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sábado, 13 de julho de 2024

Vermelhão: Primeiro 'treino' aberto, com boas indicações, principalmente da juventude!!!

Benfica 5 - 0 Farense


Ainda sem os Internacionais, com cerca de uma semana de cargas físicas grandes, estreámo-nos com uma goleada, naquele que não é mais do que um 'treino', com o Roger a voltar ao modelo do costume na pré-época, com duas equipas, uma para cada 45 minutos!!!

1.ª parte, destaque para as estreias do Barreiro e do Pavlidis, do regresso do Aursnes à sua posição mais favorável coletivamente, para o regresso do Neres ao seu lugar preferido, e à adaptação do Gouveia a Lateral Direito!!!
Faltaram mais desequilibradores, só o Neres tinha essas características, com dois médios de recuperação, e com dois pontas-de-lança, faltou definição... o que até provocou alguns contra-ataques do adversário que o Samu resolveu bem...
Barreiro vai ser muito útil, mas suspeito que rodando com o Tino, e não a jogarem lado a lado; Pavlidis ainda sem entrosamento, não engana e molhou a sopa!!! Que bom ver o Aursnes a fazer de 3.º médio, algo que o na época anterior, fomos 'impedidos' de fazer! Para mim o Gouveia nunca será Lateral, não por falta de atitude, mas porque fisicamente não tem postura/rins para defender... A contratação que falta, é mesmo dum 2.º Lateral Direito para fazer concorrência ao Bah... senão, ainda terá que ser o Aursnes a fazer novamente o lugar!

2.º tempo, com melhor futebol, porque jogámos com uma série de criativos, que combinaram muito bem, com muita fome de bola, e a quererem mostrar serviço... Se no 1.º tempo, ficou a dúvida se o Roger queria 'experimentar' um novo Modelo, com 2 Pontas-de-lança, na 2.ª parte, creio que ficou claro, que posicionalmente vamos jogar da mesma forma, pode é as características dos jogadores mudar... Recordo, que na 1.ª época do Roger, no início da temporada, também 'experimentámos' várias vezes 2 avançados, com o Seferovic e o Henrique Araújo ainda no plantel...!!!
Argentinos em grande, com a 'surpresa' do Rollheiser a '8'!!! Não seria a primeira vez, que um 'extremo' Argentino, chegava ao Benfica, e transformava-se em Médio-centro (Enzo Perez)!!! Gostei bastante. Já o na última época, nos poucos minutos que jogou, pareceu-me demasiado 'lento' para ser um Ala no Benfica... Agora, tem garra, inteligência de jogo, excelente reação à perda de bola, sabe fazer a falta útil, e tem boa capacidade de passe e de remate... Só precisa de se mentalizar que não pode perder a bola, nos momentos 'fáceis', algo que às vezes permite, por falta de concentração... algo normal, para quem fez toda a carreira em posições mais avançadas!
Prestianni a dizer que não quer ser emprestado...!!! Rego a demonstrar novamente atitude de Sénior... Entre outras qualidades, quando entra na área, tem movimentações e decisões de ponta-de-lança, algo que os outros colegas de posição não têm!!! Schjelderup envergonhado... Cabral muito esforçado...
Spencer e o Parente ainda estão muito verdes... deverão fazer a época na B!

Pedro Santos, Neto e o Leandro não foram utilizados. Se os dois primeiros devem ser emprestados a equipas da I Liga, o Leandro deverá fazer a época na B, rodando com o Spencer!

Nota para os Centrais: com a provável continuidade do Otamendi, e do António ficamos novamente com um problema de excesso! Seria importante definir rapidamente as Vendas nesta posição! Para mim o Tomás Araújo e o Morato são inegociáveis... Defendo a não titularidade do Otamendi, caso ele fique!

A questão do Neves, é muito complicada de aceitar, por todas as partes! Acredito que o jogador queira ficar, até porque ele é suficientemente inteligente para perceber que futebolisticamente, ficará a ganhar se ficar... Mas, a experiência diz-nos que quando o PSG está interessado, verdadeiramente interessado, é quase impossível resistir... nem que seja no última dia da 'janela'!!! Por outro lado, o Benfica tem que fazer uma Venda grande para equilibrar as contas... e com os gastos 'errados' da última época, a necessidade aumentou ainda mais!!! Desportivamente, e apesar do Rollheiser hoje ter dado boas indicações, se o Neves sair, ter somente o Tino, Barreiro, Rollheiser e o Aursnes para aquela posição, será arriscado... o João Mário, nunca poderá ser opção para ser titular!

Além do Beste, ontem falou-se do Di Maria! Se o Alemão tem tudo para entrar no onze titular de caras, o Angel é mais complicado! Só com uma rotação na titularidade, sem fazer os 90 minutos, o Di Maria poderá ser útil! Podem pensar que com o Roger isso nunca irá acontecer, pessoalmente acho que pode, até porque no PSV o Roger até era acusado de rodar em demasia o onze titular, deixando as 'estrelas' demasiadas vezes no banco (Gapko por exemplo...)!

Amanhã nova treino com o Celta de Vigo, quase de certeza com duas equipas de 45 minutos! Gostaria de observar outras combinações no 11: Tino e Barreiro em equipas diferentes, e Pavlidis e Marcos, a jogarem 'sozinhos', com mais criatividade nas 'costas'!!!

Reforço para a lateral esquerda


"O Benfica anunciou a contratação de Jan-Niklas Beste, defesa-esquerdo que se evidenciou na Bundesliga. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Contratação anunciada
Proveniente do FC Heidenheim, Beste, de 25 anos, assinou um contrato válido até 2029. Na última temporada, marcou 8 golos e fez 14 assistências em 32 jogos na Bundesliga.
Em entrevista exclusiva à BTV, o jogador alemão define-se como "um defesa-esquerdo que sobe para rematar e cruzar".

2. Boa preparação para atingir os objetivos
Rollheiser aborda a preparação de pré-época e como é trabalhar com Roger Schmidt: "É um treinador que tem uma grande qualidade. Sabe muito bem o que quer. É muito próximo dos jogadores, e isso para nós é muito importante, que nos dê confiança para desenvolver dentro de campo. Estamos a ir muito bem, e estamos a ganhar boas ferramentas para construirmos o que acontecer no resto do ano."

3. Primeiro jogo de pré-época
O Benfica defronta o Farense, hoje às 20h00, em Águeda. A partida de preparação tem transmissão em direto na BTV.

4. Calendários definidos
O jogo inaugural da temporada oficial dos Sub-23 é no reduto do Santa Clara. Os Sub-19 iniciam a época com uma visita ao Farense.

5. Parceria estabelecida
Saiba os detalhes da parceria firmada entre o Sport Lisboa e Benfica e a SkillCorner, para apoiar as atividades de scouting e análise.

6. Acervo mais rico
O Museu Benfica – Cosme Damião recebeu, de Sandra Jacinto, filha de Jacinto, vários documentos e objetos que pertenceram à glória do Benfica falecida em julho do ano passado.

7. História
Veja a rubrica habitual das manhãs de quinta-feira da BTV."

Aquecimento...

Que Benfica é este que Roger Schmidt está a montar na Luz?


"Encarnados têm apostado em melhorar a finalização e em apertar a malha da pressão alta e da reação à perda; dúvidas na primeira fase de construção e controlo da profundidade permanecem

Pavlidis, mas sobretudo Leandro Barreiro e Jan-Niklas Beste. Que Benfica é este que Roger Schmidt está a montar e que, à exceção de um eventual suplente de Alexander Bah, está praticamente completo, de acordo com todas as informações que chegam do Estádio da Luz?
O técnico alemão aproveitará, ao que tudo indica, o espaço vacante deixado por Rafa para, após um Euro-2024 de bom rendimento na posição 10, manter aí feliz Orkan Kokçu e, a confirmar-se, ainda o de Ángel Di María para finalmente estabilizar à direita David Neres. Rollheiser poderá então entrar de forma mais produtiva na rotação, tal como Schjelderup, que não terá qualquer pudor em ir lembrando toda a gente dos tempos recentes no Nordsjaelland, que o levaram à seleção principal da Noruega.
Com a chegada de Beste, deixa de haver razão para que Aursnes continue longe de onde é mais preciso, daquele meio-espaço esquerdo no meio-campo adversário, formando-se uma ala de combate, pressão e contrapressão. Os dois prometem complementar-se, aproveitando a fisicalidade do ex-Heidenheim para fazer piscinas junto à linha lateral, tirar cruzamentos com acerto e até aparecer em zonas de finalização, tal como Grimaldo fazia, por dentro, embora no seu caso graças à competência do pé direito.
Já Leandro Barreiro oferece idêntica voracidade na recuperação de bola. O ex-Mainz é uma unidade mais de duelo do que de leitura posicional, ao contrário de Florentino Luís, e pode vir a dividir esforços com João Neves, também um elemento cada vez mais físico. Com Kokçu igualmente disponível para o trabalho contra a bola e, admita-se, Florentino como opção para a rotação, o corredor interior parece bem dotado para as inúmeras frentes que se adivinham durante a temporada.
A única fragilidade surgiria de uma sempre possível saída de João Neves. Embora com uma cláusula que parece salvaguardar o emblema da Luz para uma eventual resposta forte no mercado, o momento poderá não ser o mais acertado para fazê-lo se surgir perto do fim de agosto. Os encarnados têm, entretanto, outro problema entre mãos, que é a satisfação plena do próprio atleta, que recusou proposta para renovar antes do Europeu, apesar de lhe ter sido oferecido o dobro do vencimento, ainda assim longe do que auferem os mais bem pagos do plantel.
Se a cláusula for batida ou se o clube se sentir obrigado a deixar sair o mais recente símbolo da qualidade da sua formação, será obrigatório voltar a entrar no mercado, uma vez que João Mário seria natural solução de recurso nesse papel. Haverá sempre alguém como João Rêgo (ou outro) a poder crescer e a resolver a falta de profundidade no setor, no entanto, trata-se de um cenário que se apresenta algo distante nesta fase.
No lado direito, permanece a dúvida Di María. Volta ou não? Aparentemente sim. A definição no cruzamento e na finalização tornam-no desejado, a já falta de capacidade nos duelos individuais deixam entender que nem seria totalmente negativo o adeus, sobretudo num contexto como o da última época, com tantas fragilidades na transição defensiva. Além disso, há Neres há muito a reclamar um lugar e os 9,5 milhões de euros pagos por Rollheiser não serão esquecidos facilmente pelos adeptos, ainda mais porque até é mais combativo na recuperação da bola. Bah, quando disponível — é importante não esquecer os vários períodos que somou de baixa por lesão —, adianta a pressão no terreno, apesar de haver assuntos não resolvidos com a cobertura da profundidade desde que aterrou em Lisboa. É o direito o flanco que, nesta altura, mais parece exposto ao momento sem bola.
Por fim, Pavlidis trará mais mobilidade e ligação, com uma definição no atirar à baliza acima do que existia. Não será um acrescento por aí além nas ondas de pressão, todavia a equipa poderá estar agora mais equilibrada para que não seja tão necessário como foi antes.
Contas feitas, Schmidt parece procurar a solidez de outros tempos. Aumentar a qualidade da finalização e apertar a malha da pressão terão sido os principais objetivos, sobretudo porque após mais de 200 milhões de euros investidos em duas épocas (apesar da entrada de 390 M) e com custos elevados nos vencimentos, o dinheiro não abunda.
O Benfica, como todos sabemos, não joga sozinho. E se os encarnados apostam no aprimorar da pressão, o campeão Sporting avança para maior fluidez na construção. É o que nos diz a contratação de Debast e até a provável entrada no 11 titular de um terceiro central com qualidade no passe, na sequência da saída do capitão Coates. Já o FC Porto permanece uma incógnita, apesar da competitividade que sempre apresenta; tal como o SC Braga, que dará, em teoria, retoques no seu modelo.
Além disso, o que as águias tentam resolver não parece ser ainda suficiente, tendo em conta as falhas das duas últimas épocas. A equipa de Schmidt nunca se sentiu confortável sob pressão no setor mais recuado, por culpa de algumas limitações quer no passe vertical quer na quebra de linhas com o transporte da bola. E é aqui que não parece haver sinais de evolução, se olharmos apenas para o perfil dos futebolistas — porque pode sempre vir a ser colmatado ou atenuado com o processo de treino. António Silva até chegará menos confiante depois do Euro e Beste não tem o drible ou sequer o toque de Grimaldo, porto de abrigo durante a época do título. Tal também nunca foi uma especialidade de Otamendi, que até vai aos Jogos Olímpicos, e o único que mostra poder acrescentar algo nesse sentido, Tomás Araújo, ainda não conseguiu afirmar-se. Tal como Morato. A questão da cobertura da profundidade, com unidades mais lentas, também favoreceria o jovem central, mas Schmidt tem-se mantido fiel aos habituais.
Na verdade, o Benfica só tem sido exposto pelos grandes rivais ou nas provas europeias e poderá ser esse o pensamento vigente. Contudo, parece quase verdade de La Palisse que Schmidt só se mostra aparentemente preocupado com parte do problema."

Águia: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Mercado - Di María, Kvaratskhelia e Osimhen

Zero: Tema do Dia - Conheça Jan-Niklas Beste, novo reforço do Benfica

A caminho de Arouca


"DE NOVO EMPRESTADO SEM OPORTUNIDADE DE SE MOSTRAR

1. Em dia de confirmações relativamente a entradas - defesa esquerdo (Beste) e continuidade de Di María - quero dedicar este post a alguém que, para meu desgosto, vai mais uma vez sair, mesmo que não definitivamente.

2. Sei que o Henrique Araújo era apontado por Rui Costa como o dono da camisola 9 do Benfica para a época 2022-23, época em que subiu a sénior. E não admirava: o seu percurso no futebol de formação para aí claramente apontava.

3. Admiro no Henrique Araújo as suas muitas características e qualidades de número 9, mas também o seu enorme benfiquismo, o que não é coisa pouca nos tempos que correm.

4. Sabemos que Henrique Araújo nunca caiu nas boas graças de Roger Schmidt, que, segundo julgo saber, e é preciso dizê-lo, sempre foi honesto para com o jovem madeirense.

5. Roger Schmidt não me deve explicações - era o que faltava! -, mas eu adoraria saber o porquê de não ter concedido a Henrique Araújo as mesmas oportunidades que tiveram, por exemplo, Musa, Tengstedt e Arthur Cabral.

6. A última vez que vi o Henrique Araújo com o Manto Sagrado vestido foi no António Coimbra da Mota. Entrou muito perto do fim e logo marcou um golo extraordinário, anulado já não me lembro bem porquê.

7. Já sei que vão alegar que os empréstimos não têm corrido bem a Henrique Araújo. A pergunta que se impõe é a seguinte: um ponta de lança com características de clube grande, formatado para isso mesmo ao longo de todo o processo de formação, tem boas probabilidades de ser bem sucedido em clubes cujo sistema de jogo é completamente diferente?

8. Continuo a acreditar no Henrique Araújo e à espera do dia em que se imponha a ponto de vestir a camisola 9 como titular indiscutível do Glorioso. Florentino pode bem ser um exemplo de que correr mal noutros lados não significa o fim enquanto projeto para o Benfica."

Penáltis: da sua conversão um cântico de glória, da sua falha o toque dos finados


"A importância do treino num momento tantas vezes (e cada vez mais) decisivo para ultrapassar a fronteira entre a derrota e a vitória

Creio já ter merecido uma intervenção da minha parte na publicação deste tema. Contudo, chamo a atenção para algumas alterações, já que tem vindo a ser assunto a merecer muita atenção neste Europeu 2024, dado o facto em que pela sua conversão, surge o cântico dos vencedores em glória, e na sua falha o toque a finados dos vencidos.
Surgem de forma frequente opiniões referentes a esta questão como se de um caso de sorte ou azar se tratasse no êxito para a sua resolução.
Sabemos hoje que a dinâmica do futebol, e o seu grau de exigência para o sucesso, tem de estar ancorada de razões que sejam capazes de promover a capacidade de vencer resistências adversas, para a obtenção de níveis elevados de rendimento, para que se atinja o êxito.
Não sendo o futebol uma ciência, são várias as ciências que oferecem um contributo extraordinário para que tal aconteça, tais como: fisiologia, psicologia, nutrição, treino desportivo, estatística, medicina desportiva, biomecânica … etc… que, associadas a uma planificação e programação cuidada, podem conduzir ao sucesso na competição.
No correspondente ao caso em causa, isto é, na marcação de uma grande penalidade, estudos de vários autores como Morris e Franks (1997) e Wisiak (2004), ajustados e confirmados pessoalmente, uma bola que atinja em média uma velocidade de 100 a 120 Km/h – 20.83 a 27.73 metros/segundo, demora 600 a 400 ms (milissegundos) a ultrapassar a linha de baliza.
Caso o guarda-redes espere pelo remate para reagir, terá um diferencial de 338 ms a seu desfavor, pois o seu tempo de reação é de cerca de 700ms, isto é, uma velocidade de reação de 4 metros/segundo, quando para ter tempo de defesa, deveria possuir uma velocidade de 7.7 m/s. Logo, o guarda-redes tem mesmo de se antecipar à saída da bola, pelo marcador, acompanhado do seu poder de intuição ou previsão antecipada do resultado. Pergunto: será possível treinar isto e em que condições o deverá fazer?
Sabemos que os maiores fatores para um boa tomada de decisão e que podem influenciar a resposta, são: capacidade sensitiva, perceção, memória, atenção e concentração, capacidade de ultrapassar expetativas perante a pressão, capacidade intelectual, autoconfiança, motivação, boa condição física…
Também a experiência acumulada referente aos jogadores marcadores, uma boa leitura da trajetória de corrida, o foco visual (perante níveis de ansiedade elevados, o jogador marcador tem tendência a centrar o seu olhar para as zonas de maior preocupação), a perna de apoio para o remate, a posição da bacia no momento do pré-contacto com a bola, a posição do braço contrário à perna do remate (tendência para um ligeiro ou amplo afastamento lateral), são indicadores a ter em conta no aspeto avaliativo para quem defende.
Ainda ao jogador rematador (e também ao guarda redes), deverão estar associadas uma elevada capacidade de concentração, utilizando a capacidade respiratória, imaginação e visualização mental, focalizando de forma antecipada as condições de previsão do êxito como sentir a bola a bater nas redes, ou na defesa da mesma, os colegas a aplaudir, o estado de graça autenticado com uma palavra-chave, eliminando fatores adversos, considerados como lixo (ruído, resultados negativos, experiências nefastas, condições atmosféricas, informações derrotistas que surgem do exterior…), e remetendo para o seu interior um pensamento positivo misturado de afeto, que pede ser exemplo de familiares ou de pessoas que fazem parte do código pessoal de regeneração afetiva, pois, como temos dito, o pensamento positivo ajuda de forma extraordinária a concentrar naquilo que se pretende atingir e destruir o que se pretende evitar.
Num ou noutro caso, como atrás referi, deverá apelar ao nível da consciência uma palavra ou frase-chave, que funcionará como garantia de uma testemunha viva, ou âncora para o sucesso. Além do mais, poderá verificar o seu estado de ansiedade somática, analisando o suor de mãos, inquietação corporal momentânea, batimento cardíaco (sabemos que em situações desta natureza, a frequência cardíaca pode registar valores de 160 a 180/minuto).
É evidente que para se obter estes níveis de prestação é necessária muita qualidade e perseverança no treino (que habitualmente cognominamos de engenharia ambiental, associada a outro palavrão – dessensibilização sistemática), que ainda estará para durar, (cada vez menos tempo do que o previsto), o seu processo de planificação e aplicabilidade.
Penso por isso que é preciso tudo fazer para que estas e outras questões que o jogo coloca devam ser resolvidas pelo treino, e que as questões do treino se promovam no jogo.
A título pessoal posso atestar que em cerca de 82% das marcações de grandes penalidades, imediatamente antes de a bola ser desferida, é estimada a direção para o local onde se vai dirigir, esquerda ou direita do guarda-redes.
Marcação de uma grande penalidade, azar, sorte, lotaria? Ou o uso do treino em competência para a conversão da oportunidade (defesa ou golo) em jogo?...
Jamais será a razão absoluta ou a certeza das razões para o sucesso … mas que ajudará a algo de mais significativo em se poder guiar contra o fracasso, eu penso que não estarei errado.
É claro que não será fácil este envolvimento na preparação para a competição porquanto se sabe que quaisquer metodologias que contenham algo de inovador, ainda, (para alguns) constituem matéria quase ofensiva … esses que julgam que no FUTEBOL SE PASSA O SEMPRE DE SEMPRE!"

DAZN: Beste...

Viva Espanha!


"A seleção que melhor futebol joga chega à final com todo o mérito - e quem diria que falar com os jornalistas e mostrar-se mais aos adeptos não faz perder jogos...

Muitos de nós viemos parar aqui porque temos duas paixões: o Jornalismo e o Desporto. Daí que acompanhar uma grande competição como um Europeu de futebol seja um momento especial, em que aliamos as notícias e a atualidade aos grandes jogos que esperamos conseguir ver. É uma adrenalina constante, que nos faz consumir e produzir informação a toda a hora, na esperança de que do outro lado haja alguém tão interessado quanto nós em tudo isto (e há, obrigada por isso a quem nos lê).
No entanto, já não somos crentes. Chegamos aqui após muitos meses (e anos) de silêncios cada vez menos compreensíveis, de estratégias de comunicação que se resumem a esconder jogadores e de adeptos que chegam a defender exclusões de jornalistas sem perceberem que são eles os mais prejudicados. Só que, também por isso, um Campeonato da Europa ainda nos traz esperança. Unir um país em torno de uma seleção não se faz sem falar, sem mostrar, sem estar nas capas dos jornais. E, felizmente, ainda há quem saiba isso.
Falo, então, de Espanha. Podia bastar termos estado atentos à imprensa espanhola — foi raro o dia em que um jogador (ou mais) desta seleção não deu uma entrevista ou respondeu a um desafio —, mas em 2024 isso não nos diz tudo. As redes sociais são hoje um motor imparável e, através delas, Espanha foi dando aos adeptos o que eles queriam: os bastidores, esse monstro debaixo da cama que assusta tantos especialistas do mundo do futebol. E, com isso, conseguiu o quê? Lamine Yamal não aprendeu a rematar assim por ter contado e mostrado como fazia os trabalhos de casa durante o Euro, mas não estaremos todos mais encantados com ele também por causa disso? Eu acho que sim.
O futebol precisa de craques como este miúdo de 16 anos que torna as nossas noites europeias mais excitantes (ao contrário de selecionadores como Deschamps, Southgate ou Martínez, que nos aborrecem), mas estou convencida que também precisa muito de um ingrediente: emoção. E ninguém se emociona com jogadores todos iguais, calados ou com clichês ditos em conferências de imprensa, sem outros traços de personalidade que não sejam a forma como discutem um lance com o árbitro ou como celebram um golo. Queremos mais, precisamos de mais, e não é por nós. É por todos os que gostam disto.
Viva, então, a Espanha por estar a disputar um Europeu com emoção, dentro e fora do campo, sem que até agora essa abertura esteja a prejudicar a prestação dos jogadores. Esse mito vai ter de acabar um dia..."

Feira dos Três - Euro24 - Pateiro...