Últimas indefectivações

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Empate...

Benfica 2 - 2 Etoile Lavalloise

Mau jogo, muita displicência, muitas desconcentrações a oferecer contra-ataques aos Franceses, que têm de facto uma boa equipa com vários internacionais, mas em condições normais, nunca teriam causado tanto perigo...
Só a perder por 0-2, o Benfica reagiu... e foi com o Gugiel, a subir no terreno, num 5x4, que acabámos por marcar os dois golos, que empataram o jogo!

Uma muito provável vitória sobre o Galati, deixará a qualificação garantida (das 4 equipas, qualificavam-se 3 !!!), mas para não calhar no grupo da 'morte' na Ronda de Elite, é preferível ficar em primeiro lugar nesta ronda, e para isso, temos que jogar muito melhor, e marcar muitos golos...
E na última jornada, contra os Eslovenos, a jogar em casa, também não será fácil!!!

20 anos do Estádio da Luz...

Chão Sagrado - Memórias da Nova Luz (20) - Nuno Gomes

20 anos do Estádio da Luz


"O destaque desta edição da BNews é o 20.º aniversário do Estádio da Luz.

1. Epicentro da mística benfiquista está de parabéns
A partir das 19h00, inicia-se a cerimónia comemorativa dos 20 anos do Estádio da Luz, com transmissão em direto na BTV, no Site e nas Redes.
Às 19h04 terá lugar no Museu Cosme Damião a inauguração da Exposição "Chão Sagrado: 20 Anos da Nova Luz".
Às 19h34 será desvendado o Mural dos Campeões, com a presença de alguns dos jogadores eleitos pelos sócios em votação nas últimas semanas.
Por fim, será realizada junto ao relvado uma cerimónia evocativa da história destes 20 anos do Estádio do Sport Lisboa e Benfica com o cantar dos parabéns.
Tudo para acompanhar nas plataformas de comunicação do Benfica.

2. Sorteio da Taça de Portugal
O próximo adversário do Benfica na Taça de Portugal é o vencedor da eliminatória disputada entre Camacha e Famalicão. O jogo é na Luz e está previsto para 25 ou 26 de novembro.

3. Das bancadas para o relvado
No Chão Sagrado: memórias da Nova Luz (19), o protagonismo é de Kika Nazareth, benfiquista desde a nascença e futebolista do Clube, uma das jogadoras presentes no jogo realizado no Estádio da Luz em que foi estabelecido o recorde nacional de espectadores numa partida de futebol no feminino.

4. Derrota caseira
Após a vitória da Real Sociedad, na Luz, por 0-1, Roger Schmidt reconhece mérito ao adversário e assume que a equipa não esteve à altura da elevada exigência da partida: "Jogámos contra uma equipa muito boa, em muito boa forma. Foram melhores em todos os aspetos importantes do futebol. Também podemos ser uma equipa muito boa, mas não estivemos ao nosso melhor nível."
Apesar da noite infeliz, o treinador do Benfica lembra que há muito pelo que lutar nesta temporada: "Temos ambição em todas as competições. Somos muito ambiciosos. Trabalhamos muito arduamente para jogar ao melhor nível."

5. Continuar a trabalhar
João Neves, Jurásek e Tiago Gouveia não se conformam com a derrota e garantem que a equipa continuará empenhada em atingir os seus objetivos.

6. De regresso à Luz
Jonas assistiu ao jogo e saudou os benfiquistas no relvado.

7. Estreia na Luz
A partida frente ao Eintracht Frankfurt, a contar para a 3.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões de futebol no feminino, será o primeiro jogo europeu das Inspiradoras no Estádio da Luz (13 de dezembro, 20h00).

8. Três pontos conquistados
Na UEFA Youth League, o Benfica venceu, por 2-1, a Real Sociedad. Pedro Valido destaca o caudal ofensivo da equipa nesta e nas partidas anteriores.

9. Vitória europeia
Em jogo a contar para a EHF European League de andebol, o Benfica recebeu e venceu o IFK Kristianstad, por 36-33.

10. Adversários na Liga dos Campeões
A equipa feminina de hóquei em patins já sabe quem são os adversários na fase de grupos da prova europeia.

11. Ronda Principal
O Benfica começa hoje (17h30 locais), na Eslovénia, frente ao Etoile Lavalloise, a participação na Ronda Principal da UEFA Futsal Champions League."

Taça: Famalicão provavelmente... mas também podemos ter o Camacha na Luz!

Mural dos Campeões no Estádio da Luz:


"☑️ Guarda-Redes: Oblak e Ederson
☑️Defesas: André Almeida, Nélson Semedo, Luisão, Garay, Rúben Dias, Otamendi, Grimaldo
☑️Médios: Rui Costa, Aimar, Simão Sabrosa, Di María, Salvio, Gaitán, Rafa
☑️Avançados: Nuno Gomes, Óscar Cardozo, Jonas, João Félix."

Tão longe da época passada... ... Só Rui Costa poderá fazer Roger voltar a ser Schmidt


"1. O Benfica de 23/24 está a léguas da produção do Benfica de 22/23. Acho que ninguém tem dúvidas disto.
2. De um treinador que não mexia no onze - e era até muito criticado por isso, lembram-se? - passámos a um treinador que faz constantes mexidas no onze.
3. Sabemos como é mais fácil falar em cima de vitórias, mas de um treinador com um discurso seguro, simples e direto, que dava gosto ouvir nas conferências de imprensa, passámos a um treinador que tem dado explicações pouco convincentes, que cheiram aqui e ali a desculpas, a que se somam algumas gafes comunicacionais pouco habituais nele.
4. Reconhecendo que é muito mais fácil mobilizar um grupo que não ganhava nada há três anos do que motivar um grupo que acabou de ser campeão, não sinto a liderança de Roger Schmidt com a mesma força, a mesma segurança e a mesma confiança de há um ano atrás.
5. Pior do que os resultados, têm sido as exibições. E pior do que as exibições, tem sido constatar que, cumpridos quase três meses da época oficial, não observamos qualquer evolução positiva na equipa.
6. Roger Schmidt não pode ter passado de um treinador top - que, aqui chegado, viu, revolucionou e venceu - para um treinador incapaz. A Champions já "ardeu", mas a passagem para a Liga Europa ainda é possível. No campeonato estamos na luta, a um ponto do primeiro, e estaríamos na frente, isolados, se os erros arbitrais não tivessem favorecido Sporting e Porto.
7. Com a experiência que tem do futebol e a legitimidade própria do cargo para que foi esmagadoramente eleito, apenas Rui Costa - não vejo mais ninguém - pode ajudar o Roger de 23/24 a ser o Schmidt de 22/23. Está na hora de corrigir o que está mal. Para que um abraço como o da fotografia seja de novo uma realidade em maio próximo."

SL Benfica 0-1 Real Sociedad de Fútbol: Banho de Bola


"O SL Benfica morreu ontem na Liga dos Campeões. Na vida, há quem procure constantemente por sinais. O trânsito já é fiel destas cerimónias – não foi isso. As nuvens fecharam as cortinas e choraram como se luto prematuro fizessem. Algo não batia certo. Num jogo tão importante da prova multimilionária, em que o Benfica já vinha de duas derrotas, agarrar os três pontos seria fundamental. Esperavam, portanto, um bom Inferno da Luz, porém acabou por ser dos maus. Um pesadelo. A águia Vitória voou, mas só por formalidade.
Onde uma porta se fecha abre-se uma janela. Onde a vida acaba, outra começa. Onde o Benfica faleceu a Real Sociedad transcendeu-se. Desde o primeiro minuto de jogo, a família basca impôs a sua identidade. Vieram para jogar. A Real Sociedad realizou uma construção sublime em ataque organizado. Embora estarem em inferioridade numérica no meio-campo, atraíam o Benfica em várias formas (passe curto e variações de flanco) para depois combinar no centro do terreno. Ou seja, desajustavam a estrutura adversária com frequência e inventavam espaços. Zubimendi e Mikel Merino foram patrões. Impossível esquecer Kubo, que absurdo.
Se com bola jogavam, sem bola não deixavam jogar. Adotaram uma pressão altíssima no portador, agressividade nos duelos/segundas bolas e mostraram uma ótima reação à perda. Ao longo da partida, o Benfica via jogar, não conseguia ter posse e quando tinha dificilmente chegava a áreas de perigo. Tendo em conta o que se viu, naturalmente não acabou bem para os encarnados.
De acordo com o jornalista Giuseppe Pastore, o Benfica é a primeira equipa cabeça de série que termina a primeira volta da fase de grupos com zero derrotas e zero golos marcados. Pensemos. A última edição do Benfica na Champions foi fortíssima, reforçou bem o plantel, houve mais tempo para Roger Schmidt melhorar dinâmicas e conectar-se com a equipa e o grupo deste ano é muito mais acessível.
Então como se explica esta quebra de rendimento e de resultados na Champions? Contra o RB Salzburg parece-me ter sido fator psicológico devido aos primeiros 15 minutos. Acusou pressão, construiu depois várias oportunidades para dar a volta, mas faltou eficácia. Perante o Inter Milão, adversário com outras armas, Trubin salvou o Benfica de uma feia goleada. E agora diante da Real Sociedade em casa, era obrigação ganhar para proteger o sonho.
Não há desculpas. É imperial assumir responsabilidade, identificar os problemas e trabalhar. Continuar na Liga dos Campeões seria puro milagre. O importante é não ir abaixo e fazer melhor figura nos próximos jogos. Depois agarra-se na calculadora.
No entanto, mesmo que o Benfica vá jogar a lutar pela Liga dos Campeões, é um disfarce. Estará a lutar pela Liga Europa."

Quezada: Champions...

Benfica FM #250 - Lusitânia, Real Sociedad...

Benfica Podcast #503 - UCL Mia...

Falar Benfica #135

5 minutos: Diário...

RND - Carrega #30 - Zero pontos, zero golos, zero futebol

RND - 45 minutos...

El Mítico #60 - Desconectados

Betano - S02E13 - Super-Catamo, a surpresa Franco e o regresso de Guedes

Fora de Jogo: 90+3 #11 - "Se o Pote for ao Euro é só para dar ambiente"

Um Benfica em regressão


"O Benfica não está bem e Roger Schmidt também não o parece estar. Se mais provas fossem precisas, bastariam as declarações do alemão antes do jogo com a Real Sociedad e, depois, a exibição diante dos bascos (que conseguiu um triunfo categórico e mais do que justo no Estádio da Luz) para se chegar a tal conclusão.
Os problemas estão lá desde a época passada, naquela incapacidade de jogar sob pressão agressiva, não só tática como física (além da mental, que faz obviamente parte do ‘pacote’ de jogar num clube como o da Luz), e uma cada vez mais evidente incapacidade de recuperar a bola, que estranhamente se tem agravado com os meses, ao contrário do que seria lógico. Quem não esperaria nesta altura uma maior coesão, fruto de um trabalho apurado e de dinâmicas mais trabalhadas? Acho que toda a gente, não é verdade?
É verdade que o técnico germânico perdeu jogadores importantes para o ‘processo’, sobretudo Gonçalo Ramos e Grimaldo - Enzo Fernández já foi há demasiados meses -, porém há uma parte da equação que nasce de um recrutamento menos feliz - se as ideias basilares, como as de pressão e contrapressão, não mudam é preciso que as novas peças do ‘puzzle’ também encaixem - e de um passo na direção de uma evolução dado cedo demais, sobretudo no momento com bola, que depois se reflete quando não a tem.
Num terreno ainda algo movediço, Roger Schmidt não só não avançou para a reestruturação do modelo de acordo com os reforços que quis (ou aceitou, o que vai dar no mesmo) como colocou ainda mais peso ofensivo em número, o que desequilibrou e fragilizou o conjunto.
Mais sensato, neste início de temporada, talvez tivesse sido voltar a simplificar, um ‘back to the basics’ que devolvesse alguma da solidez perdida, rejeitando o 'all-in' em termos ofensivos e privilegiando a pausa e o equilíbrio - na lógica do ‘se atacas bem vais defender melhor’-, que tão bom resultado deu em muitos momentos da temporada transacta. Resumindo, Schmidt quis acrescentar coisas com um outro perfil de jogadores, mas perdeu a sustentação que os anteriores lhe davam. E alguns ainda estão no plantel.
Pior do que tudo isto, é perceber que a comunicação de Schmidt é, afinal, pouco coerente em si mesma, e sim influenciada pelo momento, o que também resulta numa imagem de alguém um pouco perdido. Atirar cá para fora que a fasquia de uma época são duas vitórias que mais parecem circunstanciais do que outra coisa, dado o momento menos bom e a inferioridade numérica do maior rival, não só promete virar-se contra ele no imediato, com os zeros repetidos na campanha europeia, como em eventuais embates com o mesmo e outros adversários.
Roger Schmidt está a deixar que a imagem que tão bem criou num único ano se desconstrua, e a abrir claramente o flanco, numa altura em que os resultados, exceção feita à já referida Champions, ainda não eram nenhum drama. O que será se toda a conjuntura mudar? Vai fechar-se ainda mais em si mesmo?
Schmidt falou, no final, de «um adversário em grande forma», de que «falta equilíbrio e referências» e que o Benfica «não jogou em equipa». Tudo certo. Mesmo assim, não compreendo, desde logo, a não resolução de semana para semana de problemas identificados. Depois, a teimosia em achar que um modelo só por si, se for bem trabalhado (o que estará longe de o ser), bate todos os outros.
Por fim, algumas escolhas, como entender, por exemplo, que diante de uma equipa pressionante faz sentido ter alguém, que não sabe jogar assim, constantemente de costas para a baliza, e define mal oito em dez jogadas, na esperança de que faça aquele lance que sai uma vez ou duas por época. Falo de Rafa. Ou achar que Aursnes, que também já mostrou não ser tolerante à pressão, bom definidor no passe ou exímio recuperador de bolas, deva entrar no ‘duplo-pivot’, facilitando a tarefa basca, com Florentino e Chiquinho sentados no banco. Quer-me parecer que o germânico ainda não identificou todos os problemas. Apesar dos avisos. E alguns até serão criados por si."

Águia depenada!


"Esta águia, como dizia a expressão antiga, não tem ‘rabo para duas cadeiras’

A simples ideia de um Benfica incapaz esta época de competir na Europa a um nível, sequer, parecido com o da época passada pode realmente ser assustadora para o mais comum dos adeptos. Não é apenas o facto de ter somado ontem a terceira derrota em três jogos da Champions; é sobretudo a imagem de uma equipa demasiado frágil e demasiado vulnerável para evitar a segunda derrota em pleno Estádio da Luz e frente a adversários que, apesar das qualidades e virtudes, não são da primeira linha europeia.
Salzburgo e Real Sociedad foram, simplesmente, capazes de jogar como equipa, ao contrário das águias, que deixam, desta vez, à Europa do futebol a imagem de uma equipa longe ainda, como costumam dizer os treinadores, de ter um coletivo.
Dirão, certamente, os benfiquistas mais pessimistas que estas derrotas europeias não deixarão, porventura, de provocar inevitável mossa no futuro imediato da equipa; dirão os mais otimistas que sair, desta vez, da Europa poderá ser, quem sabe, a solução que leve a águia a encontrar a estabilidade que precisa e o foco indispensável à mais importante das competições, que é inegavelmente o campeonato, ainda mais numa época que qualificará diretamente apenas o campeão para voltar à Champions.
Compreende-se, naturalmente, a forte desilusão dos adeptos e o impacto negativo na própria equipa de mais esta derrota (será que foi assim tão surpreendente?) na grande prova europeia de clubes. O Benfica não está, na realidade, a saber gerir as expectativas criadas, e o momento das águias, afinal, parece dar razão aos que consideraram um feliz acaso as duas vitórias (importantes e significativas, sem dúvida) sobre o grande rival FC Porto.
As palavras do próprio Roger Schmidt, afirmando, na véspera de receber a Real Sociedad, que para as águias as vitórias mais importantes são as obtidas sobre os portistas, por mais intencional que tivesse sido o tom de brincadeira, não deixam de revelar o estado de espírito de um treinador que sabe, perfeitamente, que esta sua segunda versão da águia está (inexplicavelmente?) ainda longe de chegar aos calcanhares da primeira, por maior que seja a expectativa criada por reforços como Kokçu, Dí Maria ou mesmo o ainda desconhecido Arthur Cabral.
Este Benfica não parece ainda, na realidade, uma equipa e é isso, certamente, o que mais preocupa os adeptos. Em plena Luz, e sob o olhar de muitos milhares de benfiquistas, a águia teve ontem, não há outro modo mais objetivo de o dizer, momentos em que se viu a levar um autêntico banho de bola de um adversário espanhol que é forte, joga muito bem, tem um coletivo mais estável e há mais tempo construído, que começou em bom nível o seu campeonato apesar de, entretanto, já ter descido ao 5.º lugar, mas não é, de todo, uma equipa, volto a sublinhar, da primeira linha europeia, e esse facto penaliza ainda mais a pobre exibição do campeão português.
Há uns anos, sobre a ambição das equipas portuguesas nas provas europeias ao mesmo tempo que tinham de discutir os títulos nacionais, popularizou-se, de certo modo, a expressão ‘ter ou não ter rabo para duas cadeiras’. Pois agora, ao ver-se a águia tão depenada na Liga dos Campeões (três jogos e zero pontos e, pior do que isso, com dois jogos já realizados em casa!!!), o que me ocorre é a ideia deste Benfica em segunda versão de Schmidt estar a mostrar não ter, na verdade, ‘rabo para duas cadeiras’, e nesse sentido, por mais cruel que possa inicialmente parecer, talvez o melhor mesmo para as águias seja, desta vez, repito, dizer adeus à Europa e poderem, assim, focar-se nas competições internas, muito em especial no campeonato, evidentemente, porque, queiram ou não os mais saudosistas dos velhos sucessos europeus, é o campeonato a prova mais importante para qualquer dos nossos mais fortes competidores.
Uma palavra final, naturalmente, para a extraordinária réplica dada pelo SC Braga ao todo poderoso Real Madrid. Admito, aliás, que faça a águia corar um pouco mais de vergonha!"

E quando o nosso melhor jogador vira um problema difícil de resolver?


"O que vou escrever não passa de uma opinião pessoal, para promover o debate.
Olhando à forma como a época está a correr, à falta de definição no 11 base, às escolhas erróneas do treinador, à falta de consistência exibicional quer da equipa quer das individualidades, é difícil dizer isto, é muito injusto para o atleta em questão que é de longe o nosso melhor jogador da presente temporada, mas para mim, parte do nosso problema está ali, e na dificuldade que Schmidt está a revelar em encontrar uma forma de conciliar todos no 11.
Falo de João Neves, que tem feito uma época fantástica, de entrega, raça, qualidade acima da média, o problema é que não se encontra o par ou pares para casarem com ele no nosso meio campo e é aí que reside grande parte do nosso problema na construção de jogo…é o tapa, destapa da manta que não se consegue conjugar.
Para mim, é para muitos Benfiquistas, Florentino, peça fundamental na temporada passada, e precisa de recuperar a sua posição no 11 o mais rapidamente possível uma vez que é ele o equilíbrio defensivo que ajuda a libertar o talento à sua frente, e é aqui que está o cerne da questão…para entrar Florentino o sacrificado natural seria João Neves…mas não pode ser porque é o nosso melhor jogador à data…o que fazer então?
Pensar numa forma de encaixar estes dois no mesmo 11, para mim é a única forma de estabilizar o miolo, dar capacidade de pressão alta e de recuperação de bola, talvez seja preciso repensar o esquema tático o modelo de jogo, é para isso que está lá o treinador….não pode ficar refém do seu modelo e tem de ter capacidade para olhar para as características dos seus atletas e tirar o melhor de cada um deles.
Porque não um meio campo reforçado?
Florentino - Neves - Kokcu com Aursnes na esquerda??
Já vimos este esquema?
Outra hipótese, o Feyenoord, finalista da liga Conferência, vice-campeão holandês fez uma temporada com um miolo Aursnes (6) Kokcu (8)…já vimos essa hipótese ser apresentada por Schmidt???
Há que rapidamente estabilizar o 11, equilibrar a equipa e recuperar a pressão alta…é isso passa fundamentalmente pela qualidade das peças do meio campo e pela forma como elas estão arrumadas.
Temos que evoluir Sr. Schmidt, eu não sou fã de chicotadas, até porque trazem bons momentos de futebol mas rapidamente o sucessor passa de bestial a besta, precisamos acima de tudo de continuidade e com isso obtemos tranquilidade, e acabam as conversas dos “balneários viram a costa ao treinador”, são cada vez mais os exemplos em que as lideranças longas no comando técnico das equipas dão mais frutos que o oposto…e não é preciso ir muito longe, basta olhar para os rivais…joguem bem ou mal, tem resistido à tentação fácil de correr com os treinadores e olhem que nenhum teve melhores resultados do que a maioria que passou no Benfica.
Vamos lá focar e pensar sobre a forma para melhorar a equipa!"

Um adeus à Champions sem honra nem glória


"Benfica 0 - 1 Real Sociedad

3 derrotas e zero golos marcados. Hoje a diferença foi entre uma equipa organizada e dinâmica - a deles - e outra aos repelões, sempre em esforço, sempre incapaz - a nossa.
Salvou-se JOÃO NEVES, que é o nosso grande orgulho. Depois ANTÓNIO SILVA e OTAMENDI. E TIAGO GOUVEIA a provar que merece ter mais chamadas. E ê tudo.
E EU AMO O BENFICA!!!"

O Real Kubismo deixa o Benfica às portas da eliminação da Liga dos Campeões


"Numa má exibição dos campeões nacionais, os lisboetas perderam (1-0) contra os bascos e, com zero pontos em três jornadas, têm a continuidade na competição seriamente comprometida. Kubo brilhou na Real Sociedad, uma equipa cheia de talento a contrastar com a apatia e desnorte do Benfica

Pior do que perder e precisar de um pequeno milagre para cumprir um dos objetivos da temporada, talvez seja mesmo cair com uma imagem conformada, desligada, com uma sensação de afastamento entre a bancada e o relvado, um problema numa união que há poucos meses parecia férrea. O Benfica perdeu (1-0) contra a Real Sociedad, mas os sinais de preocupação da noite lisboeta irão além da — já altamente preocupante — questão pontual.
Dando continuidade a uma Liga dos Campeões de equívocos e dúvidas, de procura da identidade perdida, a derrota deixa a equipa de Roger Schmidt com zero pontos depois de três jornadas. Com Real Sociedad e Inter com 7 pontos cada, atingir os oitavos-de-final é, agora, tarefa hercúlea.
A geometria da noite foi o Kubismo, o estilo de Take Kubo, o japonês dos dribles intermináveis, um canhoto que mostra a bola ao seu opositor direto para logo a tirar do raio de ação do rival, um aqui-está-ora-já-não-está de ilusionista, um David Copperfield de botas de futebol calçadas. Foi dele o serão na Luz, carregando a Real rumo ao triunfo, saindo a ouvir “Kubooo, Kubooo, Kubooo” ser cantado em uníssono pelos fiéis que vieram do País Basco.
Se de um lado se viam vénias feitas à arte suprema de Kubo, do outro a banda sonora eram assobios e descontentamento, um desconforto quando Jurasek exibia problemas técnicos ou Schmidt hesitava nas substituições. Além da eliminação da Liga dos Campeões que está à porta, há uma demanda por reencontrar o melhor do futebol de Roger Schmidtr que está em curso.
Os magos escondem truques e artimanhas na manga, artifícios e ilusões, mas o japonês do nome geométrico e do futebol artístico quis ser honesto. Nem 20 segundos de jogo tinham decorrido e já Takefusa Kubo tinha feito um túnel sobre Otamendi, sendo sincero desde o começo, mostrando ao que vinha: uma missão para transformar a Luz no seu jardim, o raio de sol depois da chuva impiedosa que assolou Lisboa nas horas anteriores ao encontro.
O canhoto entrou em modo exibição. Demorou menos de três minutos para fazer Jurasek dançar, uma constante em todo o desafio que levaria o lateral do Benfica a ser substituído por Roger Schmidt pouco depois do descanso, e menos de sete minutos para efetuar o primeiro disparo do encontro. O campo era dele.
Perante tamanha arte, o Benfica parece ter entrado adormecido. Só espevitou perto dos 15', quando Rafa foi lançado em profundidade e serviu Musa para o golo, mas o português estava em fora de jogo. No primeiro tempo, as melhores ações dos locais surgiram sempre assim, em esticões, sem grande continuidade ou domínio do cenário. Só aos 68' fizeram as águias o seu primeiro remate enquadrado com a baliza adversária.
Onde o Benfica era inconstância, a Real era modelo, rotina, quotidiano. Os bascos vieram a Lisboa mostrar as virtudes do seu crescimento sustentando, um futebol de circulação fluida, cheio de permutas e dinâmicas. Zubimendi, o médio-centro que Xavi gostaria de ter no Barcelona caso a saúde financeira dos catalães fosse melhor, dominava no miolo, dando espaço para o festival dos canhotos, das ideias de Merino ao veneno de Brais Méndez, das fintas de Kubo à perspicácia de Oyarzabal.
Nos últimos 20' do primeiro tempo, Aihen Muñoz rematou a roçar o poste esquerdo de Trubin, Kubo atirou à malha lateral, Barrenetxea disparou também perto do 1-0. O intervalo chegou com alguns assobios dos adeptos do Benfica e a certeza de que teríamos de ter uns campeões nacionais bem melhores para não fazerem da continuidade na Liga dos Campeões uma miragem.
Procurando corrigir o que se vira na etapa inicial, Schmidt mexeu na estrutura. Para a segunda parte, entraram Kökçü e Arthur Cabral, saindo João Mário e Musa e desenhando-se uma espécie de 4-3-3, com o turco como médio mais recuado, Neves e Aursnes como interiores e Rafa, Neres e Arthur na frente.
As trocas não melhoraram os locais, que continuaram passivos, perseguindo, inevitavelmente, os jogadores dos espanhóis depois de estes já terem executado, o pecado da reação e não da ação. Kubo continuava a brilhar, jogando futebol como se levitasse, controlando o tempo e o espaço, amestrando a bola, parecendo ir-lhe sussurrando segredos enquanto a conduzia, levando-a a desviar-se, uma e outra vez, dos pés dos adversários, que não percebiam os truques do japonês.
Coerentemente com o guião do embate, o 1-0 chegou aos 63'. A Real voltou a fazer a bola ir da direita para o meio com facilidade, conseguindo depois colocá-la na esquerda, onde Barrenetxea desafiou Bah para um duelo direito. O irrequieto extremo, um destro num ataque de canhotos, superou o dinamarquês e ofereceu o golo a Brais Méndez. 1-0 e o Benfica com 30 minutos para dar uma prova de vida na Champions.
A Luz, dos adeptos à equipa, sentiu o toque. Kubo continuava a espalhar classe, superando adversários como se desaparecesse e voltasse a aparecer. Por vezes, dava a sensação de jogar com a bolsa do Doraemon nos calções, sacando de engenhos e truques, uma interminável rede de soluções. Ainda acertaria na barra antes de ser substituído.
No Benfica, Schmid lançaria Tiago Gouveia, jovem que entrou para agitar. Foi dele um dos remates mais perigosos dos locais, cujo esboço de reação foi liderada pelos jovens do Seixal. Também António Silva e João Neves se juntaram à causa, mas já era tarde.
Num dos últimos lances de perigo do jogo, Aursnes — que começou a médio-centro num miolo a dois, passou para interior de 4-3-3 e acabou a lateral — disparou para defesa segura de Remiro. O jogo terminaria com assobios de um lado e alegria do outro, uma exposição do Real Kubismo da Sociedad do bom futebol que floresceu no País Basco. O brilho de Kubo passou pela Luz, que fica à espera de um pequeno milagre para seguir em frente na Liga dos Campeões."

Terceiro Anel: Diário...

O Benfica Somos Nós - S03E16 - Real Sociedad...

A Verdade do Tadeia - Flash - Braga...

A Verdade do Tadeia - Flash - Benfica...

A Verdade do Tadeia #2024/58 - As derrotas da Champions e as esmolas

Aguilar: Real Sociedad...

BI: Real Sociedad...

Bigodes: Real Sociedad...

Águia: Real Sociedad...

Bello: pré-jogo, Real Sociedad...

Vambora: Real Sociedad...

5 minutos: Real Sociedad...

BTV: pós-jogo, excerto...

RTP: pós-jogo, excerto...

Comité de Ética da FIFA


"FIFA tem vindo a atualizar o seu quadro regulamentar para proporcionar maior proteção às vítimas de discriminação e abuso

Na mesma semana em que se tornou notícia a amnistia aplicada pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) em processo relativo a práticas abusivas e discriminatórias praticadas por treinador, a FIFA publica também uma decisão do Comité de Ética relativa a um treinador de escalões jovens da República Democrática do Congo, considerado culpado de abusar sexualmente de jogador menor.
Este caso surgiu na sequência de graves alegações relacionadas com o abuso sexual de menores na Federação de Futebol da RD do Congo feitas em diversas plataformas de comunicação social.
Ao decidir este caso, a câmara adjudicatória teve em conta as provas recolhidas durante as investigações e ficou confortavelmente convencida de que o Sr. Bukabakwa tinha violado o artigo 24 do Código de Ética da FIFA, tendo interdito o treinador de todas as atividades relacionadas com futebol por 20 anos, bem como aplicado uma multa avultada.
A FIFA adiantou que a decisão tomada está em linha com a abordagem de tolerância zero da instituição a todas as formas de abuso no futebol, que tem vindo a atualizar o seu quadro regulamentar nos últimos anos para proporcionar uma maior proteção às vítimas de discriminação e abuso ou assédio sexual.
A FIFA também fornece um sistema de denúncia confidencial, dedicado, altamente seguro, para que os indivíduos possam relatar quaisquer preocupações."