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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Eliminação...

Ankara 3 - 1 Benfica
21-25, 25-18, 25-16, 25-21


Num ano atípico, uma derrota na Europa, dita a eliminação!!! Numa final-8, com os Turcos a jogar em casa, acabámos por ser inferiores. Acredito que numa eliminatória a duas mãos, tínhamos hipóteses, mas hoje não deu... A ausência do Pinheiro acabou por ser importante, porque ficámos sem plano B!!!

Também é verdade, que as hipóteses de vencer a competição, mesmo se tivéssemos passado a eliminatória eram baixas, pois o Cannes na Meia-final e o mais que provável Milano na Final são equipas de nível demasiado alto para a nossa realidade!!!

Esta equipa internamente tem estado irrepreensível, mas na Europa começa-se a sentir a veterania do plantel... Se quisermos subir de nível nas próximas épocas, temos que iniciar uma renovação sustentada!

Entusiasmante


"Quis o sorteio que Benfica e Arsenal se reencontrem nas competições europeias passadas quase três décadas, naquela que é, indubitavelmente, uma das eliminatórias cabeça de cartaz dos dezasseis avos de final da presente edição da Liga Europa.
Apesar do começo de campeonato incaracterístico da equipa londrina, ocupando a 15.ª posição ao fim de 12 jornadas (a 12 pontos dos líderes Tottenham e Liverpool), o percurso incólume na Liga Europa, só com triunfos, é demonstrativo da sua qualidade, assim como os 20 golos marcados, o segundo melhor registo na fase de grupos nesta época.
Recheado de internacionais, entre os quais se destacam Aubameyang, Partey, Lacazette, Pépé, Saka, Willian e o “nosso” David Luiz, entre outros, o histórico inglês ocupa, actualmente, a 13.ª posição dos clubes, a nível mundial, com o plantel mais valioso de acordo com o site Transfermarkt, especializado neste domínio (o Benfica está na 31.ª posição e é o primeiro entre os que não pertencem aos cinco maiores campeonatos).
O Arsenal é um dos clubes ingleses mais populares e um dos mais titulados. Conquistou 13 Campeonatos (é o terceiro com mais títulos), 14 Taças de Inglaterra (recordista na prova), duas Taças da Liga e 16 Supertaças (segundo com mais triunfos). Nas competições europeias foi vencedor da Taça das Cidades com Feira em 1969/70 e da Taça dos Vencedores das Taças em 1993/94. Foi ainda finalista da Liga dos Campeões em 2005/06, da Liga Europa em 1999/00 e 2018/19 e da Taça dos Vencedores das Taças em 1979/80 e 1994/95.
Só por uma vez Benfica e Arsenal se encontraram nas competições europeias; foi na temporada 1991/92, na 2.ª eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Após o empate a uma bola verificado na Luz, o Benfica venceu, por 1-3, na segunda mão em Londres, selando o apuramento para a fase de grupos. Essa partida é ainda hoje recordada como uma das mais empolgantes do magnífico percurso europeu benfiquista.
Incluindo os jogos particulares, foram nove as vezes que os clubes mediram forças entre si, com quatro vitórias para cada lado e um empate. O primeiro embate foi realizado em 1948, no Estádio Nacional, englobado nas celebrações do 44.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica, com a vitória a sorrir aos ingleses.
Teremos pela frente um adversário que se prevê muito difícil, mas o objetivo de passagem à eliminatória seguinte mantém-se. Será com muita ambição que a nossa equipa encarará os confrontos com o Arsenal, sabendo que terá de estar ao seu melhor nível para alcançar o sucesso desejado.
De Todos Um, o Benfica!

P.S.: Boa sorte para a nossa equipa de voleibol que hoje, às 16h00, na Turquia, disputará os oitavos de final da Taça Challenge, num só jogo, com os turcos do Halkbank. Em caso de triunfo, os quartos de final serão realizados amanhã e o adversário será o vencedor do duelo entre os franceses do AS Cannes e os suecos do Sollentuna."

Benfica FM #138 - Standard, Vilafranca... !!!

Nicolás Otamendi | Um central adormecido?


"Uma das grandes transferências do último defeso foi a saída de Rúben Dias para o Manchester City FC e a consequente chegada de Nicolás Otamendi ao SL Benfica.
Ora, se Rúben Dias está ainda numa fase de ascensão na sua carreira, a verdade é que Otamendi, pela sua idade, já atingiu o seu pico de forma.
A chegada do internacional argentino gerou grande controvérsia no seio da massa adepta encarnada, ainda para mais quando a braçadeira de capitão foi envergada pelo central. Foi ao terceiro jogo de águia ao peito que Otamendi foi capitão pela primeira vez, após a saída de Pizzi ao intervalo, tornando-se, assim, um dos capitães do plantel, numa decisão que não agradou os apoiantes do SL Benfica.
O rendimento do ex-Manchester City tem sido bastante irregular, cometendo bastantes erros que têm comprometido os resultados da equipa. Não sendo ele o único responsável para a época de altos e baixos dos encarnados, é, com certeza, uma das razões.
A verdade é que quando se soube desta transferência foi tal o mediatismo que isso pode, em certas circunstâncias, prejudicar o rendimento do atleta, até porque já pertenceu aos quadros de outro grande do futebol português e um dos maiores rivais do seu atual clube.
Pois bem, não servindo isto como desculpa pelo pobre rendimento do jogador, a verdade é que a vinda para Portugal possa ter afetado a confiança de Otamendi, quer seja por jogar num rival de um clube que já representou, quer por ingressar numa liga bem menos conceituada que a Premier League.
Ainda assim, era expectável que um jogador do calibre de Otamendi demonstrasse mais confiança a jogar contra adversários que são de qualidade inferior aos que enfrentou ao longo da carreira em Inglaterra, e era sobretudo expectável que não cometesse tantos erros “infantis”, que custam vitórias. 
Jorge Jesus tem utilizado no eixo defensivo do Sport Lisboa e Benfica Otamendi e Vertonghen, sendo esta a dupla que mais vezes foi utilizada, no entanto dispõe ainda no plantel de Jardel, Ferro e Todibo, sendo que ainda tem Kalaica à espreita na equipa B encarnada.
Jardel tem sido a primeira opção para render qualquer um dos centrais em caso de, por alguma razão, algum destes estiver indisponível, contudo, seria interessante ver aquilo que Ferro poderia oferecer a esta equipa.
Claro que ninguém se esquece do mau momento de forma de Ferro na temporada passada, mas Francisco Ferreira já mostrou que tem qualidade para o Benfica e até para mais, daí ser necessário dar mais uma oportunidade ao central português.
Outra opção que ainda não se estreou com a camisola do SL Benfica é o defesa central francês Todibo. Emprestado pelo FC Barcelona, Todibo chegou à Luz com problemas físicos e sem qualquer ritmo competitivo, pelo que nunca foi opção para o técnico das águias.
Tendo em conta as opções disponíveis nos quadros do Sport Lisboa e Benfica, não me parece que o ideal seja reforçar o plantel com mais um defesa central no defeso que se aproxima, mas sim apostar naquilo que há disponível, tanto na Luz, como no Seixal.
Assim, Otamendi tem duas opções: ou começa a jogar aquilo que sabe, porque já provou noutras circunstâncias que é um jogador com qualidade, ou então fica com o seu lugar no 11 bastante tremido, tendo concorrência à espreita."

Esta coisa de ser treinador


"O meu filho, hoje aluno da casa que me formou e me realizou – FADEUP, entrevistou-me para um trabalho de Psicologia do Desporto. Como algumas ideias podem ser controversas e passíveis de crítica, resolvi apresentá-las neste observatório sobre as coisas do Desporto.
- O que é para si o atleta?
O conceito não é o que é, mas quem é. O atleta é aquele ser que procura, através do desporto, momentos de realização física que correspondem, normalmente, a momentos de elevação espiritual e emocional.
- Qual é o seu entendimento sobre a relação atleta-treinador?
Deve ser alicerçada na autenticidade. Aquilo que o treinador é como ser humano é aquilo que deve manifestar no contacto com os seus atletas. Pode, por vezes, cair em atitudes que não tenham o respaldo do “psicologicamente correto”, mas, mesmo correndo o risco de acentuar choques e dissensões, deverá expressar-se como é e não como os livros dizem que deve ser.
- Tem algum aforismo/máxima por que se orienta?
Só acredito em duas coisas – em Deus (que sou eu) e no treino. Todo o treinador tem algo de demiurgo. Pegar num jovem com 10 anos, frágil, repleto de sincinesias, titubeante, mas motivado e transformá-lo num campeão dez anos depois, faz com que um treinador, quase inconscientemente, ganhe uma dimensão divina.
- Qual é o seu objetivo enquanto treinador?
Pegar num atleta, levá-lo do ponto A ao ponto B, e que nesse ponto B, além da melhoria global no seu rendimento desportivo ele se encontre, mais feliz, realizado, satisfeito com o empenhamento, justificado no suor e sofrimento e com uma dimensão existencial mais livre e aberta. Senhor de uma segurança psicológica que lhe permita enfrentar as vicissitudes da vida com um sorriso nos lábios e o coração em festa. Marinheiros preparados para os mares revoltos e não para as águas calmas.
- Quais são, no seu entender, os valores que devem reger qualquer atleta?
Integridade e assunção do valor próprio e alheio. Esse é o ponto de partida para cada ser humano encontrar no desporto um campo de realização. Todos nascemos com um determinado potencial de realização. Até determinado momento não sabemos a dimensão das nossas potencialidades. Contudo, a competição repetida e sistemática permite-nos, dentro de uma razoável medida, definir os limites dessas potencialidades e transformá-las em capacidades. Temos de saber viver com elas e não arranjar desculpas para os nossos falhanços que não são mais que racionalizações com que tentamos justificar as nossas insuficiências. Daí a integridade de que falei no início. A nossa inteireza inquebrantável é feita de sucessos e insucessos. Aprendamos a conviver com ambos.
- O divertimento, quando trabalha com jovens, é algo que procura promover ao longo dos treinos?
Não. Treino é treino. É coisa séria e a sua preparação tem uma dimensão psicológica fundamental que radica na atenção e na focalização. Brincar no treino é reduzir o treino na sua importância formativa. Desde cedo, as crianças devem sentir que o treino é coisa séria. - O que é para si o desenvolvimento positivo do atleta? Consubstancia a transformação das suas potencialidades em capacidades. A matriz genética e epigenética que caracteriza cada ser humano deve ser realizada através do treino. Mais não se pode pedir, embora fatores “indefiníveis”, como aquilo que Nietzsche definia como “vontade de poder”, podem levar bem mais longe essa matriz inicial.
- Em que sentido o desporto contribui para o desenvolvimento pessoal, enquanto atleta, mas também como cidadão?
Pode contribuir ou não. O desporto não é uma atividade inócua. Está impregnado com os valores que norteiam uma dada sociedade. Tudo depende da consonância entre a axiologia e os fatores sociais que a permitem realizar. Por exemplo, a educação física e desportiva no III Reich permitia um optimum de desenvolvimento pessoal, permitindo a formação de cidadãos em consonância com os valores Pátrios. Só que a axiologia subjacente a essa sociedade tinha a segregação social e o repúdio dos não arianos como base estruturante. Cidadãos exemplares e plenamente desenvolvidos, mas subordinados a valores errados.
- De que forma vê o impacto do ambiente de competição/treino no atleta?
A competição é a cereja em cima do bolo da preparação desportiva. O atleta que tem no desporto uma fonte de prazer existencial e realização pessoal vê a competição como o momento “sagrado” em que tudo se justifica. É o momento da superior liberdade em que o atleta está sem enganos perante o que é. Como todos sabemos há quem se dê mal com a liberdade, pois esta pressupõe responsabilidade. Muitos desportistas negam, receiam e fogem da competição porque não têm coragem de se encontrar com o que são.
- Qual a sua interpretação sobre a transferência do desporto para o futuro do atleta? (como lida com o stress, situações fora do controlo, estratégias para lidar com a ansiedade, fracasso, motivação ou desistência) Há desporto e desporto. O desporto como mera fonte de prazer, exaltado na sua função higiénica e catártica, dá ao homem muito. Contudo, o desporto que dá ao homem tudo é um desporto que mexe com os mecanismos de sobrevivência, que transforma o homem em predador de tempo e espaço e que lhe permite planar sobre os constrangimentos da existência. A resiliência física que o desporto comporta consubstancia uma dimensão mental e emocional que permite ao homem enfrentar todos os obstáculos que a vida lhe apresenta.
- Tem como preocupação esta transferência?
Não, de forma alguma. Sei de fonte segura que as exigências de uma prática desportiva séria e absorvente trazem no seu ventre, sem qualquer preocupação de as isolar, todas as transferências positivas e/ou negativas que lhe tenham correspondido. A ética que o desporto comporta, que a prática desportiva comporta, é uma ética de ação e não de reflexão. Esta só acontece a posteriori. Ser desportista é construir uma ética em cada treino. Normalmente essa ética passa para a vida extradesportiva, mas pode não passar.
- Existe semelhança entre enfrentar desafios/mudanças no desporto como na vida pessoal?
Têm uma base comum – o desafio, mas podem ter géneses e soluções diferenciadas, ou não. Para um desportista profissional os desafios do desporto são os desafios da vida tout court. A partir do desporto tudo se constrói. Mesmo quando terminam a prática desportiva a “sombra” desportiva fica a pairar, como uma auréola, sobre a sua cabeça. A vida pessoal pode ser saudavelmente contaminada pelos desafios/mudanças do desporto, ou não. A vida tem outras dimensões que o desporto-lazer e o desporto-profissão. Há uma coisa terrível que se denomina vida emocional, amor, convivialidade afetuosa ou chamem-lhe o que quiserem. Para essa dimensão o desporto pode contribuir muito negativamente. Seria fastidioso estar a desenvolver esse tema que foge do escopo deste inquérito.
- Qual a importância das competências psicológicas ao longo do treino?
As competências psicológicas não são um a priori. São moldadas no treino através do treino. São a componente mais importante para definir um campeão. Muitos desenvolvem a fisicidade até ao nível da excelência performativa. O campeão é aquele que envolve essa excelência com a capa inefável do controlo psicológico. Muitos soçobram porque não conseguem manobrar as exigências psicológicas que a competição comporta. Esse é um dos traços que mais me fascina no treino. Porque razão o mesmo treino potencia fisicamente todos por igual e tão diferentemente a nível psicológico? Qual a dimensão do Eu que não é tocada pelo efeito formativo do treino? Porque passei de 10 a 100 e só realizo 50? Mistérios!
- Quais as características/competências que um atleta deve ter para atingir o sucesso?
Temos, antes de tudo, de definir o nível de sucesso que estamos a falar. Entre ser o melhor da minha rua e o melhor do mundo há um problema de escala. Podem ambos estar empenhados, treinar todos os dias, levar o treino a sério, mas um é o campeão da rua dele e o outro é o campeão absoluto. Com as mesmas características psicológicas e emocionais um atleta é campeão nacional e outro campeão do mundo. Qual a diferença? Principalmente a diferença inscrita nos genes. Embora seja difícil, na imensa sinfonia dos genes, saber quais as músicas que fazem um atleta ser campeão do seu país e outro campeão do mundo, há uma forte determinação genética que não pode ser negligenciada. Um exemplo, se um atleta se caracteriza muscularmente por uma elevada percentagem de fibras Tipo I, nunca poderá ter sucesso internacional em modalidades de força/potência. Pode dar um jeito ao nível da sua rua, mas não pode ter sucesso ao mais elevado nível. As competências, outras, sobrevêm destas genésicas. Ou se tem, ou se não tem.
- Como tenta desenvolver estas competências? Há um esforço ativo para tal?
Quando se é um campeão genético o treino só se limita a transformar as potencialidades em capacidades. Tem de se ter o cuidado, como treinador, de não estragar aquilo que o atleta traz da lotaria dos genes. O trabalho e a motivação podem acrescentar muito, mas se o atleta não tiver sido bafejado com um dado perfil genético de pouco lhe serve o treino estuante. Isto que é verdade em relação a certas modalidades desportivas, e. g. remo, canoagem, atletismo, halterofilismo, já não é totalmente verdade para modalidades em que outras dimensões emergem como fundamentais, e.g. futebol, voleibol, etc. Contudo há limites. Uma equipa de basquetebol com uma média de alturas de 180 cm, por muitos predicados não físicos que evidencie nunca será campeã do mundo. Uma certa fisicidade, isto é, uma certa genética é necessária mesmo para modalidades desportivas em que a fisicidade pode não ser fundamental. Há modalidades desportivas em que a fisicidade antropométrica não é tão importante, e.g. hóquei em patins, futebol, dança no gelo a solo, ciclismo, canoagem, etc., mas a fisicidade condicional, isto é, o pleno desenvolvimento de uma condição física específica é condição sine qua non para a consecução da mais elevada performance.
- Que indicadores são os mais relevantes/fáceis de identificar para indicar o sucesso futuro do atleta? 
Decorrente da resposta acima os indicadores podem variar. Para já vontade, focalização, resiliência mental. Dou um exemplo pessoal que melhor exemplifica a minha posição. Nos anos noventa do século passado fui treinador do Clube Náutico de Prado. Iniciei a minha função fazendo testes antropométricos e funcionais aos atletas. Perguntei a um atleta o nome e a idade pensando, em função da altura e desenvolvimento corporal, que teria no máximo 10 anos. Informou. Tenho 14 anos. De imediato me desinteressei dele e fiz-lhe os vários testes por obrigação. No final, propus ao presidente mandá-lo embora com as seguintes palavras: - Parece um anão e não vai dar canoísta. Responde-me o presidente: - Se quiseres mando-o embora pois és tu quem manda, mas ele está aí todos os dias e nunca falta a um treino. Acedi a deixá-lo ficar. Oito anos depois era vice-campeão do mundo de maratonas (o meu melhor resultado como treinador). Queria mandá-lo embora porque era pequeno, só que não tinha capacidade de medir a sua vontade. Logicamente que ele foi campeão nas maratonas, mas quando foi aos Jogos Olímpicos de Atlanta, onde só havia provas de velocidade, ficou logo de fora na primeira eliminatória com um tempo muito fraco. Ele era o melhor na velocidade em Portugal, mas pouco valia no areópago dos campeões de velocidade mundial. Portanto, o treino e a vontade foram suficientes para fazer dele vice-campeão na maratona, mas de nada lhe valeram o treino e a vontade nas provas de velocidade.
Em suma, há limites para a eficácia do treino e da vontade para algumas modalidades desportivas. Saber isso, já é uma grande qualidade de um treinador."

Fever Pitch - João & Markus... Alemanha!