Últimas indefectivações
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Rúben Dias | O adeus do capitão
"É oficial: Rúben Dias deixou o SL Benfica rumo ao Manchester City FC, a troco de 68 milhões de euros, mais 3,6 milhões em objetivos.
Os encarnados perdem um dos melhores centrais a atuar em Portugal, internacional A e titular pela seleção das Quinas.
Rúben Dias começou a sua carreira no futebol de sete no lendário Estrela da Amadora, mas depressa captou a atenção do clube encarnado, que se apressou a contratar o jovem central, na altura com 11 anos.
A partir de aí, Rúben foi subindo a escada na formação do SL Benfica. Sempre reconhecido pelas suas qualidades dentro de campo, mas também pela sua perseverança e qualidade de liderança.
A enorme maturidade que sempre teve concedeu-lhe o privilégio de ser capitão em todos os escalões de formação até chegar à equipa B. Foi campeão nacional em iniciados e juvenis, tendo sido sempre uma das principais figuras da equipa.
No dia 16 de setembro de 2017, Rúben Dias (aos 20 nos) cumpriu o seu sonho de criança: representar a equipa principal do Sport Lisboa e Benfica. O jogo de estreia até foi de má memória para os encarnados. Uma derrota de 2-1 frente ao Boavista FC no Estádio do Bessa. Rúben fez uma exibição competente ao lado do capitão Luisão.
Desde este dia, Rúben não mais saiu da equipa do SL Benfica. Fez dupla com Jardel, Luisão, Ferro e mais recentemente com Verthonghen. Passou de aprendiz a mentor. Passou de novato a líder. Vestiu o manto sagrado por 137 ocasiões, marcou 13 golos e fez seis assistências. Venceu um campeonato nacional, com Bruno Lage, e uma Supertaça.
Assumiu-se como titular na seleção portuguesa e foi fulcral na conquista da Liga das Nações, incluindo uma exibição de gala digna de homem do jogo na final frente à Holanda.
Ao longo dos últimos anos, o camisola 6 das águias foi um dos poucos indiscutíveis na equipa e sempre um dos atletas com mais minutos nas temporadas.
Se, a nível desportivo, a perda do central já é enorme e dificilmente os encarnados conseguirão encontrar um substituto minimamente à altura, em termos anímicos e de mística a perda é ainda mais significativa.
Rúben Dias foi sempre o verdadeiro capitão e o líder dentro de campo, mesmo sem envergar a braçadeira. A forma como defendia o símbolo e lutava até ao último folego. A forma como reagrupava os companheiros depois de um golo sofrido ou sprintava para celebrar um tento dos seus colegas. A forma como falava à frente das câmaras ou se envolvia nas mais variadas campanhas sociais e de solidariedade.
Para mim, tudo isto vale muito mais do que um cara ou coroa ou um pedaço de plástico à volta do braço.
Supostamente, o Manchester City FC não queria que Rúben jogasse frente ao Moreirense FC, mas o central português quis despedir-se do seu clube da forma adequada. Rúben quis ser capitão.
Entrou em campo, à frente de todos os colegas com a braçadeira no braço (como sempre devia ter acontecido) e com um olhar decidido. A pandemia obrigou-o a ver um estádio despido de gente. Não era esta a despedida que merecia.
Num jogo em que a bola teimava em não passar por Passinato, Rúben subiu aos céus, elevando o símbolo do SL Benfica mais alto do que qualquer um, e cabeceou a bola para o fundo as redes.
Nem um filme da Disney teria um final tão perfeito quanto este. As declarações e lágrimas no final do jogo confirmaram o pior. Não é, simplesmente, a partida de um jogador. É a partida de um benfiquista, de um líder, de um símbolo da formação (no que aparenta ser o final do sonho do Seixal).
Não há outra forma de terminar este texto sem ser em forma de agradecimento. Rúben fez muito pelo SL Benfica, pela liga portuguesa e por Portugal."
Mérito de um projecto
"Os canoístas Fernando Pimenta e Joana Vasconcelos estiveram em excelente plano, no último fim de semana, na Taça do Mundo de velocidade de Szeged (Hungria). Foram registos a merecer destaque na comunicação social, em particular a chegada à 100.ª medalha do limiano em grandes competições internacionais. Não foi fácil, antes, mais uma vez, consequência de muito trabalho. E é aqui, enquadrado numa estratégia de potenciação da capacidade competitiva, que o Sport Lisboa e Benfica se posiciona, com imenso orgulho.
Nas reações após o marco incomum das "100" – nesta prova, dois ouros e uma prata –, o "super-Pimenta" fez questão de transmitir que foi um longo caminho desde a primeira, em 2005, e não esqueceu o papel que o Sport Lisboa e Benfica tem tido nos anos mais recentes. Também a atleta de Crestuma – ouro e bronze – dedicou palavras de gratidão ao Clube.
Quando, há longos anos, foi estruturado e arrancou o projeto olímpico do Sport Lisboa e Benfica, já se sabia para onde se caminharia: apoiar e potenciar atletas para um patamar maior, contribuir para que estes pudessem chegar, com consistência, a bons resultados internacionais e, claro, poderem estar ao mais alto nível em Jogos Olímpicos. Existe algum consenso, que, mantendo-se a previsão de data para os Jogos de Tóquio – adiados para 2021 devido à COVID-19 –, dentro de um ano, um lote de atletas de topo estará debaixo de olho dos portugueses, que esperarão medalhas "forçosamente", por exemplo, dos benfiquistas Pedro Pichardo (triplo salto) e Fernando Pimenta.
Desta vez foi a Canoagem. Noutras ocasiões tem sido o Atletismo, o Judo, o Triatlo, a Natação ou o Taekwondo. A aposta é evidentemente chegar a grandes prestações e os nossos atletas têm trabalhado forte para mostrar regularmente qualidades competitivas. Ainda há bem pouco tempo, o triatleta Vasco Vilaça (20 anos) surpreendeu a elite mundial com duas excelentes classificações.
Orgulho para todos no Clube é sentir que nem as várias contingências trazidas pela pandemia retiraram empenho e foco a quem tem de treinar muito, tantas vezes individualmente, para poder chegar às competições com a melhor condição física e técnica.
No contexto das principais modalidades integradas no Benfica Olímpico, o trabalho e a motivação são importantes todos os dias, porque qualquer quebra poderá ser inevitavelmente notada em prova. Está bem patente a convicção de que a bandeira nacional continuará a ser hasteada com alguma regularidade nos grandes eventos internacionais, porque sabemos que existe um grupo de atletas resilientes, empenhados, comprometidos com o árduo treino diário, cujo apoio do Clube lhes permite dedicação total e profissionalismo.
Continuaremos a caminhar juntos."
Os 'outsiders' desportivos
"Howard Saul Becker, sociólogo americano, escreveu um livro muito interessante sobre os “Outsiders: Estudos de Sociologia do Desvio”, em 1963, fornecendo bases teóricas importantes para a teoria da rotulagem. O termo “desvio”, na sociologia americana, tem um sentido mais abrangente do que delinquência e dos comportamentos que transgridem as normas aceites por um determinado grupo social ou por uma determinada instituição. Sabemos que todos os grupos sociais instituem normas e esforçam-se por as aplicar, pelo menos em determinados momentos ou em certas circunstâncias. As normas sociais definem as situações e os modos de comportamentos apropriados: algumas ações são prescritas (o que é “bom”) e outras são interditas (o que é “mau”). Quando um indivíduo transgride uma norma em vigor, ele pode ser visto como alguém particular, em que não se pode confiar. O indivíduo, na perspetiva de Becker, pode ser considerado “estrangeiro” (outsider) ao grupo. Mas o indivíduo que é etiquetado assim pode ver as coisas de uma outra forma. Ele pode não aceitar a norma segundo a qual o julgam e pode recusar ou negar a competência ou a legitimidade daqueles que o fazem. Os transgressores podem estimar que os julgamentos são estrangeiros ao seu universo. Isto pode aplicar-se em muitos domínios, nomeadamente o desporto, que se tornou uma atividade social de primeira importância. Dou um exemplo concreto: os ciclistas que se dopam podem considerar que somos “outsiders” ao seu universo, pelo que não aceitam o nosso julgamento. As pessoas que fumam haxixe podem considerar que aqueles que não fumam nada têm a dizer sobre o assunto. E isso também se pode aplicar ao primeiro-ministro, António Costa, quando defende o seu apoio à recandidatura do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e que isso, afinal, não tem “rigorosamente nada” a ver com a sua vida política ou funções.
Para muitos, o desporto é portador de valores humanistas, com princípios éticos e virtudes morais. O sucesso do desporto parece natural e nada incomoda as consciências. Mas, na realidade, existe um desfasamento entre a realidade e a teoria. Uma organização desportiva não pode ser analisada como um conjunto transparente, que muitos dirigentes querem que ela seja. Ela é um reino de relações de poder, de influência, de mercadoria e de cálculos. Os agentes sociais, na terminologia do sociólogo francês Pierre Bourdieu, com as suas liberdades e racionalidades, com os seus objetivos e as suas necessidades, são “construções” e não entidades abstratas. E sabemos muito bem que os agentes sociais raramente assumem objetivos claros e ainda menos projetos coerentes. Normalmente, eles são múltiplos, mais ou menos ambíguos, mais ou menos explícitos, mais ou menos contraditórios. Ao longo do tempo, eles mudam as ações, rejeitando umas e descobrindo outras, num caminho caminhando, com imprevistos e reajustamentos. Nesse sentido, o seu comportamento é ativo. E mesmo se constrangido ou limitado, o seu comportamento não é determinado. Um comportamento tem sempre dois aspetos: um ofensivo, que procura agarrar as oportunidades, tendo em vista melhorar a sua ação; e outro defensivo, que é manter e alargar a sua margem de liberdade, logo a sua capacidade de agir. A globalização do fenómeno desportivo confirma a existência de um mito e a sua celebração cíclica proíbe a cada um dos agentes sociais a verdade do desporto moderno, apesar das evidências e dos escândalos que se acumulam. O desporto não pode ser um substituto, sobretudo quando muitos cidadãos passam por grandes dificuldades e a quem é necessário propor soluções concretas."
Urge o apoio aos clubes em Portugal!
"Não querendo ser o velho do Restelo, de pouco importa que o desporto seja incluído na versão final da Visão Estratégica para o Plano de Recuperação de Portugal 2020-2030, VEPRP, apresentado por António Costa Silva, depois da análise dos contributos da consulta pública. A não ser pelo reconhecimento que o desporto pode contribuir para a economia portuguesa com consequências na qualidade de vida dos cidadãos, designadamente ao nível da prevenção e tratamento das doenças crónicas não transmissíveis e da incapacidade funcional, contribuindo fortemente para a redução dos pesados encargos com o Serviço Nacional de Saúde.
A médio e longo prazo, esteja o que estiver escrito na VEPRP, a estratégia de Portugal nos próximos anos só poderá ser uma: aproveitar os dinheiros que vêm da Europa e aí sim saber se o desporto fará parte das linhas estratégicas com que se urdirá a distribuição de fundos no âmbito dos desígnios societais emanados da Europa. Esperemos que, ao contrário do que sucedeu no último quadro comunitário de apoio, Portugal 2020 (2014-2020), existam programas de apoio ao desporto, não somente enquanto função instrumental (consequências na saúde), mas também no âmbito da sua natureza concetual (adesão à prática).
É esta atividade lobista que os grupos de pressão nacionais e internacionais, numa escala continental, devem promover, para influenciar a montante as decisões políticas orientando-as para a necessidade do aumento dos investimentos na atividade física enquanto integrante de um modelo de sociedade inteligente, do exercício e da atividade desportiva, junto dos decisores políticos institucionais num âmbito europeu, nacional, regional e municipal.
O problema que subjaz, no entanto, é de curto prazo. Se não forem assumidas medidas de mitigação desta crise sem precedentes para o sistema desportivo, que está a afetar mais diretamente os clubes, não teremos problema para resolver, porque se vai subsumir à realidade do seu desaparecimento. Os clubes, a célula básica do desenvolvimento desportivo.
O IPDJ, já fez um estudo com as federações desportivas cujas conclusões foram apresentadas ao conselho nacional de desporto, em junho passado, com base no qual foram traçadas um conjunto de medidas cuja implementação pudesse responder às circunstâncias extraordinárias que afetam o setor e que contribuam para recuperar o nível de prática desportiva e a normal capacidade de intervenção do setor.
Apresenta agora, em parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e as Direções Regionais do Desporto das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, um inquérito junto dos clubes e associações desportivas em todo o território nacional, com o propósito de avaliar o impacto da COVID-19 nas organizações, quer ao nível da sustentabilidade financeira, quer da sua capacidade de retoma da atividade desportiva.
Esperamos que as conclusões do estudo com os clubes não sejam as mesmas do estudo feito com as FD’s que apresentou, como uma das conclusões, a permissividade, pretensamente como consequência da COVID-19, de em 2020 parte das verbas inscritas nos Contratos-Programa das Federações das Atividades Regulares para 2020 poderem ser reafectadas a outros projetos, especificamente: a reorientação do apoio ao programa de atividades regulares, privilegiando o apoio aos clubes, aos praticantes, aos agentes desportivos; à criação de recursos que promovam a confiança e segurança nas instalações desportivas e; ao acompanhamento técnico para a retoma das atividades e o reforço da sustentabilidade organizacional.
O problema é que esta medida, que se aplica para as alterações do destino do apoio superiores a 10%, e que se dirijam a um fim diferente de acordo com o que está previsto na clausula 3ª do artigo 3º, estava já prevista, sem necessidade de se proceder a revisão contratual, no contrato programa previamente assinado, desde que solicitada por autorização escrita, com base numa proposta fundamentada, a apresentar até 60 dias antes do termo da execução do programa de Desenvolvimento Desportivo, nos termos da cláusula 12.ª do presente contrato!
Sendo assim, para quê a comunicação sobre a possibilidade de revisão do contrato-programa, se já estava prevista no próprio contrato programa assinado previamente?
Sobre os clubes a evidência é clara e quase que não justificava qualquer estudo, mas sim medidas urgentes de apoio.
A realidade é que após quase 3 meses de paragem (março a maio 2020) e 4 meses de retoma progressiva (nalguns casos), o desporto tem iniciado com muitas restrições e limitações a sua atividade, não obstante as confusões desnecessárias decorrentes da falta de coordenação manifesta entre a tutela do desporto e a DGS aquando da publicação das orientações (36/2020) para a atividade física e o desporto.
Urge colmatar o severo impacto das medidas de contingência e controlo da pandemia por COVID-19 no desporto, a exemplo do que sucedeu nos restantes países europeus onde o desporto é atendido e reconhecido com medidas concretas, extraordinárias e específicas de combate aos prejuízos, conforme diretivas europeias: do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu, para mitigar o impacto da crise, fundamentalmente ao nível dos clubes, completamente ignorados no Programa de Estabilização Económica e Social, onde foram enquadrados nos regimes aplicáveis a quaisquer outras empresas.
Não chega o anúncio da retoma da prática desportiva, desde a formação até ao alto rendimento desportivo, apesar de esta ser uma condição sine qua non de sustentabilidade dos clubes, porquanto as condições em que se concretiza a retoma, na exata medida das recomendações da DGS, com controlo de riscos sanitários associados, torna insustentável a sua existência, não só pelos prejuízos decorrentes da paragem de quase 7 meses, mas pelos custos excessivos do reinício, sem medidas de apoio urgentes.
E os que advogam a inexistência de casos concretos, basta estar atento. Não acredito, de todo, que os líderes políticos não tenham conhecimento de situações concretas. Enquanto presidente da FPN todos os dias me chegam relatos. Um dos últimos foi do clube AMINATA de Évora, clube com 38 anos de existência, da Associação de Natação do Alentejo.
Mesmo com a retoma da atividade, e cumprindo os rácios previstos nas recomendações da DGS, o clube teve uma quebra nas inscrições para as aulas de natação (fonte de rendimento para fazer face às despesas) de cerca de 70% em setembro, com perda decorrente de faturação em igual proporção.
A angústia dos dirigentes é legítima. Desde a reabertura das atividades a 22 de junho que se verifica uma queda acentuada da procura, justificada pelo medo de contrair o vírus e pelos surtos que, entretanto, atingiram o distrito de Évora, como é o caso de Reguengos, Vimieiro, Mora, Montemor-o-Novo e agora Évora e Redondo.
A redução mencionada traduz-se na ausência de liquidez, que apesar do apoio de 10.000 € da C.M. Évora materializado em julho, não se irá repetir, pelo menos no curto prazo.
Neste contexto é difícil honrar as suas obrigações salariais, fiscais e para com a segurança social (dia 20 setembro data limite de pagamento da Taxa Social única (TSU) de 4500 euros, apenas foi possível liquidar a parte do trabalhador, ficando por liquidar, cerca de 3 mil euros), com os fornecedores (gás, eletricidade, produtos químicos para tratamento da água da piscina), isto sem a garantia absoluta de não fechar a porta.
Na ausência de medidas no curto prazo (imediato), o que resulta?
O encerramento de um clube, único na Cidade de Évora que fomenta a prática da natação, com consequências para cerca de 1000 utentes e famílias, e a perda social de uma organização agregadora, socialmente mobilizadora e economicamente fixadora de RH numa região do interior, que sustenta um número de federados que se aproxima dos 150 e o único clube do Alentejo com as modalidades de natação artística e polo aquático.
Que medidas de apoio poderiam ser cabíveis neste âmbito, para além das já assumidas pela generalidade das FD’s?
Fundamentalmente aos clubes e aos recursos humanos em funções complementares ao mercado do exercício e desporto, especificamente:
1. A criação de um regime fiscal mais favorável, com menor carga fiscal e maior flexibilização no pagamento das obrigações fiscais e contributivas considerando não só o risco de impacto económico e financeiro negativo, como o Estatuto de Entidade de Utilidade Pública e o impacto social positivo na saúde;
2. Redução ou isenção da TSU para Instituições localizadas no interior do país, na criação de emprego e manutenção de postos de trabalho definitivos;
3. A criação de um fundo de apoio direto aos clubes (não reembolsável), mas com critérios definidos, sob a forma de contratos locais de desenvolvimento desportivo, no exato montante das perdas acumuladas durante a paragem, e cuja manutenção dependente do alcance de critérios em função da atividade, como: n.º de utentes > perda comparada c/ tempo ‘normal’ de funcionamento; manutenção de postos de trabalho; contribuição para a estratégia nacional/local de cuidados integrados (do qual o desporto faz parte), etc.;
4. Aos que possuem estruturas físicas (piscinas) e/ou equipamentos imprescindíveis à operacionalidade - que requerem manutenção regular, a diferenciação das tarifas de acesso às redes de fornecimento de água, luz e gás, tornando-as competitivas para uma função social abrangente, podendo mesmo nestes casos ser aplicada a taxa social, na medida de reconhecimento e cumprimento do Estatuto de Instituição de Utilidade Pública;
5. Fundo de apoio direto aos atletas, treinadores e recursos humanos técnicos de suporte que dependem para a sua sustentabilidade dos rendimentos que decorrem da participação no desporto/competições e eventos desportivos, alargando a todos os que operam como prestadores de serviços não contratados, vide recibos verdes.
Uma coisa é certa, se nada for feito, ou se imperar a inação a que estamos já habituados, os clubes não subsistirão até final do ano e com eles assistiremos ao desmoronamento de uma função de regulação social insubstituível."
terça-feira, 29 de setembro de 2020
Otamendi
É oficial, Otamendi é jogador do Benfica.
Esta contratação deu azo a mais uma polémica no universo Benfiquista, muito por culpa da ida em sentido contrário do Rúben Dias! E o ambiente pré-eleitoral também não ajuda...!!!
Como já escrevi na crónica do jogo do Moreirense, emocionalmente a saída do Rúben é complicada de aceitar, mas desportivamente acho que este foi um bom negócio: o Benfica com a eliminação da Champions ficou obrigado a vender; com esta 'troca' ganhámos 53M€ e na minha opinião, desportivamente, não perdemos qualidade na defesa...
O potencial do Rúben é maior, pois está no início da carreira, o Otamendi está a terminar, mas actualmente a diferença em campo é pouca, até partilham um 'menos': o jogo aéreo!
Além disso, vamos seguramente ganhar um 'terceiro' Central, algo que eu considero fundamental para o sucesso da temporada, pois nem o Ferro nem o Jardel neste momento podem ser considerados opções seguras!
Em relação ao passado do Otamendi, não me recordo de declarações ou acções ofensivas contra o Benfica. Jogou pelo seu Clube, sempre foi um jogador duro na forma de jogar, mas ao contrário de outros, não precisou de ofender o adversário com palavras ou gestos, para valorizar as suas vitórias... Elogiar o clube onde joga ou jogou, não se traduz como 'ofensas' para terceiros!!!
Mesmo em relação às lesões o Otamendi dá alguma tranquilidade, pois tem tido poucas...
Acredito que seja titular no Domingo com o Farense!
Nota: Uma palavra para a forma como este negócio está a ser enquadrado na comunicação social! A única razão para ter sido o PortoCanal a anunciar esta 'troca', deveu-se ao facto dos Corruptos terem tentado contratar o Otamendi, mas quando lá 'chegaram' o negócio com o Benfica já estava adiantado!!!
Se tivesse sido ao contrário, isto é: um ex-jogador do Benfica (estilo David Luiz, ou o Garay...), tivesse sido contratado pelos Corruptos, passando 'a perna' ao Benfica, seria um gozo total pelos pasquins e televisões... Mas como foram os Corruptos desta vez a ficarem a ver navios, nada se passa...!!!
SL Benfica B | A equipa com mais potencial dos últimos anos
"Uma final da UEFA Youth League, um campeonato de juniores e várias presenças na equipa principal do SL Benfica são um elo de ligação entre muitos dos jogadores da equipa B. Nos lugares cimeiros da Segunda Liga, a equipa secundária dos “encarnados” tem seis pontos em 12 possíveis e marcou 13 golos (média de 3,25 golos por jogo).
Diversos jovens de grande qualidade passaram pela equipa B do Benfica, mas provavelmente nunca houve um coletivo tão forte tecnicamente e fisicamente como o da época 2020/2021.
Liderada por Gonçalo Ramos, um jovem avançado de 19 anos que conta já sete golos em quatro jogos esta temporada, a equipa secundária das “águias” tem o seu jogo assente na capacidade de construção de Paulo Bernardo, Ronaldo Camará, Rafael Brito e, claro, Tiago Dantas. Na frente de ataque, a encontrar soluções ofensivas, encontra-se Gonçalo Ramos, Tiago Araújo e, em grande parte dos jogos, Duk.
Relativamente à equipa da época transata – que até à suspensão das provas por causa da covid-19 encontrava-se num pobre 14º lugar, observa-se várias caras conhecidas como Martin Chrien, David Tavares, Tomás Tavares e Nuno Tavares (ambos na equipa A), Ebuehi, Zlobin e Svilar. No entanto, apesar da maior experiência que estes jogadores acrescentavam à equipa, dentro de campos os resultados não sortiam efeito e houve muitos resultados negativos, o que culminou numa classificação final apenas três lugares acima da zona de descida.
O tradicional sistema tático de Renato Paiva, treinador da equipa B, envolve uma rotação entre o 4-3-3 e o 4-4-2. Em certas ocasiões do jogo, a equipa molda-se num meio-campo e numa frente a três, ou seja, Ronaldo Camará, Rafael Brito e Paulo Bernardo no “miolo” e Tiago Dantas e Duk no apoio a Gonçalo Ramos, o principal homem no ataque.
Já no 4-4-2, por vezes, o treinador português opta por soltar Paulo Bernardo e Ronaldo Camará no meio-campo, libertando Tiago Araújo e Tiago Dantas nas alas ao apoio a Gonçalo Ramos e a Duk.
Relativamente ao eixo defensivo, Renato Paiva opta várias vezes pelo mesmo quarteto: Tomás Tavares, Morato, Pedro Ganchas e Frimpong. A baliza que foi defendida várias épocas por Zlobin, entretanto transferido para o FC Famalicão, vê agora Fábio Duarte como o guarda-redes número um.
A pré-época de maior parte dos jogadores que integram a equipa B este ano foi a Youth League, perdida na final para o Real Madrid. Pelo caminho, os “encarnados” eliminaram o AFC Ajax por 3-0 nas meias-finais, o GNK Dínamo Zagreb por 3-1 nos “quartos” e o Liverpool FC por 4-1 ainda antes da suspensão da prova devido à pandemia de covid-19. Gonçalo Ramos acabou a prova com oito golos, o que o tornou no melhor marcador da competição, em igualdade com Roberto Piccoli da Atalanta.
O futuro é risonho para a maior parte dos jovens que atuam na equipa B e alguns deles já têm vindo a ter alguns minutos na equipa principal. Apesar de Gonçalo Ramos ser o homem em destaque na equipa e estar muito próximo de subir à principal equipa das “águias”, outros jogadores como Tomás Tavares, Tiago Dantas e Morato também já têm minutos na principal equipa do Benfica."
Vogando pelo passado sob a brisa da tarde
"Absolutamente revolucionária a revista Stadium, sobretudo no aspecto gráfico, que estava muitos anos adiantado no tempo. É um consolo poder abrir as suas páginas e ler toda uma prosa respeitadora da ortografia e da sintaxe sobre a tarde de um Benfica - Sporting de 1942.
Folhear jornais antigos é um prazer imenso para mim, que gosto do papel e me entristece perceber que as edições impressas vão num caminho sem retorno. Pego nas páginas amarelecidas e perco-me no tempo. No tempo em que a linguagem jornalística obedecia a um requinte de elegância irrecusável, no tempo em que não era apenas o espectáculo desportivo que monopolizava o interesse do repórter, no tempo em que quem redigia se preocupava com tudo o que rodeava os artistas e os espectadores. O tempo mudou. Cada vez mais os relatos de um jogo registados a letra de imprensa são mais pobres, mais vulgares, mais repetitivos, sem excitação e sem vida. Uma espécie de funcionalismo público tomou de assalto os nossos cronistas e reduziu-lhes a prosa à banalidade. Por isso, que satisfação ter, neste momento, à minha frente, por exemplo, a edição de 9 de Dezembro de 1942 de Stadium, uma publicação graficamente tão revolucionária, que ainda hoje seria rainha das bancas graças às suas primeiras páginas espectaculares.
Reparem. Toda a capa desta Stadium se resume a um lance. A foto abre-se num esplendor emocionante. E, em letras pequenas, a legenda: '... Foi assim que se marcou o 2.º tempo do Sporting. Mourão, num esforço de grande beleza atlética, parece empurrar levemente a bola que, afinal, foi rematada em conclusão de uma avançada veloz... Francisco Ferreira não consegue deter o extremo adversário'.
Benfica - Sporting, claro está!
Por aí fora...
Numa página interior, aconselha-se o leitor: 'Assine a revista Stadium, o mais fiel depositário do movimento desportivo do país. Preço de assinatura: 3 meses - 19$50; 6 meses - 39$00; 12 meses - 78$00'. Não tenho dúvidas de que valia a pena. Até porque, felizmente, tenho um acervo muito razoável delas. Depois, vem a crónica do dérbi, desenhada em letras que respeitam profundamente a ortografia e a sintaxe: 'O Benfica-Sporting, o cartaz berrante que atrai multidões, o embate que faz vibrar e prende as atenções do público desportivo do país inteiro, revestia-se desta dum interesse especial. Integrado, por capricho do destino, na penúltima jornada do campeonato lisboeta - à qual chegaram em igualdade de pontuação e de esperanças os três maiores -, este encontro destinava-se a ter influência quási decisiva para a adjudicação do ambicionado título e era, para um dos protagonistas, o Sporting, um caso de vida ou de morte'.
Três maiores porque o Belenenses se contava entre eles, claro está. De resto, no seu estilo com algo de gongórico, reconheça-se, o repórter Rui de Lisboa explicava logo a abrir o que estava em disputa. E ia por aí fora. 'Aos leões só servia a vitória para continuarem na prova, restando-lhes depois, para a conservação do título da sua predilecção, precaverem-se contra o Atlético no dia de fecho da competição. Um simples empate daria ao Belenenses - Benfica do domingo imediato foros e categoria de uma final'.
O Sporting venceu o Benfica por 3-2 e, depois, o Atlético por 6-0. O Belenenses bateu o Benfica por 4-1. Título para os de Alvalade com dois pontos de vantagem sobre os encarnados. Assim se escreve a história dos grandes clubes, e o Benfica não é excepção. Não há que menorizar o momento de derrotas que foram vividas e lutadas como vitória. Oram vejam: 'O Benfica só se convenceu quando soou o apito final. Durante a hora e meia da luta, batalhou enérgica e decididamente pelo empate que já lhe bastava, ainda que não fosse o resultado ideal. Encontros como este, em que os jogadores gastam generosamente as suas e energias e em que o público aficionado vive e se mantém interessado até ao último minuto, constituem sempre excelente propaganda do belo jogo inglês - viril, másculo, aliciante - que não dispensa, além da habilidade natural, a preparação física cuidada, o gosto e a inteligência dos seus praticantes'.
O Benfica foi o primeiro a marcar ao quarto de hora, por Manuel da Costa a passe de Teixeira. No minuto seguinte, Mourão, bem desmarcado por um lançamento de Daniel, estabeleceu o empate. Dez minutos mais tarde, Mourão repetia a proeza. A meio da segunda parte, os leões aumentaram a vantagem, Pedro Pireza foi autor de um pontapé supimpa que Martins não conseguiu defender. Brito bateu Azevedo com o shot rasteiro e certeiro para fechar o resultado final. 'Portanto, e de uma maneira geral, os rapazes de vermelho não desmereceram a confiança dos seus simpatizantes. Foram ligeiramente inferiores sob o aspecto técnico aos seus vencedores - o bastante para justificar o resultado - mas o seu comportamento, aliás de aplaudir, teve ainda o mérito de mais valorizar o resultado alcançado pelos actuais campeões de Lisboa'.
Fecho a revista como se tivesse acabado de ler o periódico doa dia. Sinto um consolo por ter existido gente que escrevia assim e poder recuperar as suas prosas. Arrumo-a na pilha de papel erguida cuidadosamente por ordem cronológica. A tarde correu-me bem..."
Afonso de Melo, in O Benfica
Coluna com amnésia?
"Na final da Taça dos Campeões Europeus 1960/61, Coluna deixou todo o estádio em suspenso após levar uma pancada na cabeça.
A primeira vez que o Benfica defrontou o Barcelona foi em Setembro de 1921 para dois jogos particulares, em terras espanholas. A equipa rubra, na altura orientada por Cosme Damião, perdeu os dois encontros, o primeiro por 5-0 e o segundo por 2-5. A explicação é bastante simples: havia um claro desnível entre as duas equipas, aliás, entre o futebol dos dois países. Era natural, em Portugal o desporto-rei ainda não o era, estava a dar os primeiros passos. Avancemos agora cerca de 40 anos no tempo, para 31 de Maio de 1961. Encontramos um Benfica, novamente, à beira de um frente a frente com a equipa dos 'culés', mas, desta vez, com tudo aquilo que faltava à turma de Cosme: preparação técnica cuidada, um grupo coeso e melhores condições de trabalho. As duas equipas encontravam-se, agora, em igualdade de circunstâncias. Dois campeões ibéricos com a mesma maturidade.
Os representantes do Benfica bateram-se como os seus antecessores. 'Dentes cerrados (...), sem desfalecimentos, com todo o entusiasmo, com toda a energia, com toda a bravura, pensamento posto na bandeira do clube que era preciso glorificar'. Tudo corria bem, até que a certa altura, ainda durante a 1.ª parte, Coluna sofreu uma forte pancada na cabeça, ficou estendido no chão e foi levado para os balneários pela equipa médica. No relvado e nas bancadas do estádio Wankdorf todos perderam a esperança de voltar a ver o capitão jogar. Já ninguém acreditava que o 'Monstro Sagrado' voltasse ao campo. No balneário, rodeado por médicos, Coluna, finalmente, acordou de cada do nariz fracturada e confuso. Não sabia onde estava nem o que tinha acontecido. A equipa médica explicou-lhe que estava na Suíça, a jogar a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus. O jogador pareceu surpreendido! Médicos e jornalistas que, entretanto, também acorreram ao balneário, não queriam acreditar no que estavam a ver. Coluna com amnésia?
Felizmente, a perda de memória foi temporária. Momentos depois voltou para o campo onde fez um monumental golo que resultou no 3-1, dando maior vantagem ao Benfica, que acabou por conquistar o mais difícil e valioso troféu do futebol europeu. Questionada acerca do jogo, Coluna afirmou que não se lembrava sequer de ter jogado na 1.ª parte: 'Nem sei como é que se marcaram os golos nem quem os marcou'. Felizmente, da incrível 2.ª parte lembrava-se! 'Lembro-me e nunca mais a esquecerei, em especial do meu golo'.
Pode saber mais sobre esta competição na área 12 - Honrar o País, no Museu Benfica - Cosme Damião."
Marisa Furtado, in O Benfica
“O nosso país é excelente na formação de futebolistas e mostrará o potencial do futebol feminino”
"Fico grata por ter este espaço para partilhar um pouco sobre a minha modalidade.
Neste momento, em Portugal, existem as seguintes competições femininas de futebol: Liga BPI, Taça de Portugal e Taça da Liga, Supertaça, Campeonato Nacional II e III Divisão, Taça Nacional de Promoção, fora as competições dos escalões sub-19, 15 e 13. Quis listar todas estas competições, porque são prova do crescimento vertiginoso do futebol feminino em Portugal.
Veio 2020 e a incontornável Covid-19 força uma alteração de formato no campeonato, ficando a primeira divisão com 20 equipas. O campeonato será dividido em duas séries, sul e norte, as quatro primeiras equipas de cada série irão disputar o apuramento de campeão e as restantes irão lutar pela manutenção na liga.
No ano passado estive em Inglaterra, e pude viver de perto a realidade do futebol inglês. Lá, a paixão e o apoio dados à modalidade são de domínio público e, o futebol feminino não é exceção. Não tendo a projeção, nem o desenvolvimento do masculino, a aposta deu frutos, e neste momento a liga inglesa caminha para ser a grande protagonista europeia, quiçá mundial, no futuro próximo.
Mais do que comparar as duas realidades, acredito que devemos olhar para a liga inglesa como um exemplo daquilo que o crescente investimento pode trazer, sem desprezar o muito que já foi feito.
Nos últimos 8 anos, o número de jogadoras federadas mais que dobrou, duas equipas portuguesas conseguiram ultrapassar o play-off e seguir para a Liga dos Campeões. A seleção portuguesa feminina qualificou-se para três fases finais de campeonatos europeus, nas categorias sub-17, sub-19 e sénior. Talvez estas ainda sejam marcas modestas para se fazer gala, mas são um reflexo de todo este processo evolutivo que se saúda.
Em 2010, com apenas 15 anos, comecei a jogar futebol, ingressando numa equipa sénior, porque, à semelhança da maioria, o clube não tinha escalões de formação femininos. Além disso, havia apenas a primeira divisão, a segunda e a Taça de Portugal.
Passaram 10 anos, e felizmente existe uma forte aposta na formação — a chave para o “negócio”! A entrada dos clubes ditos grandes em cena, a criação de novas competições e o regresso de muitas jogadoras que tinham ido à procura de mais competitividade para o exterior são excelentes indicadores.
No ano em que ingresso no meu clube do coração, tenho de assinalar a qualidade que já noto nas jovens que sonham alcançar o patamar sénior no Benfica. O futuro será por aqui. O nosso país é excelente na formação de futebolistas e mostrará, acredito, com impacto semelhante ao masculino, todo o potencial que o futebol feminino também tem!"
Estranhas formas de vida
"(...)
Notas Finais:
Desesperados da bola
As contas foram aprovadas, a equipa joga e ganha e os extraídos dos cargos, em modo de pré-candidatos ao Benfica, continuam o bota-abaixo, sempre com preocupações de olhar ao espelho para questionarem a partir do passado e do presente “há alguém mais benfiquista do que eu?”, com o foco em Luís Filipe Vieira e os argumentos dos outros. Para eles, o Benfica tem três momentos fundacionais: quando foi fundado, quando saíram dos cargos e se voltassem a ter cargos. Pelo meio há um hiato de existência, apesar dos títulos, do património e da consolidação financeira.
Desesperados dos Média
Sem olhar a meios e ao que faz na sua casa, o grupo Cofina continua a procurar recuperar as vendas e as audiências à conta da distorção e predação do que outros grupos fazem ou das histórias que inventam, em conluio prático com o grupo Impresa.
Desesperados da Justiça
Enquanto prossegue o esforço de branqueamento do criminoso digital Rui Pinto, evidencia-se a solidez do pacto com a justiça. Afinal, a PJ não tem acesso aos discos, não tem as passwords de acesso, mas só acende quando o artista entende e, quiçá, para o que entende. A desculpabilização esboçada dos crimes digitais é só para proteger a correspondência da Procuradoria-Geral da República e de outros alvos do sistema de justiça?"
Entrada sobre rodas
"As emoções do melhor campeonato de hóquei em patins do mundo estão de volta e o Benfica abriu logo com um triunfo, por 7-3, frente ao FC Porto, no Pavilhão Fidelidade. A lamentar apenas a ausência de público nas bancadas, as quais, caso fosse possível, por certo que teriam estado repletas de fervorosos benfiquistas a apoiar a nossa equipa e a vibrar, por exemplo, com a obra-prima de Lucas Ordoñez.
Na época anterior, liderávamos a competição quando tudo foi cancelado por causa da pandemia, mas isso só teve o impacto natural face às circunstâncias nesse imediato. Não houve a hipótese, infelizmente, de terminar a temporada e houve que seguir em frente, não se descurando nunca a parte física de cada um dos atletas durante esse período muito complicado.
O regresso ao ativo foi finalmente uma realidade e consequentemente bastante intenso, com a exigência que é bem característica do treinador Alejandro Domínguez. Nos treinos, os jogadores são sempre desafiados a ultrapassar os seus limites para chegarem bem aos jogos, e esta pré-época não fugiu à regra. Afastados da pista por um período muito prolongado, os atletas voltaram para desfrutar de cada momento vivido nas sessões de trabalho numa primeira instância e posteriormente em alguns jogos-treino. Os indicadores da nossa equipa foram positivos para a época que já começou da melhor maneira.
Para lutar mais uma vez por todas as frentes, o plantel orientado por Alejandro Domínguez apresenta ajustes muito ligeiros. Albert Casanovas colocou um ponto final na sua carreira e Jordi Adroher rumou ao Liceo da Corunha, mas essas saídas foram colmatadas com o sangue novo de Danilo Rampulla e Sergi Aragonès, ambos com qualidade inequívoca e que querem mostrar serviço.
No grupo de trabalho do hóquei em patins é preciso não esquecer a participação de jovens da formação nos respetivos treinos. Rodrigo Vieira (guarda-redes), José Miranda (defesa/médio), Bernardo Ramalho (avançado) e Lucas Santos (avançado) foram quem iniciaram a pré-época, mas mais trabalharam ao longo destas últimas semanas e continuarão a fazer o seu processo de evolução, sempre sob o olhar atento da equipa técnica dos seniores.
Destaque também para a equipa multidisciplinar que está ao dispor da secção no ataque a mais uma temporada muito exigente, em que o Sport Lisboa e Benfica conta com a colaboração do prestigiado treinador espanhol de guarda-redes, Paco González.
O objetivo passa por vencer todas as competições. É para cumprir esse desiderato que os nossos hoquistas trabalham diariamente."
Ronaldo, o talento
"Por várias vezes falei sobre Ronaldo Camará com diferentes colegas. É impressionante como o reconhecimento entre pares é sempre tão certeiro. “Ele é muito inteligente”. Entre tantos, a sua capacidade para pensar o jogo é referida por todos quanto têm o prazer de pisar o mesmo relvado do menino que entrega sempre a bola limpa.
Esta temporada estreia-se na Liga Pro, e mesmo passando ainda por uma fase em que passa algum tempo de fora a ver outros mais robustos fisicamente preencherem-lhe o lugar, sempre que tem oportunidade não perde para demonstrar como cativa o seu jogo.
Entrou a 20 minutos do término do jogo no campo do Casa Pia, e só abriu o enorme livro de truques e ideias sobre futebol que o caracteriza, ora entregando bolas sempre bem redondinhas ora criando. Não admira que todos queiram estar na sua equipa."
P.S. – O texto estava nos rascunhos há algum tempo. De lá para cá, Camará voltou a exibir-se num plano muito elevado, voltando a marcar um belo golo no Derby de Sub23."
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Lixívia 2
Tabela Anti-Lixívia
Benfica................. 6 (0) = 6
Corruptos............ 6 (0) = 6
Sporting. 3 (0) = 3 (-1 jogo)
Corruptos............ 6 (0) = 6
Sporting. 3 (0) = 3 (-1 jogo)
Segunda jornada, estreia Lagarta, com a habitual caridade para os 'coitadinhos'!!! Se a decisão do Veríssimo marcar penalty, numa bola rematada, com força, com dois ressaltos!!! Então o que dizer da coragem ou falta dela, do VAR, Bruno Esteves, ao ficar calado!!!!!
Escandaloso...
Já agora, o Sporting continua com vários jogadores 'positivos', o Paços de Ferreira antes do jogo começar teve dois positivos, por acaso titulares, que ficaram de fora, mas o jogo não foi adiado!!!
Continuo sem perceber qual é o critério...!!!
Nos jogos do Benfica e dos Corruptos não houve nada de significativo a nível arbitral...
PS: Como destaquei num post anterior, o que se passou em Mafra, com a nossa equipa B, também deveria merecer destaque! Carlos Macedo é o nome a recordar, da AF de Braga...
Benfica
1.ª-Famalicão(f), V(1-5), Godinho (Malheiro), Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Veríssimo (Esteves), Beneficiados, (0-1), Impossível contabilizar
Corruptos
1.ª-Braga(c), V(3-1), Pinheiro (Martins), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
Corruptos
1.ª-Braga(c), V(3-1), Pinheiro (Martins), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
Almeida - 1
Sporting
Veríssimo - 1
Corruptos
Pinheiro - 1
Sporting
Veríssimo - 1
Corruptos
Pinheiro - 1
Godinho - 1
VAR's:
Benfica
Malheiro - 1
VAR's:
Benfica
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1
Sporting
Esteves - 1
Corruptos
Martins - 1
Sporting
Esteves - 1
Corruptos
Martins - 1
Hugo - 1
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Sporting
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Sporting
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Corruptos
Godinho - 1 + 0 = 1
Corruptos
Godinho - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Godinho - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Sporting
Sporting
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Corruptos
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Jornadas anteriores:
Épocas anteriores:
Injusto...
No vendaval do Machico, empate amargo, contra um Marítimo que nada fez para chegar ao golo... e que acabou por empatar num lance onde o Samuel esteve mal, mas também me pareceu existir jogadores em fora-de-jogo (vários) que se 'fizeram' à bola, mas as imagens não são esclarecedoras!
Uma nota: o Benfica está a disputar esta categoria de sub-23, praticamente com uma equipa sub-19! Quase todos os jogadores são Juniores...
Este vai longe...!!!
"Não costumamos abordar jogos de equipas de formação do Sport Lisboa e Benfica, mas o que se passou, ontem, em Mafra foi muito grave e merece ser exposto.
Carlos Macedo, da AF Braga, protagonizou, ontem, um triste espetáculo, estragando um jogo que teria todas as condições para ser um belo jogo de futebol.
Depois desta exibição temos a convicção que a sua promoção ao escalão principal está mais próxima."
Parabéns (pela farsa), FC Porto!
"Faz hoje 127 anos que a cidade antiga e mui nobre, sempre leal e invicta, viu nascer um clube chamado Futebol Clube do Porto. Ou será que não?
Para entendermos a história do FC Porto e os seus fundadores, precisamos de entrar numa cápsula do tempo e recuar até ao período da monarquia portuguesa, onde um grupo de rapazes que tinha como missão divertir-se após as horas de trabalho, decide criar um grupo. Este grupo, denominado por “Grupo do Destino”, era um grupo cheio de alegria e entusiasmo e tinha como seu presidente o famoso José Monteiro da Costa. Este, em conjunto com o seu pai, decide visitar Espanha, Inglaterra e França entre 1904 e 1905 e, quando volta ao Porto, descreve aos amigos com muito entusiasmo um jogo de bola a que tinha assistido em Inglaterra.
Assim, surgiu a ideia de José Monteiro da Costa organizar com o seu “Grupo do Destino”, cuja divisa era «um por todos e todos por um», um grupo de futebol.
António Martins, sócio n°3, pertencente ao grupo de sócios fundadores e amigo pessoal de Monteiro da Costa, assim relatou no extinto semanário "O Tripeiro", em 1 de Março de 1926, e ainda afirmou que, na altura, «apareceram de entrada dois óbices a resolver: o desconhecimento completo, por parte de todos os sócios, de tal jogo, e a falta de capital».
Como a história do FC Porto está muito bem documentada, sabemos ainda quais os primeiros jogadores a jogarem pelo clube: Elisabeth de Mesquita, António Pinheiro, Mendes Correia, Catulo Gadda, Boada, António Martins, Freitas, Monteiro da Costa, Hardy, Araujo e José Bastos. Além dos seus primeiros 12 sócios, também sabemos quem foram os primeiros 100 sócios do clube.
Todas as figuras ligadas à fundação do clube e que conviveram com José Monteiro da Costa, inclusive Camilo Monis (um dos primeiros associados do FC Porto), são unânimes em indicar o mês de agosto de 1906 como o mês de nascimento indiscutível do clube (sim, leram bem, agosto de 1906, portanto pedimos que nos acompanhem a desmistificar a farsa).
Camilo relatou ainda, num Boletim do FC Porto, a origem do nome do clube, a qual citamos: «O futuro Clube, dizia José Monteiro da Costa, devia chamar-se "Futebol Clube do Porto", por os seus fundadores serem na sua quase totalidade tripeiros natos, a sua sede na cidade do Porto e o principal desporto a que se ia dedicar - o futebol».
Monteiro da Costa foi um bom homem, incansável, honesto, recto e cujas horas livres do seu trabalho profissional eram dedicadas ao clube. Era o primeiro a chegar e o último a partir, e deu vida e alma ao clube, embora tenha falecido muito novo, em 1911. Em sua honra e memória foi criada a Taça Monteiro da Costa, tendo o seu túmulo sido alvo de inúmeras romarias ao longo dos anos.
Com esta breve descrição detalhada e com os relatos de associados do FC Porto contemporâneos de José Monteiro Costa, os nossos leitores perguntar-se-ão de onde vem, afinal, a data de 28 de setembro de 1893 e o nome António Nicolau d'Almeida.
É que nenhum sócio fundador se referiu a ele, sendo que nem mesmo António Nicolau d'Almeida, o próprio, se manifestou relativamente ao “facto” de ser ele o verdadeiro fundador do clube.
Pois bem, a data de 28 de setembro de 1893 é, nada mais nada menos, que a data em que saiu uma notícia num jornal de Lisboa.
Como se justifica que, da cidade do Porto, se funda um clube e, exatamente no mesmo dia, se informe um jornal da cidade de Lisboa para que imprimam uma peça completa e se publique nas bancas a fundação do clube, isto em 1893? Terá sido através de uma troca de emails, via pombo correio, com a ajuda do bisavô de Rui Pinto? Esta data não faz qualquer sentido.
Ademais, perguntam os nossos leitores, porque é que um jornal de Lisboa haveria de publicar uma notícia de um clube que era da cidade do Porto? A razão é, na verdade, muito simples.
Nicolau d’Almeida teve a intenção de lançar um repto a jogadores/grupos de Lisboa para se disputar um jogo de futebol que, como todos sabemos, veio a realizar-se em 1894 entre uma equipa da CIDADE de Lisboa composta por jogadores de VÁRIOS CLUBES, dos quais faziam parte o Club Lisbonense, Carcavellos Club, Real Ginásio Club e Lisbon Cricket Club, além de jogadores provenientes de CLUBES da CIDADE do Porto, como o Real Velo Club e Oporto Cricket Club (compostos maioritariamente por ingleses).
Essa mesma Taça tinha a inscrição «Taça Foot-ball Championship das cidades de Portugal» e o assunto está bem documentado nas crónicas da altura.
É também um facto que, como tivemos oportunidade de descrever, o sócio n°3 do FC Porto relatou o «desconhecimento completo, por parte de todos os sócios, de tal jogo» e, como tal:
1- Se o FC Porto foi realmente fundado em 1893, porque é que um dos seus fundadores demonstrou total desconhecimento sobre tal jogo, por parte de todos os sócios?
2- Se o FC Porto foi realmente fundado em 1893, como se explica ter sido necessário fazer uma viagem ao estrangeiro por Monteiro da Costa, entre 1904 e 1905, para o “Grupo do Destino” fundar o clube?
3- Se o FC Porto foi realmente fundado em 1893, porque razão foi necessário esperar por 1987 para adulterar a data de fundação do clube, tendo como sustentação a data em que uma notícia foi publicada num jornal lisboeta?
A verdade é que o clube de Pinto da Costa apenas precisou de criar dúvidas e espalhar alguns mitos através de Rui Guedes - ou mesmo António Simões - para criar a ilusão de que o verdadeiro fundador do clube não era José Monteiro da Costa, nem o ano de fundação era 1906, mas meramente o ano da «reactivação».
Deste modo, foi necessário criar uma embelezada mentira para fazer acreditar os sócios do FC Porto de que, afinal, nos últimos 81 anos andaram todos enganados. Infelizmente, é muito mais fácil acreditar numa mentira repetida muitas vezes do que na verdade. Assim, a mentira ainda perdura até aos dias de hoje e há-de continuar, até esta começar a ser desmistificada de uma vez por todas. É precisamente para desmascarar farsas como esta que a equipa do Polvo das Antas existe.
Sabemos perfeitamente que o Football Club do Porto, de António Nicolau d'Almeida, não foi descoberto em 1987 e que sempre se soube da sua existência. O “Mundo Desportivo”, em 20 de Outubro de 1954, relatou a data de 1906 como a fundação do Futebol Clube do Porto, por José Monteiro da Costa, e 1893 a data de fundação do Foot-Ball Club do Porto, por Nicolau d’Almeida.
De 1954 a 1987, a única diferença é que Pinto da Costa não era ainda Presidente do FC Porto. De lá para cá, tudo foi inventado e feito para criar dúvidas e confusões.
O Polvo das Antas recorda que tudo o que foi descrito tem as devidas fontes registadas, tal como os relatos de fundadores e sócios, assim como jornais da época. Não é «segundo reza a lenda», nem são citações de blogues nem meras teorias, muito menos simples raciocínios escritos para cimentar uma ideologia desportista e social portista.
Podemos afirmar, sem quaisquer receios, que nem o famoso mote do FC Porto «A vencer desde 1893» é verdadeiro. Basta perguntarem a qualquer portista pela data da primeira vitória do seu clube. A verdade é que temos assistido a pura propaganda, uma mentira repetida muitas vezes, relegando para segundo plano homens excepcionais como José Monteiro e Costa e outros fundadores.
Terminamos, recordando Ponciano Serrano - prezado antigo Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Porto - que afirmou «recordar José Monteiro da Costa, seu genial Fundador e primeiro Presidente, e um imperativo de consciência»."
Futebol empolgante
"No sábado passado, ante o Moreirense na Luz, assistimos a uma excelente exibição do Benfica, entusiasmante ao longo dos 90 minutos, com a nossa equipa permanentemente focada no ataque à baliza e a sufocar o adversário, praticamente não lhe concedendo espaço para colocar à prova Odysseas. O resultado pecou por escasso face a tantas e tão boas oportunidades de golo criadas.
As estatísticas corroboram a sensação que tivemos, durante a partida, de enorme superioridade benfiquista: 25 remates, nove deles enquadrados à baliza, que contrastaram com os cinco do adversário, sendo que apenas um resultou numa defesa do nosso guarda-redes.
A comparação com o desafio inaugural, em que fizemos uma grande exibição e vencemos por 1-5 em Famalicão, oferece uma perspetiva clarificadora quanto ao mérito da nossa equipa frente ao Moreirense: no final da primeira parte o Benfica já havia rematado mais e criado a mesma quantidade de oportunidades de golo que em todo o jogo anterior.
Jorge Jesus não teve pejo em manifestar o seu agrado com a exibição da equipa: "Foi uma demonstração de grande qualidade, e só não foi de nota artística porque este jogo tinha de ser 6-0 ou 7-0." Faltaram mais golos e o público, cuja presença habitual acima dos 50 mil espectadores teria certamente lustrado ainda mais um final de tarde de excelente futebol.
Os golos foram da autoria de Rúben Dias e Seferovic. O nosso defesa inaugurou o marcador através de um cabeceamento perfeito a finalizar um pontapé de canto superiormente executado por Everton. Enquanto o nosso avançado, assistido por Darwin, passou a ser o 50.º melhor marcador de sempre do Benfica em competições oficiais (44 golos).
O mais importante, conquistar os três pontos, foi conseguido. Será com o mesmo objetivo em mente que a nossa equipa trabalhará afincadamente ao longo da semana. O próximo jogo será frente ao Farense, na Luz, dia 4 às 18h30.
P.S.: Parabéns a Joana Vasconcelos e Fernando Pimenta pelo excelente desempenho e conquistas na Taça do Mundo de canoagem realizada este fim de semana na Hungria. Joana Vasconcelos venceu a prova de K1 500 e foi bronze em K1 200. Fernando Pimenta alcançou o ouro em K1 1000 e K1 5000, além da prata em K1 500. São já 100 as medalhas internacionais do nosso brilhante canoísta."
“Obrigado por tudo, Benfica”. Obrigado nós, Fejsa!
"Ljubomir Fejsa chega a Lisboa em 2013, com 25 anos e 10 títulos na bagagem conquistados na Sérvia e na Grécia, e viaja em 2020 para a Arábia Saudita com 32 anos e 24 troféus. Nas sete temporadas em que esteve contratualmente ligado ao SL Benfica, o médio defensivo sérvio conquistou cinco Ligas, duas Taças de Portugal, quatro Supertaças e três Taças da Liga.
Fejsa vai agora conhecer o sexto clube da sua titulada e respeitada carreira, que teve início no FK Hajduk Rodic MB Kula. Após duas épocas, Fejsa viu o clube sérvio ser extinto e deu o salto para o FK Partizan, sendo campeão por três vezes em três temporadas e vencendo ainda duas Taças da Sérvia.
Seguiram-se duas épocas e um jogo no PAE Olympiacos Syndesmos Filathlon Piraeus com o mesmo resultado: três campeonatos (o terceiro foi-lhe atribuído por ter participado num jogo da Liga Grega antes de assinar pelo SL Benfica naquela que seria a sua terceira época na Grécia) e duas taças arrecadadas.
Nas águias deixou a sua marca até começar a perder espaço, o que levou a que na segunda metade da temporada transata tivesse sido emprestado pela primeira vez na carreira, ao Deportivo Alavés. Rescinde agora o contrato que o ligava aos encarnados por mais uma temporada e segue para o Al-Ahli Jeddah SC, fugindo do espectro europeu do futebol, mas, com toda a certeza, assinando o contrato de uma vida.
Não podia ser de outra forma, tendo em conta a falta de espaço que o sérvio teria no SL Benfica de Jorge Jesus, no qual nem Florentino Luís vislumbrou oportunidades para ter minutos regularmente. Com Weigl, Gabriel e até Samaris na frente da hierarquia, as águias acordaram com Ljubomir Fejsa que o respeito que mutuamente nutrem deveria facilitar a situação.
Assim, o SL Benfica aceita perder um verdadeiro campeão sem contrapartidas financeiras, abrindo espaço no plantel e na folha salarial, e o médio sérvio aceita abandonar a Europa do futebol e rumar a um panorama secundário ou terciário para assinar um contrato financeiramente vantajoso.
No momento da despedida e em lacrimosa entrevista à BTV, Fejsa confessa: “O SL Benfica vai ficar para sempre no meu coração” e deseja ao clube da Luz “muita sorte para o futuro”. Tirou-me as palavras das teclas: muita sorte para o futuro, campeão!"
Florentino Luís | Uma saída (há muito) anunciada
"É oficial: Florentino Luís será jogador do AS Mónaco por empréstimo do SL Benfica, sem opção de compra, durante uma temporada. O jovem luso-angolano parte, assim, para a sua primeira aventura fora do país, em busca de minutos de jogo, perspetivando-se, no entanto, o seu regresso à Luz no final da época.
Após ter conquistado a titularidade a meio da época 2018/2019, onde, fazendo dupla com Samaris, foi uma peça importante para a reconquista do campeonato, Florentino tem vindo a perder espaço no plantel das “águias”, sendo que a contratação de Julian Weigl, em janeiro, parece ter dado a machadada final nas aspirações de Florentino em ter um lugar no onze inicial.
O jovem de 20 anos demonstra uma capacidade de leitura de jogo notável, que lhe permite antecipar as jogadas dos adversários e lançar contra-ataques fulminantes que apanham as defesas contrárias desprevenidas. Além disso, mostra uma grande capacidade no que ao passe e à construção de jogo diz respeito, tornando-o num exemplar perfeito de um número 6 moderno.
Atualmente na sétima posição da Ligue 1, com uma derrota, duas vitórias e um empate, a chegada de Florentino poderá ajudar a estabilizar a equipa do principado, que conta já com cinco golos sofridos em apenas quatro partidas.
Além disso, o luso-angolano terá como colega de setor Cesc Fábregas, que, sem dúvida alguma, poderá ajudar Florentino a evoluir em certos aspetos do jogo, em particular no que à construção diz respeito.
Passado os primeiros tempos, onde terá que haver adaptação a uma nova realidade, penso que Florentino assumirá, muito em breve, a titularidade no emblema monegasco.
De resto, Jorge Jesus já afirmou publicamente, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente ao Moreirense FC, que exigiu a Luís Filipe Vieira que Florentino regressasse à Luz, pelo que, em princípio, ainda deveremos ver o luso-angolano com a camisola do glorioso.
No entanto, conhecendo o histórico de Luís Filipe Vieira, assim como o valor de Florentino Luís, será muito difícil segurar o trinco, especialmente se ele demonstrar em França aquilo que tem vindo a demonstrar no Benfica.
Resta apenas desejar a melhor sorte do mundo a Florentino, que é um de nós, e esperar que ele ainda volte ao Sport Lisboa e Benfica para continuar a ajudar os benfiquistas a conquistar títulos."
Verdíssimo II...
"Se um árbitro não sabe as regras não pode ser árbitro. No caso do penalti do Cashball hoje em Paços de Ferreira, à luz das novas regras, nem interessa se foi ao braço ao não. Não é penalti. Nunca seria penalti. São dois ressaltos que a bola sofre, o primeiro num jogador, o segundo no corpo do próprio jogador a quem a bola vai à mão. Nunca seria penalti portanto, a não ser que o árbitro fosse Fábio Verdíssimo. Já perdemos todo o nosso latim para falar do fanatismo de Fábio Verdíssimo pelo seu clube de coração. Já não se trata de corrupção, isto é apenas doença fanática por um clube, o que é intolerável num árbitro de futebol, ainda por cima elevado a Árbitro Internacional pela trupe de Fontelas Gomes. Fontelas, o tal que diz que esta época vai haver menos penaltis e em apenas duas jornadas Calor da Noite e Cashball já beneficiaram cada um de penaltis verdadeiramente anedóticos e sem mínima razão de serem assinalados.
Mas nem só de penaltis se viveu hoje em Paços de Ferreira. Foram todos os lances, sem excepção, que Fábio Verdíssimo decidiu sempre, mas sempre a favor do seu clube de merda. Para ilustrar, deixamos apenas um lance, não nos vamos dar ao trabalho de deixar aqui todos os lances porque não teríamos tempo para tal. Neste lance de falta dupla à entrada da área, Fábio Verdíssimo nem falta assinalou. Se isto não é premeditado, é o quê?
A questão de Fábio Verdíssimo é que ele sabe as regras, esquece-se é delas mediante o que lhe dá jeito. Verdíssimo conseguiu como VAR não validar um golo limpo ao Benfica, tentou anular um golo ao Benfica por uma pretensa mão do Seferovic, chamando o árbitro ao monitor, e não chamou o árbitro ao monitor para invalidar um golo ao Calor da Noite por falta ofensiva no Grimaldo, isto tudo em 45 minutos.
Depois disso, ele não só devia ter sido afastado definitivamente como devia responder criminalmente pelo que fez e continua a fazer. Por isso, aquilo que aconteceu hoje foi apenas mais um "day at the office" para Fábio Verdíssimo.
Já nem falamos do pormenor de ter tirado um golo ao Vinícius no ano passado escrevendo no relatório que tinha sido autogolo. É um anti-benfiquismo primário. Transversal a todos os adeptos do Cashball, aliás.
O que teme um clube como o Benfica para não denunciar este senhor? Por que motivo Luis Vieira falou no próprio dia mas nunca mais falou sobre este senhor desde aquela Meia-Final da Taça da Liga em Braga que contou com este senhor como VAR? Se isso tivesse acontecido com o Calor da Noite conseguem imaginar onde andaria hoje Fábio Verdíssimo? A direcção do Benfica há muito deixou de defender o Benfica e exigir a responsabilização dos agentes do futebol que tanto nos prejudicam. Depois de uma noite daquelas, Fábio Verdíssimo jamais poderia voltar a apitar um jogo na Primeira Liga."
Verdíssimo...
"Romeu e Julieta. Pedro e Inês. Ver(d)íssimo e Sporting. Qual a mais bonita história de amor?
As diretrizes da FPF e do International Board são claras:
"– O facto de a bola ao bater em algo e sofrer um desvio, deve ser associado à distância a que esta ação ocorre relativamente ao jogador.
– Ou seja, um desvio ou ressalto poderão causar uma situação inesperada para o jogador, sendo que este não terá capacidade de reação perante o novo movimento da bola.
– É comum que a bola mude de trajetória e até apareça nas costas do jogador e este, ao virar-se, sem sequer saber a posição da bola, lhe toque involuntariamente.
– Nesses casos, sendo um ato involuntário, não deve ser considerada infração.”
Ver(d)íssimo, como sempre, criou as suas próprias regras."
domingo, 27 de setembro de 2020
Vitória na Quinta da Boneca!
A-dos-Francos 0 - 5 Benfica
Mesquita(a.g.), Cloé(2), Darlene, Jolina
Começou hoje nas Caldas da Rainha, a caminhada para o título que 'escapou' na época anterior... Com algumas caras novas (e algumas de 'fora'), vamos esperar para verificar se as soluções chegam para os objectivos!
PS: Novos parabéns ao Fernando Pimenta e à Joana Vasconcelos, pelos triunfos de hoje na Taça do Mundo, que se disputou este fim-de-semana na Hungria. Mais dois Ouros... algo que para a Joana foi de facto muito bom... para o Fernando, já é 'normal'!!!
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