Últimas indefectivações

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica repudia a decisão do Conselho de Disciplina de lhe ter instaurado um processo disciplinar face à inexistência de novos factos relativos a uma matéria já de si objeto de acompanhamento passado.
Uma manifesta má-fé do Conselho de Disciplina que só pode ser justificada à luz do recorrente desrespeito e comportamento persecutório ao Sport Lisboa e Benfica.
Uma decisão ainda mais inaceitável tendo em conta que a Comissão de Instrutores da Liga, órgão que deveria ter notificado o Sport Lisboa e Benfica em tempo útil, também não o fez, tendo o Clube tomado conhecimento deste processo disciplinar através da Comunicação Social.
São coincidências e erros a mais para quem, tendo o estatuto de utilidade pública desportiva, lhe cabe a responsabilidade de defender o futebol português, mas que, sucessivamente, cai na subserviência de interesses específicos rivais do Sport Lisboa e Benfica."

Notícias?!!!


"✅ O Ministério Público "promoveu" arguidos sem explicar os motivos;
✅ O CD instaura um novo processo ao SL Benfica sem dizer o porquê;
Segundo o CD da FPF o processo nasceu devido a notícias que saíram na comunicação social.
Tudo para serem credíveis...😏"

... tronco nu?!!!!!!!


"Em Portugal, no campeonato português, há estádios onde imagens como esta seriam alvo de intervenção policial e pessoas a assistir ao jogo em tronco nu.
O Sport Lisboa e Benfica é um clube do povo.
Somos diferentes, para melhor. Sabemos receber."

17 de Janeiro


Hipotecas e conjunturas


"1. São assim os ânimos no futebol. Um fim de semana, e tudo muda. Mudam as disposições, os estados de alma, os vaticínios e mudam as gritadas certezas absolutas da véspera.

2. Comentadores profissionais, glórias da comunicação paridas pelas escolas politécnicas da bola, oradores trapalhões do reino das boçalidades, juravam que o Benfica tinha hipotecado em Braga todas as suas ambições. Como se não bastasse, gente das melhores famílias, cientistas licenciados nos melhores estabelecimentos nacionais nacionais e internacionais juravam a pés juntos que até meio do mês o Benfica seria ultrapassado na tabela classificativa pelo seu pelotão de perseguidores. Nesta semana a conversa é diferente.

3. As convicções, as certezas absolutas, os vaticínios manifestam-se agora com entoação mais sofrida. Mas não deixam de ser um espectáculo estas manifestações de dor. Um dirigente veterano dos nossos maiores rivais na cidade de Lisboa considerou, por exemplo, que 'não vale a pena' jogar o dérbi de domingo por causa da 'ladroagem na arbitragem', entidade a quem atribui a responsabilidade pelos 12 pontos de atraso com que a equipa do seu coração vai entrar na Luz.

4. Não é isto, à sua maneira decadente, um espetáculo dentro do grande espectáculo que é o futebol?

5. Na noite da passada terça-feira, na Póvoa de Varzim, o Benfica assinou a qualificação para os quartos de final da Taça de Portugal com um exibição sem grandes floreados. Alejandro Grimaldo, que está na nossa casa há sete temporadas, foi pela primeira vez o capitão de equipa. Respondeu à honra que lhe foi concedida com um golo com assinatura de autor, com uma exibição de qualidade excelente e com uma mensagem que deixou escrita no fim do jogo: 'Grande vitória da equipa e muito feliz pelo golo. Foi um orgulho enorme levar a braçadeira'. Muito bem, Grimaldo.

6. Desembarcou na terça-feira em Lisboa um jogador dinamarquês que o Benfica foi buscar à Noruega, e desembarcou na quarta-feira em Lisboa um jogador norueguês que o Benfica foi buscar à Dinamarca. Ambos são muitos jovens e têm nomes, à primeira vista, impronunciáveis por latinos como nós. Mas é só à primeira vista. Num instante se aprenderá a pronunciar o nome desta dupla nórdica. Tengstedt & Schjelderup, repitam lá. Outra vez, Tengstedt & Schjelderup. Pronto, já está, viram como é fácil?

7. Tal como o Benfica não hipotecou em Braga as suas aspirações, também nenhum dos nossos concorrentes ao título - e são três - deixou de acreditar nas suas potencialidades. Faltam 19 jornadas. É bom ter isto em mente."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Do imprevisto á consagração


"Carlos Alberto foi surpreendido com a titularidade e surpreender com a sua qualidade

A posição de guarda-redes é singular, seja qual for a modalidade. Treinam-se à parte do restante grupo, nos jogos vestem-se de forma diferente e estão confinados a um espaço bastante limitado. Se for suplente, a situação é ainda mais aguda, pois as oportunidades são escassas.
Carlos Alberto era o exemplo perfeito disso. No plantel principal de hóquei em patins desde 1956, nunca conseguiu estabelecer-se como titular. A partir de 1965, com a ascensão de Ramalhete, que se tornou referência da equipa, passou a jogar cada vez menos minutos.
Em 1967, com o Benfica a realizar uma excelente temporada, em que conquistaram o Campeonato Regional e o Metropolitano, os encarnados eram apontados como principais candidatos a sagrarem-se bicampeões nacionais. Contudo, dias antes da comitiva benfiquista partir para Lourenço Marques, surgiram dificuldades inesperadas, Livramento e Nogueira estiveram para não viajar por não conseguirem dispensa dos seus trabalhos, e a solução só foi desbloqueada com a intervenção do presidente da Federação de Patinagem, Alberto Mesquita. O alívio resultante dessa noticia rapidamente deu lugar à preocupação quando os encarnados foram informados de que não poderiam contar com Ramalhete, que na véspera da partida 'tinha seguido para o Ultramar, em missão de soberania'.
Quando questionado se as hipóteses do Benfica ficavam assim reduzidas, o dirigente José Carolino dos Santos foi perentório: 'Ramalhete é uma baixa de vulto na nossa equipa, mas todos estamos esperançados num bom resultado, até porque estou convicto de que o substituto daquele jogador é capaz de arcar com a responsabilidade que, inesperadamente, recaiu sobre os seus ombros'. O dirigente referia-se a Carlos Alberto.
Com tantos anos remetido a segunda escolha, era a oportunidade perfeita para demonstrar todo o seu talento. O guarda-redes não desiludiu, tendo sido um dos esteios dos benfiquistas para a conquista do Campeonato Nacional, com a equipa a ser a menos batida da competição, ao consentir apenas 7 golos.
Os elogios não se fizeram esperar, com o treinador benfiquista, Torcato Ferreira, a afirmar: 'Carlos Alberto só no primeiro jogo acusou a responsabilidade de ter de substituir o titular Ramalhete. Depois, foi extraordinário de brio e aplicação, transmitindo plena confiança aos companheiros'. O desporto é momento, e é nos desafios de alto grau classe impera. Carlos Alberto esperou anos pela sua oportunidade e, quando a teve, brilhou.
Saiba mais sobre esta conquista na área 3 - Orgulho Eclético do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

É fazer as contas


"No próximo domingo joga-se a 16.ª jornada da Primeira Liga. Estamos quase a meio do campeonato, e há números que faz sentido recordar. A principal equipa masculina do SL Benfica é a 1.ª classificada (40 pontos), tem o melhor ataque, a melhor defesa (38-10) e o maior número de vitórias, 13, contando ainda com 1 empate e 1 derrota. Está 6 pontos á frente do 2.ª classificado (SC Braga), tem mais 7 do que o 3.º (FC Porto), 12 sobre o Sporting CP e 13 para o Casa Pia AC. Interessante, este campeonato.
Ao contrário do que muitas vezes se apregoa, há equilíbrio. O 5.º classificado está tão perto do 1.º como da salvação à justa dos lugares de descida de divisão. Nessa luta do fim da tabela, FC Paços de Ferreira tem sido a surpresa pela negativa, com apenas 3 pontos, referentes a 3 empates, pior ataque e pior defesa. Parece condenado, mas o futebol já nos ensaiou que é no fim se fazem as contas, mesmo que se esteja a 7 pontos do penúltimo (Marítimo) e a 9 do lugar (ocupado pelo Gil Vicente FC) que ainda permite ir a um play off com o 3.º classificado da Liga Portugal 2.
Pena é que tanta indefinição e luta pelos vários objetivos não esteja acompanhada por um número digno de espectadores. Nove dos clubes da divisão principal têm uma média de assistência de menos de 4000 pessoas, sendo que um deles (FC Arouca) regista apenas 1654 entradas no seu estádio de média. O SL Benfica é o líder das estatísticas, com uma média ligeiramente superior a 54 mil adeptos na Catedral em cada jogo do campeonato. Na 2.ª posição está o FC Porto (pouco menos de 46000), e na 3.ª, o Sporting CP (pouco mais de 29 mil pessoas). No acumulado da época, o Glorioso já registou 432606 adeptos no seu estádio. Ou seja, estamos a pouco mais de 67 mil de atingir o meio milhão em apenas 9 jogos. Não dá para fazer a conta certa no encontro do próximo domingo (18:00), mas casa cheia é o que se pede. Para melhorar as médias e, acima de tudo, empurrar o Glorioso para a 14.ª vitória em 16 jogos. Carrega!"

Ricardo Santos, in O Benfica

Pintos carecas


"Lá na minha terra, os mais antigos faziam-se professores pela sabedoria dos ditados populares que partilhavam e, não raras vezes, tinham na ponta língua soluções afiadas para cortar as percipitações pela raiz. 'Galinha apressada tem pintos carecas', sempre os ouvi dizer, sobretudo nas descomposturas dirigidas aos mais destravados ou promotores de sentenças trapalhonas. Vem esta memória a propósito da exagerada depreciação colada a diversas conclusões tecidas a partir da exibição e de resultado negativo do Benfica no último jogo de 2022. No que diz respeito ao rendimento, todos concordaremos que a equipa ficou a léguas do que sabe e do que foi capaz de apresentar ao longo dos quase 30 desafios oficiais disputados nesta temporada até ao penúltimo dia do findo ano civil. Porém, pegar nesse despiste - que, para o líder Benfica, teve 'apenas' como custo direto a perda de 3 pontos - e especulá-lo como um acidente de incontroláveis e nefastas consequências... só mesmo com segundas, terceiras ou quartas intenções, muito para lá do domínio dos juízos da razão.
A reação ao percalço foi rápida, objetivada pelo triunfo frente ao Portimonense na jornada subsequente à ronda do desfecho insuficiente no Minho, e, acredito, foi também muito mais profunda do que o que podem sugerir diagnósticos decorrentes de um olhar rápido e superficial sobre a vitória. O 1-0 é sempre magro, sejam quais forem as circunstâncias, mas este, o que determinou sair por cima no duelo com os algarvios, foi particularmente escanzelado em face do produzido, tantas foram as vezes que a equipa visou a baliza adversárias e em que criou oportunidades claríssimas de golo (contabilize-se nesse rol um pontapé de penálti desperdiçado).
Há um lado positivo nisto, porque o coletivo anda, mas também um alerta para um 'detalhe' que pede correção com a maior brevidade possível. Recuperar os níveis de eficácia na conclusão dos ataques tem de ser um propósito, até para ficar a salvo do que não se controla. Na recente vitória na Póvoa de Varzim, onde o conjunto liderado por Roger Schmidt validou o apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal, o aproveitamento na zona de finalização não foi brilhante, mas anotaram-se melhorias neste capítulo. E, lançando os próximos tempos, o treinador assumiu a necessidade: 'Podíamos ter finalizado de forma mais inteligente, com menos força e mais precisão, é algo que temos a melhorar'. O mercado também pode ser um bom auxiliar."

João Sanches, in O Benfica

Tudo para vencer


"Aconteça o que acontecer no próximo domingo, o Benfica irá terminar a jornada na liderança isolada do campeonato. No pior das hipóteses com 3 pontos de vantagem sobre o SC Braga, 4 sobre o FC Porto e 9 sobre o Sporting. Ninguém no Benfica pensa, ou alguma vez pensou, perder, ou sequer empatar. Mas, nesta situação, pressão, ansiedade ou medo são palavras que devemos remeter para o dicionário do rival.
Estamos perante um dérbi muito importante, que só do lado de lá é decisivo. Nós seguimos, e seguiremos, na frente, além de que dispomos de melhores jogadores e jogamos em nossa casa. Entrando com determinação e foco, jogando à Benfica, temos todas as condições para vencer e assim dar mais um passo rumo ao principal objectivo da temporada - deixando, ao mesmo tempo, um adversário directo fora de casa.
É sabido que teremos pela frente uma equipa para a qual esta partida representa tudo. É o seu 'Campeonato'. Por maioria de razão neste caso específico, uma vez que a desvantagem pontual não lhes permite qualquer margem de erro. Vão dar tudo neste jogo - mais do que em qualquer outro. Mas isso, por vezes, também lhes faz tremer as pernas: dos últimos vinte dérbis na Liga, em casa e fora, venceram só três.
A história e a estatística valem o que valem. Neste caso valem apenas como factor acrescido de confiança e de estímulo, sem sobrancerias, nem triunfalismos estéreis.
Os fantasmas de Braga foram enterrados no fim-de-semana. O mercado está em stand-by, e pode esperar mais alguns dias. No domingo, às 18 horas, interessa so ganhar e assegurar os 3 pontos. Venham eles."

Luís Fialho, in O Benfica

Contribuições comunitárias


"O futebol é hoje, talvez, o maior espectáculo desportivo do mundo é uma das mais importantes indústrias de entretenimento. Só por isso já desempenha em si mesmo um papel fundamental na nossa sociedade. Mas futebol é ainda mais que isso, é tudo aquilo que a prática desportiva pode dar à formação humana, particularmente das crianças e dos jovens em cuja fase da vida é determinante a natureza ética e formativa das escolhas individuais.
Hoje em dia, os desafios sociais que parecem avolumar-se  e a destruturação a que infelizmente vamos assistindo têm motivado a criação de projetos inovadores que consigam fazer em matéria de cidadania, junto dos jovens, aquilo que ainda não foi feito. E há muito a fazer num país em que uma fatia importante da população se encontra no limiar da pobreza e em que a exclusão e a pobreza infantil atingem um quinto da população.
É essa a razão de ser do projeto Community Champions League, onde equipas informais de jovens dos bairros sociais de 14 freguesias de Lisboa são desafiadas a desenvolver o seu melhor futebol e ao mesmo tempo a dar as suas melhores contribuições comunitárias, ou seja, a valorizar o papel social dos jovens rasgando a etiqueta de 'jovens problemáticos' e mostrando-se à cidade como Jovens com 'J' grande.
A receita é simples: É preciso ser o melhor no campo, porque é de futebol que se trata, mas também ser o melhor na comunidade, porque é também de cidadania que se trata. A cada jornada, as duas coisas contam, por isso o trabalho e o resultado das equipas mede-se nos dois tabuleiros. No final vencem os que tiveram as contribuições comunitárias mais relevantes, mas, que ninguém duvide disso, também os que melhor jogam e que fazem jus à paixão do futebol!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"1
João Neves é o mais recente jogador formado no Benfica Campus a representar as águias neste estádio da Luz, sendo o 47º a consegui-lo (incluindo jogos particulares e considerando apenas aqueles que alinharam pelo Benfica até aos sub19 desde setembro de 2006). António Silva e Diego Moreira são os outros que, nesta temporada, também se estrearam na Luz. Esta lista é encabeçada por Rúben Dias, com 70 jogos, seguido por Gonçalo Ramos, com 45, que se isolou na 2ª posição, antes partilhada com Diogo Gonçalves. Além dos referidos acima, no atual plantel constam ainda Florentino (7º), Morato (15º), Paulo Bernardo (17º) e Henrique Araújo (21º);

11
Incluindo em jogos amigáveis, Grimaldo soma 11 golos de livre directo, sendo apenas superado por Eusébio e Simão;

26
Considerando todas as competições oficiais e vitória ou derrota após desempates por pontapés da marca de grande penalidade, desde 1982/83 que o Benfica não vencia 26 vezes nos primeiros 31 jogos e só em duas temporadas fez melhor (27): 1960/61 e 1972/73;

42
De acordo com o Transfermarkt, Roger Schmidt foi o segundo treinador das 15 maiores ligas europeias com mais vitórias durante 2022, ficando a uma de Jurgen Klopp;

199
Odysseas superou Preud’homme em número de “jogos oficiais” pelo Benfica e passou a ser o 6º guarda-redes de águia ao peito com mais presenças em competições oficiais. E passou a ser o 8º estrangeiro com mais “jogos oficiais” pela equipa de honra do Benfica;

9757
Odysseas, no jogo com o Portimonense, superou Salvio e Gaitán e passou a ser o 8º com mais tempo de utilização (9757 minutos) no atual estádio da Luz (inclui jogos particulares e tempos adicionais). É o 1º considerando apenas guarda-redes."

João Tomaz, in O Benfica

Claro e óbvio

Siga...


"E as coincidências continuam, para tristeza dos cartilhados e avençados que andam nas tv´s a chamar de tolinhos os "das redes sociais". Bernardo Ribeiro (Director Geral Editorial da Cofina e Director do jornal Record), toma lá esta a envolver o teu clube!
Aqui, o fanático adepto do Putedo, mandou seguir. Num lance praticamente igual ao de ontem. Já se pode chamar o Artur Soares Dias de Portista fanático ou só o Sérgio Coação é que pode chamar de Benfiquista aos árbitros? Ah, escusado será dizer que este lance atirou o Sporting para fora do título e lá foi mais um campeonato sujo para a vitrine do Calor da Noite, às custas do Soares Dias e Jorge Sousas, que durante décadas fizeram a maioria (ou totalidade quase!) de derbies e clássicos.
Se o Benfica não mete este nojo a circular por todo o lado e se não faz uma exposição oficial à Liga, FIFA e UEFA, mais vale cagar nisto de uma vez por todas e que se foda, é assumir que o Putedo é campeão todos os anos até ao fim das nossas vidas.

P.S.- Antes nas newsletters ainda mandávamos uns peidinhos sobre as arbitragens nojentas que nos têm prejudicado de forma deliberada e sistematicamente nos últimos anos. Agora, nem isso pelos vistos. Zero palavras na newsletter de hoje. Rui Costa, não te mexas que não é preciso!"

Manual de Regras da IFAB:


"✅ Lei 5:
«O Árbitro poderá ser assistido por um vídeo árbitro (VAR) apenas em situações de “claro e óbvio erro”».
Artur Soares Dias não interrompeu a jogada por achar não existir motivo para grande penalidade no lance em que resultou o penalti marcado a favor do Sporting. Tiago "moedas" Martins decidiu interromper. Artur Soares Dias leva 5 minutos para analisar enquanto revê várias repetições. Esclarecidos quanto ao "claro e óbvio erro"...

Em relação ao lance do Rafa, na área leonina. Dizem as regras que numa situação de grande penalidade só deve ser dada a lei da vantagem se o lance de grande penalidade eminente resultar em golo. Se beneficiar o infrator, então o jogo deve ser interrompido e assinalada a grande penalidade. Ontem este critério não existiu.
Uma “gravata” no pescoço e uma entrada fora de tempo na perna do jogador adversário não chega para ser considerado penálti?
Este resultado serve bem os interesses de quem os colocou em campo."

A Verdade do Tadeia #726 - Mercado a arrefecer

Terceiro Anel: Sporting...

5 minutos: rescaldo...

BR: Sporting...

Golaço #137: Sporting...

Vinte e Um - Como eu vi - Sporting...

Visão: Relato ao vivo...

PitchCam: Sporting...

Benfica FM #221 - Sporting...

Visão S04E20 - Sporting...

O Benfica Somos Nós - S02E38 - Sporting...

Benfica After 90 - Back in the Saddle

Bello: Sporting...

A Verdade do Tadeia #725 - O empate no dérbi

BF: Enzo...

Julian Draxler | Presente e futuro


"Cinco meses depois de finalizar a novela Ricardo Horta em grande estilo, ultrapassando pela direita esmagadora franja da comunicação social e expondo nova forma categórica de contratar na Luz – como se viu no caso de Casper Tengsted -, Rui Costa e o Benfica têm agora um problema em mãos. Julian Draxler, o escolhido de última hora no mercado de Verão para compor as opções do meio-campo ofensivo, tarda na recuperação física total e dificilmente imprime no jogo encarnado o seu talento superlativo, outrora decisivo num PSG finalista europeu. Em 2023, notam-se ainda as grandes capacidades técnicas; mas o físico precário do atleta impossibilita-o de ganhar o ritmo certo, afectando-lhe o mental: sem o qual nunca mais revitalizará a carreira.
A escolha, em termos teóricos, foi a mais acertada. Para ambas as partes. O Benfica, exausto pela travessia do deserto em busca de Horta, achou em Draxler uma opção viável – fácil foi convencer o craque alemão, bastando a intervenção do também germânico Schmidt. Havia promessas de Liga dos Campeões, ao jogador interessava-lhe palco internacional que Hansi Flick preparava a convocatória para o Catar. Correu tudo bem à equipa com aquela prestação impecável na fase de grupos, mas o jogador não fez parte das melhores exibições da equipa. Se chegou a Lisboa ainda a recuperar de lesão ao joelho sofrida em Março (e duma operação ao menisco, em Abril), na Luz sofreu nova lesão no final de Outubro, ficando de fora seis jogos – perdeu aí ainda mais o comboio, do clube e da selecção.
É precisamente por aí que se pode justificar a descida abrupta de rendimento na carreira do jogador, que ainda nem completou 30 anos (nasceu em Setembro de 1993). Se em 2018-19 é parte bastante activa da chuva de estrelas parisiense, a partir desse Verão inicia-se enxurrada de complicações físicas que lhe provocam ausências repetidas e cada vez menos tempo de jogo. Em 2019-20, quando o PSG alcança a final da Champions (vs Bayern) já só cumpre 22 jogos ou 1164 minutos (média de 52’ por jogo), devido a lesão no pé entre Agosto e Outubro e uma infecção viral em Dezembro.
Em 2020-21 nem sequer há tempo para sonhar: uma lesão num tendão afasta Draxler dos relvados entre Outubro e Dezembro, o que só o deixa cumprir 34 jogos, 1613 minutos se quiserem (e uma média de 47’ por partida). O calvário adensa-se na época passada: 2021-22 é um martírio para Julian, que se vê a contas com uma gripe entre Setembro e Outubro, uma lesão muscular entre Novembro e Janeiro, no mesmo mês há infecção covidiana e a tal lesão no joelho em Março. Resultado? 24 presenças, 864’ (que dá 36 por jogo). Ou seja, desde 2019 cada vez menos tempo de jogo, preponderância nula e dificuldades em justificar os 5 milhões de salário anual até… 2024.
Felizmente para ele, surgiu o Benfica, pronto a disponibilizar-lhe oportunidade única de recuperar índices físicos e anímicos junto de treinador seu conterrâneo, que lhe daria futebol de elite e um contexto semanal (Primeira Liga) que seria como um parque de diversões para o seu talento.
Por uma razão ou outra, Julian Draxler não conseguiu ainda aproveitar as oportunidades – 15, 648 minutos – e por mais que nunca comprometa, não há motivo a grandes elogios, seja pela falta de rasgo e intensidade, seja pela falta de ousadia na hora de definir. O toque de bola, apesar de não enganar ao olhos mais treinados, não é razão suficiente para se justificar a sua manutenção no plantel e surgem cada vez mais vozes a pedir a interrupção do empréstimo já em Janeiro, situação adensada pela permanência no banco de suplentes no dérbi, frente ao Sporting.
De Espanha surgem notícias dum eventual interesse do Sevilha de Sampaoli, com quem jogaram os encarnados uma partida amigável em Dezembro último, no Estádio do Algarve, oportunidade durante a qual, presume-se, se tenham encetado aproximações e sessões de esclarecimento – é preciso autorização dos encarnados para espanhóis e franceses conversarem quanto a possível cedência.
Para Draxler, seria boa oportunidade de continuar a tentar ressurgir para o futebol de alto nível, ainda que os contextos se invertam – deixa de poder contar com um contexto doméstico tão favorável, que à La Liga só deve a Premier League, mas continua a ter futebol europeu, ainda que um escalão abaixo, na Liga Europa.
Ao Benfica, que já retocou o plantel com dois prodígios escandinavos a pensar no longo prazo, não faltam boas opções por empréstimo para render no imediato: e a ventania do temporal que se faz sentir por todo o Portugal traz consigo o nome de Gonçalo Guedes, encostado por Julen Lopetegui. Guedes que chegou aos Wolves este Verão, a troco de 32 milhões de euros – depois de explodir em Valência, com 13 golos e seis assistências em 42 encontros pelos Che… considerando-se, por isso, estar no pleno das suas capacidades físicas e pronto a ajudar quem dele mais precise."

Já nem o advogado acredita na inocência do "justiceiro"...😏

Empate que sabe a pouco


"O dérbi dos dérbis saldou-se por um empate, mas a haver um vencedor só poderia ser a nossa equipa, num jogo caracterizado pela emoção e intensidade com que foi disputado. Este é o tema em destaque na News Benfica, na qual também é abordada a restante atividade desportiva benfiquista ao longo do dia.

1
No empate a duas bolas com o Sporting, a nossa equipa teve o mérito de recuperar de desvantagem duas vezes e de criar mais oportunidades de golo. Roger Schmidt realça: "Tentámos tudo para vencer, mas temos de aceitar, é um empate apenas."
Na opinião do nosso treinador, "foi um jogo muito bom e muito intenso". Schmidt lamenta a entrada na partida, elogia a reação da equipa à desvantagem e realça o domínio conseguido a partir da meia hora: "Precisámos de 25/30 minutos para entrar a sério no jogo. Depois, estivemos melhor, ganhámos mais duelos, conseguimos empurrar o Sporting para trás e jogámos a um bom nível, mostrámos uma boa atitude, jogámos para a frente. Os meus jogadores mostraram um bom futebol e uma boa atitude. Era possível ganhar este jogo. Não vi fraqueza, vi um bom Benfica, com um bom espírito."
Sobre o que resta do Campeonato, Schmidt observa que ainda há muitos desafios pela frente: "Esta foi a 16.ª jornada, ainda faltam 18. Podemos tirar muitas coisas positivas deste jogo para o futuro. Temos um longo caminho pela frente. É preciso estar preparado para cada jogo."
Veja a conferência de Imprensa de Roger Schmidt e o resumo do jogo.

2
Gonçalo Ramos, que bisou no encontro, releva: "Fizemos mais jogadas para golo, infelizmente não conseguimos marcar mais." E enaltece os Benfiquistas presentes nas bancadas: "Tivemos um grande ambiente, um grande apoio dos nossos adeptos. Sentir esse apoio é sempre uma alavanca importante para nós."

3
Reforçámos a liderança no Campeonato de voleibol ao ganhar, por 3-1, à do Fonte do Bastardo. Marcel Matz refere que "era muito importante vencer a Fonte do Bastardo, que tinha vencido o Sporting, fora de casa" e revela que fez "um apelo aos jogadores para termos uma intensidade muito grande". "A intensidade foi boa e fico muito feliz com esta vitória nesta fase", sublinha.
Pode ver os melhores momentos da partida no Site Oficial.

4
Está concluída a primeira volta da Liga BPI. As Inspiradoras perfizeram o pleno de triunfos nas 11 jornadas, após vencerem o Amora, por 8-0. São oito pontos de vantagem sobre o segundo classificado, mas há muito campeonato por disputar. Filipa Patão garante que "o grupo está forte, unido e a remar junto para o mesmo lado".
Veja o resumo do jogo, aqui. E marque já na agenda: no próximo sábado, dia 21, às 15h00, há desafio da Taça de Portugal com o Sporting no Estádio da Luz.

5
Terminou a participação europeia muito meritória da nossa equipa feminina de andebol, passados 29 anos da última presença. Ao perdermos por 32-33 na Luz, caímos nos oitavos de final da EHF European Cup Women por apenas um golo no conjunto das duas mãos frente às turcas do Antalya Konyaalti BSK.
Confira todos os resultados obtidos no fim de semana e aceda às reportagens e resumos de todos os jogos das nossas equipas de futebol e modalidades de pavilhão, aqui."

2 lances de expulsão, 1 amarelo


"O segundo lance de possível vermelho, que nem amarelo mereceu (era o segundo), diz bem do condicionamento do árbitro.
A pressão a dar resultado.
Escandaloso!"

Cadomblé do Vata


"1. Já vamos numa sequência de 2 jogos na Luz sem ganhar ao Sporting CP... estou tão aziático que até pensei em mudar o nome da página para A Mão de Kazuyoshi Miura.
2. Em apenas 3 jornadas pós Mundial perdemos 4 pontos de vantagem para o 2° classificado... está na hora da equipa abrir a pestana... excepto o Neres, que já todos sabemos que não consegue fazer isso.
3. Vejo muitos Benfiquistas queixarem-se do árbitro, mas eu sinto-me mais prejudicado é pelo Facebook... estou desde ontem a tentar marcar-me Salvo das faltas do Ugarte e não consigo.
4. Entendo perfeitamente os festejos dos Sportinguistas depois do resultado de ontem... com este empate ficaram praticamente fora da Champions 23/24, o que quer dizer, que na pior das hipóteses, só voltam a perder na maior competição de clubes da Europa em Setembro de 2024.
5. Li por aí que Hugo Viana andou à trolhada com um segurança do Benfica no túnel... como não há noticias de hospitalização do nojentinho lagarto, vou excluir já que o segurança tenha sido o John Brooks."

Os dois toques de Ramos e as tremedeiras do leão


"Foi um dérbi com mais emoção do que qualidade, por vezes elétrico outras pobre, e o empate (2-2) conta a história de ambas as equipas não só esta noite mas também no campeonato: um Sporting inseguro nas duas vantagens e o Benfica eficaz a resolver problemas no ataque

Não é nada que Rúben Amorim não tenha já referido, demasiadas vezes porque demasiadas vezes tem sido tema no Sporting a sombra que se abateu naquilo que fez o leão campeão. A equipa dessa época histórica não sendo uma máquina arroladora, era eficaz no ataque. Mas era, essencialmente, um adamastor defensivo, um panzer coletivo. Há duas temporadas, o Sporting provavelmente não teria perdido o dérbi deste domingo, em que se viu duas vezes em vantagem para duas vezes a deixar fugir e isso diz muito sobre o Sporting destes dias.
Os de Alvalade, entre o fim da surpresa e o depauperar do plantel, tornaram-se uma equipa insegura e sem fome. Apesar do empate não interessar a nenhum dos envolvidos, parece massacrar mais o Sporting emocionalmente, porque a história da temporada é isto: bons momentos que rapidamente são apagados por erros e inseguranças, a antítese do outro Sporting, do Sporting campeão. Ao Benfica bastou fazer um jogo de reação, aproveitando as fragilidades defensivas do leão. Já foi bem mais de encher o olho a águia esta temporada, mas o que faltou em vertigem, em urgência, chegou em eficácia, num jogo com mais emoção do que qualidade.
Ajudou a isso o Sporting, claro. Com Roberto Martínez na bancada, a equipa de Rúben Amorim entrou com um plano bem definido, tentando roubar a bola ao Benfica e convidando os jogadores de Schmidt à pressão (e, quem sabe, aos erros). Ainda assim, a única situação de perigo nos primeiros 20 minutos seria num livre de Porro aos 6’. O espanhol e Edwards foram uma espécie de dupla ameaça para Grimaldo, muitas vezes desguarnecido de ajuda, tal como Bah do outro lado.
Só aos 20 minutos se viu um lamiré da tal vertigem encarnada, com dois lances de perigo seguidos: Adán estava atento aos remates pela direita de João Mário e depois de Rafa. Foi já dentro desse aparente crescimento da equipa da casa que o Sporting marcou, aos 27’, golo a meias de Trincão e Bah depois de uma combinação pela direita de Porro e Edwards, com o inglês a cruzar para a pequena área.
O golo era um presente tardio pela boa entrada do Sporting, pela agressividade a meio-campo, a insistência nas bolas recuperadas - Ugarte estava em todo o lado. E quando se pedia o leão coeso de há duas épocas, surgiu aquele que tem sido uma constante esta temporada: num momento de aparente controlo, Gonçalo Inácio deixou Gonçalo Ramos fugir na área e com um toque subtil o internacional português fez de um cruzamento de Rafa o empate. Estávamos ao minuto 37 de um jogo repartido.
A 2.ª parte começou praticamente com o penálti que deu nova vantagem ao Sporting - remate puxado à esquerda de Pote, sem hipótese para Vlachodimos, que ainda acertou o lado. E novamente com a dificuldade leonina em segurar o jogo, controlar. Sem soluções de qualidade no banco, Rúben Amorim mexeu pouco e mexeu tarde, porque quem lhe fazia falta neste momento talvez esteja a jogar por Inglaterra.
A reação do Benfica foi, agora, mais rápida e a vantagem do Sporting durou pouco mais de dez minutos. Desta vez o cruzamento foi de Grimaldo e Gonçalo Ramos, de novo com apenas um toque, abandonado à sua sorte pelos seus marcadores, colocou o resultado em 2-2.
Daí para a frente faltou frescura física e soluções ao Sporting e inspiração ao Benfica. Neres entrou para trazer magia, mas pouco deu ao jogo, ficando sempre a sensação que uns encarnados de outros períodos da temporada teriam esticado a resistência dos leões até bem mais longe. Os últimos minutos souberam a pouco: tudo mal jogado, equipas partidas, pouco discernimento. Ao Sporting foram dados espaços, mas era Chermiti que Amorim tinha para lançar e o jovem avançado deslumbrou-se quando já nos descontos se viu praticamente isolado frente a Vlachodimos.
Para o Benfica, o dérbi foi uma espécie de contenção de danos, a voltar à tona depois de duas desvantagens, mas a exibição esteve longe de outras noites de glória da era Schmidt. Já o Sporting fica longe, cada vez mais longe. Por erros próprios, que não têm maneira de ir embora. Como quem batalha dentro de um poço seco, sem dar-se conta da corda que tem ali mesmo ao lado."

Claro e óbvio!


Além das que não foram marcadas!!!!


"E quando a cartilhada toda e adeptos Andrades queriam expulsar o Bah no Estádio do Ladrão por ter feito duas faltas?😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Bem, estamo-nos a rir mas a vontade não é de rir. Porque se tivesse sido só esta situação, estávamos nós muito bem. São dezenas e dezenas de derbis e clássicos que Artur Soares Dias já inquinou durante toda a sua carreira e não houve um único que tenha decidido a nosso favor. Coincidência, certamente.
Outra coincidência é a 8 de Fevereiro de 2020, o mesmo VAR que chama o Dragão para assinalar penalti naquela piscinada do Paulinho (já agora, porque se fala tanto de Taremi e se deixa este farsante tão mau ou pior que o Iraniano?), é o mesmo VAR que também chama este mesmo árbitro para assinalar penalti numa bola que bate no braço de Ferro quando este se encontra de costas e é empurrado por Tiquinho Soares.
Coincidência também este mesmo VAR ser um ser rastejante que se diz ter sido agredido na Luz por uma moeda de 5 cêntimos. Outra coincidência: Soares Dias teve, em jogos de grandes, um único lance de penalti revertido quando chamado pelo VAR. O lance foi num Boavista-Porto e o penalti (óbvio) era a favor do Boavista. Coincidência final: anos e anos desta merda e ninguém do Benfica (nem os supostos cartilhados do clube nas TV´s) nunca tratou o árbitro que o sistema quis tornar no melhor árbitro Português da última década como um verdadeiro manipulador profissional de resultados. Será que afinal os cartilhados do Benfica nas TV´s são afinal cartilhados do sistema e não do Benfica? Que dizem, Calado e Pedro Guerra?"

Ugarte, o novo Palhinha:


"✅ 6 faltas;
✅ 3 para amarelo;
❌ ainda está em campo..."

Ao intervalo...


"✅ Otamendi 2 faltas, 1 cartão amarelo;
✅ Rafa 1 falta, 1 cartão amarelo;
❌ Ugarte 3 faltas (2 para amarelo), livre trânsito;
Artur Soares Dias, o melhor em campo. Percebe-se bem porque foi ele o nomeado para o derby."

O barulho da Luz


"Pela primeira vez desde a pandemia, voltei ao Estádio. A Luz brilha e encandeia como nunca, transformou-se de inferno virtual em vulcão real, com a corrente eléctrica dos “leds” e dos altifalantes a tolher sentidos e a despertar uma atmosfera de momentânea felicidade que vai muito para lá da simples alienação clubística. A Luz é hoje uma das “arenas” mais avançadas da Europa, prometendo um ambiente frenético e espectacular quando os profissionais do Benfica souberem tirar partido das potencialidades do “software” que comanda a panóplia tecnológica que acaba de ser instalada, sem esquecer a necessidade de um “speaker” fora da caixa e que não pareça completamente desfasado do guião.
O Benfica empatou com o Sporting e não demonstrou a superioridade que quase um ponto a mais por jornada poderia sugerir. Pelo contrário, nem o Benfica é tão forte como a sua liderança esmagadora, nem o Sporting tão frágil quanto o seu prematuro afastamento da corrida do título.
O que este jogo me disse foi que o Benfica ainda terá de melhorar muito para chegar ao campeonato. Tem uma defesa que comete erros infantis, um meio-campo que retira profundidade ao jogo, porque os médios-ala não têm velocidade, e um ataque que se desenrasca, mas não se movimenta por uma estratégia sistemática. O Sporting está fora da corrida pelo título porque só a vitória lhe interessava e viu-se mais longe do segundo lugar por ter optado por especular com as incidências da partida, tentando tirar a bola ao Benfica e esperar por algum golo fortuito. Teve dois, mas não conseguiu segurar as vantagens, deixando apenas a certeza de ser uma equipa muito bem trabalhada colectivamente, mas também com reduzidas opções de ataque.
Assisti, assim, a duas “derrotas” desportivas, mas a um enorme espectáculo, digno do primeiro mundo do futebol. Os benfiquistas sempre souberam montar uma festa e têm agora um palco que eleva para “outro patamar” o paradigma do futebol profissional em Portugal, vincando cada vez mais a “opção SAD” em detrimento da “tradição clube” e o “all in” de Rui Costa no sucesso do seu “joker”, o treinador Roger Schmidt, que é, na prática, o verdadeiro e único CEO, chefe executivo da operação nuclear.
Se a aposta de evolução do futebol é evidente, no clube nada do que foi prometido no processo pós-Vieira, dos estatutos à auditoria, passando pela promessa de liderança política desportiva nacional, surge na primeira linha, talvez nem na última, do plano de execuções da direção. O que decorre, naturalmente, de Rui Costa ter continuado rodeado dos “yesmen” do seu antecessor, confirmando que a mudança era apenas necessária para que tudo permanecesse igual e, ainda, sob o peso dos processos judiciais que já esmagaram o anterior presidente e ameaçam desabar nos próximos meses em cima deste estado de graça.
Ainda se sente um forte odor a vieirismo por ali, embora capaz de oferecer um jogo de futebol quase sem insultos idiotas entre as claques, quase sem pirotecnia imbecil, com mais de 62 mil pessoas entusiasmadas, com adeptos do Sporting junto de adeptos do Benfica, enfim, um espectáculo do primeiro mundo futebolístico, com dois campeões do Catar em campo, coisa nunca vista entre nós.
Talvez aquilo tudo não represente o futebol português, cheio de casos e casinhos e uma mentalidade passadista, talvez aquela felicidade e tranquilidade final de toda a gente fosse só a ilusão que encandeia e o frenesim electrizante do “barulho” de luzes e ecrãs, como quando saímos de um concerto de rock. Talvez. Mas não é esse o objectivo final e único dos espectáculos, de proporcionar prazer a quem assiste - sem ódio, frustração ou desespero?
Ontem voltei à bola e gostei."

Daizer: Sporting...

GroundHopper: Sporting...

BI: Sporting...

Bigodes: Sporting...

Águia: Sporting...

BnR: Sporting...

5 minutos: Sporting...

Mais uma...

Benfica 8 - 0 Amora


Fim da 1.ª volta, só com vitórias...