"Então e aqueles lagartos que querem dizer que o SL Benfica teve sorte na repetição do sorteio e depois se lembram que enfardaram 9 do Ajax?"
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Cadomblé do Vata (I)
"É revoltante a submissão da UEFA aos espanhóis... bastou sair o Benfica ao Real Madrid para mandarem logo repetir a coisa toda."
Duelo de capitais de capital importância | SL Benfica
"O sorteio ditou um duelo entre SL Benfica e AFC Ajax!
Ditou o (segundo) sorteio que o adversário do SL Benfica nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões será o AFC Ajax. Os neerlandeses vão assim regressar à capital portuguesa meio ano após a visita a Alvalade.
Foram cinco os souvenirs que a turma de Erik Ten Hag levou de Lisboa para Amesterdão em setembro e compete agora às águias impediram nova demonstração de força e poderio dos tetracampeões europeus.
Não vai ser fácil. O campeão dos Países Baixos teve, nesta fase de grupos, o dom de transformar em triunfo todo e qualquer jogo – foi um dos três clubes a fazê-lo, a par do Liverpool FC e do FC Bayern. E fê-lo com 20 golos, o que faz deste AFC Ajax o segundo melhor ataque da prova, apenas atrás do FC Bayern (22 golos).
Assim, em quatro adversários, os encarnados tiveram/terão pela frente dois dos piores ataques da competição – FK Dynamo Kyiv (um golo) e FC Barcelona (dois) – e os dois melhores ataques.
Frente ao FC Bayern as coisas não correram bem… As dificuldades serão imensas e o histórico de confrontos diretos não ameniza algum receio que exista nas águias: o SL Benfica só venceu um jogo em sete encontros com o AFC Ajax (foi logo o primeiro de todos), tendo perdido quatro vezes e empatado duas.
Contudo, a Supertaça e a liderança do campeonato que o AFC Ajax perdeu para o PSV podem ser indicadores de que esta equipa de futebol dinâmico e apelativo, que esta equipa que mistura experiência e juventude nas proporções certas, que esta equipa que tem o melhor marcador da Liga dos Campeões é batível.
De resto, já foi batida por três vezes na presente temporada – frente ao PSV por 4-0 na discussão da Supertaça e frente a FC Utrecht (0-1) e AZ ALkmaar (1-2) para a Liga. É de notar que as três derrotas foram na Johan Cruijff Arena, casa do AFC Ajax.
Ainda assim, os registos dos homens de Amesterdão são francamente positivos: 17 vitórias, três empates e três derrotas para todas as competições, 69 golos apontados e apenas 13 sofridos (quatro na Supertaça, quatro na Liga e cinco na Liga dos Campeões) – com 15 clean sheets em 23 partidas.
Uma consistência defensiva invejável e uma dinâmica ofensiva avassaladora fazem da versão 21/22 do 35 vezes campeão neerlandês um pesadelo bem… Real. Mas sempre é melhor do que havia ditado o sorteio inaugural, abrindo a porta a uma ambição benfiquista mais condizente com a que assistia o clube e os seus adeptos nos bons velhos tempos.
E abrirá igualmente as portas a comparativos bastante interessantes – Antony vs Everton, Darwin vs Haller, João Mário vs Tadic, Otamendi vs Lisandro Martínez, Blind vs Vertonghen (ex-AFC Ajax), Rafa vs Neres, Weigl vs Edson Álvarez.
Além, claro, de confrontos mano a mano muito apelativos, em particular o que vai opor Haller (melhor marcador da prova com dez golos) a Otamendi (jogador com mais desarmes da prova – 13).
Além dos confrontos individuais, teremos também o confronto dos projetos: de um lado os grandes apregoadores da aposta na formação e do outro os verdadeiros apostadores na formação – SL Benfica e AFC Ajax, respetivamente, claro.
Aparte tudo isso, será um duplo duelo com muito futebol de qualidade – garantido em grande parte pelo AFC Ajax. Não será uma eliminatória de tripla, mas será uma eliminatória em aberto até final… esperemos!"
Ajax
Dentro dos possíveis adversários, tenho a certeza que todos os Benfiquistas assumiam que o Ajax era um dos adversários preferidos, talvez a par do Lille! Eram as duas equipas que no papel aparentam ser do 'nosso' campeonato! Tanto em termos de orçamento, como dentro do campo!
Isto não quer dizer que o Benfica é favorito, mas pelo menos, não existe aquele sentimento de derrota antecipada, caso nos tivesse calhado um Liverpool, ou um Man City...
É verdade que o Ajax goleou o Sporting, por duas vezes, mas este facto não me parece ser 'decisivo'! Esta época eliminámos o PSV que é uma equipa do 'campeonato' do Ajax, com um estilo de jogo diferente, com menos experiência Europeia, mas de nível idêntico... Tendo o PSV, após a eliminação com o Benfica, tido vários maus resultados, mas mesmo assim, é neste momento líder da Liga Holandesa, com 1 ponto de vantagem sobre o Ajax!
O Benfica deu-se bem com o Barcelona, uma das equipas mais 'parecidas' com o estilo de jogo do Ajax; em Eindhoven, com o Veríssimo expulso, recuámos, demos a bola ao adversário, e aguentámos...! Perdemos os dois jogos com o Bayern, também a jogar, no 'erro', mas na Luz, aguentámos até aos 70 minutos, e em Munique não me parece que a qualidade do ataque do Bayern se possa comparar com o Ajax! Nem a defesa... onde teremos mais espaço...
As nossas outras duas derrotas da época, com o Portimonense, e mesmo com o Sporting, foi com os adversários a jogar no 'contra', neste momento parece-me que temos mais problemas, contra equipas cínicas, do que com equipas que gostem de assumir a 'bola'!!!
Historicamente, os nossos confrontos directos, oficiais, não são muito favoráveis...
Dito isto tudo, ainda faltam quase 3 meses, para esta eliminatória, com uma janela de transferências pelo meio!!! Muita coisa pode mudar, até lá...
No nosso caso, temos que reforçar a nossa linha defensiva, com os jovens da B, ou com contratações, e mesmo no meio-campo, ou existe uma aposta séria no Paulo Bernardo, ou algo tem que mudar! Por exemplo, jogar com 3 jogadores no Meio, como aconteceu na 2.ª parte em Famalicão...!!! E só dois na 'frente'...
Uma última nota para o regresso dos adeptos do Ajax à Luz, onde da última vez que cá jogaram, deixaram um rasto de provocações e violência! Depois do que se passou com o Dínamo, espero que exista prevenção...
Isto numa altura, onde ainda não sabemos, quais serão as restrições relativas ao Covid nos dois países nas datas dos jogos.
O lavar das mãos da UEFA, da palhaçada do Sorteio desta manhã, foi absurda! Quem contratou a equipa de Informática, foi a UEFA, logo são eles os responsáveis!
Não nos podemos queixar do 'novo' sorteio, mas esta rábula foi estúpida! Bem o Atlético a protestar...
Benfica-Ajax
FC Salzburgo-Bayern Munique
Sporting-Manchester City
Chelsea-Lille
Atlético Madrid-Manchester United
Villarreal-Juventus
Inter Milão-Liverpool
Paris Saint-Germain-Real Madrid
Aposto nuns Quartos, com o Benfica, o Bayern, o Man City, o Chelsea, Man United, Villareal, Liverpool e Real Madrid!
Vencer com personalidade
"A nossa equipa deslocou-se a Famalicão com uma missão bem definida – trazer os três pontos –, superando-a com distinção.
A entrada de rompante no jogo, com um golo marcado por volta dos cinco minutos e a vantagem ampliada ainda antes dos 14, foi o mote para um triunfo por números esclarecedores, 1-4.
Para Jorge Jesus, a chave do sucesso esteve na "entrada forte na primeira parte e também na segunda". O nosso treinador deu os parabéns aos jogadores pela vitória e exibição frente a um adversário que "tem bons jogadores" e a sua atual classificação "não representa a qualidade da equipa", sendo que "não é fácil ganhar" em Famalicão.
O nosso treinador vincou também as dificuldades sentidas na partida: "Parece que foi um jogo fácil, mas não foi. Notou-se, durante o jogo, em alguns jogadores que ainda estavam carregados do jogo com o Dínamo Kiev. Queiramos, ou não, o tempo de recuperação física e psicológica… quem tem a experiência de andar nisto, com vários jogos, sabe que é assim."
Exímio na finalização esteve Darwin, autor de um hat-trick na partida, o segundo que consegue na temporada. O jovem uruguaio, que considerou a sua prestação "um feito individual, mas impossível sem os companheiros", totaliza 14 golos desde o arranque das competições, o mesmo registo conseguido em toda a época de estreia pelo Benfica.
Rafa, além de ter sido o autor do outro golo da nossa equipa (soma 10, superando a marca obtida na temporada passada), fez três assistências para Darwin, totalizando agora nove em 2021/22, já um máximo na sua carreira de águia ao peito.
Como disse Jorge Jesus, "o importante é somar vitórias". Hoje, o plantel já está focado no desafio com o Covilhã, a contar para a Taça da Liga e agendado para quarta-feira, na Luz, às 19h00. Carimbar a passagem para a final four da competição é o objetivo.
Nota também para a boa prestação nas modalidades conseguida ontem, à imagem de sábado. No basquetebol feminino (Esgueira 53-67, terminando a primeira volta com pleno de vitórias), no futsal (masculinos: Fundão 1-3 Benfica; femininos: Benfica 3-1 Águias de Santa Marta), no hóquei em patins (Parede 2-9 Benfica) e no voleibol feminino (Benfica 3 - 0 Leixões)."
O dezembro de todas as decisões | SL Benfica
"Dezembro, um mês fulcral para o SL Benfica
Acabámos de entrar no último mês de 2021, mais um ano que tem sido para esquecer para as hostes encarnadas, fruto de insucessos dentro das quatro linhas e de polémicas fora delas.
E quanto às aspirações para a época de 2020/2021, este mês poderá ser absolutamente determinante para definir o balanço da temporada e o futuro da equipa.
Temos assistido, para já, a um início de mês agridoce, abrindo o mesmo com a copiosa derrota em casa por 1-3 frente ao Sporting CP, resultado que deixa a equipa encarnada a quatro pontos dos seus adversários diretos.
Por outro lado, no feriado do oito de dezembro, a equipa carimbou o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ao derrotar o FK Dínamo de Kiev por 2-0, beneficiando ainda da derrota do FC Barcelona por 3-0 no reduto do FC Bayern Munique.
Cinco temporadas depois, o SL Benfica volta a marcar presença nos oitavos-de-final da competição que, independentemente do benefício de terceiros, não deixa de ser um feito relevante para os encarnados.
Para além do mais, esta qualificação também garante ao SL Benfica um importante encaixe financeiro, que poderá ser muito importante caso a estrutura do clube sinta a necessidade de fazer reajustes no plantel no mercado de inverno.
Depois do confronto em Famalicão para a Primeira Liga, no qual as águias venceram por quatro bolas a uma, segue-se, também, um jogo decisivo para a Taça da Liga frente ao Sporting Clube da Covilhã.
Um confronto no qual, em função do empate a três bolas frente ao Vitória SC no outro jogo, faz com que o SL Benfica tenha de derrotar a equipa serrana por três golos de diferença para conseguir o apuramento para a Final Four da competição.
No final do mês, surgem mais dois confrontos contra o FC Porto, ambos no Estádio do Dragão, sendo o primeiro para os oitavos-de-final da Taça de Portugal e o segundo para o campeonato.
Serão mais dois jogos decisivos para o SL Benfica. O primeiro, porque tudo o que não seja a conquista da Taça de Portugal será uma prestação decepcionante na competição, tendo ainda as águias um historial vergonhoso na prova rainha do futebol português, com apenas três troféus conquistados neste século.
Depois, o clássico no campeonato para acabar o ano também será fundamental para as aspirações dos encarnados, visto que o SL Benfica não pode perder mais terreno para os clubes rivais, havendo o risco de cavar um fosso muito grande para os mesmos.
Portanto, este será um mês determinante em todas as frentes e que, inclusive, poderá ajudar a definir o futuro do treinador Jorge Jesus.
A contestação ao técnico português tem sido cada vez maior e apesar deste manter a confiança da estrutura, a sua situação torna-se cada vez mais delicada, sendo que dezembro poderá definir o seu futuro no SL Benfica, a seis meses de terminar contrato.
Este será o mês que mais poderá determinar o balanço desta temporada, visto que será aquele em que o SL Benfica poderá ficar afastado de todas as frentes a nível interno. Vai ser um dezembro muito exigente para todos e é necessário que jogadores, equipa técnica e estrutura tenham a ambição necessária para levarem a melhor nesta fase."
Darwin Núñez, com fama e proveito
"Com três golos do avançado uruguaio, o Benfica voltou às vitórias na Liga, batendo (4-1) o Famalicão. As águias entraram a todo o gás e, aos 14 minutos, já venciam por 2-0, mas depois foram apáticas e permitiram que a equipa da casa reentrasse na partida. Mas a inclusão de Taarabt ao intervalo teve um efeito decisivo e, na segunda parte, os homens de Jesus acentuaram o mau momento da equipa de Ivo Vieira, que sofreu 11 golos nas últimas três jornadas
Desde que, no verão de 2020, Darwin Núñez chegou a Portugal, o avançado uruguaio tornou-se num dos principais temas de debate no seio do Benfica. Com um potencial físico fora do comum, a potência e agressividade do futebol do avançado foram, muitas vezes, tramadas por alguma precipitação na tomada de decisão, lesões e imperfeições técnicas, pecados que levaram a uma primeira campanha de águia ao peito sem a regularidade goleadora desejada.
No entanto, apesar de estar longe da sua maturidade futebolística, nos últimos meses tem sido possível ver um Darwin mais regular, particularmente na relação com a baliza adversária. A técnica em espaços curtos e a movimentação no último terço ainda têm por onde melhorar, mas se as partidas seguirem para o contexto que mais o favorece, o uruguaio pode ser letal.
Foi isso que sucedeu na vitória, por 4-1, do Benfica em Famalicão. Perante uma equipa da casa a viver um péssimo momento defensivo, como se vê por ter encaixado 11 golos nas últimas três jornadas, Darwin esteve imparável, com três golos que devolvem os lisboetas à rota das vitórias no campeonato, após a derrota no dérbi.
A meio de um dezembro cheio de compromissos de elevada exigência, Jesus lançou no onze dois nomes pouco habituais. Seferovic, que ainda só tinha somado duas partidas a titular na temporada, e Diogo Gonçalves, que não jogava de início desde outubro, fizeram parte do onze inicial. No entanto, nenhum deles teve um encontro feliz, sendo, ambos, substituídos ao intervalo. A temporada do suíço continua a ser difícil: ainda não fez mais do que uma parte em nenhum desafio de 2021/22.
O Famalicão é a única equipa do campeonato que ainda não ganhou em casa, não conseguindo derrotar o Benfica desde a já distante temporada 1992/93. E estas indicações negativas foram logo acentuadas nos primeiros 15 minutos do jogo.
A velocidade e qualidade de Rafa e Darwin deixaram exposta uma defesa que vinha de sofrer três golos do Portimonense e quatro do Gil Vicente. Logo aos 6', o uruguaio recebeu a bola à entrada da área, livrou-se de Penetra e rematou para inaugurar o marcador. Oito minutos volvidos, André Almeida lançou Rafa no espaço, com o atacante a picar por cima de Luiz Júnior, conseguindo Darwin, em esforço, desviar a bola para dobrar a vantagem dos visitantes.
O 2-0 pareceu adormecer o Benfica, que nos minutos seguintes concedeu muitas facilidades sem bola. A pressão na saída de bola do Famalicão era muito passiva, conseguindo a equipa da casa chegar ao último terço com bola controlada com muita facilidade. Pêpê, com a sua técnica elegante, dominava as operações no miolo, enquanto Banza e Bruno Rodrigues incomodavam a defesa do Benfica com as suas movimentações agressivas.
Já depois de Banza, por duas vezes, ter ameaçado a baliza de Vlachodimos, o Famalicão chegou, de maneira natural, ao 2-1 ao minuto 25: cruzamento da direita de Ivo Rodrigues e Bruno Rodrigues, solto de marcação, desviou para confirmar a boa reacção dos homens de Ivo Vieira.
Logo a seguir, o autor do golo do Famalicão roçou o empate, mas Vlachodimos respondeu com uma grande defesa - apesar do 4-1 final, é legítimo dizer que, ao evitar o empate, o grego voltou a ter papel muito relevante. Ao intervalo, era evidente que, para evitar sobressaltos de maior, Jesus teria de reagir, sob pena de evitar que um jogo que começou com facilidades se pudesse complicar ainda mais.
E Jorge Jesus reagiu. Diogo Gonçalves, condicionado por um amarelo desde os 3', e Seferovic, muito apagado, deram os seus lugares a Gilberto e Taarabt, numa dupla substituição com impacto imediato.
O Benfica passou a jogar com três médios, com o marroquino mais perto de João Mário e Weigl, conseguindo fazer uso do seu transporte de bola para, nos primeiros 10 minutos da etapa complementar, resolver a questão a favor dos visitantes.
Poucos segundos de segunda parte haviam decorrido e Taarabt, com um bom passe, serviu bem Rafa Silva, que se livrou de Riccieli e, com qualidade, atirou para fazer o seu 10.º tento na temporada - mais do que os nove que apontou em toda a época anterior.
10 minutos depois do 3-1, o Benfica aplicou fórmula semelhante para selar o resultado final. Taarabt voltou a galgar metros, demonstrando as dificuldades que o Famalicão sentiu para se adaptar à sua entrada, combinando a dupla formada por Rafa e Darwin para que o uruguaio atirasse para o 4-1. O avançado sul-americano chegou aos 14 golos na temporada, 11 deles na I Liga, competição na qual, na temporada passada, só fez seis tentos.
Nos últimos 30 minutos do jogo, Jesus centrou as atenções nos muitos compromissos que preenchem um dezembro de calendário recheado, dando descanso a Rafa, João Mário e Grimaldo. O relaxe do Benfica levou o Famalicão a ameaçar reduzir a diferença, mas nem Marcos Paulo nem Pedro Marques tiveram a melhor pontaria.
Assente em entradas fortes em ambas as partes e no talento de Rafa e Darwin, o Benfica conseguiu uma importante vitória num campeonato no qual as equipas da frente praticamente não estão a desperdiçar pontos. Perante um Famalicão que deixou a nu os problemas defensivos que têm complicado a vida a Ivo Vieira, a eficácia de Darwin foi a melhor notícia que Jesus poderia receber."
FC Famalicão 1-4 SL Benfica: A teoria de Darwin ajudou no (ca)Minho
"A Crónica: Eficácia “Darwinista” Foi Ponto Final Em Famalicão
As duas equipas entravam em campo com o objetivo de reverter os últimos resultados conseguidos para o campeonato, onde as duas formações não conseguiram vencer os respetivos adversários na última jornada. Muitas foram as alterações efetuadas por Ivo Vieira na formação do FC Famalicão e, igualmente, por Jorge Jesus no onze titular do SL Benfica.
Quem entrou mias agressiva ofensivamente no encontro foi a equipa benfiquista, nunca descorando a pressão defensiva da formação famalicense. Sem qualquer ocasião de golo dos comandados de Ivo Vieira, ou mesmo qualquer aproximação à área de Vlachodimos, foi mesmo o SL Benfica a inaugurar as hostes. Darwin passa pelos defesas da formação da casa, com assistência de Rafa, e rematou para o poste da baliza oposto à sua direção para o golo inaugural da partida após seis minutos do apito inicial, sem qualquer defesa possível de Luiz Júnior.
Se o resultado já se mostrava mau para a equipa do FC Famalicão, o decorrer do jogo não aparentava estar melhor com Heriberto Tavares a ver-se obrigado a sair de maca do relvado, aos 12 minutos, e obrigando, assim, Ivo Vieira a forçar a substituição. O Bola na Rede deseja as melhoras e uma rápida recuperação a Heriberto Tavares!
O SL Benfica continuava a fazer mossa a nível ofensivo. As aproximações à grande área famalicense eram constantes, principalmente pelas linhas interiores, mas alternando pelas alas, com João Mário a fazer a ligação entre os setores, desconstruindo a defensiva da equipa da casa. Esse alternar com alas culminou em André Almeida a fazer um “passe em balão” que isolou Rafa, a quem bastou passar a Darwin para este encostar e bisar na partida. Tudo corria de feição às águias e o pesadelo famalicense permanecia.
A primeira grande ocasião famalicense apenas apareceu aos 22 minutos, com Ivo Rodrigues a rasgar pelo meio-campo fora, tentar assistir Simon Banza e o avançado do FC Famalicão, com um remate portentoso, a enviar a bola ao lado do poste da baliza de Vlachodimos. Parecia presságio do minuto seguinte, com Ivo Rodrigues a cruzar na ala e Bruno Rodrigues a cabecear para o fundo da baliza do guardião do SL Benfica.
Ambas as formações precisavam do intervalo para refrescar ideias e renovar esperanças, dado que a equipa da casa corria atrás do resultado e a equipa benfiquista em pouco ou nada mais criou desde o segundo golo. Jorge Jesus mexeu mesmo na frente de ataque do SL Benfica, colocando Taarabt em jogo e, na primeira ação do marroquino, assistiu para golo. Rafa cilindrou pela área fora e, com nem um minuto jogado na segunda parte, os encarnados aumentaram a vantagem para dois golos.
Com um jogo algo partido a meio-campo, Adel Taarabt voltou a fazer a diferença. Mais uma vez, o marroquino foi pelo meio-campo fora, passou a Darwin que ainda tentou assistir Rafa, mas o português devolveu o esférico para o uruguaio fazer o hat-trick na partida. Estava a ser uma avalanche ofensiva bastante eficaz do SL Benfica.
Enquanto Ivo Vieira tentava refrescar o ataque do FC Famalicão com as entradas de Iván Jaime e Marcos Paulo, Jorge Jesus refrescou por completo meio-campo, deixando apenas Julian Weigl em campo como um dos membros iniciais. O equilíbrio mantinha-se no miolo, sem ocasiões flagrantes de golo, resultado de um marcador já dilatado e do esmorecimento das esperanças famalicenses.
Numa equipa com grande qualidade a nível individual, o FC Famalicão de Ivo Vieira volta a pecar como coletivo. O objetivo com que entrou neste encontro frente ao SL Benfica seria, certamente, tentar um melhor resultado do que os últimos obtidos, mas voltou a ser “mais do mesmo”, com nova goleada sofrida. Os encarnados saem de Vila Nova de Famalicão com 1-4 no resultado e três pontos na bagagem do autocarro em direção ao Estádio da Luz, com uma exibição plena de eficácia.
A Figura
Darwin Nuñez (SL Benfica) – Poderia ser, também, Rafa Silva o escolhido, mas a Darwin Nuñez também não fica mal entregue. O avançado uruguaio do SL Benfica marcou três dos golos da vitória encarnada, mas também movimentou bastante a construção de jogo da equipa. Foi fundamental neste encontro.
O Fora de Jogo
Alex Penetra (FC Famalicão) – Tem sido uma má fase do jovem central do FC Famalicão. Alex Penetra é um jovem com bastante potencial que tem pecado por escasso em muitos dos lances decisivos, tal como se viu frente ao SL Benfica e nos últimos encontros frente ao Gil Vicente FC e Portimonense SC.
Análise Tática – FC Famalicão
Ivo Vieira montou um 4-2-3-1, com Pêpê e Charles Pickel recuados na linha do meio-campo, tal como já tem habituado, mas com algumas alterações no onze titular. A linha defensiva foi composta por Alex Penetra e Riccieli na zona central, com De La Fuente e Adrian Marín a dar largura nas laterais.
No meio-campo, para além de Pêpê e Pickel, Heriberto Tavares e Bruno Rodrigues davam profundidade nas alas. No centro do terreno, Pedro Brazão fazia a ligação de jogo com Simon Banza (que descia bastantes vezes para ajudar defensivamente e na construção ofensiva).
11 Inicial e Pontuações
Luiz Júnior (5)
De La Fuente (6)
Bruno Rodrigues (6)
Alex Penetra (4)
Pêpê Rodrigues (5)
Riccieli (5)
Adrián Marín (6)
Charles Pickel (5)
Pedro Brazão (5)
Heriberto Tavares (-)
Simon Banza (6)
Subs Utilizados
Ivo Rodrigues (6)
Iván Jaime (6)
Marcos Paulo (6)
Pedro Marques (5)
Ofori (5)
Análise Tática – SL Benfica
A equipa de Jorge Jesus apresentou-se num 3-4-3 moldável num 3-5-2, com Pizzi a encostar ao lado de Roman Yaremchuk. As águias permaneceram com a linha de três centrais com André Almeida a ser, novamente, adaptado à posição, junto de Jan Vertonghen e Nico Otamendi.
Julian Weigl e João Mário permaneceram encarregues de construir jogo pelo miolo do terreno, com Rafa Silva na ajuda a Darwin e Haris Seferovic.
Ao intervalo, Jorge Jesus mexeu com a equipa, retirando Seferovic do terreno de jogo, chamando Adel Taarabt, com o marroquino a jogar nas costas de Darwin, ocupando o lado esquerdo do meio-campo.
11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (6)
Alex Grimaldo (6)
Otamendi (6)
Jan Vertonghen (6)
André Almeida (6)
Diogo Gonçalves (6)
Julian Weigl (6)
João Mário (7)
Rafa Silva (8)
Darwin Nuñez (8)
Haris Seferovic (6)
Subs Utilizados
Gilberto (6)
Adel Taarabt (7)
Pizzi (6)
Paulo Bernardo (6)
Gil Dias (6)
BnR na Conferência de Imprensa
FC Famalicão
Não foi possível colocar uma questão ao treinador do FC Famalicão, Ivo Vieira.
SL Benfica
Não foi possível colocar uma questão ao treinador do SL Benfica, Jorge Jesus."
A procura da Fórmula Certa
"Famalicão presenciou o jogo dos ataques. O Benfica entrou forte e aos quinze minutos já Darwin depois de duas assistências de Rafa Silva – Embora no primeiro lance, o uruguaio tenha trabalhado a preceito todo o lance, trazendo de fora para dentro para ganhar enquadramento de baliza – tinha bisado e colocado o Benfica confortável no jogo, ao mesmo tempo que demonstrou a pouca fiabilidade defensiva dos nortenhos.
Se a entrada parecia trazer um jogo de intensa criação encarnada, a Organização Defensiva confusa da equipa de Jesus, nomeadamente na forma sobre como defender em zona alta e intermédia, permitiu ao Famalicão crescer.
Ficou imperceptível a ideia defensiva para o jogo da linha da frente. Umas vezes Rafa fechava ao lado de Weigl e João Mário, enquanto Seferovic e Darwin ficavam mais adiantados, outras nenhum do trio da frente ajudava atrás, obrigando os dois médios encarnados a ficarem sobrecarregados pelos espaços largos que tinham de percorrer. Tal opção defensiva permitiu o crescimento da equipa de Ivo, que marcou e somou remates e oportunidades suficientes para empatar o jogo ainda no primeiro período. Foram sete os remates do Famalicão na primeira parte, e tantos com perigo.
A segunda parte trouxe não apenas uma melhor definição tática, como um novo Benfica tático.
Seferovic deu o lugar a Taarabt e o Benfica fixou-se num sistema com três médios. Weigl ao centro, ladeado por Taarabt e João Mário, posicionados como interiores, enquanto Rafa e Darwin foram declaradamente os dois avançados do Benfica.
A linha média a três permitiu fechar melhor o corredor central no momento sem bola, e a entrada a marcar de Rafa Silva tranquilizou uma equipa que já vinha taticamente preparada para sofrer menos do que no primeiro período.
Períodos de tremenda qualidade, maioritariamente a sair após o ganho da bola, aproveitando os movimentos de Darwin e Rafa Silva, contrastando com momentos de insegurança, que foram corrigidos na segunda parte. O resultado assenta bem num Benfica que se se tem aproximado do brilhantismo teria condições para um resultado histórico, tal foi a facilidade para sair com perigo para o ataque."
Mudar para melhorar. E golear
"Dois golos madrugadores, chegados ainda no primeiro quarto de hora do jogo, criaram uma certa percepção de facilitismo para os encarnados neste início de noite em Vila Nova de Famalicão. Depois, voltaram os problemas deste Benfica.
Se os famalicenses conseguiam ultrapassar a primeira linha de pressão lá surgia perigo perante um Benfica com dificuldades em juntar a linha média à sua última linha e, com o seu jogar mais combinativo e apoiado, o Famalicão foi entrando o espaço entre as linhas encarnadas, criando sucessivas ocasiões de perigo em igualdades numéricas, com os três homens da frente enquadrados para enfrentar os três defesas encarnados. Foi valendo algum desacerto e a exímia capacidade de Otamendi em vencer duelos para evitar males maiores.
E foi por isso que, consciente deste problema, que nascia na linha média, que Jesus lançou Taarabt ao intervalo e, ao juntar o marroquino a João Mário e Weigl, por dentro, igualou as peças com o adversário no corredor central e deu a Rafa e Darwin o espaço em que estes mais conseguem fazer mossa, sobretudo perante um adversário que busca jogar e subir linhas: o ataque à profundidade no corredor central, atacando a última linha adversária. E foi assim que, a juntar à capacidade de Taarabt em encontrar espaços por via do passe, que os encarnados sentenciaram o jogo.
Com menos um homem no trio da frente, a largura nos corredores laterais esteve sempre garantida pelos alas, permitindo a João Mário mais condições para surgir de dentro para a direita explorando espaço entre linhas em ligação.
Um jogo que demonstra que a nuance tática de juntar mais um homem à linha média encarnada trouxe um Benfica mais equilibrado e criativo com bola e reativo sem ela, sendo igualmente mortífero naquilo que Jesus privilegia para o jogo ofensivo das suas equipas, o ataque à profundidade.
Homem do Jogo
Darwin apanhou um jogo à sua medida, coroando com três golos uma das mais profícuas exibições com a camisola encarnada. Tem lacunas técnicas evidentes mas é, como Jesus gosta de dizer, “um carregador de jogo” que no contexto certo, como hoje, consegue fazer a diferença."
LagartosTV
"Já não conseguimos adjectivar as transmissões da Sport TV de jogos do Cashball. Um nível de fanatismo que nem numa TV propriedade de um clube conseguimos encontrar. Rui Pedro Rocha e Vidigal são os dois estarolas colocados pela Sport TV para narrarem e comentarem os jogos em casa do Cashball. O primeiro porque sabe que se não seguir a linha editorial de protecção ao Cashball terá o seu lugar em perigo, o segundo por ser um doente fanático pelo Cashball.
Porque razão temos nós, assinantes da Sport TV, de assistir a 45 segundos no início de cada jogo sem narração para que Rui Pedro Rocha e Vidigal se levantem e coloquem a mão no peito a ouvir os adeptos cantarem uma música do Cashball?
Porque razão, digam-nos? É isto tolerável num canal imparcial?
Porque razão temos de ver uma realização em que é soprado ao ouvido de Rui Pedro Rocha um possível penalti descoberto num canto e são passadas uma mão cheia de repetições para que estes dois fanáticos cheguem sempre a conclusão favorável ao Cashball, nem que seja um lance tão patético como esse que tentaram arranjar ontem?
Porque razão temos que ouvir Rui Pedro Rocha e Vidigal como típicos adeptos fanáticos a serem sarcásticos sobre a assistência ao Guarda Redes da equipa adversária do Cashball, do tipo "nunca vi usarem água para curar lesões musculares, enfim", quando esse mesmo Guarda Redes foi substituído ao intervalo por…uma lesão muscular, imagine-se só!
Porque razão temos de ver Rui Pedro Rocha e Vidigal terem dúvidas num lance que apelidam de um fora de jogo milimétrico, quando o fora de jogo é claro na primeira imagem e se viria a confirmar de quase meio metro?
Porque razão temos de ver Rui Pedro Rocha e Vidigal usarem os adeptos para disfarçar o seu facciosismo, manietando a opinião pública com expressões como "os adeptos leoninos queriam mais minutos de desconto", "os adeptos do Sporting a protestar muito esta falta", etc?
Porque razão temos de ver Rui Pedro Rocha fazer a defesa do Cashball num golo validado por 1cm, fazendo alusão a um qualquer jogo do Cashball em Moreira de Cónegos em que tiveram um fora de jogo assinalado de 2cms, só faltando dizer: “Chupem Lampiões, têm que lidar”. Isto diz-se num suposto canal imparcial?
Porque razão esta merda de canal Sport TV nos jogos de Cashball e Calor da Noite comenta os jogos sempre na perspectiva deles e quando comentam jogos do Benfica é sempre na perspectiva do adversário do Benfica e o que precisam de fazer para tentarem contrariar o jogo do Benfica. O Benfica é uma equipa estrangeira agora, é?
Porque razão o Boavista não reage a esta transmissão nojenta que aconteceu ontem por parte da Sport TV num desrespeito total do início ao fim por todos os adeptos e sócios do Boavista, em primeira instância?
Porque razão o Benfica pondera sequer sentar-se à mesa com gente desta com vista à Centralização dos Direitos de TV, numa negociação que será a maior enrabadela de sempre que o Benfica vai levar? Não se aprendeu nada com o suposto contrato milionário com a NOS? Ou não há competência para mais na Direcção do Benfica para colocar em causa tudo isto? Ou há um lagarto de nome Domingos Soares Oliveira que está a trabalhar para outros interesses que não o do Benfica?
Pois é Srs. 84% que votaram no Príncipe Herdeiro, agora aguentem a bomboca. Serão responsabilizados pela seca de títulos que se avizinham nos próximos anos (que aliás já vem de há 4 anos). Da nossa parte, vamos ser implacáveis. E se for preciso daremos a cara para recuperar o clube! Como já fizemos questão de dizer dezenas de vezes, a única coisa que nos move é o BENFICA, nem que para isso seja preciso colocar em causa os Luis Filipes Vieiras desta vida, tal como o fizemos enquanto ainda era idolatrado pelos inocentes sócios e adeptos do Benfica, cuja lavagem cerebral de anos e anos vai demorar muito tempo a desaparecer."
Vermelhão: O mais importante... ganhar!
Fomos eficazes, mas merecemos a fortuna: grande entrada na partida, com dois golos sem espinha... Depois, o Fama respondeu, a perder, arriscou, subiu linhas, e desmascarou as fragilidades no nosso meio-campo e no nosso flanco esquerdo! O Famalicão avisou, até que marcou e reduziu para 1-2... e até ao intervalo, o Benfica demonstrou dificuldades...
Ao intervalo a entrada do Adel mudou quase tudo... É verdade que o golo logo no arranque deu mais descanso, mas com um trio no meio (Weigl, Adel e Mário) a equipa ficou mais equilibrada, e o Famalicão nunca mais encontrou o mesmo espaço, que tinha sido presenteado na 1.ª parte...
É curioso, que esta questão do número de jogadores no miolo, é um problema que vem da 1.ª passagem do Jesus no Benfica, na altura em 442! Agora, com 3 Centrais, o problema mantém-se em alguns jogos, e raramente o treinador recorre ao reforço do meio-campo! Esta época, por exemplo, no jogo em Eindhoven o Taarabt foi aposta para fazer algo parecido, e até â expulsão do Veríssimo estava a resultar... se calhar, na jornada anterior, teria sido avisado equilibrar a equipa...!!!
Este era um jogo perigoso, tendo em conta o contexto da Liga, mas acabámos por ter uma noite relativamente tranquila, com excepção daquela 2.ª metade da 1.ª parte!!! Agora, temos Sorteio da Champions amanhã, jogo da Taça da Liga na Quarta, onde estamos obrigados a golear, mesmo jogando com as 2.ªs opções... e depois vencer o Marítimo na Luz, um Marítimo recentemente transfigurado com a mudança de treinador... só depois, podemos começar a pensar nos Corruptos!!!
Regresso às vitórias...
Excelente vitória, num jogo competente, que apesar do golo madrugador sofrido (vindo do empate caseiro com o Portimonense...), a equipa não perdeu a confiança...
Recordo que este Fundão é claramente a 3.ª equipa do campeonato, e esta época, venceu o Sporting neste pavilhão!
Bom momento...
Parece que estamos a melhorar! A vitória era esperada, mas a goleada, fora de casa, é inesperada! Juntando este resultado, à recente vitória contra a Lagartada, parece que finalmente a secção está a entrar nos eixos...
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