Últimas indefectivações

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Fraude...

Corruptos 4 - 0 Benfica

Hoje (jogo 5), e o jogo 3, foram os nossos piores jogos, mas mesmo assim, não se pode branquear o que se passou nesta meia-final: criminoso! Hoje, depois do 4-0 ainda pensei que nos últimos minutos, para tentar 'enganar os tolos' começassem a apitar bem, mas nem assim!!!

No Hóquei, tenho defendido muitas vezes, 'passar' a disputar o campeonato espanhol! Eu sei que os árbitros espanhóis também não são 'santos', mas seria impossível 'igualarem' a roubalheira do Tugão! Tenho consciência que as Federações nunca iriam aceitar algo parecido... Talvez uma Liga Ibérica, com 'todos', mas nessa situação, ficaria tudo na mesma...
A outra hipótese é o fim da modalidade no Clube! Sendo o Benfica o Clube mais antigo a disputar a modalidade sem interrupções, seria terrível assistir a tal decisão... Mas muito sinceramente, não tenho qualquer esperança na 'renovação' da modalidade, o lodo é tanto, que muito sinceramente não vale a pena competir... E desenganem-se quem acha que mudando de treinador ou jogadores, os mesmo de Direcção que as coisas mudariam...!!!

SL Benfica | Os 3 talentos da Segunda Liga com lugar na Luz


"Os campeonatos profissionais em Portugal chegaram ao fim, e é hora do SL Benfica começar a preparar o plantel para a próxima época. Relativamente à Segunda Liga, vários são os nomes que se destacaram ao serviço de algumas das 18 equipas que atuaram nesse escalão. 
No caso das águias, muitas são as opções no plantel principal e, por isso, apenas os jogadores de grande qualidade poderão ter a hipótese de encaixar nas ideias de Jorge Jesus, de modo a atingir os objetivos propostos para a época 2021/2022.
Os encarnados têm lacunas na defesa – ala direita e setor central – assim como na posição de ‘6’ e ‘8’. Depois de um mercado muito atarefado e com mais de 100 milhões de euros gastos em contratações, as águias vão reduzir a despesa no verão que se avizinha e, como tal, os responsáveis da Luz podem olhar para o mercado interno para procurar alterações mais baratas e com qualidade.
Assim, o Bola na Rede decidiu nomear os três grandes destaques desta edição que, porventura, teriam lugar no SL Benfica.

1. Miguel Crespo (GD Estoril Praia) – A principal referência do GD Estoril Praia é também a nossa escolha de eleição para reforçar o plantel das águias na próxima época. Um ‘8’ puro que encaixaria nas necessidades de Jorge Jesus e que traria bastante qualidade ao plantel encarnado.
Miguel Crespo tem 1,83m, apenas 24 anos e joga com naturalidade com ambos os pés, ainda que o seu preferido seja o direito. O médio português formado no CD Feirense apresenta uma visão de jogo e uma qualidade de passe notável, além de ser polivalente – atuando também como médio interior no lado esquerdo e mais à frente, na posição ‘10’.
A comandar o meio-campo do GD Estoril Praia numa temporada de título da Segunda Liga, Miguel Crespo fez seis golos e quatros assistências em 38 jogos com a camisola do clube “canarinho”.
Mas seria esta, de facto, uma escolha interessante para as águias? A resposta é curta e direta: sim.
Numa posição com grandes lacunas e onde Adel Taarabt sempre foi insuficiente para as ideias de jogo de Jorge Jesus, Crespo lutaria arduamente pela posição seja com quem fosse, até porque Gabriel começa a ser falado para uma possível saída da Luz.
O jogador está avaliado em 600 mil euros, mas o GD Estoril Praia deve fixar o seu preço por volta de um milhão de euros.

2. Kiko Bondoso (FC Vizela) – Uma das principais figuras do Campeonato de Portugal na época de 2019/2020 – onde criou mais de 30 oportunidades claras de golo -, voltou a sê-lo na presente temporada, desta vez na Segunda Liga.
O extremo do FC Vizela tem 1,71m, 25 anos e atua preferencialmente no lado direito do ataque, ainda que mude para o corredor oposto conforme as opções táticas ao longo do jogo.
As funções que o jogador desempenha ao longo dos 90 minutos estão em constante mutação: no lado direito do ataque, o português atua como um extremo “natural”, ou seja, percorre o corredor – algumas das vezes até à linha final – e opta pelo cruzamento quando lhe convém fazendo uso do seu pé preferido, o direito. Já no lado esquerdo, a sua função é a de criar o jogo mais por dentro, driblando sobre adversários e servindo os colegas de equipa na frente de ataque.
Exemplo deste companheirismo são os números de Kiko Bondoso na época que finalizou na última semana. Em 31 jogos, o jogador do FC Vizela fez apenas três golos, mas serviu por 10 vezes os seus colegas, terminando num dos primeiros lugares da tabela de assistentes da competição.
Numa altura em que se fala da possível saída de Rafa Silva dos encarnados e da quase certa venda de Franco Cervi, Kiko Bondoso poderia ser uma opção segura e relativamente barata para o plantel de Jorge Jesus na próxima época.

3. Cassiano (FC Vizela) – O melhor marcador da Segunda Liga dá pelo nome de Cassiano, atua no FC Vizela e foi uma das principais figuras da época 2020/2021.
O brasileiro ex-Boavista FC transferiu-se no passado verão para o emblema de Braga e a escolha não podia ter sido melhor. Numa parceria com Kiko Bondoso, o avançado brasileiro fez 17 golos, duas assistências e jogou em todas as partidas da Segunda Liga. Ainda somou 104 minutos em dois jogos na Taça de Portugal.
Um avançado possante de 1,84m que deixou toda a gente com “água na boca” e vários emblemas do principal escalão do futebol português “de olho aberto”.
Contudo, ainda que tenha sido o melhor marcador da competição em análise, dificilmente o avançado seria uma primeira escolha para Jorge Jesus dadas as opções disponíveis: Haris Seferovic, Luka Waldschmidt, Darwin Núñez e, ainda, Gonçalo Ramos. No entanto, a sua experiência, porte físico e instinto goleador poderia muito bem preencher uma lacuna que tarda em aparecer num avançado do plantel encarnado.
Com um valor de mercado a rondar os 250 mil euros, seria uma aposta bem interessante para os emblemas ditos “grandes” em Portugal, nem que seja para uma segunda ou terceira linha do plantel."

O vulcão das bancadas


"Na sequência da final da Champions League, aliás uma comovente gentileza das nossas reverenciais autoridades para com a UEFA, eis que desabou toda uma torrente de críticas: que é inaceitável a implícita “capitis diminutio “ objectivamente atribuída aos adeptos portugueses, quando comparados com os adeptos ingleses, flagrante e infeliz exemplo de desordeiros da bola; que os desacatos nas ruas da Invicta podiam e deviam ter sido prevenidos e evitados, confinando os excitados súbditos de Sua Majestade a uma bolha sanitária; que Portugal é, lá fora, motivo de galhofa por conta da mão firme com os submissos portugueses e mãos largas em relação aos fregueses britânicos de que espera sempre a revitalização do sector turístico...e muitas críticas mais - a ponto de haver inclusive um responsável máximo de um clube e com históricas culpas no cartório da violência no futebol que exige a imediata assunção das consequências políticas, com a expressa sugestão de demissão do próprio Primeiro-Ministro.
Sem deixar de concordar, até à última vírgula, com o coro de vozes indignadas com o comportamento farisaico dos nossos políticos - solícito e servil em relação aos ingleses e desdenhoso e prepotente em relação aos cidadãos portugueses - , um ponto há que me faz conceder uma pitada de tolerância e até de compreensão às autoridades sanitárias portuguesas quando persistem no notório medo de autorizar o público nas bancadas dos estádios.
É que se, por um lado, não há qualquer dúvida de que a matriz genética do futebol é essencialmente multitudinária e, nesse sentido, persistir na ausência de público é lavrar irremediavelmente a sentença de morte deste electrizante espectáculo, por outro lado, ninguém, à luz do critério mínimo e elementar da sensatez, pode deixar de reconhecer a singularidade da tipologia psico-emocional do adepto do futebol: na bancada, que é o território favorável à “unidade mental “ (Gustave Le Bon), ele passa por sucessivos e paradoxais picos de frenética emotividade, como se de um processo de transfiguração se tratasse - com um pormenor decisivo: não é algo que aconteça a um ou outro e mui excepcionalmente. Não: acontece a todos e sempre.
Um cavalheiro que, à tarde vai ao futebol e à noite ao cinema, sendo, no plano protocolar, a mesma pessoa, a verdade é que exibe um comportamento completamente diferente numa e noutra situação.
Na bancada, ele vai-se transfigurando ao ritmo da colectiva ventania, enquanto na sala de cinema se contenta com o formalismo contido de uma mundana frivolidade de circunstância.
E eis-nos chegados ao que poderíamos designar como a aporia moderna do futebol:
Se é verdade que a reiterada ausência de público nega a natureza mesma deste jogo e que é, como vimos, de índole multitudinária, não é menos verdade que considerando o clima passional em que o espectáculo decorre, as reticências das autoridades sanitárias parecem encontrar aí o limiar mínimo de aceitabilidade.
O problema está em que não logramos superar e muito menos ignorar o grito de socorro que o mundo do futebol não se cansa de lançar aos responsáveis políticos.
Só uma miraculosa convergência de sensatez (de todos) e de coragem (sobretudo dos decisores políticos) poderá adiar o”requiem “ que, silenciosamente, se entoa nos nossos estádios.
Porque o espectáculo faz-se para o público, mas é com o público que ele sobretudo se faz."

Karaté: ainda ontem...


"Um praticante e instrutor avançado de karaté (5.º dan) sentiu a necessidade de escrever uma longa carta (21 folhas) em 09 de fevereiro de 1987, remetendo-a para diversas entidades, pedindo a interferência de quem de direito. Na opinião desse praticante “o funcionamento do Karate, da forma como se vai processando na presente situação, nem sempre estará correcto”. Lamenta-se que “(…) dei o meu contributo para que as coisas estivessem assim (…)”. “Penso que o Karate, tendo como forma institucional as inúmeras associações (de âmbito nacional e não regional) existentes, com as respectivas divergências de ideais, servindo os seus interesses através de democráticas votações, (…), em nada ajuda o Karate Português, pois são mais as divergências do que as coincidências”.
O que estava em causa? Eram as atitudes de alguns dos dirigentes da Federação Portuguesa de Karaté e Disciplinas Associadas (FPKDA) (1986-1992). Vejamos algumas: 1) a sede da FPKDA estava domiciliada na sede da Associação Shotokan Karaté de Portugal (ASKP); 2) o presidente de direção da FPKDA era presidente de direção da ASKP; 3) o presidente do Conselho Técnico da FPKDA tinha funções semelhantes na AKP; 4) outros cargos desempenhados na FPKDA eram desempenhados por elementos da ASKP. Se não bastasse, as reuniões eram marcadas sem a devida antecedência, impossibilitando a comparência dos instrutores e praticantes. A história é velha e repete-se!
Nesta carta foram alvitradas sete propostas, por forma a alterar um conjunto de situações, que este instrutor considerava importante. De facto, “(…) entre nós, associações, clubes e praticantes de Karate, acossando-se e tentando cada um ser o melhor da paróquia, sem tantas vezes olhar a meios”, salienta o instrutor autor da carta. Acusava ainda a Comissão Diretiva de Artes Marciais (CDAM), criada em 1972 (Decreto-Lei n.º 105/72 de 30 de março) e extinta em 1987 (DR I Série n.º 33, de 9 de fevereiro de 1987, com o n.º 69/87), de querer sobreviver, servindo de “pêndulo nestas ‘guerras’, aplicando e modificando as leis conforme as necessidades e possibilidades”. As receitas financeiras da FPKDA eram escassas. Eram os praticantes de karaté que pagavam a sua formação, deslocações e estadias. De lá para casa, esta questão não se alterou muito. O autor da carta interrogava-se para onde teriam ido as receitas do 1.º Curso Nacional de Arbitragem? “As receitas desapareceram… As despesas não foram pagas”, arrematava.
Em 1987, a FPKDA realizou o primeiro torneio interassociações, em Miraflores. Contou com a participação da arbitragem do 1.º curso nacional de árbitros (que teve lugar em 14, 15, 21 e 22 de junho de 1986, onde foram qualificados 6 juízes 3 árbitros associativos). Incluiu provas de kumité (combate entre dois praticantes) e katas individuais e por equipas, femininas e masculinas. O segundo torneio teve lugar no Porto, contando com a participação de 99 praticantes. Esta prova serviu para o exame final de 23 novos árbitros que terminavam o 2.º curso nacional de arbitragem.
A história da FPKDA é cheia de peripécias, que mereciam um estudo aprofundado. Num estado de alma, o autor da missiva refere “quando um dia formos velhos, e soar a hora de nos juntarmos a tantos outros que já estão no outro mundo, não sei para que terá servido tanta luta pelo PODER e por uma RAZÃO que tantas vezes não é nossa”.
As lutas entre a Federação Portuguesa de Karaté (1985-1992) e FPKDA (1986-1992) viram depois a fundir-se na Federação Nacional de Karaté – Portugal (FNK-P). Passou a haver uma unificação federativa a partir de 1992."

Leonor...