Últimas indefectivações

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Nada está ganho!

"Entende-se a euforia dos adeptos no pós-jogo de Braga. O Benfica ultrapassara um dos mais complicados adversários que tinha até ao fim do campeonato, fizera-o com distinção após uma segunda parte de luxo, e sedimentara a posição de liderança com a ajuda do inesperado empate cedido pelo FC Porto dois dias antes. E... ficara a faltar menos uma 'final'.
A festa é livre, legítima e saudável. Quando o futebol não servir para os adeptos festejarem aquilo que lhes apetecer, não servirá para nada. Espera-se que amanhã, na Luz, o ambiente volte a ser festivo, e próprio de quem está feliz com o desempenho da sua equipa - que depois de uma recuperação sensacional está a três jogos de poder sagrar-se campeã.
O perigo de uma euforia excessiva é deixar que ela transpire para os jogadores. Sobretudo quando, na sua maioria, são jovens, estando alguns deles a viver uma situação como esta pela primeira vez na carreira. Essa é, diria, a maior preocupação a ter neste momento. Há que evitar qualquer tipo de triunfalismo no seio da equipa, pois nada está ganho, e se não obtivermos os pontos necessários nos jogos que restam, com adversários valiosos e empenhados, a começar pelo certamente arreganhado Portimonense, de nada terá servido a goleada de Braga.
Todos nos lembramos bem do que aconteceu em 2013. Faltavam as mesmas três jornadas, tínhamos não dois mas quatro pontos de vantagem, e vimos o título voar de forma dramática. Talvez na altura se tivesse pensado que o mais difícil estava feito. Que ganhar ao Estoril e ao Moreirense eram favas contadas. Não podemos permitir que essa história se repita."

Luís Fialho, in O Benfica

Voleibol de ouro

"A equipa sénior masculina do Sport Lisboa e Benfica merece toda a nossa admiração e gratidão. Liderada por Marcel Matz, que foi muito bem auxiliado por Rodrigo Barroso, teve o mérito de conquistar todos os títulos internos em disputa. Lembro-me bem das palavras do nosso treinador no dia da apresentação.
Marcel Matz cumpriu todas as promessas que fez. Em ano de reconquista, os nossos voleibolistas deram o mote para uma época que pode ser histórica. Todo este grupo de trabalho deu uma prova de competência, dedicação, resiliência e abnegação.
Esta odisseia começou com a conquista da Supertaça, na Póvoa de Varzim, numa data marcante - 5 de Outubro. Os categóricos 3-0 ao Sporting não deixaram margem para dúvidas. Seguiu-se a Taça da Portugal, em Sines, com uma vitória clara (3-1) frente à Fonte do Bastardo.
A conquista do Campeonato, no Dia da Liberdade, tem um simbolismo próprio do 25 de Abril. São 16 os jogadores que ficam na história do voleibol português. Raphael Oliveira, André Lopes, Peter Wohlfahrtstatter, Manuel Rodrigues, Théo Lopes, Ivo Casas, Hugo Gaspar, Marc Honoré, Bernardo Martins, Filip Cveticanin, Miguel Sinfrónio, Fred Winters, Zelão, Tiago Violas, Nuno Pinheiro e João Simões escreveram uma página dourada desta modalidade espectacular e na qual o SL Benfica tem sido hegemónico. Muito importante o papel de José Jardim, agora nas funções de coordenador, e ainda de Rui Guedes, team manager e ex-jogador. Uma palavra final para alguém que nunca deve ser esquecido - Rui Mourinha, o homem que durante épocas a fio dirigiu a secção e que nos deixou no passado mês de Novembro."

Pedro Guerra, in O Benfica

Ajudar o mundo

"O mundo é quase uma esfera, visto do espaço, aparenta simetria perfeita e gira a uma só velocidade. Mas não é essa a realidade que nele se vive. Pelo contrário, é socialmente feito de enormes assimetrias e desenvolve-se a distintas velocidades, tirando energia de uns lados, que definham, para acelerar nos outros. Por isso, inspira harmonia e perfeição à pequena parte da humidade que vive nos países desenvolvidos. Precisamente aqueles que mais energia consomem que produzem mais impactos socioambientais à escala global. Nos países em vias de desenvolvimento, a vida é mais difícil, e as assimetrias estão à vista de todos, tornando insustentáveis os seus modelos de desenvolvimento e irrompendo em movimentos de contestação de dimensão crescente. Nos países subdesenvolvidos, que ocupam regiões e subcontinentes inteiros, cada dia é uma luta pela sobrevivência, da água ao abrigo e segurança, e a esperança de vida mede-se por escassas dezenas de anos, fazendo este indicador de saúde pública recuar a tempos medievais e mais atrás do mundo desenvolvido. A globalização faz avançar as economias desenvolvidas ao mesmo tempo que cava mais fundo o fosso entre ricos e pobres, hoje abissal à escala planetária, perpetuando a injustiça social. A mudança climática agudiza a crueza dos elementos naturais e precipita sofrimento sobre toda a humidade, mais sofrido, sempre, do lado dos mais fracos.
Neste cenário preocupante, acorda crescentemente a consciência humana e cada vez mais se juntam vozes e mãos para mudar o futuro. Os jovens, as elites informadas, as redes sociais, os movimentos cidadãos e solidários criam uma onda que precisa de ganhar dimensão e massificar-se. Neste quadro de mudança positiva e urgente, o papel que o futebol e o desporto desempenham é gigantesco. Na verdade, enquanto denominador comum das paixões humanas e construtor de pontes de diálogo, mas sobretudo pelos seus valores, o desporto assume uma importância crescente na sustentabilidade global. E clubes como o Benfica, os grandes clubes do coração de milhões, estão na linha da frente."

Jorge Miranda, in O Benfica

Historial...!!!

"Toda esta situação e coincidências à volta do ASD (Artur Super Dragão) é para lá de surreal, das coisas mais estranhas que nos lembramos de ver no futebol Português e parece que não se passa absolutamente nada continuando-se a nomeá-lo sem qualquer problema.
Imaginem este cenário:
Árbitro português internacional e que apita quase todos os jogos grandes abre uma pastelaria. Na festa de inauguração dessa pastelaria estão presentes dirigentes do Benfica, jogadores do Benfica, Pedro Guerra, Hugo Gil e mais uns 2/3 cartilheiros do Benfica, pastelaria essa gerida pela filha de um dirigente do Benfica, árbitro esse que tem pelo menos um membro da família a trabalhar no Departamento de Comunicação do Benfica. Portugal ia abaixo, iam ser especiais de informação dedicados a isto.
Basta trocarem onde está Benfica por Calor da Noite e tem a realidade actual de ASD. E ninguém fala disto ou dá importância a isto...Zero!
Mais!
Em 11 anos, este novo pasteleiro já tomou 44 decisões arbitrais desfavoráveis aos 4 candidatos ao título, sendo dessas 44 apenas 3 penalizaram os andrades, dois penaltis (um deles com aos 89 com os andrades a ganharem 3-0 e uma expulsão no jogo que ganhamos 2-0, o do falecimento do Eusébio, expulsão essa já depois de estarmos a ganhar 2-0 mas antes disso não viu a "defesa" com os braços do Mangala antes do nosso 2 golo). Marcou 13 decisões desfavoráveis ao Benfica, sendo 7 delas penaltis, ao Cashball igualmente 13, sendo 7 penaltis igualmente, ao Braga marcou 15 sendo 8 penaltis.
Eis o elites pasteleiro, daí ser o melhor árbitro de Portugal, no CA devem achar isto tudo normalíssimo.
Deixamos uma ilustração com os lances mais vergonhosos com que este elites pasteleiro nos presenteou nos últimos anos.
Valha-nos o facto de amanhã o Benfica ter requisitado um observador de árbitro da UEFA para monitorizar em campo tudo o que suspeitam estar a ser planeado como golpe de roubo premeditado ao Benfica (até o Elmano Santos, árbitro do Apito Dourado, o Fontelas meteu como observador do árbitro do jogo de amanhã!!)"

Teia 'cosmológica' !!!



"Ainda sobre Hugo Soares, o homem que o FC Porto quer no lugar de Pedro Proença.
É arguido no caso das viagens ao euro 2016 e suspeito de ter falsificado documentos que serviam de prova à forma como pagou — e quando pagou — as viagens que fez a França para assistir a jogos do Europeu de Futebol de 2016. Viagens essas, pagas pela agência Cosmos - sempre a Cosmos!
Cosmos, que é a mesma agência que «a Liga fornece para marcação de hotel e avião, os nomes dos árbitros».
A mesma que, em Julho de 1995, enviou Carlos Calheiros na companhia da sua mulher e filha de férias para o Brasil, com a factura no valor de 761 contos a ser paga pelo FC Porto.
A mesma que, em 1998, o FC Porto pagou as viagens a Marrocos do Jacinto Paixão, seus assistentes e o árbitro Rosa Penicho.
A mesma que, por coincidência - ou não! - é responsável pelas viagens da selecção portuguesa, através do Sr. Carlos Ferreira.
A mesma que tem um protocolo com a "Dragon Tour", agência de viagens, S.A.. A mesma que o saudoso Marinho Neves, jornalista desportivo, denunciava no seu livro "Golpe de Estádio", lançado em 1996.
A mesma que teve como administrador Adelino Caldeira, actual administrador da SAD do FC Porto. 
A mesma que faz parte do grupo empresarial de Joaquim Oliveira, outro dinossauro do nosso futebol e que, juntamente com Pinto da Costa, encenaram uma zanga, sabe-se lá porquê...
Sempre a agência Cosmos. Sempre os mesmos protagonistas. Sempre os mesmos donos da Liga. 
Recordemos as palavras de António Oliveira, irmão de Joaquim Oliveira, sobre como se procediam outrora as eleições na Liga: «É quem a Olivedesportos quiser». Para os mais esquecidos, relembre-se que Joaquim Oliviera foi apanhado em escutas com Pinto da Costa, escutas disponíveis no Youtube (não se coíbam de as ouvir). Falamos de um dos maiores accionistas da SAD do FC Porto.
E como é que a Olivedesportos coloca no poleiro o galo que bem entende? É fácil. O orçamento dos clubes portugueses, tirando 4/5 clubes, tem como principal base de sustentação os direitos televisivos. E quem teve durante décadas o monopólio dos direitos televisivos? A Olivedesportos. Os adiantamentos de receitas não são grátis e, nestes casos, os principais juros cobrados são as votações que os clubes têm de fazer, alinhados com os interesses da Olivedesportos. Sempre a Olivedesportos! 
A mesma que fornece carros à FPF, ao seu Presidente, Conselho de Arbitragem, Seleccionador, entre outros.
A mesma que, segundo António Oliveira, teve na mão Gilberto Madail e tem agora Fernando Gomes.
A mesma que é tida como dona da selecção, e só por esse motivo António Oliveira foi seleccionador nacional, admitido pelo próprio.
Tráfico de influências ou mera troca de favores? Corrupção ou apenas acordo de vontades? Normal ou anormal? Obscuridade certa!
Urge cortar com o presente, dominado pelos mesmos do passado, pelo bem do futuro.
Temos novidades para breve."

É tempo de assobiar

"“Lembras-te daquele jogo contra o Estoril? Ainda nada está ganho.”

Quantas vezes ouviram ou leram esta frase nos últimos dias? Dezenas, provavelmente. Aparentemente grande parte dos benfiquistas estão presos em 2013 e de lá não conseguem sair. Ou talvez não queiram, num acto de defesa inconsciente para evitar uma repetição do sofrimento daquela época. “Eu já sabia, é sempre a mesma coisa.”, dirão se a coisa correr mal. Será mesmo?
Já passaram quase 6 anos desde aquela fatídica semana em que perdemos 3 finais de seguida e chegou a altura de encerrar definitivamente esse capítulo da nossa história. Olhando em retrospectiva penso até que aqueles momentos foram fundamentais para todo o sucesso que se seguiu. Não me interpretem mal, não queria que aquele descalabro acontecesse. Sei bem como sofri e como aquele drama abalou o meu benfiquismo, e por arrasto a minha vida. Senti-me traído, depois de tantos anos de travessia no deserto e de um clube à procura de si próprio, aquele era o nosso momento. Era o regresso do grande Benfica. Mas não, ainda não estávamos prontos. Agora olho para trás e vejo-o com clareza. Ainda existia a bazófia do “reservado”, do “quem vier morre“, do “ninguém pára o Benfica”. Felizmente isso morreu juntamente com o sonho de um final de época recheado de títulos nacionais e internacionais, mas o que ali nasceu foi um Benfica mais focado, unido e humilde.
Isto parecem resultados de um clube traumatizado? Então porque ainda desconfiamos? Porque relembramos constantemente um acontecimento traumático mas parecemos ignorar tudo o que foi conquistado posteriormente e as lições aprendidas?
Demorei anos a percebe-lo, mas o privilégio de falar com pessoas como o Sr. Shéu, um homem extremamente objectivo, tranquilo e humilde, deu-me uma nova perspectiva sobre o assunto. A verdade é que o clube aprendeu com os seus erros e ficou mais forte. Não acreditam? Lembram-se que em 2015/2016 chegámos a estar a 8 pontos da liderança e não só recuperámos essa diferença como fomos buscar o título a casa do rival após uma segunda volta do campeonato absolutamente extraordinária?
“Não acontece outra, tivemos sorte”, dirão os mais cépticos. Será?
Arrisco a dizer que a recuperação deste ano foi ainda mais épica porque foi alicerçada em jogadores jovens, sem experiência nestas andanças e com a agravante de termos jogado no terreno de praticamente todos os rivais directos. Quase ninguém acreditava que fosse possível, mas mais uma vez foi feito.
Em termos de títulos, tem sido indiscutivelmente o melhor período das últimas 3 décadas: desde 2012/2013 vencemos 4 campeonatos, 2 taças de Portugal, 3 supertaças e 3 taças da liga. Isto parecem resultados de um clube traumatizado? Então porque ainda desconfiamos? Porque relembramos constantemente um acontecimento traumático mas parecemos ignorar tudo o que foi conquistado posteriormente e as lições aprendidas? Acreditem, os jogadores, dirigentes e adeptos lembram-se de tudo o que se passou, não necessitam que os arrastem para aqueles momentos em todos os finais de campeonato! Pelo contrário, pede-se energia positiva nas bancadas para ajudar a equipa em possíveis momentos de nervosismo ou dificuldade, tal como aconteceu em Braga. Isto é que faz a diferença! Relembrar constantemente tempos negros que já estão, ou deveriam estar, mais que enterrados apenas gera um nervosismo e ansiedade perfeitamente dispensáveis.
Entende os momentos do jogo, percebe que o Benfica não pode estar 90min a atacar ou a dominar e que isso é normal.
Mas numa coisa estamos todos de acordo: a obra ainda não está completa. Faltam 3 jogos e 7 pontos para cumprir o grande objectivo e reclamarmos aquilo que é nosso por direito próprio.
Por isso chegou a hora de afastar os fantasmas e os pensamentos negativos, recordar tudo o que foi feito até ao momento e fazer a diferença em todos os momentos, dentro e fora do estádio. Gritos e cânticos de apoio não marcam golos, mas dão energia, ânimo, confiança e é esse o nosso desígnio como adeptos.
“OK, Nuno, isto já parece um texto do Gustavo Santos mas entendo onde queres chegar. Como posso ajudar?”, perguntas tu.
Apoia. Apoia como nunca apoiaste na tua vida. Se souberes os cânticos, canta. Se não for essa a tua onda, incentiva os nossos jogadores mesmo quando tiverem uma má acção. Entende os momentos do jogo, percebe que o Benfica não pode estar 90min a atacar ou a dominar e que isso é normal. Tem calma, confia na equipa e ajuda a criar um ambiente positivo. Dá o exemplo aos que estão à tua volta, puxa por eles. Assobia. Assobia como um demónio possuído sempre que um adversário tocar na bola ou o árbitro meter apito à boca. Enterra as más memórias e ajuda a ressuscitar o inferno da luz!
Neste momento isto é tudo o que podemos fazer para ajudar, o resto depende dos nossos rapazes. No fim cá estaremos para festejar ou lamber as feridas com a certeza que, independentemente do que acontecer, o Benfica e o benfiquismo continuarão intocáveis porque não são feitos (apenas) de golos, taças ou glória: na sua essência estão as pessoas, os benfiquistas, e enquanto a memória perdurar elas serão eternas, tal como a lenda do Benfica.
Viva o Benfica e vamos a eles. Sem medo!"

Magnusson faz um hat-trick ao Portimonense


"Em 15 deslocações do Portimonense à Luz, nunca a equipa do Algarve conseguiu vencer. O melhor que conseguiu foi 3 empates, o último deles em 2011. Sobram 12 vitórias para a equipa da casa, muitas delas de goleada. Uma delas foi em 1989/90, com o Glorioso a marcar cinco golos sem resposta, sendo que três desses golos foram da autoria do matador Mats Magnusson. O Sueco faria em 89/90 uma temporada fantástica, com uns incríveis 33 golos e o clube de Portimão foi apenas mais uma vítima pelo caminho.
Apesar deste historial, todo o cuidado é pouco. O Benfica terá que ser sério, profissional e competente. A festa fica para nós adeptos que temos que encher a Luz e dar todo o apoio a esta equipa sensacional que se aproxima dos 100 golos no campeonato e está a 9 (ou porventura a 7) pontos de vencer o 37º. Carrega Benfica!"

Será o fim das equipas B?

"A três jornadas do fim, parece inevitável a descida ao Campeonato de Portugal das equipas B do Sporting de Braga e do Vitória de Guimarães, uma vez que estão a seis e oito pontos, respectivamente, do último lugar da manutenção.
Assim, ao fim de sete épocas, em 2019-20 restarão na II Liga duas formações – Benfica e FC Porto – das seis equipas B que iniciaram a participação na época 2012-13.
Nunca será demais enfatizar o importante papel que esta competição teve no desenvolvimento de jogadores jovens que integraram essas equipas: lançados muito cedo num nível competitivo superior, rapidamente evoluíram; muitos chegaram à equipa principal dos seus clubes, foram chamados à selecção nacional e acabaram por ser transferidos para o estrangeiro em negócios que já ultrapassaram os 400 milhões de Euros (Renato Sanches, André Gomes, André Silva, Bernardo Silva, Gelson Martins, Gonçalo Guedes, João Cancelo, João Mário, entre outros).
A competitividade das próprias equipas levou-as a ocupar lugares cimeiros, com o FC Porto B a sagrar-se campeão na época 2015/16.
Inversamente, aconteceram descidas naturais, no caso o V. Guimarães (que voltou à II Liga na época seguinte) e o Marítimo B (que não mais conseguiu ascender).
Mas foi com o anúncio da criação do Campeonato de Sub-23 (em Abril de 2018) que se agravaram os problemas.
O Sporting logo optou pelo novo figurino, deixando a equipa B cair na zona de despromoção, de onde já não conseguiu sair (2017/18); e, pior do que isso, desistindo da sua participação no Campeonato de Portugal na época em curso.
O FC Porto manteve a equipa B (que está classificada a meio da tabela) e não se interessou pelos Sub-23.
Benfica, Sp. Braga e V. Guimarães mantiveram as equipas B e criaram as de Sub-23; mas enquanto o Benfica se tem mantido entre os cinco primeiros, os emblemas do Minho foram lutando com crescentes dificuldades (a que não terão sido estranhas as necessidades das equipas principais) e acabaram por cair na zona de despromoção, que se afigura irreversível.
Oportunamente manifestámos a nossa opinião (crítica) sobre o assunto – artigos "Equipas B versus Sub-23" e "Ainda os Sub-23", em Março e Maio de 2018 – considerando a competição de Sub-23 (Liga Revelação) uma extensão dos campeonatos de juniores, sem especial motivação e apenas para manter em actividade jogadores que ainda não justificaram transição para outros patamares. 
Entretanto, continuam a sair boas fornadas das equipas B: João Félix, Florentino, Gedson, Ferro, Jota (Benfica), Miguel Luís, Francisco Geraldes, Luís Maximiano (Sporting), Diogo Dalot, Bruno Costa (FC Porto), Trincão (Sp. Braga), entre outros.
Aguardemos algum tempo para que possa ser feita uma análise desapaixonada sobre o futuro dos jovens empenhados na Liga Revelação, nomeadamente do inesperado vencedor – o Desportivo das Aves – e logo poderão discutir-se os resultados das opções tomadas."

Os 2002 vão atrás do sonho – Euro U17

"Inicia-se sábado a participação portuguesa no Europeu sub 17, e a armada lusa apresentar-se-à com uma geração recheada de bons valores.
Ficam aqui alguns destaques incontornáveis:
Paulo Bernardo (SL Benfica) – Forte candidato a melhor jogador do Europeu. Qualidade técnica e inteligência absolutamente assombrosa. Tudo na forma como decide e executa é de um nível tremendo. Paulo é um dez que às tradicionais óptimas características ofensivas, não se coíbe de realizar com o mesmo grau de rigor as tarefas defensivas. Personalidade de campeão que em cima da sua qualidade, o levará ao topo do futebol em Portugal.


Rafa Brito (SL Benfica) – Um dos mais interessantes de toda a formação do Benfica. Já participou no Europeu do ano transacto, mesmo sendo mais novo. Capaz de jogar em qualquer posição da linha defensiva ou como seis, já soma presenças em jogos importantes dos sub19 do SL Benfica. Qualidade técnica, inteligência e cultura táctica. Face à ausência de um lateral esquerdo de raiz poderá vir a fazer a posição, embora o seu futuro jamais passe por ai.
Eduardo Quaresma (Sporting) – Condições morfológicas, físicas e técnicas de eleição. Está seguramente num lote bem restrito dos melhores defesas centrais da formação em Portugal. Tem todas as condições para se apresentar (uma vez mais, diga-se) à Europa do futebol, depois do Torneio das Nações e de Montaigu.


Tomás Araújo (SL Benfica) – Fará previsivelmente dupla com Eduardo. Muito concentrado, e com um conhecimento táctico ímpar, a que alia uma capacidade de trabalho bastante acima da média, até nos traços de carácter Tomás demonstra que tem condições para um dia chegar à equipa principal do seu clube.
Tomás Esteves (FC Porto) – O ano passado nos sub 19 catapultou o lateral direito para um nível incrível! Velocidade, qualidade em progressão e uma óptima escolha dos caminhos a percorrer ou a fazer percorrer a bola. Poderá ser o lateral do torneio!
João Daniel (Sporting) – Deverá ser o médio defensivo da selecção. Destaca-se pela qualidade que dá ao jogo ofensivo mesmo partindo de uma posição mais recuada no sector intermédio – Decisões rápidas e assertivas, e qualidade no gesto técnico. Um perfil de médio apaixonante!


Fábio Silva (FC Porto) – De forma muito justa, é o nome forte da selecção. Fábio vive do golo e para o golo – Desde os iniciados que vai sendo sempre quem mais golos marca em território nacional. Uma agressividade e atitude competitiva incrível, em cima da forma inteligente como se movimenta e da frieza com que finaliza, o ponta de lança do FC Porto que tem tido um impacto tremendo mesmo nos sub19, é um dos maiores candidatos a melhor marcador da prova.


Gerson Sousa (SL Benfica) – A capacidade de desequilíbrio do jovem extremo é impressionante. Poderia driblar toda a equipa adversária numa cabine telefónica e sair com a bola para contar a história. Mas não é o vulgo “brinca na areia” – Decide no último passe e na finalização com grande qualidade e será na Irlanda um dos agitadores a ter em conta.


Pedro Brazão (Nice) – De todos é o único com experiência de futebol sénior, mesmo que curta. Deverá ser uma das asas da selecção nacional, e também um dos mais capazes de desequilibrar o jogo, pela velocidade, qualidade com que dribla e a forma como aparece nos espaços vazios.


Tiago Ribeiro (AS Monaco) – Médio defensivo, canhoto – Um geómetra com prepoderância ofensiva muito elevada pela qualidade técnica imensa. O ex FC Porto mete a bola onde coloca os olhos, e embora não deva partir como primeira opção na posição, quando encontrar o seu espaço, não defraudará as expectativas.

Os restantes 2002 em rápidas:
Samu Soares (SL Benfica – Guarda Redes) – Agilidade e velocidade;
Diogo Almeida (Sporting – Guarda Redes) – Imponência e técnica;
Filipe Cruz (SL Benfica – Lateral / Extremo) – Velocidade e 1×1;
Rodrigo Rêgo (Sporting – Defesa Central) – Confiança e gesto técnico;
Daniel Rodrigues (Sporting – Médio Interior) – Agressividade e duelos;
Famana Quizera (Borussia MG – Médio Interior) – Velocidade e gesto técnico;
Gonçalo Batalha (Sporting – Médio Interior) – Liderança e disponibilidade;
Henrique Pereira (SL Benfica – Extremo) – Velocidade e definição;
Tiago Tomás (Sporting – Avançado) – Mobilidade e finalização;
Bruno Tavares (Sporting – Extremo) – Drible e finalização.
Emilio Peixe, Felipe Ramos e Hélio Sousa serão os homens que guiarão os sonhos dos jovens portugueses."

Assobios, maus hábitos e Iker

"Quando cultura de exigência se confunde com falta de cultura

Em Portugal há muitos adeptos que confundem cultura de exigência com falta de cultura. É essa ilação a tirar dos assobios que a equipa do Benfica ouviu nos instantes finais da recepção ao Eintracht Frankfurt, que venceu por 4-2, ou para a contestação dirigida à equipa do FC Porto após o empate em Vila do Conde.
As circunstâncias do jogo de sexta-feira até podem servir de atenuante, mas a reacção imediata, tanto dentro como fora do estádio, foi manifestamente exagerada.
O que diriam esses adeptos se o FC Porto ainda acabasse a jornada como líder isolado?
É certo que o Benfica venceu depois em Braga e deu um importante passo na luta pelo campeonato, mas será que a equipa de Sérgio Conceição, que continua a defender o título conquistado na época passada, que está na final da Taça de Portugal, que voltou a honrar a história do clube na Liga dos Campeões, não merece uma reacção mais ponderada?
Estes dois exemplos confirmam a ideia de que os adeptos portugueses, quase exclusivamente ligados aos denominados grandes, estão mal-habituados. Mas se o desconhecimento relativamente ao futebol internacional acaba por ser justificável (nem todas as pessoas têm possibilidade de acompanhar), o pior é mesmo a sobranceria com que se olha para o panorama competitivo interno.
O mérito dos pequenos raramente fica à altura do demérito dos grandes.
Esta visão não é exclusiva dos adeptos, mas é alimentada pelo fosso qualitativo na Liga. Os “grandes” são menos importunados do que já foram, mas não por terem mais qualidade, antes por uma quebra no nível médio. E isto tem repercussões na capacidade de resposta dos representantes lusos nas provas da UEFA.
Daí que, sem discordar do elogio de Sérgio Conceição à federação holandesa, por adiar uma jornada a pensar na preparação do Ajax para a meia-final da «Champions», prefira defender noutra perspectiva: antes de considerar os interesses dos “grandes” é preciso proteger os “pequenos”.
Talvez assim os adeptos passem a valorizar mais o que têm.

P.S. – Iker Casillas é a antítese dos problemas acima apresentados. Uma figura que acrescentou valor ao futebol português, dentro e fora do campo, e alguém que representa valores que muitas vezes andam em falta por cá. Que recupere bem e que continue a sentir-se feliz nas ruas do Porto ou de qualquer outra zona de Portugal, tenha ou não as luvas arrumadas."

“Take your marks…Bip!” ((...) explica por que razão um atleta de alta competição dedica tanto da sua vida ao desporto)

"Perguntem a qualquer atleta de alta competição porque treina tanto, porque dedica tanto da sua vida ao desporto. Perguntem-lhe porque escolhe a vida desportiva a uma “vida normal”. De qualquer atleta vão receber a mesma resposta: “Porque gosto!”. E alguns sentirão até que a pergunta não faz qualquer sentido.
A cegueira pela vitória, pelo 1.º lugar, por ser o melhor, por realizar os seus sonhos, pelo sabor único da adrenalina aquando de cada competição, nenhum estímulo externo pode provocar tal força de vontade. É uma sede que nasce com o atleta e que vive nele para sempre! É sobre esta sede do atleta, sobre aquele grãozinho de areia tão pequeno, que toda esta grande pirâmide que vive à volta do desporto deposita as suas esperanças.
Incontornavelmente, qualquer atleta dá por si na base. A olhar para cima.
Por vezes para o treinador, mas sempre para o presidente do clube, da Associação Desportiva, da Federação e, quando for o caso, para o presidente do Comité Olímpico, ou para a Secretaria de Estado do Desporto. Para além dos seus resultados, fica dependente da (boa) vontade de todos eles. Seja na selecção para as provas, nas condições logísticas proporcionadas, nos apoios financeiros, na selecção para os estágios e competições, e na definição dos mais diversos critérios.
Qualquer atleta que sobressaia notoriamente do comum, tem de se confrontar com os degraus existentes nesta grande escada. É precisamente neste momento que surgem novidades no percurso: o atleta encontra pela frente os chamados agentes e a comunicação social. Surge o perigo de esta sede se afogar, de os entraves se tornarem demasiados, de as barreiras chegarem a parecer intransponíveis e de os factores externos entorpecerem e adormecerem este dom que faz mover o atleta.
Incólume desta luta nenhum atleta de alta competição sai. As “mazelas”, de maior ou menor monta, são inevitáveis. As quais depois poderá sarar, convertendo-as numa robusta experiência de vida. Possivelmente o maior dividendo desta grande aventura.
Mesmo depois de tantas ondas e de tantas cordas soltas no percurso, o que nos move a nós, atletas, é a chegada à meta. É perceber que somos os primeiros, é ver que o objectivo foi realizado e que os nossos sonhos são possíveis. É nesse momento que sabemos o porquê de nos dedicarmos com tanto afinco e porque gostamos tanto.
É por aquele exacto momento de glória.
Esse, é esse o momento, que nunca se esquecerá e jamais poderá ser apagado da história."

O Pacto de Regime do Desporto

"A criação do Pacto de Regime do Desporto deveria compreender a metodologia europeia promovendo um horizonte desportivo de objectivos, valores e recursos para o século XXI.

Todos os povos do mundo gostam de desporto, pelo prazer de o praticar e de o saber praticar. A partir daí dão valor aos benefícios físicos e psíquicos conseguidos na prática, sabem apreciar os feitos dos melhores praticantes e equipas, colhem os benefícios das relações sociais e culturais aumentadas pelo reconhecimento do outro e todo desse ser intangível que os entranha e irmana. A Nação e as famílias são as ganhadoras últimas dos benefícios da prática desportiva ao longo da vida.
A proposta do Presidente da República de criação de pactos de regime entre os partidos políticos para os sectores da actividade social e económica com crises profundas deveria ter sido aproveitado pelo desporto. Não foi aproveitado nesta legislatura! A crise é grave e os partidos não a caracterizando destroem princípios e as vidas de quem mais necessita dos seus direitos constitucionais desportivos. 
Por si, o desporto nunca fará a reforma nem incentivará novas instituições porque actua no seio de instituições caducas. Apesar dos magros subsídios, a possibilidade de os perder gera o receio da transformação das instituições.
A deliberação de criar um norte desportivo tem de vir de cima, como faz a Europa.
O desporto europeu por norma decide a política pública após realizar estudos feitos por especialistas e cientistas. Portugal opta pela ocasião mediática e negocial dos seus grandes clubes e partidos.
No interesse destes fizeram-se reformas que, apesar de limitadas no seu alcance, com o passar dos anos, deveriam ter dado origem a políticas transformadoras do que tinha corrido mal, porque mais urgia fazer.
Aconteceu com a criação da Lei de Bases do Sistema Desportivo em 1991 e aconteceu à entrada do século XXI com a organização por Portugal do campeonato europeu de futebol de 2004 o qual deixou a política pública desportiva exangue. Neste segundo exemplo, a decisão de política considerou a perspectiva dos bens transacionáveis, de que o turismo é campeão, e o critério do bom investimento na construção dos estádios. Faltou o critério da produtividade desportiva que ainda hoje perdura pela ausência. Pretendeu-se usar os jogadores da Geração de Ouro criada por Carlos Queiroz para a afirmação da imagem europeia do Portugal “bom aluno”. Os jogadores responderam com o máximo das suas capacidades e a população aderiu entusiasticamente. Passada a competição a Europa teceu loas ao país por ter criado as infra-estruturas e organizado o megaevento. Verificou-se que alguns estádios pecavam pelo excesso quando no pós-evento as infra-estruturas se tornaram buracos negros financeiros para as autarquias e quando as exigências a países mais ricos, a Áustria e a Suíça, foram aligeiradas na criação do mesmo evento com menos estádio e dinheiro.
Apesar do investimento desproporcionado e da reforma desportiva inconsequente, os governos deveriam ter olhado para a Europa do desporto e ter-se inspirado no que esta fazia.
Na volta do século o desporto e o futebol europeu procuravam modelos de governança. A UEFA liderada por Lennard Johansson formalizara a sua Visão que definira como “a direcção e desenvolvimento do futebol europeu para a próxima década”. O ministro do desporto britânico Richard Cabourn levou aos outros responsáveis do desporto da União Europeia as suas preocupações acerca dos excessos da actividade desportiva profissional sobre o qual tinha elaborado relatórios. Os grandes escândalos financeiros na Alemanha, França e Itália, levaram a UE a encarregar José Luís Arnaut a relatar o estado do futebol europeu em parceria com a UEFA. O relatório apresentado em 2006 considerou que, apesar de a análise ser feita sobre o futebol, o modelo de governação proposto visava a preservação do Modelo de Desporto Europeu e aplicava-se a todo o desporto.
As federações europeias dos restantes desportos consideraram que o Relatório Independente tinha sido feito à imagem apenas de uma modalidade. A União Europeia publicou então o Livro Branco do Desporto, que foi aceite pelas federações e cujos princípios estão hoje em vigor, apesar de transformações dos últimos 12 anos.
Portugal não tem a homogeneidade e a acumulação de capital desportivo da Europa nem de muitos dos seus países e o nosso desporto tem adversidades grandes que necessitam de tempo e de saber, para evitar erros como os surgidos na ausência de consensos e da força de parceiros leoninos.
Desde 2004 as legislaturas foram austeras de sentido social, de eficiência económica e de princípios, uma adversidade para a maior produtividade desportiva de que o desporto urge.
A criação do Pacto de Regime do Desporto deveria compreender a metodologia europeia promovendo um horizonte desportivo de objectivos, valores e recursos para o século XXI."

Queremos mais!

"O nosso estádio vai voltar amanhã a viver o ambiente das grandes tardes e noites que tornaram célebre o ‘Inferno da Luz’: a lotação está esgotada há vários dias e teremos, por isso, mais de 60 mil adeptos a tentarem empurrar o Benfica para a 26.ª vitória na Liga.
Sabemos, obviamente, que não há triunfos antecipados. É verdade que queremos muito os 3 pontos, mas estamos conscientes de que só com rigor e competência será possível vencer o Portimonense. 
Vamos aos factos. 1.º O nosso adversário de amanhã foi o último a conseguir vencer-nos neste campeonato nacional (a 2 de Janeiro). 2.º O Portimonense tem ainda objectivos por cumprir nesta época e isso passa por um bom resultado na Luz. Ou seja: a derrota que o Benfica sofreu em Portimão e a situação da equipa algarvia na classificação são dois sérios avisos para aquilo que nos espera.
Vai ser difícil, seguramente, mas temos confiança na nossa equipa e acreditamos Todos que o brilhante trajecto que está a ser cumprido não irá ficar por aqui.
Temos 25 vitórias, mas queremos mais. Temos 91 golos marcados, mas queremos mais. Temos 78 pontos, mas queremos mais.
É esta a ambição natural de quem tem 36 campeonatos nacionais conquistados, mas quer mais. Com absoluto respeito por todos os adversários, mas também com muita confiança nas qualidades de uma equipa que merece muito crédito e justifica a admiração de todos os verdadeiros adeptos do futebol.

PS: O ambiente de confiança em torno da equipa principal de futebol pode ser um excelente ponto de partida para se reforçar a mobilização em torno das várias equipas do Benfica que competem sábado e domingo: as restantes equipas de futebol (B, formação e feminina), mas também as diversas modalidades que ainda lutam por diferentes objectivos. Venha daí um fim de semana à Benfica!"

Kostadinov de Fafe !!!

"Isto é tudo tão mau que nem o Inácio Pereira ficou de fora! Um fanático andrade que retirou os likes das páginas Super Portistas e Somos Porto depois de nós o termos denunciado em Janeiro de 2017 (ver links abaixo). Inácio Pereira, o Kostadinov de Fafe foi também ele destacado para o golpe de Sábado na Luz e será um dos auxiliares de Artur Super Dragão. Ou seja, o campo no Sábado será praticamente uma manifestação de 14 andrades contra 11 jogadores do Benfica. 

https://www.facebook.com/…/a.141313899705…/150870008750169/… 

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=150960825407754&id=126822611154909&__tn__=-R 

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=162720827565087&id=126822611154909&__tn__=-R

Como é possível? Como?"

Cadomblé do Vata (Ser-anti...!!!)

"De há alguns anos a esta parte que me mentalizei que "Ser Anti-Benfiquista é ter na alma a inveja imensa / Que os martiriza e eleva a escala da azia intensa". Chego a convencer-me que este é um dado adquirido para todos os meus Gloriosos camaradas, mas depois de cada vez que do lado azul esverdeado se desmancham na inferioridade da própria existência à sombra da Águia Real, há toda uma falange de Benfiquistas que se sente mitigado no orgulho, pelo destaque que do outro lado da barricada nos dão.
É tempo de nos convencermos que as críticas que a nossa facção dirige aos momentos de libertação e exaltação de anti-benfiquismo primário dos nossos rivais, são totalmente injustos. Nós, mais do que ninguém, sabemos como é natural a dificuldade de não pensar no Sport Lisboa e Benfica. O festejo de conquistas, entoando em uníssono o nome do Nosso Clube é algo que fazemos e temos de entender que outros façam. Se Sporting CP e FC Porto são as últimas coisas em que pensamos quando a Glória se abate sobre nós, porque razão do outro lado do muro deve ser diferente? Não se trata apenas de uma questão de ADN. É também uma resposta à eterna pergunta "poderão 6 milhões estar errados?". Obviamente não estão.
O incómodo sempre presente nas hostes encarnadas, quando vêem na festa adversária, eclodirem insultos ao Povo da Luz, nada mais é que um mal entendido com origens linguísticas. O que para eles é visto como impropério, deve ser visto por nós como elogio. A humilde assumpção do Complexo de Inferioridade que grassa em terreno rival, é uma marca genética que assenta acima de tudo na nossa Gloriosa Grandeza, reconhecida nos parcos momentos de felicidade dos Irmãos dos Pijamas às Riscas."

Benfica Ecléctico #14

Benfiquismo (MCLXIX)

A brilhar...!!!

Só com 'suicídio'...

"Pois foi, o 'estofo'... Isso que, em dia D, faltou ao FC Porto, tão insolitamente!, e o Benfica 'agarrou' reagindo em 'fúria'

Foi mesmo a jornada J, potencialmente decisiva como era previsível? Muito provável sim. Mas faltam 3 e este campeonato tem sido louco...
Surpreendente foi ter tocado ao FC Porto o tropeção, em Vila do Conde, quando a lógica de eventual deslize bem mais apontava para o Benfica, face ao superior grau de dificuldade em casa de SC Braga senhor de poderio que o Rio Ave não tem - estavam separados por 26 pontos! - e em tudo por tudo pelo regresso ao pódio, mínima ambição exigida pelo seu presidente.
Embora registando evidente mérito do Rio Ave na 2.ª parte, incrível como o FC Porto consentiu empate, nos últimos minutos, tendo 2 golos de vantagem! Que súbitos falhanços colectivos! (defesa e meio campo, por regra muito fortes trunfos portistas). Amiúde, no futebol surgem destes estapafúrdios. Por exemplo, que o diga o Benfica...: derrotado, em Portimão, com 2 auto golos! - fim, salvo seja, de Rui Vitória - e, vindo de triunfo no Dragão, ofereceu ao Belenenses, na Luz, recuperação de 2-0 para 2-2 com ainda mais mirabolantes erros individuais! Pois é, acontece a todos.
Reacções portistas foram o habitual nos desaires (frise-se: desgraçada normalidade também noutros clubes). Sérgio Conceição viu 2.ª parte muito distante daquilo que, de facto, se passou. Para ele, não houve FC Porto em serviços mínimos (fisicamente desgastado?) e até poderia ter marcado mais 2 ou 3 golos... (só uma oportunidade vi: Brahimi a isolar-se e Borevkovic conseguindo extraordinário desarme). Sérgio Conceição esqueceu-se dos flagrantes golos à vista... para o Rio Ave: Bruno Moreira, sozinho(!) no coração da grande-área, cabeceou por cima da barra; e tiraço de Felipe Augusto... à barra! E também se esqueceu do auto golo de Junior Rocha pós-remate de Marega, só lembrando o auto golo de Alex Telles tentando deter remate de Ronan...
Chefão dos SuperDragões deu-se ao despautério de insultar a sua equipa - aquilo é um líder?!!! Corriqueiro nas claques que dirigentes dos clubes consentiram ficarem incontroláveis.
E, claro, vieram indignadíssimos ataques à(s) arbitragen(s) - outra regra em Portugal comum a todos que sentem o chão fugir-lhes debaixo dos pés. Várias vezes com razão; muitas mais sem ela. Neste caso, quanto a mim, correcta decisão nos 3 penaltis assinalados em Braga (e não houve motivo para outro; talvez tenha havido para 2.ª amarelo a João Félix). Tal como vinco opinião de que, em Vila do Conde, braço de Rúben Semedo na bola com penálti deveria ter sido punido. Não sou dado a firmes estatísticas, mas reafirmo que, neste campeonato, erros/omissões de penaltis beneficiaram muito mais o FC Porto do que o Benfica - e também repito: muito provavelmente porque o Benfica, com o caso emails, se pôs a jeito no subconsciente dos árbitros...

De forma inesperada, eis que o líder reencontrou a margem de segurança (poder ceder um empate) que conquistara no Dragão e de imediato perdera. Agora com trunfo extra: meta à distância de 3 passadas. Este Benfica tem tido intenso brilho em muitos dias (decisivos), entremeando 2 ou 3 de escuridão (também decisivos: Alvalade, para a Taça e Frankfurt). Em Braga, foi dois em um. Impressionante como, num jogo para ele de puro sim ou sopas, foi absolutamente encurralado, em toda a 1.ª parte, pelo enorme ímpeto atacante e pela certeira táctica que o atiraram para apenas defender! (atroz indecência insultar este SC Braga - céus!; facilitismo dados ao Benfica - que deu o litro até mais mão poder e que, relembre-se, por 3-0 perdeu em Alvalade e no Dragão, mínima diferença para 6-2 na Luz). Esse Benfica receoso, encolhido como nos seus fiascos, de novo jogando para empate, agora em potencial dia D rumo ao título (!), levou sumiço ao intervalo; estupenda/convincente 2.ª parte, fúria de bom futebol devolvendo ao SC Braga, e com altos juros, o que ele fizera até ao intervalo. Aí sim, à campeão. O tal estofo que costuma ser decisivo... e que o FC Porto, tão insolitamente, não teve em Vila do Conde. Agora... é simples: com óbvio respeito por Portimonense e Santa Clara (na Luz) e pelo Rio Ave (em Vila do Conde), o Benfica perder este título... só comentando suicídio!
(...)"

Santos Neves, in A Bola

A tempestade perfeita

"Quando era novo, muito mais novo, era quase tradição o meu Avô materno, Gastão de seu nome, levar-nos a ver o Benfica ao velho Estádio da Luz. Era normalmente aos Domingos e ocasionalmente aos Sábados que isto de os jogos do campeonato em dia da semana é modernice. A minha Avó Margarida também nos acompanhava muitas vezes, sobretudo para não ficar sozinha em casa diga-se em abono da verdade, e assim lá íamos nós, eu, os meus Avôs e os meus irmãos, desde a Rua da Sociedade Farmacêutica rumo ao Estádio da Luz, aquele estádio com a mítica iluminação da Phillips, que tornava qualquer noite sombria num dia brilhante.
Era uma romaria única, uma tempestade perfeita que se abatia sobre a cidade.
Armado do seu estimado Citroën CX que estava sempre imaculado, o meu Avô mostrava-nos orgulhoso como a suspensão hidráulica fazia subir o chassis, deixava o motor aquecer um pouco e depois lá arrancava em direcção ao estádio. Lembro-me bem, porque é destas pequenas memórias que se constrói uma paixão. Pelo caminho íamos vendo pessoas de camisola vermelha, com o logótipo da Shell, da Fnac ou do Casino Estoril estampado na frente, famílias inteiras de bonés, cachecóis e bandeiras. Eram pessoas isoladas que durante o nosso percurso se transformavam em grupos pequenos perto da Avenida da República, depois em grupos maiores já perto de Entrecampos, numa turbe de gente entusiasmada já em Sete Rios, numa multidão fluída pela Estrada da Luz até finalmente se tornar num mar de gente, uma onda gigante, quando começávamos a subir a Rua dos Soeiros e se vislumbrava já uma das altivas torres de iluminação da Catedral. Era uma romaria única, uma tempestade perfeita que se abatia sobre a cidade.
As bilheteiras eram velhos bunkers de betão com vários separadores de metal onde, por algum mistério cósmico, as pessoas lá se organizavam para comprar o almejado ingresso sem grandes atropelos.
O meu Avô arrumava o carro lá no alto, num bairro social que ainda hoje existe, normalmente na Rua Anjos Teixeira ou numa qualquer paralela. A minha Avó, já cansada de nos ouvir falar da bola, normalmente até ficava no carro, a ouvir o relate na Renascença, enquanto nós íamos andando para as bilheteiras, não sem antes passar pelas gaiolas da Rua Mateus Vicente para ver os pombos onde o Gastão nos dizia amiúde que o mítico Chalana dedicava os tempos livres à columbofilia. E eu achava que o Chalana era louco.
As bilheteiras eram velhos bunkers de betão com vários separadores de metal onde, por algum mistério cósmico, as pessoas lá se organizavam para comprar o almejado ingresso sem grandes atropelos. Da sacola que trazia sempre ao pulso, o meu Avô tirava os nossos cartões de Sócio com as quotas actualizadas (que pagara uns dias atrás ao cobrador que tinha ido a sua casa), comprava os bilhetes e depois descíamos até ao velho portão de ferro com uma pequena e única porta aberta onde um fiscal qualquer nos permitia aceder ao anel exterior do Estádio. Essa entrada era logo para mim a chegada a um mundo de emoções.
Disto tudo tenho saudades, da simplicidade dos dias, da alegria de ir à bola ao Domingo, de ir no Citroën CX do meu Avô com aquela suspensão magnífica.
Subíamos até ao terceiro anel onde nos sentávamos no frio betão, eu e os meus irmãos, que o meu Avô esse já tinha daquelas almofadas dobráveis que, feliz, abria e colocava no cimento antes de se sentar. O jogo, esse, não tinha grande história, o Benfica ganhava, mais ou menos facilmente lá ganhava e saíamos contentes a falar da bola, mas da boa, sem polémicas, do remate vitorioso do César Brito, da finta mágica do Valdo, do desarme raçudo do Veloso ou daquela grande defesa do Silvino.
Ao cair do dia, regressávamos a casa a ouvir os comentadores da Renascença no carro. A tempestade passava aos poucos e o mar voltava a ser multidão, a multidão voltava a ser turbe, depois grandes grupos e depois grupos pequenos até só vermos umas pessoas de camisola vermelha já perto de casa. 
Eram bons tempos.
Disto tudo tenho saudades, da simplicidade dos dias, da alegria de ir à bola ao Domingo, de ir no Citroën CX do meu Avô com aquela suspensão magnífica, mas mais que isso tudo, mais do que os gloriosos anos 70 e 80, tenho sobretudo saudades do meu Avô, esse homem único que fez de mim Benfiquista e que me levava à bola, a mim e aos meus irmãos."

O homem que se segue


"Nos bastidores do futebol há algum tempo que se prepara a sucessão de Pedro Proença. E quem é a pessoa que o "sistema" quer à frente da Liga? Hugo Soares.
Hugo Soares é um advogado e político português militante do PSD, tendo sido Presidente da JSD entre 2012 e 2014. É deputado na Assembleia da República desde 21 de Junho de 2011, pelo círculo de Braga, e foi líder do grupo parlamentar do PSD entre 2017 e 2018.
É natural de Braga e sócio do clube da terra, no entanto, em Maio de 2017, fez uma bonita e sincera declaração de amor ao seu clube do coração, o FC Porto, no Correio do Minho:
"Em Braga, como de resto no País do futebol e por todos que me conhecem, sabem que sou Portista desde pequenino. Dos que chorava quando o Porto perdia. Dos que sonhava com as vitórias. Sou transparente: não sinto (nunca senti e acho até medíocre) que a paixão do futebol se imponha por origem de nascimento. É assim; sem meias palavras. O meu avô, que amava, era portista. O meu pai, que amo, é portista. Os meus dois filhos, que amo, quero que sejam portistas. Que não me desculpem a sinceridade. Mas é a minha franqueza."
Apesar de o próprio - no mesmo artigo - ter afirmado que nunca misturou política com futebol e que achava até pernicioso fazê-lo, em Fevereiro do presente ano, aceitou o desafio da SICN e estreou-se como comentador desportivo substituindo Pedro Marques Lopes no programa semanal O Dia Seguinte.
Sendo amigo pessoal de Pinto da Costa, é um dos deputados que anualmente almoça com o presidente dos azuis-e-brancos no restaurante da Assembleia da República e sabemos que fez também parte da comissão de honra de António Salvador, por quem já assumiu admiração pelo trabalho que tem desenvolvido no clube minhoto.
Antes do jogo entre o SC Braga e o FC Porto, da 27ª jornada, Pinto da Costa, António Salvador e Luís Gonçalves, director-geral dos dragões, foram (intencionalmente) vistos a almoçar num restaurante em Braga.
Quando confrontado com esse propalado encontro, Salvador revelou: "A conversa foi sobre o futuro do futebol português e as eleições da Liga de Clubes no próximo ano". E, de facto, sabemos que esse foi o tema principal.
Esta jogada que anda a ser preparada com todo o cuidado não é surpreendente na medida em que os Clubes chegaram a mostrar descontentamento por desconhecerem os acordos para a reintegração do Gil Vicente.
Neste caso que reporta a 2006, António Fiúsa, Presidente Gilista, acusou mesmo Pedro Proença de traição além de o definir como "banana" e de estar ao serviço de terceiros, relembrando que menos dois clubes na I Liga significaria uma redução para a Olivedesportos na ordem dos 3 a 3,5 Milhões de euros por ano, em vez dos 500 mil euros que paga aos clubes da II Liga.
Hugo Soares perfila-se como o homem ideal para continuar a servir os interesses do "sistema". O “sistema” que esteve vigente nas últimas largas décadas e que teve, pasmem-se, como Presidentes da Liga sujeitos como Valentim Loureiro e Pinto da Costa, esses Baluartes da verdade desportiva e rectidão. Atente-se que desde 28.08.1992 a 10.08.2006 a Presidência da Liga esteve a cargo dos dois sujeitos referidos, apenas um pequeno interregno houve pelo meio onde presidiu Manuel Damásio. Estamos a falar de 5095 dias, dos quais apenas 259 não estiverem sob a Presidência de tais vultos. É a este passado que se quer regressar? Um passado de corrupção, coação e obscuridade."

113 !!!

Benfica 113 - 76 Lusitânia
29-26, 27-16, 26-19, 31-15

Um dos melhores jogos da época! O Lusitânia tem feito uma boa época, nos jogos 'grandes' tem dado muitos problemas aos candidatos, mas hoje levou um 'cabaz'!!!
Com o Fábio Lima muito inspirado (ao contrário dos últimos tempos...), com o Benfica a fazer 50% nos Triplos!

Com a vitória da Oliveirense sobre os Corruptos, garantimos o 2.º lugar na 2.ª Fase. e já sabemos que vamos defrontar o CAB Madeira nos Quartos-de-final dos Play-off...