Últimas indefectivações

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Vermelhão: Mais um treino...

Benfica 3 - 1 Almeria


Terceiro treino aberto da pré-época, ainda sem vários internacionais, ainda sem o plantel definido... com o treinador a manter a rotação de 45 minutos, com dois onzes, um para cada parte.

A dupla Tino/Barreiro manteve-se, pessoalmente, não tenho gostado! Relevante também a manutenção da dupla ofensiva, com o Marcos a jogar no ex-lugar do Rafa, desta vez a fazer parelha com o Pavlidis!

Primeira parte razoável, com o adversário a marcar praticamente no único remate à baliza! Muitas oportunidades e muitas 'quase' oportunidades, com erros no último passe, em boas jogadas... Mesmo assim, destaque para a falta de criatividade/critério na construção: jogámos sem os nossos criativos do meio-campo: Rollheiser, Kokçu, Neves e até o João Mário começou no banco! Notou-se alguma incapacidade de gerir os tempos da posse de bola, e isso deu demasiada bola ao Almeria! O único criativo acabou por ser o Neres, que está a subir de forma...

O segundo tempo foi mais fraco, mas com o João Mário e o Prestianni a trazerem mais qualidade na posse... Spencer com os seus melhores minutos na equipa principal... e com o Beste a estrear-se com uma Assistência, e bons apontamentos!

Se dúvidas existissem, creio que neste momento praticamente todos os benfiquistas, estão confiantes no Pavlidis. As movimentações são muito boas, é raçudo e tem marcado quase sempre... Tenho dúvidas no Marcos como 2.º avançado...

Gostaria de rever o Kokçu a '8'! Na última época não resultou, mas com o Aursnes na esquerda, o equilíbrio da equipa é completamente diferente! A dupla 'angolana' Tino e Barreiro, dá capacidade na pressão alta, mas destapa muitas vezes as costas da nossa linha de meio-campo, pois ambos têm tendência para 'atacar' a bola...

Nota ainda para o grande ambiente no Estádio....

Acabaram os adversários 'fáceis', Brentford, Feyeenord e Fulham, antes dos jogos oficiais... equipas com grande intensidade de jogo, e muito contacto físico!

Visão: Renato Sanches...

BolaTV: Mauro Xavier...

Águia: Diário...

Zero: Mercado - Mika Faye, João Félix e João Neves

Terceiro Anel: Diário...

Benfiquismo fervoroso


"O tema em destaque nesta edição da BNews é a inauguração das novas instalações das Casas Benfica Genève e Romont, na Suíça, onde se assistiu a um mar de benfiquismo que, por certo, se repetirá hoje em Thonon-les-Bains, França, no encontro com o Almería, às 14h30.

1. Ambição por todos os títulos
À margem das inaugurações das Casas Benfica Genève e Romont, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, teceu declarações à comunicação social sobre as expectativas para a nova temporada.
"O Benfica vai ter um plantel extremamente competitivo. Teremos de ter a força, o vigor, a humildade e a coragem de lutar pelo que são os pergaminhos de um clube como o Benfica. Teremos de dar as respostas dentro de campo com exigência máxima para conseguir as vitórias que pretendemos", disse.

2. Juntos pelo Benfica
Em Genève e em Romont, perante centenas de Benfiquistas, Rui Costa garantiu que todas as equipas do Benfica são competitivas e lutam por títulos e troféus, e lembrou que a união e o apoio são fundamentais para o sucesso.

3. Paixão sem limites
À partida e à chegada à Suíça, nas Casas Benfica Genève e Romont, as impressionantes manifestações de benfiquismo sucedem-se.

4. Qualidade e intensidade
Tomás Araújo revela como tem decorrido a preparação para a nova temporada do plantel às ordens de Roger Schmidt. "Tem sido muito intensa, o míster tem dado boa carga nos treinos, mas a qualidade também tem sido ao mesmo nível da intensidade", afirma.

5. Jogos de preparação
A Equipa B venceu, por 0-1, na visita ao Ac. Viseu, e os Sub-23 ganharam, por 1-0, ao Belenenses.

6. Ambição
A equipa de andebol do Benfica já treina no pavilhão com vista à nova época. Alexis Borges refere o plantel "com muita gente nova, que vem com muita vontade de trabalhar", e afirma o principal objetivo: "É sermos campeões nacionais."

7. Bom desempenho
Agate de Sousa alcançou a medalha de prata do salto em comprimento na etapa de Londres da Liga Diamante.

8. Campeões europeus Sub-17
A Seleção Nacional Sub-17 de hóquei em patins sagrou-se campeã europeia e contou com o contributo de três hoquistas do Benfica.

9. Casa Benfica Vila Real de Santo António
A BTV esteve presente nas comemorações do 20.º aniversário desta embaixada do benfiquismo."

Sanch€s, F€lix e N€ves


"O dinheiro não é tudo na vida, disseram alguns a Renato Sanches e João Félix e vão dizer agora a João Neves — não é tudo mas é decisivo; João Almeida, orgulho no Tour; sempre Nadal

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Renato Sanches estreou-se com a principal camisola do Benfica a 30 de outubro de 2015, lançado por Rui Vitória em Tondela, ao minuto 75, para o lugar de Jonas, autor do primeiro golo de vitória gorda dos encarnados, por 4-0, na nona jornada da Liga. Quem chorava pela partida do argentino Enzo Pérez, em janeiro, com destino ao Valência, pôde, finalmente, limpar as lágrimas...
Aos 18 anos, antes de festejar a conquista do Euro-2016 (participou em seis dos sete jogos de Portugal na prova, três a titular, um deles a final), o médio terminou a temporada de caneta na mão a assinar contrato milionário com o Bayern, comunicado à CMVM a 10 de maio de 2016, que rendeu às águias €35 milhões mais possíveis €45 M por objetivos. Não valeria a pena ter permanecido em Portugal para ganhar mais experiência e rodagem? Com tanto talento, dono e senhor do meio-campo do Benfica, adorado pelos adeptos, para quê rumar tão cedo ao clube bávaro, no qual encontraria concorrência feroz num contexto bastante mais agreste, dentro e fora de campo?
O dinheiro não é tudo, Renato, ouviu-se vezes sem conta em maio de 2016, tal como se ouviu em julho de 2019, no dia em que João Félix, aos 19 anos, foi anunciado no Atlético de Madrid após apenas seis meses de afirmação na Luz, e se ouvirá em breve quando for selada a transferência de João Neves, também aos 19 anos, para o PSG. Sempre que ouço alguém falar de cátedra sobre gestão de carreira — normalmente em tom depreciativo, como se quem diz sim a ofertas para auferir em meia dúzia de anos euros suficientes para alimentar duas ou três gerações fosse mentecapto — imagino o que aconselharia um filho meu a fazer nas mesmas circunstâncias de Renato em 2016, Félix em 2019 ou Neves em 2024.
Obviamente que lhe diria que aceitasse, sem pestanejar, pois no mundo real há propostas impossíveis de recusar. Esperava-se mais de Renato Sanches e João Félix? Sim, claro, por razões diferentes tardam em justificar as expetativas que criaram, sobretudo porque o talento de ambos colocou a fasquia demasiado alta ainda em tenra idade.
O futebol é o momento — frase batida que não deixa de ser verdadeira —, ninguém poderá saber como teria sido o trajeto profissional de Renato Sanches e João Félix se optassem por continuar no Benfica em 2016 e 2019. Mas nem tudo está p€rdido, isso é garantido...

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Grande João Almeida! Se nada de anormal acontecer hoje no contrarrelógio que fechará a 111.ª edição da Volta a França, o corredor de 25 anos terminará em quarto lugar. Só Joaquim Agostinho, terceiro em 1978 e 1979, fez melhor na lista de proezas portuguesas no Tour.
Um feito numa corrida de 3.498 quilómetros em que trabalhou sempre a pensar nos interesses do esloveno Tadej Pogacar, o camisola amarela que dominou a Grande Boucle. Quando João Almeida for líder indiscutível de uma equipa, aí o céu será o limite. Se assim já é...

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Nuno Borges defronta hoje Rafael Nadal em Bastad, primeira final do tenista português num torneio ATP. Mas a grande notícia é que o espanhol, um dos maiores de todos os tempos, aos 38 anos, martirizado por lesões, continua firme a lutar por adiar o adeus ao ténis. Nós agradecemos o esforço."

Nova época: desafios e oportunidades


"Na Luz a contestação é grande. As (enormes) expetativas criadas no último ano junto dos adeptos encarnados acabaram, de facto, por não ter reflexo dentro dos relvados

Com o fim do Euro 2024 as atenções voltam a centrar-se nas competições internas. O ano desportivo que está prestes a começar não nos irá trazer uma alteração na dinâmica até aqui implementada, ou seja, teremos três equipas (Sporting, Benfica e Porto) que vão lutar pelo título, com uma quarta (Braga) à espreita e com ambições europeias. As restantes equipas têm como objetivo ter uma época tranquila e sem sobressaltos.

As indefinições
A poucas semanas do início da competição ainda existem muitas incertezas nos clubes que lutam por títulos. Esta é uma situação normal, sobretudo num ano de Europeu, em que o mercado se desenvolve com menor velocidade. Por norma, Sporting, Benfica ou Porto não necessitam de uma grande revolução nos seus plantéis. Os acertos são importantes e podem ser a chave para uma época bem-sucedida, ou não. Sporting e Benfica demonstram claramente isto que acabei de escrever. Com apenas três contratações, e duas delas muito certeiras (Hjulmand e Gyokeres), os leões foram completamente diferentes do ano anterior. De um quarto lugar no campeonato passaram para campeões. De uma equipa confusa e descrente, tornou-se num conjunto confiante e dominador. Já o Benfica, na época anterior, contratou muito, mas sem grande critério. As “pedras” não encaixaram na forma de jogar pretendida. Não foi por falta de qualidade (na maior parte dos casos) que tal sucedeu.

A missão do Sporting
O Sporting vive, nesta fase, um período de estabilidade. A direção não é contestada. O treinador mantém-se, é unânime e desejado por todos. As mexidas no plantel são reduzidas, embora a perda de Coates seja difícil de colmatar, no curto prazo, pela liderança que o central representava. Apesar de toda esta tranquilidade, este ano (ao contrário do anterior), o Sporting parte como favorito. Os adversários conhecem os pontos fortes do leão e irão tentar neutralizá-los. Acontece assim com todas as equipas que no ano anterior tiveram enorme sucesso. Ruben Amorim percebe isto muito bem e irá tentar desenvolver novas formas de jogar (testar outros sistemas táticos?). Nestes casos, é também importante conseguir contratar jogadores que ajudem a potenciar novos movimentos coletivos ou reforçar os automatismos existentes. Assim, a procura dos alvos certos que complementem a estrutura atual, a confiança no caminho definido, a gestão de expetativas e a forma como irá lidar com a pressão de ser, indiscutivelmente, favorito, são aspetos que terão muita influência na época do leão.

Benfica – um ano chave
Na Luz a contestação é grande. As (enormes) expetativas criadas no último ano junto dos adeptos encarnados acabaram por não ter reflexo dentro dos relvados. A época 2024/2025 ganha ainda maior relevo porque no próximo ano irá haver eleições e isto cria ainda maior pressão a quem lidera e se quer manter no poder. Os resultados desportivos acabam por ser o impulsionador da euforia ou da contestação. No universo encarnado todos sabem que a manutenção de Roger Schmidt foi uma decisão racional, pelos valores do contrato e por ser o homem do projeto de Rui Costa. Contudo, também todos têm a noção do risco que está associado à sua manutenção no cargo. A margem de tolerância é muito reduzida, por parte dos adeptos, em função de uma gestão ineficiente do plantel, de más abordagens aos jogos, de incapacidade de ajudar a equipa dentro relvado ou de uma péssima comunicação. A juntar a toda esta incerteza, internamente e nos cargos diretivos, o ambiente não é melhor. O Benfica parte para o início desta época sem um responsável pela pasta financeira. Com a demissão de Luís Mendes ficou um vazio na estrutura encarnada. Para piorar, o ano que terminou deverá determinar um resultado negativo de algumas dezenas de milhões de euros, que nem a presença na Liga dos Campeões ou a venda de Gonçalo Ramos (por 60M€) conseguiram inverter. Conforme tenho vindo a mencionar, esta situação demonstra que, para ter resultados positivos, o Benfica necessita de vender, pelo menos, dois jogadores por um preço muito elevado e que no balanço tenham um valor contabilístico reduzido ou inexistente (jogadores de formação). Dito de outra maneira, os custos estão a aumentar de uma forma descontrolada (sem a devida correspondência das receitas fixas), sendo que este poderá ser mais um fator a contribuir para a crescente insatisfação que se faz sentir no universo benfiquista.

FC Porto – um desafio
O FC Porto está a atravessar uma fase diferente. Tem um novo presidente e um treinador que irá ter a sua primeira experiência como técnico principal. A tudo isto junta-se uma realidade financeira muito complicada, a que não ajuda o facto de estar fora da Liga dos Campeões. Como em todos os projetos, há pontos positivo e negativos. Do lado dos positivos está a ambição, a competência, o desejo de mostrar serviço e uma nova equipa diretiva que pretende trazer união, transparência e imprimir uma nova dinâmica a todo o universo Porto. Sem margem financeira, as contratações terão de ser cirúrgicas, sabendo que a qualquer momento poderá ser necessário ceder a uma venda de um dos principais ativos. A manutenção dos valores Porto como a garra, a atitude, o trabalho, a dedicação e a união, serão fundamentais para ultrapassar os obstáculos que se colocam no caminho do dragão, sobretudo no curto prazo. Do lado financeiro, ganhar credibilidade junto de parceiros e do mercado é a tarefa mais urgente.

A valorizar
Paulinho - Três jogos no Toluca e três golos. Um grande início na equipa treinada por Renato Paiva (técnico principal) e Nuno Campos (adjunto).
Pavlidis - Em dois jogos treino marcou 3 golos. Os jogos treino servem para melhorar a capacidade física e o conhecimento da equipa e dos colegas. Os golos são importantes para se ir libertando da pressão que está associada ao valor da transferência e à posição que ocupa."

Na mente: Bárbara Timo...