Últimas indefectivações

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Vermelhão: Sabor inevitável...

Bayern 1 - 0 Benfica


O principal problema destas 'invenções' para este tipo de jogos, são as rotinas! No papel a ideia até pode resultar, mas na prática, os jogadores não estão habituados a jogar desta maneira! Hoje, se defensivamente até cumprimos quase sempre as indicações do treinador, ofensivamente a equipa nunca conseguiu efetuar as transições que o treinador tinha previsto!

Um dos problemas endémicos do plantel do Benfica, é a falta de capacidade física: caparro e velocidade em vários sectores! Hoje, entre todos os 'pares' em campo, talvez o Carreras tivesse vantagem física sobre o adversário direto, de resto perdíamos em quase todos os indicadores! E assim, juntando o caparro à qualidade técnica, neste caso a qualidade de passe do adversário, nunca poderíamos jogar de peito aberto!

Nestas situações muitas vezes fica a sensação que se o Benfica tivesse arriscado mais, poderíamos ter tido mais sorte no marcador, mas hoje, pessoalmente, não fiquei com essa sensação: se o Benfica tivesse apostado num 11 e na estratégia 'habitual', teríamos muito provavelmente sido goleados!!!

Não posso castigar o Lage por ter tentado. Com o Roger, teríamos jogado sem alterações, e muito provavelmente no final da partida seria criticado... Mas para se jogar assim, as caraterísticas dos jogadores e as rotinas têm que ser outras...

Durante muito tempo conseguimos bloquear o jogo, mas com o cansaço normal, começamos a cometer alguns erros de posicionamento, e o Bayern começou a rematar, principalmente na consequência de bolas paradas... No 2.º tempo, os problemas começaram mais cedo.... e golo acabou por aparecer, com alguma naturalidade, num ressalto...
Até final, nunca conseguimos rematar, tivemos alguns momentos de 'quase' perigo, mas a equipa estava formatada para defender... Além disso, é muito complicado 'tirar' a bola a esta equipa do Bayern!

O Trubin fez uma das melhores exibições no Benfica, o Tomás não merecia ficar mal na foto do golo sofrido, esteve praticamente inultrapassável no 1x1 (pessoalmente, acho que o Kane fez falta... aliás, na jogada seguinte, marcou uma falta igual do Beste junto da outra área, e até deu Amarelo ao Kokçu!). O Renato 'aguentou' quase 90 minutos, falta ganhar a confiança necessária para arriscar o contacto no 1x1 defensivo! Nota ainda para o Carreras, que foi de longe o jogador que mais arriscou, 'meter' o pé nas disputas de bola...

No meio de tudo isto, pelo menos deu para 'descansar' alguns titulares para Domingo! A recuperação do Bah é fundamental... O Aursnes tem sido o jogador mais sacrificado com minutos, mas é indispensável no meio-campo!

A qualificação nunca passou por este jogo, no Mónaco e na Luz com Bolonha, esses sim, serão os jogos decisivos. A equipa apesar da derrota, correu, e 'sacrificou-se' hoje, tentando uma estratégia quase anti-natura para aquilo que estão habituados, portanto merecem 'respeito'!

Mas agora o que interessa, é o jogo de Domingo que terá uma dinâmica diferente! Vamos voltar ao Tugão, com todas as armadilhas conhecidas...

Estreia vitoriosa...


AEK 1 - 3 Benfica
17-25, 11-25, 25-21, 19-25


Primeira Mão dos 16 avos de final da Taça Challenge da CEV, em Atenas, com uma vitória clara... Mas ainda falta o jogo na Luz.

Empate madrasto!

Bayern 3 - 3 Benfica


Empate conquistado nos descontos, numa partida onde devíamos ter goleado! Bastava algum acerto na finalização! Temos melhor equipa, mas quando não se marca, sofre-se!!!

Entrámos a ganhar, depois de alguns falhanços épicos, permitimos logo o empate, mas antes do intervalo chegámos à vantagem mínima, mais que justa, num Canto!
No 2.º tempo, entrámos a dominar, voltámos a desperdiçar, e após as substituições tradicionais por volta dos 60 minutos, ficámos um pouco perdidos... e o Bayern sem saber ler nem escrever marcou dois golos de rajada!!!
Fomos para cima deles, voltámos a falhar golos inacreditáveis, mas nos descontos, em novo Canto, empatámos...

Grande jogo dos dois médios: Martim Ferreira e Tiago Freitas... Hoje faltou o Olívio Tomé (castigado), o Edu e o Gonçalo Moreira fisicamente tiveram muitas dificuldades... Boa entrada do Neto, talvez os melhores momentos no pós-lesão!

Estamos no bom caminho para a qualificação, mas podíamos estar melhores... Recordo que das quatro partidas que faltam, pelo menos 3 têm normalmente equipas de formação fortes: Mónaco, Barcelona e Juventus, só o Bolonha poderá ser mais  acessível!

3x4x3


Segunda Bola


Terceiro Anel: Antevisão - Bayern...

Munique é para valentes


"Gerir competições e prioridades são exercícios nada fáceis de resolver

O Estádio de São Luís foi durante muito tempo sinal de dificuldade e dúvida para os visitantes, mesmo os mais pintados. Há muitos anos, já o espesso bigode do famoso espanhol Paco Fortes, jogador e mais tarde treinador local, atormentava quem chegava. Como se sabe, contra este encanto local histórico, a modernidade trouxe outras prioridades que não aquelas que faziam do estádio farense um clássico da resistência dos pequenos frente aos nobres visitantes, tantas vezes foram postos em causa.
No meu caso as recordações de lá não são as melhores. Não me lembro que lá tenha sido especialmente feliz. Ao contrário, foi lá que sofri a única sanção disciplinar da minha carreira. Para quem se lembra, havia uma espécie de VAR que analisava os vídeos e castigava os intervenientes, mas depois dos jogos. Foi algo que durou pouco, mas eu fui um dos poucos premiados com essa inovação. Coisas do século passado...
Voltando ao presente, os calendários apertados obrigam o Benfica a olhar também para a frente. Taça da Liga e campeonato a ter que ganhar, e Liga dos Campeões para sonhar. Gerir competições e prioridades são exercícios nada fáceis de resolver, em que os ses e dúvidas se amontoam na cabeça de quem tem de decidir.
Quando falamos de algum jogo que passou e se diz que foi tremido, é certo que traduz alguma insegurança mostrada, mas resulta de mais uma jornada vencida, mesmo encaixada entre um Santa Clara e um Bayern, em tudo diferentes.
A exibição não foi das melhores, naquilo que pareceu ser um ensaio para Munique, em função da constituição do meio campo reforçado com Florentino. Ensaiar ganhando era o que se exigia...
Foi um jogar pensando no próximo, o que por vezes se torna perigoso mas difícil de evitar, num estádio estranhamente despido de publico, contrariando a expectativa dos organizadores e a habitual forte adesão de adeptos do Benfica.
Faro é passado e agora em Munique é para valentes e fazer aquilo que nunca foi feito. A cautela de braço dado com a personalidade pode resultar.

Amorim
Ruben Amorim, independentemente dos clubes que representou ou representará, constitui um fenómeno que ficará na nossa história da bola.
Um modelo de treinador original mas simples. Um personagem diferente com uma clareza rara no discurso e um humor que fará falta no nosso meio.
Um verdadeiro achado para liderar e revirar clubes históricos em continuadas dificuldades. A primeira prova foi bem cumprida e com distinção, em território nacional. À partida para uma nova empreitada no exterior, que podemos considerar ainda de maior exigência, acredito muito que consiga repetir o êxito alcançado. Se existem figuras unânimes no nosso meio futebolístico, este é o homem e com toda a justiça.

Banco
Ainda há demasiada que gente acha que os melhores treinadores são aqueles que mais esbracejam e gritam no banco. Ao contrário, essa é, tão somente, a expressão da natureza da pessoa e que muitas vezes também retrata a respetiva fraqueza e insegurança, não representando qualquer mais valia que se conheça. Bem sei que é um comportamento populista que alguns apreciam mas, ao correr ao longo da linha mais do que o seu extremo, os misteres-atletas contribuem mais para o colorido do espetáculo do que para qualquer orientação tática da sua equipa.
Já Lage tem um bom equilíbrio e controlo entre a análise tranquila com os seus assistentes, a conversa com alguns jogadores quando alguma paragem o permite e alguma efusividade estratégica quando é necessária mais energia.
Ainda falando de treinadores e dos bons, Luís Freire, do Rio Ave, foi recentemente demitido do seu cargo após um empate caseiro. Era o treinador com mais tempo de permanência num clube da Liga, o que diz bem da sua capacidade e influência.
Luis Freire é um caso infelizmente raro, de quem progride pela sua competência e mérito. Alguém que começou nas divisões inferiores, se evidenciou e subiu até ao nosso principal campeonato pelos resultados conseguidos. Uma raridade e um exemplo a seguir."

Terceiro Anel: Diário...

Fora de Jogo - 90+3' - S02E08 - Miguel Farinha | A Europa está toda enganada sobre a centralização os direitos TV?

Zero: Tema do Dia - Goleada do Sporting ao City: melhor que isto é impossível?

Observador: E o Campeão é... - This is Amorim, amigos ingleses!

Zero: 5x4 - S05E10 - Benfica, Sporting e SC Braga engatam: regresso à normalidade?

Zero: Senhoras - S05E10 - Daniel Pacheco: «O projeto do FC Famalicão é parecido com o Benfica»

Zero: Negócio Mistério - S03E08 - Diego no Porto

Os novos desportos para as gerações mais novas


"Os adeptos têm acesso a uma enorme quantidade de conteúdo desportivo em múltiplas plataformas, mas este ecossistema é cada vez mais complexo e pode impactar o envolvimento e a paixão da próxima geração de adeptos de desporto. Estas mudanças também podem apresentar inúmeras oportunidades para os clubes e atletas se conectarem com os adeptos e criar ligações mais profundas com eles.
As tecnologias emergentes e as formas de produzir entretenimento estão a criar novas possibilidades para toda a indústria desportiva e a avançar na era dos desportos com experiências imersivas. Nesta nova era, os adeptos podem até esperar em criar as suas próprias realidades desportivas digitais, feitas à medida dos seus gostos particulares. Com esta nova realidade de desportos fragmentados, nem todos os espetadores terão a mesma experiência, mesmo assistindo ao mesmo evento desportivo ao vivo.
Os adeptos vão poder escolher perfeitamente quais os recursos que desejam utilizar para satisfazer as suas necessidades a qualquer momento de uma transmissão. Os desportos imersivos vão integrar canais e plataformas digitais para responder aos desejos dos adeptos proporcionando assim um nível de personalização imbatível.
Atualmente existem cerca de 200 modalidades reconhecidas oficialmente e mais de 800 modalidades e variações não cobertas ou supervisionadas por federações, ligas ou associações. Percebe-se por estes números que nas últimas décadas, particularmente desde a mudança do século, que surgiram novos desportos de acordo com as novas exigências dos consumidores.
Claro que, dentro das 200 modalidades oficiais, existe um grupo restrito delas que congrega muitas audiências, patrocinadores importantes, centenas de milhões de adeptos e receitas e lucros avultados. Num nível seguinte existem outras modalidades de menor dimensão, mas de enorme relevância para determinados segmentos de consumidores e, finalmente, modalidades muito pequenas que procuram satisfazer pequenos nichos de mercado.
Espera-se no futuro que, em cima das 200 modalidades oficiais e das restantes 800 variações atuais, surjam ainda milhares de inovações que vão fragmentar o mercado de uma forma profunda e irremediável. Para além da esperada fragmentação, assistiremos a uma fusão dentro do mercado do entretenimento com a criação de eventos, competições e provas que vão mesclar diferentes modalidades, atletas masculinos, femininos e robots, ou até desporto com música, sempre suportados com uma dose massiva de tecnologia.
Através de algum pensamento lateral e alguma criatividade não será difícil imaginarmos eventos no futuro de corridas ou futebol praticado por drones ou ainda dronesurf ou drone boarding, combinações perfeitas para entusiasmar a geração. Teremos assim em simultâneo a oportunidade de expandir até as modalidades tradicionais para novos territórios e para novos segmentos."

Atypical: 4-Hours Until Game Time - My DETAILED Pregame Routine as a Pro Basketball Player