Últimas indefectivações

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Desperdício, saboroso!!!



Trabzonspor 1 - 1 Benfica



Podíamos e devíamos ter goleado esta noite, tantos foram os golos desperdiçados, mas mesmo assim estamos nos Play-off's da Champions...

Jesus demonstrou alguma flexibilidade táctica, o que se saúda e confirma a existência de mais opções no plantel deste ano...

Mais uma arbitragem desastrada... deve ser do vermelho... é só marrar!!!




Para o sorteio de Sexta aqui fica a lista ordenada por preferência pessoal, começando no meu preferido (eliminaram o Panathinaikos, é verdade, mas o treinador é o Juju!!!) :







Maxi Pereira e Cantinflas

"«Um profissional nota 10: dois pontos de esforço, três pontos de talento e cinco pontos de carácter», disse Roland Barthes, sobre a excelência e a ética do mérito.

Vem isto a propósito de Maxi Pereira. E do confronto da sua atitude profissional com colegas que só se acham com direitos acrescidos e deveres abreviados.

Gosto de jogadores como Maxi. Que nem são calculistas no esforço, nem interesseiros na dedicação. Que se revelam integralmente no trabalho e não no encantamento ilusório da social notoriedade. Que não se deixam abater por um qualquer erro inerente ao trabalho, mas que se sabem superar perante a diversidade. Que têm tanto de generoso como de solidário. Que não se consomem em lamurias ocasionais.

Recordo-me que Maxi Pereira chegou ao Benfica como figura secundária, ao lado de C. Rodriguez. Sem alardes, com dedicação, suor e luta, sem tiques de vedetismo e até sem boa imprensa, soube subir a montanha e ser hoje um jogador imprescindível. Pelo exemplo, pela fibra do carácter, pelo rigor do profissionalismo.

Maxi Pereira tem semelhanças físicas com o inesquecível Mário Moreno, mais conhecido por um humano, sensível e divertido Cantinflas. Lembro-me de uma das suas frases num dos filmes que protagonizou e que aqui transcrevo, substituindo o verbo que ele usou (amar) pelo verbo que poderia unir Cantinflas e Maxi Pereira (trabalhar): «Eu trabalho, tu trabalhas, ele trabalha, nós trabalhamos, vós trabalheis, eles trabalham. Oxalá isto não fosse uma conjugação, mas uma realidade!».

PS - Notável a operação Roberto que, com Coentrão, iguala a venda do BPN pelo Estado!"


Bagão Félix, in A Bola

A finta como vocação

"(José Augusto)
Bicampeão europeu pelo Benfica, é no entanto eternizado pela magia do seu jogo. Pé direito na bola, olhos sobre si e respeito nos corações de todos.



Diz quem viu ao vivo que não esquece. O 'Garrincha Português', como um jornalista francês um dia se atreveu a compará-lo, era algo mais na constelação de estrelas do grande Benfica dos anos 60. Leve como o vento, radiante como a Natureza, perfeito como um relógio suíço. José Augusto, rápido, tecnicista, imprevisível, inteligente, um jogador que nos dias de hoje teria uma cláusula de rescisão acima do sequer imaginável. Era pura arte e o Benfica teve-o na sua equipa de sonho dos anos 60.

Pura magia
Do Barreiro veio. Em Lisboa ficou. Até que um dia o mundo parou só para o ver jogar. Se na área José Águas reinava, se Coluna era a coluna vertebral, se Simões desnorteava com a canhota, se Eusébio era a 'pantera' quase acima do humanamente imaginável e se Germano era um monstro na defesa... José Augusto era a arte à flor da relva. Ali, à direita, estava o seu mundo feito de relva, pronto a ser pisado delicadamente pelo mestre da finta. Defesa que se atrevesse a olhá-lo nos olhos arriscava-se à humilhação, tal o talento com que Augusto tratava a redondinha. A par de Coluna e de Cruz, foi o único benfiquista a jogar cinco finais da Taça dos Campeões Europeus. E nem as derrotas em três delas mancham o trilho de uma aventura de sucesso. Não é para todos, não senhor. Mas José Augusto era puro talento, pura magia numa equipa de sonho. Ninguém os esquece, ninguém o esquece.

Números
E depois, claro, os números. Onze épocas no Benfica (ele que começou no Barreirense), 369 jogos, 174 golos, oito campeonatos nacionais, três Taças de Portugal e as tais duas Taças dos Campeões Europeus. Em 45 jogos vestiu a camisola das Quinas. Três vezes marcou no Mundial de 1066. O trajecto, todos o sabem, foi também aí radioso. Mais tarde veio a treinar o Benfica, em 1969/1979, e até conquistou uma Taça de Portugal. Mas o mais importante já estava feito. Sempre que a bola lhe chegava ao pé direito. Isso, sim, eterniza-o. Sorte de quem o viu a partir da bancada. Como era doce o seu talento à flor da relva. Diz quem viu... não esquece. E é impossível esquecer, não só pelo talento como também pelas imensas conquistas que viveu de águia ao peito, assim como pela forma de estar. Exemplo dentro e fora de campo, José Augusto foi um jogador de fino corte com a bola nos pés, mas também um digno representante do clube. E já depois de abandonar os relvados o continuou a ser. Ainda hoje é um fiel seguidor do Benfica, envolvendo-se na vida do clube e não deixando de apoiar o emblema sempre que os sucessores entram em campo. A simpatia, essa, está sempre presente. Mais do que o genial, foi e é um exemplo."

Ricardo Soares, in Mística

Vitória (finalmente!!!)







Com Mika a 'segurar' a vantagem (mais uma grande defesa), conseguida pelo nosso Nelson, a equipa nacional venceu um jogo oficial, algo muito raro para esta equipa, especialista em empates!!! Podem ver o resumo aqui.

Creio que com estes 3 pontos, Portugal garante matematicamente a passagem à próxima ronda, já que 4 dos melhores 3º lugares, dos 6 grupos, também se qualificam. Ainda por cima o último jogo da fase de grupos é com a equipa claramente mais fraca. Que por acaso até tem dois empates, jogando sempre muito 'fechadinhos' lá atrás...

Não vi o jogo todo, mas a equipa nacional continua sem me convencer, nos últimos minutos mesmo a jogar com um jogador a mais, nunca conseguimos controlar o jogo... Esta geração é certamente a mais qualificada fisicamente que algum vez representou Portugal neste escalão, mas falta criatividade ofensiva, jogamos praticamente com 3 trincos, e depois faltam jogadores que consigam desequilibrar, o Nelson joga muito isolado...

O Roberto foi vendido?

Roberto

O Roberto foi vendido. Também tenho as minhas teorias sobre as condições do negócio, mas prefiro não as discutir publicamente. Desejo, e tenho a certeza que o Roberto vai ter uma carreira com sucesso em Espanha.

O Roberto em Portugal foi alvo de uma campanha 'assassina', nunca antes vista: o preço que custou ao Benfica, o facto de ser guarda-redes do Benfica, o facto de ser estrangeiro especialmente Espanhol (sim, alguns ataques podem-se enquadram na categoria de: xenofobia!!!) e os erros no início da época, contribuíram para os constantes ataques pessoais, por parte dos nossos inimigos, dos jornaleiros avençados e por muitos benfiquistas... curiosamente a venda, ontem anunciada, não acabou com o 'gozo', ainda ontem na TVI24 uma jornaleira aziada vomitou graçolas sem graça nenhuma, com a colaboração dos convidados... Os expert's de algibeira 'redescobriram' uma época: onde Roberto terá dado 'frangos' em todos jogos, esquecendo convenientemente excelentes exibições, em vários jogos, inclusive durante a longa invencibilidade Benfiquista de Dezembro a Março, além dos jogos em Lyon, em Estugarda, em Paris...!!!

Até a CMVM veio pedir explicações... não deixa de ser curioso!!! Quando o clube condenado por Corrupção compra miúdos (que nem sequer são titulares das suas equipas) acima das suas cláusulas de rescisão (em alguns casos mais do que o dobro!!!), usando paraísos fiscais, quando aparecem notícias de pagamentos de prémios de assinatura aos jogadores e empresários, nessas situações para a CMVM, está tudo explicado...!!!

Andebol

Novo começo na secção de Andebol do Benfica. O Carmo, e o Grilo são dois excelentes reforços(estou curioso para observar a evolução do Kuybida), tornando o plantel mais equilibrado, e com pelo menos dois jogadores válidos para cada posição. Mas a principal mudança foi o treinador, o Jorge Rito em Braga, com orçamentos reduzidos, e com muita juventude da 'cantera' fez milagres, mas os desafios no Benfica são diferentes...

O problema desta equipa nas últimas épocas foi a inconsistência, alternando o muito bom, com o muito mau, este será o principal desafio para o início desta temporada... A doença do Rui Silva e a lesão do Zaikin também condicionaram (muito) a última época, também se espera uma época mais 'tranquila' neste campo...
Os objectivos passam por ganhar todas as competições Nacionais, na Europa, apesar do bom resultado do ano passado, este ano, na Taça das Taças, honestamente, as nossas hipóteses são mínimas... eliminar equipas Espanholas, Alemãs, ou mesmo Francesas é quase impossível!!!
GR: João Ferreirinho, Ricardo Candeias

PD: David Tavares, António Areia


Central: Carlos Carneiro, Nuno Roque

Pivot: Rui Silva, José Costa, João Pinto

LE: Zaikin, Nuno Grilo, João Lopes, Kuybida, Peneda

PE: Pedro Graça, João Pais