptos. Que Rui Costa não se iluda, ele é o principal responsável. O clube não pode andar a duas velocidades: ou avança para a modernidade com todos os gabinetes a remar para o mesmo lado, com o mesmo esforço, ou se mantém o caciquismo vigente. Não há lugar a meios-termos ou meias-decisões, ainda mais porque os rivais já ultrapassaram ou se preparam para ultrapassar encruzilhada idêntica.
A última AG foi o primeiro aviso para o presidente começar a tomar decisões. Até a questão Schmidt, isolado sem comunicação preventiva, o deixou com as mãos a arder quando lhe quis pegar, ao optar pela continuidade. É verdade que os resultados influenciaram o contexto da AG, tal como o timing de uma auditoria que seria sempre escalpelizada para lá do parágrafo de conclusão e que apenas encaixou no cinzentismo do «afinal nem está tudo mal», mas para o próprio bem Rui Costa tem de encontrar rapidamente respostas. E, se tudo tem consequências, porque não aceitar as que advêm da proatividade?"

Terceiro Anel: Diário...

Entrevista: André Horta...

As arbitragens no Euro 2024


"Os primeiros indicadores são positivos. Que se mantenha assim até ao jogo da consagração daquela que será a melhor seleção europeia em 2024

1
Até agora o arranque do Euro 2024 está a correr globalmente bem para as equipas de arbitragem. Não houve grandes contestações às decisões que os árbitros tomaram (nem da parte dos jogadores nem das respetivas equipas técnicas). Esse é um sinal importante numa competição curta, em que cada ponto, cada golo marcado ou sofrido podem ser determinantes nas contas para a passagem à fase seguinte.
Um dos momentos que gerou maior contestação (essencialmente por desconhecimento generalizado das regras) ocorreu no Espanha-Croácia. Michael Oliver assinalou pontapé de penálti favorável à seleção croata, em lance que acabou por produzir duas situações importantes para aqui tentar o esclarecimento técnico: o primeiro o do penálti em si, por infração que Rodri de facto cometeu, na passada, sobre um croata. Pediu-se cartão vermelho direto para o espanhol — é certo que o avançado da Croácia estava na cara de Unai Simón, com tudo para marcar — mas o facto de ter cometido a falta com o pé pressupôs a leitura de que tentou jogar e/ou disputar a bola. Esse é quase sempre o entendimento técnico dado em infrações do género. Assim sendo, o fim da chamada tripla penalização justificou como correta a decisão disciplinar do categorizado árbitro inglês.
Depois a anulação do pontapé de penálti, devido à invasão indevida de um colega do executante. Neste caso, importa referir que o pontapé foi falhado e que o jogador que infringiu impactou no jogo, logo a decisão de assinalar pontapé-livre indireto para a Espanha foi corretíssima. Caso o pontapé tivesse resultado diretamente em golo, das duas uma: se a infração impactasse no jogo/jogadores, o lance era repetido; se não impactasse, não haveria repetição. Tudo certo, portanto.

2
Cabe agora uma opinião técnica ao trabalho realizado pela única equipa de arbitragem portuguesa presente na prova. Artur Soares (árbitro principal), Paulo Soares e Pedro Ribeiro (árbitros assistentes) e Tiago Martins (videoárbitro) estiveram muito bem no Polónia-Países Baixos de domingo. O jogo não foi difícil de dirigir e os jogadores respeitaram as decisões do portuense, mas isso tem sempre mérito de quem se dá ao respeito dentro de campo.
A verdade é que os árbitros podem tornar os jogos fáceis ou difíceis. Depende da postura, atitude, personalidade e, claro, processo de decisão. Soares Dias geriu muito bem todos os momentos da partida e foi sempre bem auxiliado. Arranque meritório da nossa equipa, que antevê novos desafios para breve.

3
Se há coisa que já percebeu nos jogos até agora disputados (este texto foi escrito na tarde de segunda-feira, 17 de junho) é que as equipas de arbitragem têm cumprido à risca as instruções que receberam do Comité de Arbitragem da UEFA.
Não se têm visto protestos ou conversas excessivas dos jogadores em relação aos árbitros, até porque isso pode ser motivo para a exibição do cartão amarelo, algo naturalmente a evitar em competições com estas caraterísticas. Apenas o capitão de equipa está autorizado a pedir esclarecimentos ao árbitro e este deve facultá-los, estando ambos obrigados ao dever de respeito e educação.
A outro nível já se percebeu que a linha de intervenção dos videoárbitros é mesmo apertada, que é como quem diz, para que o VAR recomende alguma revisão ao colega de campo é necessário que o erro cometido seja muito claro e evidente. Isso pressupõe a não intervenção em lances subjetivos, nomeadamente os que estão relacionados com a intensidade de contactos ou com toques ligeiros e inconsequentes. Já vimos em vários jogos alguns lances discutíveis no interior das áreas e em todos os videoárbitros não intervieram. Nesses, os tais de interpretação, é o árbitro quem deve decidir em função do critério utilizado e da forma como percecionou a jogada. Tem sido assim, pelo menos por enquanto.
Faltam muitos jogos para disputar e ainda nem chegámos à fase decisiva, a do bota-fora. Os primeiros indicadores são positivos. Que se mantenha assim até ao jogo da consagração daquela que será a melhor seleção europeia em 2024."

Também tu, ‘Roja’?!


"LEIPZIG — Em 2010 fiz a cobertura do Campeonato do Mundo da África do Sul do primeiro ao último dia, ainda ao serviço do Maisfutebol. Após presenciar, na Cidade do Cabo, à eliminação de Portugal, Argentina e Uruguai, regressei a Joanesburgo para a grande final entre Espanha e Holanda (na altura ainda era assim tratada). Poucos dias antes da decisão, juntei-me ao Luís Octávio Costa, estimado jornalista do Público, para uma visita ao quartel-general da seleção espanhola, o campus da Universidade de Potchefstroom. Aguardávamos pela conferência quando apanhámos um susto ao ver praticamente toda a Roja a caminhar rumo ao pavilhão transformado em centro de imprensa. Não era um arrastão, antes um compromisso assumido com a comunicação social. Três jogadores falaram na sala de imprensa e os restantes foram distribuídos pelas diferentes salas para exclusivos. Pouco depois, no treino, o Luís Octávio foi ter com a assessora de imprensa e pediu ajuda para fazer um trabalho sobre a forte ligação ao Real Madrid da equipa técnica de Del Bosque, a gerir um plantel que a espinha dorsal no Barcelona. Paloma, que ainda hoje trabalha na federação espanhola, chamou Don Vicente à linha para ajudar diretamente. Pela hora de almoço, na cantina onde se comia qualquer coisa à frente do computador, apareceram alguns atletas para beber café enquanto conversavam com os perigosos jornalistas. Os meus cabelos brancos sabem perfeitamente que passaram 14 anos, e que já na altura a realidade dominante era outra, mas desde essa altura tinha uma consideração especial pela forma como a seleção espanhola ousava dominar o futebol mundial com uma estratégia de comunicação que fazia perder jogos noutros lados. Provavelmente fui ingénuo ao pensar que o tempo deixaria tudo igual, mas percebi, aqui no Euro-2024, que a seleção espanhola já comunica como tantas outras, no mau sentido. Poucas coisas irritam-me mais do que uma zona mista fictícia, em que a disponibilidade dos jogadores está previamente condicionada. E_a UEFA preocupada em distribuir os jornalistas pela grade enquanto assobia para o lado para o desfile de estrelas em silêncio."

Eurolândia, dia 4: a transição ofensiva, arma de pequenos e graúdos


"Alguns pensamentos e notas tiradas sobre o Campeonato da Europa de 2024

Ao dia 4 do Euro 2024, surgiu a primeira grande surpresa, com a derrota da Bélgica diante da Eslováquia, e também a Roménia surpreendeu a Ucrânia. Foi o dia dos blocos mais baixos levarem a melhor, incluindo... o francês.
Poderá parecer estranho, mas Didier Deschamps, o segundo dos treinadores presentes há mais tempo no comando de uma seleção, sempre teve uma abordagem conservadora ao jogo, fosse nos nomes, no modelo ou na estratégia. Por isso, se a presença de Rabiot e Kanté no primeiro 11 só poderá espantar os mais distraídos, também dificilmente um posicionamento médio-baixo, que favorece os arranques com espaço dos três velocistas da frente (Mbappé, Dembélé e Thuram) poderá ser considerado contranatura.
Perante a expectável pressão agressiva, em enxame, dos austríacos, ou não fossem treinados por um dos seus principais ideólogos, o alemão Ralf Rangnick, Deschamps sentiu-se mais confortável com a capacidade de Kanté para discutir todas as bolas e com a destreza de passe de Rabiot para sair da teia que seria montada à volta do seu setor mais recuado. Os austríacos tentavam através de Sabitzer impedir que a bola chegasse ao lateral Koundé e assim bloquear a ligação deste com Dembélé (uma das mais eficazes dos gauleses), o que só teve parcialmente sucesso.

À pressão austríaca, les Bleus reagiram desta forma:

Apesar da excelente exibição de N'Golo Kanté, o selecionador gaulês foi de imediato muito criticado pelas escolhas, uma vez que deixou nomes como Barcola, Tchouaméni, Camavinga, e Fofana, entre outros, no banco de suplentes. Os dois últimos ainda entraram na segunda parte, mas Fofana fê-lo já no período de compensação.
Apesar de parecer faltar presença na área e de se notarem algumas dificuldades em criar momentos de ataque quando a pressão não funciona, a Áustria teve uma ou outra oportunidade, e talvez a mais flagrante de todas estas, com Baumgartner a desperdiçar perante Maignan, depois de ser isolado por Sabitzer. Na jogada seguinte, les Bleus inauguraram o marcador, num autogolo de Wober.
A lesão de Mbappé - fratura do nariz - deixa naturalmente preocupações junto dos adeptos, que assistiram a um triunfo justo, mas sofrido diante dos austríacos. O avançado já anunciado pelo Real Madrid nem estava a ter até aí uma noite de grande acerto, ainda que tenha estado no golo da sua equipa.



O primeiro tomba-gigantes
Não há comparação entre uma Bélgica, mesmo em fase de rejuvenescimento e renovação, e a Eslováquia quando se trata de medir talento. Desta vez, não houve Eden Hazard e Trossard foi titular na estreia, ao contrário do que aconteceu no Catar, e o eixo defensivo teve finalmente juventude, com Zeno Debast, que está a caminho do Sporting, ao lado de Wout Faes: 20 e 26 anos, respetivamente. A linha de três centrais está arrumada na gaveta desde a saída de Roberto Martínez, hoje selecionador português, e a entrada do italo-alemão Domenico Tedesco.
Para a Eslováquia, o crime compensou. Aguentou, aguentou, resistiu à pressão alta (com referências individuais) do adversário, correu a todas as bolas, viu Lukaku falhar golos e o VAR anular os restantes, já depois de Ivan Schranz inaugurar o marcador aos 7 minutos, e conseguiu vencer. O seu 4x5x1 resistiu até ao último suspiro e ficou em vantagem na luta pela qualificação. A Bélgica perdeu grande parte da margem de erro.
O golo mostrou ao que vinha o adversário de Portugal na qualificação. Alta rotação, sair em velocidade (graças a um meio-campo muito dinâmico) e finalizar sempre que possível. Contudo, os três pontos só foram possíveis mediante tanto desperdício belga. Daí que falar de uma estratégia vencedora será sempre algo redutor.


Contenção, mas sobretudo com pressão
A Roménia surpreendeu a Ucrânia por 3-0 e é, ao fim da primeira ronda, o inesperado líder do Grupo E.
E se a estratégia de Edward Iordanescu, ao contrário de uma fase de qualificação em que foi bastante mais proativo, seria esperar pelo erro contrário, a verdade é que não entregou isso ao acaso: pressionou alto, de forma agressiva, e forçou um mau passe de Lunin. Aos 29 minutos, Dennis Man recuperou a bola e entregou-a ao jeito do pontapé em curva de Stanciu para um golaço que começou a inclinar a partida a favor dos seus.
Enquanto a Ucrânia montou um ataque mais posicional, a Roménia saltou em velocidade para a transição. No entanto, não foi só isso. Houve nos romenos algo que não foi técnico ou tático. Houve fé. Só assim se explica o tiro do meio da rua de Razvan Marin aos 53 minutos, com Lunin - que ganhou a corrida à titularidade ao benfiquista Trubin - a deixar passar a bola por baixo dos braços esticados. O 2-0 destruia as expetativas do conjunto de Serhiy Rebrov em retirar algo positivo do encontro.
Quatro minutos depois, o 3-0, por Dragus, após nova assistência de Dennis Man, confirmou um triunfo arrebatador para uma seleção que há muito anda longe dos grandes palcos.

O dia 4 traduz-se pela vitória do pragmatismo sobre a filosofia de ataque. Veremos o que nos traz o próximo, com Portugal em campo."



Terceiro Anel: Euro24 - Georgia...

Juízes amigos!!!

Alguns exemplos...

Tou!?


"- "Tou!? Sôr Inspetor!? Como bai? E a família!? Olhe, era só combinar, se possível, as buscas só lá prá semana. Pode ser!? É temos jogo está semana prá Champions e não quero perturbar os treinos dos jogadores!
Muito obrigado pela compreenssõuo! Depois mando-lhe um cesto daquela fruta boua!!"."

O que gosto mais aqui é a relevância que os órgãos de comunicação social nacional dão ao assunto…aí se fosse o Benfica!!

1 Minuto...

BI: Tema Quente - Rescaldo AGs do SL Benfica

Zero: Mercado - Vítor Roque, Faye e Kvaratskhelia

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Análise à entrevista de AVB

O Futebol é Momento - Euro24 #2 - Oh Karel pode ser que te lixes!!!

Mata Mata - Laura Lopez: A importância de um Mental Coach 🧠

Rabona: Euro24 - Daily...

ESPN: Futebol no Mundo #348 - Análise de todos os jogos da Euro, Ronaldinho Gaúcho e Mbappé

Falsos Lentos - S04E41 - Especial Antevisão Europeu 2024

Tailors - Final Cut - S03E06 - Gianluca Di Marzio

Um ‘mas’ faz toda a diferença na Seleção


"Após gigantescas análises comportamentais entre um adepto de clube e de Seleção, eis que Marienfeld, por estes dias, me deu a resposta que tanto procurava. Com três letras apenas...

Muitas vezes me questiono e a pergunta é sempre colocada na mesa nos grandes eventos: afinal qual é a diferença entre o adepto de um clube e o de uma seleção? Após todos estes anos, tantas análises comportamentais, avaliações minuciosas a nível de conhecimento futebolístico, eis que talvez tenha encontrado aqui, em Marienfield, por estes dias a terra mais portuguesa da Alemanha, a resposta a esta dúvida.
Não está ligada a sinais de fervor ou entusiasmo. Apenas uma simples palavra: um mas. Podia também ser um porém, contudo ou todavia. Confuso? Passo a explicar. Quase todas as perguntas que tive a oportunidade de fazer aqui, sobre a Seleção Nacional, são acompanhadas com estas três letras…
Eis um dos muitos (e repetidos…) exemplos: «Quero e tenho a certeza que Portugal pode ganhar este Europeu mas se não ganhar continuarei orgulhoso e feliz». «Não sou muito fã deste Roberto Martínez mas é o treinador de Portugal e por isso é dos melhores do mundo». «Cristiano Ronaldo já não é o Cristiano Ronaldo de outros tempos mas é o melhor da história do futebol».
No adepto da Seleção tudo se encaixa. Não há verdades absolutas nem nada acaba ali. Existe sempre outra opção. Sem perder a paixão que um desporto como o futebol carrega. Todos podem ganhar e haverá sempre um que sairá a perder. Será possível transportar estas três palavras na análise de um adepto de um clube? Tenho quase a certeza que nos três exemplos acima descritos todas as respostas a estas perguntas terminariam antes desse tal… mas."

Justiça para as Lavradeiras


"A apoteótica chegada da Seleção à Alemanha

Quando Portugal está em Marienfeld, Marienfeld transforma-se em Portugal. Horas antes de a Seleção Nacional chegar à Alemanha, as televisões entrevistavam emigrantes e filhos de emigrantes. Esperava-se a chegada dos jogadores, estrelas de rock, e antecipava-se o treino aberto que decorreria no dia seguinte. Alguns deles com bilhete dourado para o evento. Esse revelou-se uma verdadeira loucura, com ingressos a preços ao nível da Taylor Swift e invasões de campo que até os jogadores tiveram de travar, como foi o caso de José Sá já no final da sessão.
Antes a chegada. Milhares nas ruas, nem todos portugueses. Muitos outros emigrantes. Para ver Ronaldo e os outros 25 que com ele viajaram. Falamos disto com emoção, dizemos que mais ninguém tem um apoio assim, mas isso não nos pode toldar de ver outra coisa sobre a esmagadora maioria dos que estavam lá: aqueles portugueses não foram às carteiras em suas casas em Portugal ver quando custava uma viagem à Alemanha para acompanhar a Seleção durante três semanas (ou mais, esperamos). São pessoas que saíram das suas cidades e do país para procurar uma vida melhor. Uma vida digna. Os belgas tinham lá alguém à espera deles? Não, esses vão e vêm aos jogos; os ingleses podem bem ir às carteiras.
Ter a Seleção por perto é um prémio seguramente merecido. Por isso mesmo foi lamentável que o rancho folclórico que se preparava para atuar no hotel não tenha sido autorizado pela UEFA a receber os jogadores com uma expressão profunda de portugalidade. Disseram à reportagem de A BOLA que não havia segurança, e que «mais de 90 não eram portugueses, muitos turcos, gregos, tunisinos», tendo a atuação sido cancelada já dentro do hotel. Creio que alguma coisa se arranjaria. Espero mesmo que as Lavradeiras de Gutersloh possam ainda atuar, de preferência a 14 de julho, quando Portugal estiver a sair do hotel para o jogo do ano."

Direito ao golo Benfica e Santa Clara: o juiz decide


"Processo ‘Saco Azul’, sendo uma matéria de sobrefaturação de serviços, é sempre de difícil prova para a acusação No Benfica o processo Saco Azul continua a gerar problemas: o Juiz de Instrução não aceitou os argumentos trazidos ao processo pela defesa do Benfica, e este, a sua SAD e a Benfica Estádio vão a julgamento.
Sim, caro leitor, pode parecer estranho, mas as instituições também podem ser julgadas por atos que os seus responsáveis praticam em nome delas. Mas o Benfica está certamente inocente, porque é a própria vítima. Sim, o que está em causa são contratos, no valor de dois milhões de euros, que foram assinados para pagar a terceiros serviços que, segundo o Ministério Público, o Benfica nunca beneficiou.
A julgamento irão também o ex-presidente das águias, Luís Filipe Vieira, e os ex-elementos da Administração do clube, Domingos Soares de Oliveira e Miguel Moreira. Todos presumidos inocentes antes de condenados. E este caso, diga-se, sendo uma matéria de sobrefaturação de serviços, é sempre de difícil prova para a acusação.
Na 2.ª Liga disputou-se, a 28 de fevereiro, o Leixões-Nacional. Nesse jogo, Danrlei, atleta do Leixões, foi titular, mas devia ter cumprido uma partida de suspensão. Por esse motivo, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deu razão ao Nacional, que se havia queixado, e revogou a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Se o Leixões for condenado com pena de derrota, e os três pontos forem atribuídos ao Nacional, o clube insular será campeão.  
O Santa Clara, até agora campeão, já veio perguntar quem paga o prejuízo? E diz mais: «Vamos processar todos pelas perdas e danos de um resultado que foi conquistado dentro do campo». E sobre prejuízos, questiona: «O que acontece aos prémios que o Santa Clara já pagou aos jogadores? Em que pé ficam as casas de apostas?» Já para não falar de dois jogadores do Santa Clara que tatuaram a taça de campeão no corpo. Passará a ser apenas um título tatuado na pele e no coração? 
É necessário esclarecer que esta decisão está sujeita a recursos e a própria decisão não altera, já, quem é o campeão. Isto porque o TAD apenas diz que o Conselho de Disciplina tem de refazer a decisão que fica vinculada à «interpretação do n.º 8 do artigo 37 do Regulamento Disciplinar da Liga». Este diz: «Para o cumprimento da sanção de suspensão por jogos oficiais aplicada ao jogador, contam: a) os jogos adiados, na data em que efetivamente se venham a disputar».
O que a decisão coloca a nu é o real problema dos atrasos nas decisões dos tribunais em Portugal: o facto de um jogador ter jogado a 28 de fevereiro pode, agora, após recurso, vir a mudar o campeão da Liga SABSEG. Provavelmente tal não acontecerá: o Conselho de Disciplina e as Instâncias de Recurso têm outras opções. Mas a questão permanecerá: se tomada atempadamente, sem a pressão da atribuição do campeonato, a decisão seria outra? 
Hoje o Direito ao Golo vai, só podia, para Ronaldo. Aos 39 anos, mais um grande jogo pela seleção de todos nós, com dois golos, o primeiro uma obra de arte! Vai deixar muita saudade quando se retirar."

Zero: 20 anos do Euro 2004: quando Portugal passou a acreditar

Terceiro Anel: Euro24 - Dia 2...

Terceiro Anel: Euro24 - Eslováquia...

Terceiro Anel: Euro24 - França...

Terceiro Anel: Euro24 - Bélgica...

Terceiro Anel: Euro24 - Ucrânia...

Terceiro Anel: Euro24 - Roménia...

Zero: PlayBook #106 - O lema dos Celtics

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Bronze e Ouro...


Depois da Prata nos Europeus, na Sexta, no K1 500m: Bronze no K1 1000m e Ouro no K1 5000m! Com o Pimenta é sempre a somar!!!

Mesmo assim, o K1 1000m é o grande objetivo Olímpico, e os adversários parecem estar em forma, vamos ver como será daqui a cerca de 40 dias...

Palhaçada do costume...

Corruptos 5 - 3 Benfica

Mais um roubo épico, nada de novo!
Penalty's não assinalados (pelo menos dois), faltas fantasma que 'ofereceram' o 3-3 aos Corruptos, a fechar o tempo regulamentar, e mesmo nos últimos segundos do prolongamento, evitaram marcar a 10.ª falta aos Corruptos, oferecendo mais um golo aos Corruptos!!!
Corrupção total! Somos melhores, mas assim será muito complicado...