Últimas indefectivações
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
Boas indicações...
Benfica 35 - 28 Presov
(21-11)
Vitória europeia, que praticamente garante o apuramento para a próxima fase...
Horas depois de se saber da lesão do Juhasz! Mais uma...
Excelente primeira parte, 2.º tempo de gestão...
Empate...
Jogo que valeu pelo grande golo do Veloso...!!! Mesmo assim, a 2.ª melhor foi melhor...
4 pontos perdidos nas duas primeiras jornadas!
Lixívia 19 (+1 jogo)
Tabela Anti-Lixívia
Benfica......................53 (-2) = 55 (+1 jogo)
Corruptos.......45 (+6) = 39
Sporting........38 (+5) = 33
Mais um festival no Dragay, com dois 'novatos' a darem indicações vão ter um 'grande' futuro na arbitragem no Tugão!!!
Expulsão perdoada ao Wendell nos primeiros minutos! Ao contrário do Tino, que com a passada normal, acabou por tropeçar no adversário que lhe passou
á frente, o Wendell 'esticou' claramente a perna, e pisou o adversário... Amarelo que o VAR devia ter 'chamado' para Vermelho!
Golo mal validado aos Corruptos, falta de VAR, mas é claramente falta! Se na questão disciplinar anterior, o VAR até se pode desculpar que era 'subjectivo' aqui, não existe qualquer explicação: Galeno toca claramente no pé do defesa do Vizela, que tenta o passe para o colega...
No resto da partida, mais cartões perdoadas ao Uribe ao Galeno e afins...
Com 10 jogadores, desde dos 10 minutos, e com o 1.º golo anulado, muito dificilmente os Corruptos teriam ganho este jogo!
Na Luz e nos Arcos não houve Casos, mas tenho que denunciar mais um critério completamente absurdo! Desta vez, praticamente todos os contactos físicos, onde os jogadores do Benfica, ganhavam a bola e o adversário caia, eram imediatamente falta! Foi preciso esperar quase pelo minuto 90, com uma queda do Vasco Fernandes com o Draxler por perto, para não ter sido assinalado falta contra o Benfica... a Luz, aplaudiu, tal foi a surpresa!!!!
Anexos (I):
Benfica
8.ª-Guimarães(f), E(0-0), Rui Costa(L. Ferreira, S. Jesus), Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
Sporting
10.ª-Casa Pia(c), V(3-1), Malheiro(C. Pereira, A. Costa), Prejudicados, Beneficiados, (2-2), Impossível contabilizar
12.ª-Guimarães(c), V(3-0), Mota(Martins, A. Campos), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
Corruptos
1.ª-Marítimo(c), V(5-1), Malheiro(Esteves, R. Cidade), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
11.ª-Santa Clara(f), E(1-1), Soares Dias(R. Oliveira, C. Campos), Beneficiados, Prejudicados, (0-0), Impossível contabilizar
13.ª-Boavista(f), V(1-4), Godinho(Nobre, N. Pereira), Beneficiados, Prejudicados, (1-2), Impossível contabilizar
18.ª-Marítimo(f), V(0-2), Veríssimo(Godinho, R. Teixeira), Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Soares Dias - -2
Martins - -2
Sporting
Soares Dias - +3
V. Ferreira - +2
Rui Costa - +2
Esteves - +2
Martins - +1
Corruptos
Veríssimo - +3
Correia - +3
C. Pereira - +2
H. Carvalho - +2
Godinho - +1
Soares Dias - +1
Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
Pinheiro - 3
Almeida - 2
M. Oliveira - 2
Soares Dias - 2
Veríssimo - 2
Godinho - 2
Rui Costa - 2
Mota - 1
Martins - 1
Nobre - 1
V. Ferreira - 1
Narciso - 1
Sporting
Soares Dias - 3
Mota - 3
Malheiro - 2
Rui Costa - 2
Almeida - 2
Veríssimo - 1
Narciso - 1
M. Oliveira - 1
C. Pereira - 1
Pinheiro - 1
Martins - 1
Nobre - 1
Corruptos
Godinho - 3
Pinheiro - 2
Soares Dias - 2
Martins - 2
Almeida - 2
Veríssimo - 2
Malheiro - 1
Nobre - 1
Mota - 1
M. Oliveira - 1
Correia - 1
C. Pereira - 1
VAR's:
Benfica
V. Santos - 4
Nobre - 2
L. Ferreira - 2
Malheiro - 2
Hugo - 2
Martins - 2
R. Oliveira - 2
Melo - 2
C. Pereira - 1
Correia - 1
Sporting
Martins - 3
Hugo - 3
V. Ferreira - 2
Melo - 2
C. Pereira - 2
Esteves - 2
Narciso - 1
V. Santos - 1
Pinheiro - 1
Godinho - 1
Malheiro - 1
Corruptos
Hugo - 3
Martins - 2
Correia - 2
Narciso - 2
Esteves - 1
Rui Costa - 1
Melo - 1
Soares Dias - 1
R. Oliveira - 1
Nobre - 1
Macedo - 1
V. Santos - 1
Godinho - 1
H. Carvalho - 1
AVAR's:
Benfica
Coimbra - 2
B. Costa - 2
S. Jesus - 2
P. Ribeiro - 2
Licínio - 1
J. Silva - 1
N. Pereira - 1
Mesquita - 1
L. Costa - 1
Godinho - 1
B. Jesus - 1
A. Costa - 1
P. Mota - 1
Pinheiro - 1
Cunha - 1
C. Martins - 1
Sporting
Cunha - 2
A. Costa - 2
H. Ribeiro - 1
P. Brás - 1
Martins - 1
D. Silva - 1
L. Maia - 1
B. Costa -1
R. Teixeira - 1
Cidade - 1
Felisberto - 1
A. Campos - 1
S. Jesus - 1
Pinheiro - 1
Baixinho - 1
B. Vieira - 1
F. Lima - 1
Corruptos
Manso - 2
N. Pereira - 2
Cidade - 1
I. Pereira - 1
Martins - 1
C. Martins - 1
V. Marques - 1
Licínio - 1
B. Jesus - 1
A. Campos - 1
Godinho - 1
C. Campos - 1
J. Afonso - 1
P. Brás - 1
N. Pires - 1
S. Jesus - 1
R. Teixeira - 1
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Pinheiro - 3 + 0 = 3
Almeida - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Melo - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Sporting
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Corruptos
Godinho - 3 + 1 = 4
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Soares Dias - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
V. Santos - 0 + 4 = 4
Pinheiro - 3 + 0 = 3
Nobre - 1 + 2 = 3
Martins - 1 + 2 = 3
Almeida - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Malheiro - 0 + 2 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
Melo - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Sporting
Martins - 1 + 3 = 4
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Mota - 3 + 0 = 3
Malheiro - 2 + 1 = 3
C. Pereira - 1 + 2 = 3
Hugo - 0 + 3 = 3
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Narciso - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
V. Ferreira - 0 + 2 = 2
Melo - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Godinho - 0 + 1 = 1
Corruptos
Godinho - 3 + 1 = 4
Martins - 2 + 2 = 4
Soares Dias - 2 + 1 = 3
Correia - 1 + 2 = 3
Hugo - 0 + 3 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Macedo - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
H. Carvalho - 0 + 1 = 1
Anexos(IV):
Jornadas anteriores:
Jornada 17(+1 jogo)
Jornada 18(+1 jogo)
Anexos(V):
Épocas anteriores:
O poder do choque do Montijo
"O Bicampeão Europeu José Neto dedicou 9 épocas de futebol ao Benfica. Contou 10 títulos no total e... muitas histórias!
Nasceu no Montijo, no, dia das bodas de prata da República Portuguesa. Desde miúdo, José Neto trocava a escola pelos chutos numa bola de trapos com os amigos pelas ruas da vila e era torcedor do Benfica.
Terminada a 3.ª classe, com 12 anos, o pai pô-lo a trabalhar numa corticeira, indústria comum da margem sul do Tejo. No entanto, a paixão pelo futebol nunca o abandonou e, mesmo trabalhando, alinhava frequentemente em partidas. Aos 17 anos, começou a jogar nos juniores do CD Montijo e, em pouco tempo, ascendeu à equipa de honra. Aí chamou a atenção de Manuel da Luz Afonso, dirigente do Benfica e também empregador de Neto numa das corticeiras. Após algumas diligências, acabaria por ser encaminhado para o clube da Luz.
Fez o seu primeiro jogo pela equipa de honra do Benfica em 9 de Junho de 1958, frente ao Flamengo (1-1), fazendo parelha com Mário João no meio-campo, 'dois batalhadores de rija têmpera'. Sobre o estreante do Montijo, esperavam que no futuro mantivesse 'o mesmo poder de choque fora de casa', podendo 'ser muito útil nos campos acanhados e pelados da província'.
Com gosto em trabalhar sob a alçada de Béla Guttmann, Neto foi seleccionado pelo húngaro para alinhar pela seleção B portuguesa, em 1960, numa partida frente a França, da qual foi considerado o melhor em campo.
O auge de José Neto veio com o primeiro campeonato europeu conquistado pelo Benfica, em 1960/61. Foi um dos sete totalistas e cumpriu, com distinção e louvor, o seu dever enquanto médio: com os seus passes e cruzamentos no apoio à finalização, mas também na anulação de rápidos e fortes ataques adversários. Foi de um cruzamento seu que surgiu o autogolo de Gensana, frente ao Barcelona, que colocou o Benfica em vantagem no jogo, na final de Berna, em 31 de Maio de 1961. Alinhou também num jogo na Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1961/62, no qual foi evidente o seu espírito de sacrifício a favor do conjunto encarnado.
José Neto, que nunca negou as suas origens humildes, saiu do Benfica em 1966, rumando a Braga. Ao longo da sua vida, salientava que nunca poderia voltar a ser pobre, pois jogou no Benfica. 'Sou feliz no meu lar, tenho bons amigos e companheiros, e saúde não me falta. Se depois disto não devo considerar-me um homem rico, que sou então?'
Conheça outras histórias dos bicampeões europeus no livro Talento e Superação: O Bicampeonato Europeu do Benfica, da autoria do Património Cultural Benfica e de A Bola."
Pedro S. Amorim, in O Benfica
Das contagens erradas e despropositadas…
"Parece um relógio suíço. Assim como, sempre que o Benfica está bem no Campeonato Nacional, logo surgem “notícias” com o intuito de provocar desestabilização ou de condicionar a arbitragem, não há hiato de títulos e troféus para o Benfica que não seja acompanhado da publicação de contagem de títulos e troféus do FC Porto. E que contagem…
Começa logo pela confusão entre títulos e troféus, fazendo-se uma amálgama destes, tudo confundindo e nada esclarecendo sobre a história do futebol português. Um título refere-se à conquista de uma prova e à possibilidade de defendê-la na edição seguinte, daí ser um título. É-se campeão, é-se detentor da Taça de Portugal. Um troféu cinge-se a uma prova em concreto: ganhou-se a Supertaça; venceu-se a Taça da Liga.
E depois o absurdo: equipara-se uma Liga dos Campeões a uma Supertaça; um Campeonato Nacional a uma Taça da Liga. Haverá algum benfiquista feliz após uma temporada em que vençamos somente uma Supertaça e uma Taça da Liga? É óbvio que não! Tão óbvio quanto a incomparabilidade da natureza, dificuldade e prestígio da cada competição.
Já para não falar da distorção da história se o objetivo é analisar-se o todo. Por exemplo, quantas Supertaças teria conquistado o Benfica se, ao invés da estreia ter sido em 1979, tivesse ocorrido em 1935 após a primeira temporada em que se disputou Campeonato Nacional e Taça de Portugal em simultâneo?
Ademais, há os erros do costume.
A Taça Latina conquistada pelo Benfica em 1950 é sempre ignorada, argumentando-se que a UEFA não a reconhece. Ora, quando a UEFA foi fundada já a Taça Latina era disputada há seis anos. A prova, como é evidente, nunca foi disputada sob a égide da UEFA e nem poderia sê-lo, pois esta entidade nem sequer existia. Mas tal não retira o carácter oficial à competição. A Taça Latina não só foi organizada pelas federações de Portugal, Espanha, França e Itália, como até o foi com a aprovação da FIFA.
Em anos recentes, as duas primeiras edições da Supertaça (1979 e 1980, ganhas, respectivamente, por Boavista e Benfica) foram postas em causa por serem oficiosas. Nunca esteve em causa que as duas primeiras edições foram organizadas, de facto, pelos clubes envolvidos (FC Porto e Sporting foram os vencidos), mas até há pouco tempo nunca a Federação havia sido contestada por ter optado por incluir as duas primeiras edições do troféu no palmarés oficial desde que assumiu a organização, em 1981. Embora tenham sido oficiosas, a FPF oficializou-as no palmarés. E nem sequer é inédito: a UEFA fez o mesmo com a primeira edição da Taças dos Clubes Campeões Europeus, então uma iniciativa do jornal L’Équipe; A FIFA também o fez com a Taça Toyota, vulgo Intercontinental. Que agora, passados tantos anos, haja contestação, diz mais sobre as motivações dos contestatários do que sobre o tema em si.
E há ainda a Taça Ibérica, uma iniciativa oficial das federações de Portugal e Espanha, sempre ignorada (cuidado com uns jogos particulares apelidados “Taça Ibérica” ou “Troféu Ibérico”, não vá os revisionistas do costume misturarem tudo).
É impressionante como o complexo de inferioridade se revela nas mais diversas formas e nas mais variadas situações. Só há uma solução para isto: ganhar o mais possível!"
João Tomaz, in O Benfica
Temos pena
"Pela primeira vez na história da modalidade em Portugal, as equipas seniores masculina e feminina de futsal do mesmo clube conquistaram a Taça da Liga. Parece simples, não é? Antes pelo contrário. É fruto de muito trabalho, mas também de muito talento e capacidade de sofrimento.
Os últimos três anos não foram nada fáceis para a equipa masculina de futsal do Glorioso. A juntar a um valoroso e eficaz adversário interno (o Sporting CP), o conjunto de jogadores encarnados não teve sorte nos momentos decisivos. O jejum na conquista de troféus fez mossa, claro, mas é também na adversidade que se veem os campeões, e esta equipa há muito que merecia uma alegria em forma de taça. Já sei que os peritos vão dizer que o principal rival não chegou à final e que o resultado poderia ter sido diferente. Para esses, só duas palavras: 'temos pena'. Se não chegaram, foi porque o CRC Quinta dos Lombos foi mais eficaz. E olhando para o que se passou na meia-final e na final, a equipa de Carcavelos é um bom exemplo do aumento de qualidade no futebol português.
No setor feminino, já não há palavras para as futsalistas do Sport Lisboa e Benfica. Depois de uma temporada dividida (em número de títulos, emoção e incerteza) com o CGR Nun'Álvarez, nesta época tudo parece ser diferente. Dois embates, duas vitórias folgadas. E, para que não haja dúvidas, estamos mesmo a falar das duas melhores equipas femininas de futsal em Portugal e das melhores da Europa. O conjunto de Fafe não conseguiu impor-se, mas nada lhe pode ser subtraído em qualidade.
No fim de semana passado, apesar do silêncio de grande parte da comunicação social portuguesa, fez-se história em Gondomar. O mesmo clube, com duas equipas seniores de diferentes géneros, foi dominador. Uma fez em tons de vermelho. Ou como o SL Benfica continua a ser um exemplo."
Ricardo Santos, in O Benfica
A dependência do Benfica é só uma: os benfiquistas
"Muito se tem escrito, muito se tem falado e, naturalmente, é impossível ignorar. Por mais que tentemos controlar os nossos pensamentos, é inevitável desviarmos as atenções do tema. Estou a falar, claro, do Benfica - Casa Pia de amanhã. É um jogo extremamente decisivo na luta pelo principal objetivo desta temporada, assim como os outros 14 que depois se seguirão.
Tendo em conta os acontecimentos recentes e os comentários que se fizerem ouvir, o leitor até poderá ficar surpreendido, ou mesmo desconfiado, com o que vou dizer. Mas vá por mim: amanhã, por volta das 18:00, o Benfica vai apresentar-se em campo no Estádio da Luz com 11 jogadores. Bem sei que esta é uma opinião polémica, uma vez que é muito difícil, quase inconcebível, imaginar um Benfica sem Enzo Fernández. Aliás, basta olhar para o peso tremendo do médio argentino ao longo de quase 120 anos de história do Benfica, onde teve um contributo absolutamente crucial durante compridos sete meses. Grandes exibições, golos, assistências e uma das conquistas mais importantes da história... ao serviço da seleção argentina. É natural termos dificuldade em imaginar como será o Benfica daqui para a frente, afinal toda a estratégia do mister Roger Schmidt estava montada em redor do Enzo. Como se sabe, o treinador alemão até se sentiu na obrigação de ceder aos caprichos do recém-campeão mundial e foi ele próprio quem lhe comprou os bilhetes de avião para passar o ano na Argentina. O que não se refletiu em qualquer tipo de castigo, nada disso, pois a ida para a bancada com o Portimonense sucedeu apenas para que o Enzo pudesse repor energias depois da cansativa viagem.
Falar do Enzo, que é um craque, nestes termos, não demonstra de forma alguma maior ou menor respeito pelo jogador. Pelo menos, não de forma desproporcional ao que ele demonstrou pelo clube e pelos adeptos. Não sou seguidor do lema zero ídolos, porque esse encanto faz parte da magia do futebol. No entanto, tenho consciência de que vestir a camisola é muito mais do que enfiá-la pelo pescoço abaixo."
Pedro Soares, in O Benfica
Os golos da noite de Arouca que não entram nas estatísticas
"À hora a que amanho este texto, Arouca foi ontem, e as memórias da 16.ª vitória do Benfica na Liga Bwin 2022/23, rompendo a cortina de frio que nos abraça neste fase de inverno, são as mais calorosas. Num relvado difícil, a equipa foi altamente competente e, coisa da sua missão, desbravou caminhos com requinte técnico para o cumprimento do objectivo imediato, avançando para um acumulado de 50 pontos nesta edição da prova (média de 2,63 por jogo).
Sem Gonçalo Ramos nem Rafa, que, juntos, valem 18 (37,5%) dos 48 golos anotados pelo coletivo na competição, o líder, amparado pelo apoio dos seus adeptos, fez abanar as redes adversárias em três ocasiões e, afirmativo, sem sobressaltos de maior, contornou o 6.º classificado e aumentou para 12 o número de clean sheets na Liga.
Na gélida noite de 31 de Janeiro, ficámos também a saber que Enzo não vestirá mais a camisola do Benfica e que, por isso, a narrativa da equipa nesta temporada será, doravante, um privilégio reservado a outros intérpretes, alinhados com a causa e com os desígnios do Clube. Para ganhar o futuro, só o presente importa. Nada mais simples.
Além de golos desenhados com muita classe e elegância, no Estádio Municipal de Arouca vimos, à flor da relva, uma das coisas mais bonitas e entusiasmantes do futebol, e que nos fazem pensar que amanhã vai ser ainda melhor do que hoje: compromisso a paixão a tratarem-se por tu.
A forma alegre, dedicada e compenetrada com os jogadores se ligaram e entreajudaram nas tarefas, e também como celebraram cada bola que entrou na baliza dos arouquenses, é sintomática de boa saúde, foco, satisfação e crença total no trabalho em curso, na perseguição dos objetivos maiores. É invisível no resultado que fica para a história do Campeonato, sim, mas esse foi o quarto golo do encontro!
Na entrevista rápida pós-jogo e, a seguir, em conferência de Imprensa, com mais uma análise eloquente, objetiva, rigorosa, assertiva, franca e transparente, Roger Schmidt marcou o quinto golo da noite em Arouca. O treinador reconheceu, valorizou, agraciou e motivou quem está, quem acabara de correr, batalhar e de entregar o seu esforço em prol do interesse mobilizador. 'Precisamos de jogadores que sintam paixão em representar o Benfica e que estejam felizes no Clube. (...) Estou muito contente com quem está, com a atitude e paixão. Gostar de jogar pelo Benfica é muito importante', afirmou o treinador. Para bom entendedor."
João Sanches, in O Benfica
Há mais Benfica
"Na ausência de futebol, o último fim-de-semana foi particularmente saboroso para as modalidades do Benfica.
Sobressaiu o duplo triunfo nas Taças da Liga de futsal (masculina e feminina). Mas há que destacar também a vitória da equipa masculina de hóquei em patins no Pavilhão João Rocha (a quarta consecutiva sobre o rival), que cimentou a liderança da fase regular do respectivo campeonato. Ainda no hóquei, as nossas raparigas golearam duplamente (Gulpilhares 12-0 e CENAP 15-1), ainda não perderam nesta época, e têm difícil compromisso europeu amanhã na Luz. Também o basquetebol venceu em ambos os sectores, com destaque para uma extraordinária recuperação da equipa feminina - que diante do CAB Madeira chegou a ter uma desvantagem de 18 pontos, acabando, à campeão, a vencer por 70-63. O andebol feminino apurou-se, na Marinha Grande, para os quartos-de-final da Taça de Portugal, enquanto o voleibol masculino obteve mais uma vitória (a 12.ª consecutiva na liga), continuando destacado na liderança. Apenas o vólei feminino deixou sabor agridoce, com derrota em Matosinhos no sábado, seguida de triunfo na Luz no domingo, frente ao Porto Vólei. Caberá aqui juntar também o sucesso do râguebi, perante o Agronomia - que era líder.
As modalidades do Benfica estão em crescendo, prometendo títulos. No sector feminino já dominamos em toda a linha (só o voleibol tem tido mais dificuldades). No sector masculino temos conjuntos fortíssimos nas várias frentes, embora haja enorme concorrência.
Todas estas equipas são dignas do nosso orgulho, e merecem todo o apoio. Há mais Benfica.
Muito mais Benfica!"
Luís Fialho, in O Benfica
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