Últimas indefectivações

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Ambição máxima...

Benfica 4 - 0 Appolon


Depois dos 0-7 em Chipre, hoje era só para cumprir calendário, mas o 0-0 ao intervalo, depois de uma série de falhanços incríveis, não deixou de ser frustrante...
Mas os golos lá apareceram...

Agora, vamos esperar pela Sorte do Sorteio, que pode 'cair' para os dois lados!
Existe duas equipas totalmente acessível no Pote 2, mas também existem armadilhas no Pote 4!!! Tendo em conta o azar que o Benfica costuma ter nestes tipo de Sorteios, só temos que esperar o 'pior'!!!

Pote 1
Barcelona
Lyon
Bayern München
Chelsea

Pote 2
PSG
Slavia Praha
Real Madrid
Rosengård

Pote 3
St. Pölten
BENFICA
Håcken
Roma

Pote 4
Ajax
Paris FC
Eintracht Frankfurt
Brann

Derrota na Escócia

Caledonia 73 - 52 Benfica
12-16, 21-17, 17-7, 23-12

Segunda parte desastrosa... Este ano a luta será na Liga 'interna', na Europa não temos qualquer hipótese...

Confirmar a Champions


"As Inspiradoras estão a um passo da fase de grupos da Liga dos Campeões e de confirmarem a terceira presença consecutiva entre os 16 melhores clubes da Europa. Este é um tema em destaque na BNews.

1. Voltar a jogar bem
Com a eliminatória frente ao Apollon praticamente resolvida (vitória encarnada, por 0-7, em Chipre), o desafio, para Filipa Patão, passa por "voltarmos a ter um Benfica concentrado e competente, para conseguirmos dar continuidade ao que andamos a fazer".
Ana Seiça alinha pelo mesmo diapasão: "Estamos no Benfica, e em cada jogo é para dar o melhor e para entregar aos adeptos um bom jogo, quer a nível de resultado, quer de performance."
O jogo está agendado para as 19h30, no Benfica Campus.

2. Não falte!
Dois jogadores do plantel de futebol profissional do Sport Lisboa e Benfica vão estar na Benfica Official Store Estádio, hoje às 17h30, para uma sessão de autógrafos com os adeptos.

3. Qualidade em quantidade ao serviço da equipa
Nos primeiros 11 jogos oficiais da temporada, Roger Schmidt já utilizou todos os jogadores de campo à sua disposição.

4. Benfica nas seleções
Trubin foi titular na vitória da Ucrânia frente a Malta. Samuel Soares e Tomás Araújo alinharam pelos Sub-21 portugueses frente à Grécia (assim como Rafael Rodrigues da equipa B; os "emprestados" Henrique Araújo e Paulo Bernardo, este de início, também foram utilizados). David Neres atuou pela canarinha ante o Uruguai. E Otamendi foi titular pela Argentina com o Peru.

5. Desafio na Escócia
A equipa feminina de basquetebol tem hoje, em Edimburgo, mais um jogo da fase de grupos da EuroCup Women. Eugénio Rodrigues refere que o adversário tem "uma equipa muito física e que partilha muitíssimo bem a bola".

6. Derrota em França
Na EHF European League, o Benfica sofreu um desaire no reduto do HBC Nantes (37-28).

7. 20 anos do Estádio da Luz
A sócia n.º 18 207 do Sport Lisboa e Benfica, Sara Martins, é a protagonista do Chão Sagrado: memórias da Nova Luz (12)."

Chão Sagrado - Memórias da Nova Luz #13 - Shéu Han

Emirates: Luz...

Eles afinal são humanos


"Divulgação dos áudios dos árbitros tem o mérito de mostrar dúvidas e incertezas que contrariam a imagem de arrogância. A empatia nasce assim

Não foi assim há tanto tempo. Em maio de 2013, o então presidente da UEFA, Michel Platini, na sequência de um erro de arbitragem num Bayern-Barcelona para as meias-finais da Liga dos Campeões, propôs uma ideia vanguardista. «A partir do próximo ano solicitarei ao secretário-geral [da UEFA] que nos nossos jogos, para os quais sejam designados cinco árbitros, as conversas entre eles sejam gravadas. Não acredito que um não tenha visto a falta. É impossível. Porquê? Quero saber!», disse o dirigente francês. Recordar estas palavras dez anos depois revela-nos o quão revolucionária foi a criação do videoárbitro (de que Platini sempre foi contra) e o anacronismo de um discurso ainda fresco na memória, mas que já parece pertencer a uma outra era, para não dizer mesmo a outra dimensão.
Por muito que algumas vozes ainda se manifestem contra o VAR, é indiscutível que hoje já não faria qualquer sentido voltar atrás. Porque por cada erro de avaliação ou omissão que se comete no uso da tecnologia há quatro ou cinco que foram devidamente corrigidos. Basta a cada um dos leitores pensar nas últimas dez jogadas polémicas do seu clube do coração e fazer o seguinte exercício: tente imaginar como seriam as decisões sem o recurso à videoarbitragem e encontre um padrão.
Isto não significa que a ferramenta esteja isenta de críticas ou de melhorias. Mas finalmente deu-se um passo em Portugal que consideramos ter sido importante na tentativa de tornar menos opaco o trabalho dos homens de campo e da régie: a divulgação dos áudios. O que há 10 anos era uma espécie de visão futurista está hoje a tornar-se o novo normal. Pode questionar-se a distância temporal entre as conversas e objeto da análise, mas estamos em crer que com os devidos acertos relativamente ao timing e relevância são muito mais as vantagens do que as desvantagens a retirar deste serviço público a que temos vindo a assistir na Sport TV.
Há um benefício claro logo à partida: isto ajuda a humanizar a arbitragem e criar empatia. Quantos portugueses não passaram, só agora, a ouvir a voz dos juízes? Quantos adeptos de sã consciência, depois de assentada a poeira do momento, não se reveem naquelas conversas com todas as dúvidas e incertezas decorrentes de uma decisão que tem de ser tomada na hora, mas que é feita na corda bamba e que contraria a imagem de uma certa arrogância? A isto acresce João Ferreira: o antigo árbitro e hoje vice-presidente do Conselho de Arbitragem foi uma excelente escolha para explicar os lances porque fala de uma forma assertiva e transmite credibilidade, fator chave num tema tão volátil.
Falta o próximo passo. Com a maturidade dos intervenientes e do público, acreditamos que não serão precisos dez anos para Platini ouvir, ao vivo e em direto, na bancada ou no sofá, o futebol do futuro."

De volta ao que interessa: o Benfica!


"E PARA QUE NÃO JULGUEM QUE ANDO DISTRAIDO DOS ASSUNTOS MAIS...
... relevantes, olhem lá o quadro que preparei: na decisão arbitral que mais influencia o resultado de um jogo, os nossos números estão a léguas dos do Porto e Sporting.
1. Porquê de 2020/21 a 2023/24 (8 jornadas incluídas)? Porque nas três épocas anteriores (e já completas) cada um dos três clubes foi uma vez campeão: Sporting em 2020/21, Porto em 2021/22 e Benfica em 2022/23. Assim sendo, a comparação é mais equilibrada e justa: todos em pé de igualdade. Mas se analisarmos 5, 10 ou 15 épocas, a comparação é-nos na mesma desfavorável. Até nas 4 épocas do "tetra"!
2. Como se sabe, o Benfica é a equipa que em Portugal apresenta normalmente os melhores índices ofensivos: golos, grandes oportunidades, remates, etc. Teria que ser, por isso, a equipa de que mais penáltis deveria beneficiar. Mas não, como facilmentese comprova.
3. Se levarmos em conta os resultados que se verificavam quando os penáltis foram assinalados, isto é, o contributo que tiveram para a obtenção de pontos, a comparação é ainda mais escandalosa. Lembrem-se, a este propósito, dos inexistentes penáltis, sem os quais, já esta época, o Porto não teria ganho em Vila do Conde e o Sporting em Faro.
4. Interpretando, à minha maneira, as fotografias do quadro, diria que Taremi está a agradecer aos céus as benesses que recebe dos árbitros; Gyökeres, acabado de chegar, tapa a cara com vergonha daquilo a que assiste na Liga portuguesa; e, por fim, Musa pede calma aos benfiquistas, como que dizendo que mesmo sem penáltis a equipa vai tratar de marcar golos."

Palha!


"O clube que está em falência técnica não assumida, tem - de longe - os administradores mais bem pagos do futebol português! Ganham mais do que os do SL Benfica e do Sporting CP, em conjunto.
Depois a culpa disto tudo é... Do Benfica!!
Os portistas que comam menos palha!!!"

E ninguém questiona o condenado por violência doméstica sobre a hipótese de trocar as contas do Contumil pelas do Benfica???




Olhando para as contas do FC Porto e para as declarações do acusado de violência doméstica, fica a sensação que os portistas, gostam mesmo é de comer palhar!! 😏

Argentina: Di Maria...

Zero: Tema do Dia - Brasil em crise: o que se passa na «canarinha»?

1 para 1 #1 - Rúben Dias...

Benfica Podcast #502 - Dean Blundell

Bigodes #4 - Draft, com Benfica Independente...

RND - Carrega, Cortes Insolvente...

Fora de Jogo: 90+3 #10 - Marco Caneira | "Se tivesse ido ao Euro 2004 não ia para o Valência"

Betano - S02E12 - Paulinho ou Edwards, Baró a lapidar e a verdadeira posição de Aursnes

A Verdade do Tadeia #2024/53 - O mercado e os gurus

Terceiro Anel: Diário...

Avassalador!


"A Seleção fez-me lembrar um bocadinho o futebol que jogámos em 2000 e 2004

Os números são verdadeiramente avassaladores e os números, mesmo podendo esconder alguma coisa, dificilmente enganam quando somados ao cabo de oito jogos. Nesta qualificação já garantida para o Euro-2024, Portugal leva oito vitórias, 32 golos marcados, apenas dois sofridos, 1.º lugar do grupo, e acaba não apenas de silenciar o inferno de Zenica - cidade onde a Bósnia costuma receber adversários mais poderosos por causa do ambiente hostil e intimidante que costuma criar num estádio velho e realmente assustador -, como ainda cometeu a proeza nunca antes vista na história da Seleção de chegar ao intervalo a vencer por esmagadores 5-0!
Os números são os números e nem sempre explicam tudo, mas desta vez, mesmo tendo em conta o nível dos adversários no grupo e o irregular futebol jogado pela equipa portuguesa, é impossível diminuir o que a Seleção Nacional de futebol acaba de conseguir, garantindo, a duas jornadas do fim da qualificação do Grupo J, o 13.º apuramento consecutivo, desde 2000, para as grandes competições internacionais (Europeu e Mundial).
Eu, que não vi jogar a Seleção de 1966 (a famosa e inesquecível dos magriços, que alcançou o 3.º lugar no Mundial jogado em Inglaterra), o futebol jogado pela equipa das quinas que mais me encantou, confesso, foi o das fases finais dos Europeus de 2000 e 2004 (o primeiro levado até às meias-finais, o segundo até à famigerada final perdida, no Estádio da Luz, para a Grécia).
Falo, em ambos os casos, do futebol que a Seleção jogou e não necessariamente dos resultados atingidos, porque a vitória no Euro-2016 é naturalmente o ponto mais alto de sempre, longe, porém (creio que é consensual), de ser o nosso melhor futebol de sempre.
Dito isto, e sem mais considerações, a primeira parte de Portugal, agora, em Zenica, frente a uma seleção da Bósnia Herzegovina que não chegou a aquecer quanto mais a intimidar, foi do melhor que me lembro ver à Seleção Nacional num jogo fora de casa, onde tradicionalmente os portugueses raramente brilham. Muito bem o selecionador Roberto Martínez a aproveitar o talento, o conhecimento e a experiência de João Cancelo para o posicionar como médio interior e assim baralhar por completo o adversário, muito bem sobretudo Danilo e Otávio na cobertura, muito bem Bruno Fernandes e João Félix a inventar o espaço, muito bem Cristiano Ronaldo na dimensão perfeita entre o espírito coletivo e a iniciativa individual, muito bem toda a equipa, com a nota excecional de nem ter precisado, desta vez, daquele que, a meu ver, é o melhor futebolista português da atualidade, Bernardo Silva, apesar, evidentemente, de toda a subjetividade desta minha nomeação.
Em novembro, Portugal procurará fechar de forma limpa, diria, este seu percurso na qualificação para o próximo Europeu, a jogar a partir de junho na Alemanha, de que a Seleção guarda, apesar de tudo, algumas boas memórias - o golo de Carlos Manuel, em Estugarda, que nos qualificou para o Mundial-1986, e as meias-finais no Mundial-2006, ainda com o sargento Luiz Felipe Scolari.
Os jogos com Liechtenstein (fora) e Islândia (em Alvalade, para a festa pedida por Martínez) não vão impedir Portugal de manter o excecional registo de vitórias em todos os jogos, capítulo no qual, nesta fase de qualificação, apenas a França nos acompanha (maldita seleção francesa, sempre a perseguir-nos…)!
Por fim, a sete meses, sensivelmente, de Martínez divulgar a escolha final de jogadores para o Euro-2024, todas as contas de cabeça serão sempre, apenas, contas de cabeça, mas se nada de verdadeiramente anormal suceder até lá (e bem sabemos como o futebol é o momento), creio que o selecionador tem encontrado o grupo de 23 que poderá designar para a competição na Alemanha.
É um exercício especulativo como qualquer outro, mas se me é permitido o palpite, dos 23 que estiveram na ficha de jogo na Bósnia (onze titulares e 12 no banco), se houver duas trocas… será muito!"

O paradoxo Messi


"Amamos a 'Pulga', mas acabamos todos os dias com as hipóteses de conseguir recriá-la

Já se sente o vazio. É gelado, arrepia-nos. Um vazio que persiste mesmo que se tenham anunciado eternos em cima desta pele de galinha e envelheçam bem melhor do que os comuns mortais, naquele tempo só seu que leva mais tempo. É a tal métrica própria, só ao alcance dos deuses.
Já não há slaloms por entre cinco ou seis, Golos do Século com as letras todas e ainda, não menos importante, lágrimas a embargar a voz rouca do Víctor Hugo Morales.
Que era uruguaio!
Ésses e mais ésses - e não me vão levar a mal mesmo que a língua-mãe não deixe que os escreva assim - que não encontram fim e evoluem para símbolos de infinito gravados em chão imundo de cabine telefónica.
Não se veem sequer os antigos tubos de ensaio, recheados de cores e espessuras, misturados e refinados por eles até o golo perfeito ser reinventado, ainda mais redondo do que o anterior, por sua vez agora efémero e quase vulgar.
Até as rugas são trabalhadas em ginásios, entre pranchas e agachamentos, e o aperfeiçoamento da melhor forma de correr
Corpo um pouco inclinado, postura reta… joelhos fletidos, impacto suave com o solo, olhar sempre em frente, certo?
Ou talvez apenas diluídas, amaciadas, entre tragos de chá-mate. Os trinta-e-muitos fizeram-se acompanhar-se de hat-tricks, bis, assistências e títulos de melhor marcador, mas também de notícias, que se entrelaçavam e contradiziam, de últimos contratos e potenciais novos clubes. Até de regressos ao passado. Ou reformas douradas. Inclusive de uma união improvável, daquelas que surgem de um
Se não lhe consegues ganhar...
E, de repente, a surpresa. O esquivar ao confronto. Um pelo caminho do deserto para continuar a alimentar essa gula grotesca, outro a querer divertir-se entre camones, carregando a bandeira do soccer. Ambos pioneiros. Cada um à sua maneira.
O vazio, outra vez. Chega-nos de um Olimpo ainda despovoado, com dois ou três aspirantes à imortalidade à espera de vez para a iniciação. Não se parecem com os Messis e Ronaldos da sua idade, mas também os originais de há 20 anos pouco tinham que ver com aquilo em que se tornaram. Não se imaginava tão grandioso destino, o domínio do jogo durante tanto tempo, secando tudo à volta. Juntos, eram o eucallyptus perfectum.
E se houver numerus clausus que impeça que mais do que dois deuses coabitem, dividam o planeta num mapa ainda cor de rosa, mas já digital, cheio de submenus e cenários possíveis? Poderá assim ser a próxima era ainda mais distinta?
Se criaram Haaland a partir do molde mais recente de Cristiano, Mbappé foi fenômeno com menos tempo de maturação do que o original. E com corte de cabelo também menos radical, fosse o de há mais de duas décadas resultado ou não da tonsura em que reafirmou a devoção ao jogo, após a rotura, rara, do tendão patelar, que quase lhe roubou a carreira dois anos depois de ter desmaiado para o futebol.
Sim, Kylian é mais Rônaldo do que Ronaldo, apesar dos posters colados nas paredes no quarto e dos olhos sonhadores de criança apontarem, a brilhar, para o português. Mas também é Cristiano. A combinação perfeita de potência, velocidade, inteligência e frieza.
Haaland sobreviverá até nos pólos deste vazio, naquele jeito de Schwarzenegger de produção nórdica independente, reciclada em plataforma de streaming. A última versão de um robô assassino, disposto a quebrar todos os recordes e mais alguns à frente de uma baliza. Potência, pegada, inteligência e frieza, e a despedida memorizada para o apito final
I’ll be back!
Serão eles os herdeiros certamente, mas apenas de um dos lados da genialidade.
É que Messi terá de deixar de ser Messi e abrir espaço para nova Pulga, tal como o fez Maradona, com tantos clones imperfeitos, amontoados sem vida após o seu abandono, para lá das linhas laterais. Mas será que, mesmo assim, a história se repetirá, com todas as suas diferenças e semelhanças, acidentes e coincidências, ou terá sido caso único, fenómeno inexplicável mesmo num país incubador de Dieguitos e Mafaldas?
Para já, a dúvida continua. O quadro genético raro. O fim do futebol de rua, dos ressaltos imprevisíveis nas calçadas que fortaleceram a técnica e inspiraram a reação, e o recalcamento e espartilhamento do individual. A vitória da tática. Da defesa sobre o ataque. Em número, depois em força. A constante manipulação do espaço. A pressão cada vez mais alta, forte e asfixiante. A velocidade que não permite que se contemple a arte.
O jogo evoluiu tanto que criou o paradoxo.
Adoramos Messi, mas em breve seremos incapazes de recriá-lo. Ou pelo menos inventar alguém minimamente parecido."

Leonor, excerto...

105x68, excerto...

Total, excerto...

Jogos de risco elevado


"Qualificação de risco elevado nível 1 tem fortes consequências na organização do evento

Nos termos do disposto do n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 39/2009, de 30 de julho, alterada e republicada pela Lei n.º 40/2023, de 10 de agosto (reforça os mecanismos de combate à violência no desporto), compete à APCVD definir os espetáculos desportivos de risco elevado. De acordo com a Lei, são qualificados como de risco elevado de nível 1 os espetáculos desportivos integrados nas competições profissionais, ou não profissionais onde participem equipas inscritas nas competições profissionais e nos espetáculos desportivos, independentemente da natureza da competição, que ocorram em recintos ao ar livre com lotação igual ou superior 15000 espectadores ou em recintos cobertos com lotação igual ou superior a 5000 espectadores, ou ainda em espetáculos desportivos em que pelo contexto especial de risco seja proposta a qualificação de risco nível 1 pela força de segurança territorialmente competente ou pela federação desportiva.
A qualificação de um espetáculo desportivo como de risco elevado nível 1 tem consequências relevantes em termos da sua organização. Na maioria das vezes, cabe ao promotor do referido espetáculo garantir que o mesmo cumpre com todos os requisitos previstos na Lei e nos regulamentos, designadamente no que diz respeito à existência de um regulamento interno em matéria de segurança e de utilização dos espaços de acesso público, às características dos lugares disponíveis para os adeptos bem como de zonas específicas para a sua permanência, sistemas de videovigilância e requisitos quanto à emissão e venda de bilhetes de ingresso."