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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
Nascer com o pé esquerdo
"Sempre tive um fascínio por jogadores com pé esquerdo. Alguém que nasce canhoto parte logo em vantagem, é uma luta desigual, como se tivesse sido equipado com ferramentas especiais capazes de garantir uma técnica e um estilo que os comuns dos mortais, os destros, dificilmente conseguirão igualar.
Maradona, o deus dos canhotos, dizia de Pelé que o seu grande sonho era ser canhoto. Kanu, com quem joguei à bola durante toda a infância e adolescência, o melhor jogador da freguesia e arredores e a pessoa que, até hoje, mais golos me marcou — devia a alcunha ao nigeriano Kanu, um bom gigante, como ele — era canhoto. Nunca fui capaz de antecipar ou adivinhar os seus movimentos e, sobretudo, as suas pausas, mesmo que jogasse com ele todas as semanas, milhares de horas por semana.
Cresci a acreditar que os grandes jogadores eram todos canhotos e, quando não eram, perguntava-me como teriam enganado o destino e as leis da física e jogarem tão bem, mesmo sem pé de atleta.
O meu fascínio por canhotos estende-se para lá das quatro linhas. Quando conheci a minha mulher, soube de imediato que seria a tal assim que a vi agarrar no copo de vinho com a mão esquerda. A nossa filha não é canhota, infelizmente, mas chuta com o pé esquerdo, embora desconfie que, mais do que uma inclinação genética, esta característica tenha sido imposta por mim, tantas foram as vezes em que, durante o confinamento — período durante o qual passávamos os dias a fazer passes e chutar a bola contra a parede — a obriguei a trocar os pés.
São muitos os desportistas que, mesmo não sendo originalmente canhotos, fazem ou fizeram carreira com o pé trocado, por sugestão dos familiares. Miguel Veloso, por exemplo, foi convencido pelo pai, Veloso, advertindo-o de que se jogasse com o pé direito seria apenas mais um. Não se transformou num jogador excepcional —e deu sempre a sensação de que havia qualquer coisa de errado no seu jogo, como se andasse à procura do pé certo — teve, apesar de tudo, uma carreira digna, suficiente para o tornar num jogador milionário e capaz de representar a Seleção A por 56 vezes. Ainda joga, em Itália, no Hellas Verona, aos 36 anos.
Nadal, o melhor tenista canhoto de sempre, também não é canhoto fora da quadra. Terá sido o tio e treinador, Toni Nadal, a obrigá-lo a jogar assim, se bem que ele desminta tê-lo forçado, mas apenas sugerido.
Durante os meses (anos?) de confinamento obriguei-me, também eu, a trabalhar o meu pé esquerdo, não só para dar o exemplo à minha filha, mas na expectativa de me transformar num jogador mais completo e útil à equipa. Não há nenhum canhoto de origem no meu grupo — existem, sim, dois ambidestros, algo igualmente excepcional, fazendo com que seja tão ou mais difícil adivinhar os seus movimentos.
Por momentos, acreditei que se treinasse muito, e eu treinei muito, poderia sair dos 40 e da pandemia com a bola controlada e, quem sabe, abdicar por completo do pé direito. Imaginava a cara dos meus colegas, no final do primeiro jogo, ou logo às primeiras jogadas, espantados, a perguntarem-me «mas tu agora és canhoto?»
E eu: «Não. Sempre fui.»"
Valia a pena acreditar n’O Bailarino
"O estilo dançante de Waldemar de Brito, jogando em pontas como se em pliés, encaixou na magia do San Lorenzo.
O antecessor do atual São Paulo FC tinha um nome bem mais romântico: São Paulo da Floresta. Podia ser assim ao jeito de um Nottingham Forest sul-americano mas, como acontece com todos os românticos, a sua existência foi curta (de 1932 a 1935) porque os deuses exigiram a sua companhia lá nesse lugar do qual ninguém volta para contar as maravilhas que as religiões nos prometem. Renasceu como simplesmente São Paulo depois da fusão de vários clubes mais pequenos, foi-se a floresta mas ficaram os dedos, sobretudo os dos pés, mais úteis para se jogar futebol, e ficou também a memória do seu maior jogador, Waldemar de Brito, ao qual muitos chamaram de O Bailarino, tal era dançante a sua forma de jogar em pontas como se fizesse pliés, figura etérea que tanto rodava sobre si próprio como em volta dos adversários, um fantasma realista que não perdia a noção do lugar onde a baliza se encontrava e, por isso, marcava golos atrás de golos, primeiro no Syrio, depois no Independência, finalmente no Floresta. No campeonato paulista de 1933 tornou-se o artilheiro-mor com 21 golos. Ninguém duvidava da sua crescente categoria. Mas a verdade é que, de um dia para o outro, com o fim do Floresta, ficou sem clube. Um desperdício. Mas por pouco tempo.
O Bailarino mudou-se de São Paulo para o Rio de Janeiro e jogar no Botafogo. Da floresta para a estrela solitária. E do Botafogo para o San Lorenzo de Almagro, a equipa do futebol bailador que, pouco depois da sua passagem por lá, viajou pela Europa devastando campos de futebol como o cavalo de Átila o Huno, sob cujas patas a relva não voltava a crescer. Entre Dezembro de 1946 e Abril de 1947, o San Lorenzo entreteve-se a esculhambar todas as equipas que se atravessaram na sua frente, entre as quais um misto de Benfica-Sporting-Belenenses (10-4) e o FC Porto (9-4), já depois de ter destruído uma seleção catalã (7-5) e o Real Madrid (6-1). Waldemar já não lá estava mas deixara saudades. Muitas saudades. Pode muito bem ter sido o jogador brasileiro mais amado na Argentina. O seu estilo formoso de futebol em ziguezague e toques bem medidos que, de repente, com a aproximação à baliza contrária podia transformar-se numa explosão brutal, encaixava na perfeição no jogo dos argentinos, ele próprio perto da perfeição. Na Península Ibérica, mesmo já sem Waldemar de Brito, o San Lorenzo levantou ondas gigantes de entusiasmo, os bilhetes para os jogos eram vendidos por fortunas no mercado negro, e o diretor do jornal El Mundo, teve uma observação certeira sobre aquilo que os sanlorencistas tinham acabado de fazer em Espanha e em Portugal: «La piedra que cae en el lago turbando su tranquilidad». Sim. Não houve quem esquecesse as formidáveis exibições do San Lorenzo. Era pura e simplesmente impossível esquecer espetáculo tão profundamente completo tanto na sua faceta emocional como na sua faceta estética.
Waldemar de Brito tinha deixado, pouco antes, a preciosa companhia de Armando Farro, René Pontoni e Rinaldo Martino, com os quais formara uma linha avançada tremenda. Chamaram-lhe El Ciclón. Voltara para São Paulo e, agora, para o São Paulo FC. Jogava como nunca e marcava golos como quem bebe água. A partir dos trinta anos, todavia, os joelhos começaram a ceder e a lentidão com que executava movimentos que antigamente eram feitos em milésimos de segundo foi fazendo com que os clubes não o aturassem por muito tempo. O futebol é um mundo ingrato. O Bailarino era descartado sem palavras. Passou pelo Fluminense e pela Portuguesa sem ninguém dar por ele. No Palmeiras jogou 15 partidas e marcou 5 golos. Finalmente, na Portuguesa Santista soltou um suspiro triste e pendurou as botas. Não dava para mais. Jogara 17 vezes pela seleção do Brasil e marcara 20 golos. Estivera no Mundial de 1934, em Itália.
Reformou-se de jogador convencido de que iria ser treinador. Não foi. Ou foi mas por pouco tempo, apenas cinco anos, no Bauru. Divertia-o mais ser olheiro. Correr todos os campos das redondezas, ver a garotada nas peladas e marcar mentalmente com uma cruz a giz aqueles que pensava irem dar grandes craques. Um dia apareceu no campo de treinos do Santos excitado com um menino quase enfezado que vira jogar num torneio de juvenis pela equipa jovem do Bauru, o Baquinho, contra o Flamenguinho. Vitória por 12-1 com sete golos de Dico, como apelidavam o menino. Dona Celeste, a mãe do miúdo, fincou os pés no chão: não queria que ele fosse profissional de futebol como o pai, Dondinho, que ficara marcado para a vida por causa de um joelho desfeito. Waldemar falou com o presidente do Santos, Athiê Jorge Cury, e prometeu-lhe: «Não o deixe ir embora não. Esse aí vai ser o melhor do mundo!» Valia a pena acreditar n’O Bailarino. Athiê acreditou. Usou toda a diplomacia que tinha para convencer Dona Celeste a deixar que o fedelho entrasse para os juniores do Santos, mas ele era bom demais para jogar com juniores e, aos 16 anos já era titular da equipa principal. Entretanto, os colegas tinham deixado de o tratar por Dico. Ficara Pelé. Aí e na hora da nossa morte..."
Vermelhão: Demasiados obstáculos...
A vontade de escrever sobre futebol é pouca! Assistimos a mais uma roubalheira épica, que vai ser passada pela lixivia dos ciclos noticiosos! Um jogo totalmente condicionado por um corrupto com um apito na boca e quando o roubo do pasteleiro não foi 'suficiente', os ajudantes sentados com a televisão à frente dos cornos, ainda deram uma 'ajuda'!!!
Enquanto a uma equipa foi permitida jogar acima dos níveis aceitáveis da agressividade, os outros - nós - fomos obrigados a 'não pôr o pé', a fugir ao contacto! Só quando o jogo, por algum motivo estranho ganhava alguma intensidade e velocidade, é que a superioridade natural do Benfica veio ao de cima... Aliás os nossos dois golos foram marcados exactamente nesses períodos, onde nem os mergulhos patéticos da Lagartada, nem as faltas violentas e cínicas, conseguiram travar o nosso jogo...
Inacreditável como o Ugarte fez os 90 minutos, com 1 Amarelo! Inacreditável como já na 2.ª parte, andava a avisar o caceteiro Uruguaio, que para a próxima 'levava'!!! Inacreditável como não é assinalado penalty sobre o Rafa... Inacreditável como um VAR que não marca penalty sobre o Rafa, tem a coragem de após 5 minutos de conferência, assinalar um penalty contra o Benfica, revertendo uma decisão de campo, quando o protocolo exige que o erro seja claro!!!
Eu sei que a tendência após um resultado negativo é 'atacar' a nossa equipa, mas dentro do contexto deste jogo, pouco poderia ter sido feito de diferente... Veja-se a entrada em campo, do Neres, que em menos de 5 minutos, sofre duas faltas claras e nenhuma é assinalada!!! Foram 90 minutos de condicionamento...
Veja-se os Livres frontais assinalados a nosso favor, todos fora da zona de confronto do Grimaldo... no lance onde o Ramos é pisado pelo Coates, mesmo ao jeito do Grimaldo, não marcou nada!!! E naquele que estava mais perigoso, conseguiu colocar a barreira a 8 metros!!!
Mais inacreditável que a arbitragem, só mesmo o facto da equipa que está a 12 pontos da liderança, ter jogado claramente para o empate, 'festejando' a perca de 2 pontos!!! Este ano, arriscam-se a ficar fora da Europa!!!
MVP, só pode ser um: Florentino! Gigante! O novo seleccionador na bancada, deve ter ficado parvo: então este não foi ao Mundial????!!!!!!!!! O Gonçalo marcou dois golos, o João Mário nos dados 'métricos' foi o melhor(!!!), mas o Tino fez uma grande jogo...
O Aursnes fez o seu pior jogo, não se adaptou ao estilo da partida, com a pressão e os mergulhos... o Neres entrou mal...
Também ficou 'provado' que as opções ofensivas no banco eram poucos ou nenhumas, será fundamental uma rápida integração dos reforços!
Agora, temos que nos concentrar no jogo com o Santa Clara, que com o novo treinador, vai fazer o jogo da temporada no próximo Sábado! Contra o Benfica, já sabemos o que a casa gasta... E depois será o Arouca e depois o Casa Pia... Sabendo que no próximo mês e meio, o 2.º, o 3.º e o 4.º classificados, vão jogar entre si...
Trocas e baldrocas... e vai dar tudo ao mesmo!!!
"Hoje para o clássico está nomeado o árbitro Artur Soares Dias.
Inicialmente o árbitro escolhido para o jogo da Luz entre SL Benfica e Sporting CP era Nuno Almeida.
Ora, ASD neste fim de semana estava designado para ir arbitrar um jogo na Arábia Saudita. Depois de várias pressões ao setor da arbitragem, após a derrota na Madeira, por parte dos sportinguistas, bem como pela máquina de propaganda portista, o designado para ir apitar um jogo no país árabe foi Luís Godinho, passando ASD a ser o árbitro para o derby.
Até agora ainda não existe uma explicação pública por parte do CD da FPF para a razão desta troca.
Terá o CD acusado a pressão feita por Sporting e FC Porto?
Durante a semana, em blogs afetos aos lagartos, foram feitos comentários sobre os "alegados" favores aos andrades com a nomeação de ASD, bem como o vencedor do encontro.
Investigue-se..."
Parolada!
"Todos os anos, o Manuel Fernandes, considerado pelo Bruno de Carvalho como sendo o pior funcionário do Sporting, vem falar com orgulho do jogo dos 7-1. Todos os anos é preciso lembrar a este abécula que o Sporting venceu um jogo por 7-1, mas mesmo assim não foi campeão, tendo perdido o título para o Benfica. E pior ainda, o segundo classificado foi o FC Porto e o terceiro não foi o Sporting, mas sim o V. Guimarães. O Sporting só ficou em quarto lugar.
Ah, e já agora, nessa época o Benfica também ganhou a Taça de Portugal contra o Sporting. E é este o grande orgulho dessa parolada...
PS: só para terem noção da realidade, na época anterior aos 7-1, Manuel Fernandes foi à Luz levar 5 secos e saiu do campo a chorar."
Vitória...
25-22, 15-25, 25-15, 25-12
Vitória importante, para inverter o recente ciclo com derrotas com a Fonte. É verdade que desta vez, foram os Açorianos a chegar a este jogo, com alguma sobrecarga de jogos, com o Benfica a 'descansar' na Champions, mas jogámos melhor e mais importante ainda, o Marcel alterou algumas coisas, a começar pela 'titularidade' do Nikula, neste momento o nosso melhor Oposto!
Nota ainda, mais uma vez, para a arbitragem que na Luz, não consegue ser 'caseira' nem por uma vez, enquanto na Terceira, nunca 'falham' no caseirismo!!! Isto porque apesar da vitória de hoje, será muito complicado terminar a fase regular em 1.º lugar...
Eliminação frustrante...
Benfica 32 - 33 Konyaalti
(18-16)
Nem me lembro da última derrota desta equipa! Faltou alguma experiência, e mais rotação no banco, para chegarmos aos momentos decisivos com mais cabeça fria... contra uma equipa mais 'curta' do que nós, mas que jogou os dois jogos com duas arbitragens 'caseiras'! Uma eliminatória que acabou por ser decidida pelo golo 'fantasma' da 1.ª mão!!!
Derrota...
11 golos sofridos em 2 jogos, não é normal! Hoje, com a expulsão do Lacroix aos 46', quando perdíamos 3-2, explica alguma coisa, mas não explica tudo...
O Bajrami está a fazer muita falta...
É para ganhar!
"Jogo grande na Luz, o dérbi mais antigo de Portugal, um confronto repleto de história entre dois dos maiores clubes portugueses. O contexto é especial, mas o objetivo da nossa equipa é o mesmo de sempre: conquistar três pontos. Este é o tema em destaque na News Benfica.
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Roger Schmidt realça a importância do desafio, embora não o considere decisivo: "Se queremos ser campeões, temos de ganhar muitos pontos. É muito claro! Temos estado bem, mas nada está feito. Ainda estamos quase no meio da época, só pensamos sempre na forma como podemos ganhar os três pontos no próximo jogo."
O nosso treinador espera "um jogo de futebol de topo, contra um adversário muito bom". "Um jogo duro, mas claro que queremos ganhar", afirma. E a abordagem mantém-se: "Sei da importância para os adeptos, sabemos que temos de dar tudo, mas também não temos de fazer nada de especial. Só temos de jogar bom futebol, ao nosso melhor nível. É preciso fazê-lo sempre, seja um jogo da Liga dos Campeões, um dérbi ou um jogo normal da Liga."
Veja, na íntegra, a conferência de Imprensa de Roger Schmidt. O jogo tem início marcado para as 18h00.
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Hoje há jogo europeu de andebol feminino na Luz. É às 15h00 e uma vitória da nossa equipa ante o Antalya Konyaalti BSK, da Turquia, garante o apuramento para os quartos de final da EHF European Cup Women, nesta que está a ser uma temporada de regresso às competições europeias passados 29 anos.
João Alexandre Florêncio considera que "poderá haver 50 por cento de hipóteses para cada equipa" e que "o apoio dos adeptos é um 'fator-chave' para empurrar a equipa".
Veja a entrevista ao nosso treinador no programa SL Modalidades, da BTV. E não deixe de marcar presença no Pavilhão para ajudar a nossa equipa a ultrapassar este difícil obstáculo.
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Na agenda para hoje há outras partidas. Às 15h00, no Estádio Municipal José Martins Vieira, defrontamos o Amora em futebol feminino. Às 15h30 a equipa B visita o Farense. E, às 20h15, recebemos, na Luz, a Fonte do Bastardo em voleibol, num jogo que opõe os dois primeiros classificados e em que procuramos solidificar a liderança.
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Foram vários os jogos realizados ontem. Seguimos em frente na Taça de Portugal de hóquei em patins ao ganhar, por 2-6, ao HA Cambra. A equipa feminina de futsal venceu 1-6 na deslocação ao UA Povoense. No basquetebol caímos nas meias-finais da Taça Hugo dos Santos frente à Ovarense (76-77). No hóquei em patins feminino goleámos o Arazede, por 25-0, e continuamos em prova na Taça de Portugal. No voleibol vencemos, por 3-0, a AA Espinho. E, no voleibol feminino, derrotámos o Vilacondense por 3-0. No râguebi somámos dois triunfos: nos homens ante o CR São Miguel (34-10) e nas mulheres com o Tondela/Bairrada (68-0). Já nesta manhã, a nossa equipa feminina de basquetebol impôs-se ao CDEFF (73-56)."
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