sábado, 13 de novembro de 2021
Ressaca tremida, mas com vitória...
21-25, 19-25, 26-24, 25-19, 13-15
Rapha(17), Nathan(12), França(10), Wohlfi(6), Nikula(6), Westermann(5), Zelão(5), Gaspar(3), Lopes(2), Violas, Japa; Bernardo, Casas
Primeiro ponto perdido da época, mas mais uma vitória. Seria sempre complicado depois do jogo a meio da semana na República Checa, mas contra este Esmoriz, fora, ainda foi mais... Recordo, que o Esmoriz tem feito bons resultados, com as equipas teoricamente do topo da classificação...
Foi importante para os reforços, jogar tantos minutos, num jogo tão equilibrado, como este. Só nestas circunstâncias a confiança e o entrosamento com os 'veteranos' evolui...
Apesar dos elogios ao adversário no jogo jogado, não posso deixar de realçar, os constantes protestos, praticamente em todos os pontos conquistados pelo Benfica! Sempre a refilar, sempre a discutir com o árbitro e sempre a serem beneficiados por decisões ridículas da equipa de arbitragem... Hoje, ainda 'acrescentaram' as paragens para limpar o piso, sempre que o Benfica metia uma série de pontos! Faz-me confusão, ver jogos de voleibol, com este tipo de atitude!
Mais uma vitória...
Vitória consistente, o 3-1 só apareceu a 12 minutos do fim, mas os 3 pontos nunca tiveram em causa...
Destaque para a recente 'veia' goleadora, do Nilson!!!! Hoje, ficaram de fora o Ronca e o Robinho...
Com a derrota do Fundão, chegámos à liderança partilhada!
Derrota...
(11-10)
Não fizemos um grande jogo, cometemos muitos erros... e não soubemos gerir as 'emoções', com as decisões dos apitadeiros!
A partir do 17-15, estivemos demasiados momentos 'fora-de-jogo'! E quando até podiamos empatar, perto do fim, lá veio o apito 'salvador'!!! Houve momentos da partida, que parecia bastar o Benfica ultrapassar o meio-campo, para os ladrões levantarem o braço do jogo passivo!!!
Sendo que no 17-15, uma falta não marcada sobre o Petar, deu em contra-ataque, e iniciou uma série de 0-5!!! O Benfica para vencer este tipo de jogos, tem que jogar para 'golear' para depois ganhar por 1 ou 2, porque se jogar para o 'empate' perde sempre!!!
Vitória da juventude...
Estoril 1 - 5 Benfica
Tatar, Negrão, Valéria, Pintassilgo(2)
Muita rotação, a pensar no jogo da Suécia... mesmo assim, vitória fácil. Muito talento, nas nossas jovens, e ainda falta a Amélia...
Mais do que 3 pontos
"Houve quem quisesse a tenda montada. A sucessão de resultados entre o insatisfatório e o mínimo exigível, sem que o teor de dificuldade, o contexto, as exibições das partidas fossem consideradas, acrescida de uma polémica artificial quanto insidiosa, prometia abalar as fundações da nossa equipa de futebol.
Enganaram-se! A tentativa de desestabilização foi engenhosa, mas não resistiu à realidade e à estabilidade do Clube.
Tendo a concordar, no entanto sem convicção plena, com o que Jorge Jesus afirmou sobre o assunto no que diz respeito à comunicação social. Em princípio - e sei, face ao que penso e venho observando desde há muitos anos, e tendo em conta a origem das notícias, que teimo em esticar demasiado a minha corda do benefício da dúvida -, que deve ter existido alguém que levou os jornalistas a acreditarem que ocorrera uma situação grave no seio do plantel.
A ânsia da cacha, a costumeira falta de rigor jornalístico, provavelmente o acentuado antibenfiquismo também, atearam um fogo inexistente, mais parecendo daquelas lareiras e gás e labaredas postiças, subindo a temperatura com um fogo que se vê sem arder...
A goleada infligida ao SC Braga vale, por isso, mais do que os 3 pontos conquistados. Não tanto pelos muitos golos marcados, mas pela grande atitude em campo, que nem sequer foi abalada pelo golo do empate bracarense ou pela substituição forçada de João Mário e Lucas Veríssimo, dois esteios da equipa. Ficou assim clara a gritante dessintonia entre a realidade e o que é propalado por certa comunicação social, evidenciando a primeira e expondo o segundo. Que sirva de ensinamento para o futuro. Eles são como são e não mudam, cabe-nos avaliar quem merece credibilidade."
João Tomaz, in O Benfica
Os outros é que são bons
"No futebol masculino, a equipa principal do SL Benfica está a um ponto da liderança do campeonato, continua na Taça de Portugal, na Taça da Liga e vai disputar a continuidade na Liga dos Campeões com o Barcelona, depois de já ter despachado os catalães por 3-0 na Catedral. Fosse outra equipa portuguesa e era um sucesso. Como é o Benfica, tenta-se não dar muita importância é desvaloriza-se a qualidade da equipa espanhola.
Nas modalidades masculinas, nada a dizer. Voleibol continua imbatível internamente, andebol e basquetebol estão num patamar acima do que apresentaram na época passada, futsal continua na luta, e hóquei em patins procura chegar ao topo da classificação do campeonato mais disputado do planeta.
No plano feminino, a equipa de futebol está presente na fase de grupos da Liga dos Campeões - a primeira equipa portuguesa a conseguir al feito - e, se não conseguir mais nada, tem pelo menos a certeza de fazer parte das 16 melhores equipas da Europa, mas acredito que vai ser ainda melhor do que esse extraordinário feito.
Nas modalidades das senhoras, só elogios. Futsal, basquetebol e hóquei continuam a mostrar por que razão são as melhores equipas nacionais. O voleibol e o andebol estão cada vez mais perto daquilo que pode ser o topo em Portugal. E o pólo aquático? Não há competição para as nossas sereias. No atletismo, as muitas e boas contratações confirmam que este é o caminho certo. No projeto olímpico, já pouco de pode pedir a quem conseguiu tanto no judo, na canoagem ou no triatlo, e, mesmo assim, esses atletas continuam a surpreender-nos a cada dia com resultados e conquistas de excelência. Mas os outros é que são bons. Os campeões das dívidas e das falcatruas, dos esquemas e dos perdões fiscais, esses é que são bons exemplos e merecem destaque.
Tenham mais é juízo!"
Ricardo Santos, in O Benfica
Boa sorte, Lucas e Morato!
"Ficar sem o Lucas Veríssimo a meio de um jogo é mau. Ficar sem o Lucas Veríssimo durante um mês e muito mau. Ficar sem o Lucas Veríssimo uma época inteira é horrível. O defesa-central brasileiro é dotado de múltiplas qualidades que fazem falta a qualquer equipa no mundo. Em qualquer modalidade. Forte, rápido e combativo ao nível da NFL. Corpo atlético capaz de fazer frente aos lutadores da WWE. Concentrado o suficiente para ser um mestre de ioga. Aos 26 anos, o talento do Lucas Veríssimo confirma estar acima da média, e é por isso que nem Tite abdica dele na selecção brasileira. Eu só não o utilizo na minha equipa do Ultimate Team no FIFA porque infelizmente não dá química com o Varane.
As imagens do momento da lesão são arrepiantes, quase tanto como a forma como o Lucas conseguiu acompanhar o Galeno - que é capaz de ser mais rápido que o SSC Tuatara, o carro mais veloz do planeta. O jogo estava empatado 1-1, e a interferência do nosso centralão foi crucial para que o SC Braga não se adiantasse no marcador. Foi o espírito lutador que demonstrou naquele lance que vai certamente fazer com que a recuperação do Lucas Veríssimo decorra com enorme garra e determinação. Se eu pudesse escolher, trocava de imediato de lugar com o Lucas: por enquanto, ainda não preciso do joelho para controlar o comando da PlayStation.
No futebol, o azar de uns pode transformar-se na sorte de outros. Agora, abriu-se na sorte de outros. Agora, abriu-lhe uma oportunidade para o Morato brilhar. Brasileiro, com a mesma veia goleadora do LV, forte, rápido e combativo (onde é que eu já li isto?), e seis anos mais novo, o defesa esquerdino já deu indícios de ter um potencial tremendo.
Força, Lucas! Força, Morato!"
Pedro Soares, in O Benfica
Bancadolândia
"O fim de semana de 6 e 7 de Novembro já lá vai, é um ponto a sumir-se, a desvanecer-se numa visão de 360 graus, mas, no eixo futebol-modalidades, tão depressa não será esquecido, porque foi pródigo em oxigenação, mas também pela consequência dolorosa da violenta entorse sofrida pelo joelho direito de Lucas Veríssimo, mazela que afastará dos relvados o defesa-central por largos meses.
Pegar nos seis golos celebrados pelo Glorioso ante o SC Braga na jornada 11 da Liga Bwin, juntar-lhe a progressiva ascensão do jovem talento Paulo Bernardo e embrulhar estes factos num papel feito de encómios é uma tentação que, num momento de irracionalidade, nos pode inebriar e iludir. Todavia, a exigência, sábia e avisada, lembra-nos que foram 'apenas' mais 90 minutos, bem-sucedidos, numa caminhada que, e no que ao campeonato diz respeito, só na próxima ronda vai dobrar o primeiro terço. Ganhar é, sempre, o objectivo, e a qualidade exibicional, para estender no tempo e escavar pontos, aos três de cada vez, será nesta altura o mais robusto dos desígnios, para então, no momento certo, se dizer 'olá' aos troféus e bater à porta Museu para os acomodar.
Seja em que desporto ou em que área for, exigir é ambicionar mais, é não nos contentarmos com o adquirido, mesmo que seja lido ou percecionado como expressivo ou indiscutível por quem não o viu nascer. Isso, justamente, foi-nos explicado pelas equipas masculina e feminina do futsal no último fim-de-semana.
Os números das respectivas vitórias, generosas, contam ou, pelo menos, sugerem uma história de facilidade e de contundência que, no entanto, alguns os protagonistas (nomeadamente Pulpis e também Pedro Henriques e Sara Ferreira) fizeram questão de amainar nas análises pós-jogo.
Sem pó de arroz, partindo da objetividade dos acontecimentos, e pensando na linha a seguir para se estar na iminência do êxito nos momentos da verdade, a massa crítica foi fator de diferenciação e de antecipação de soluções a encontrar pela força do trabalho, do mais óbvio ao menos evidente. Nem tudo está bem quando se ganha, nem o Apocalipse (tantas vezes fomentado pela intriga fácil e pela mentira!) é a cor que domina 'a' tela quando se perde ou empata."
João Sanches, in O Benfica
De chorar por mais
"Não se fazem 25 jogos na selecção brasileira por acaso. E quando Everton Cebolinha chegou ao Benfica, a expectativa alicerçava-se no facto de se tratar de um dos melhores jogadores do 'Brasileirão', com conhecimentos de causa do mister Jorge Jesus.
A verdade é que, pesem embora os oito golos e as dez assistências da temporada passada, Everton tardou a demonstrar as credenciais que trazia.
Diga-se que durante a época-covid ninguém brilhou no Benfica, pelo que o enquadramento colectivo não foi o ideal para quem chegava de um futebol tão marcadamente diferente do europeu. Há jogadores que se ambientam de forma mais rápida, outros sentem maiores dificuldades de integração. Aquele contexto - quase sem pré-temporada, com calendário intensivo, com pandemia e sem público nos estádios - nada ajudou o brasileiro, que, ainda assim, mostrou intermitências de qualidade.
Depois de uma reentrada em que se percebeu a firme vontade do jogador em melhorar, chegou o seu momento. A partida com o SC Braga mostrou, enfim, o verdadeiro Everton. Um jogador capaz de encantar a plateia, de criar lances de perigo, de assistir e de marcar, e ainda de alguns momentos defensivos bastante interessantes.
Fez um bis, de golos e de assistências. Saiu sob intensa ovação, com o Estádio da Luz de pé, e os adeptos a cantar o seu nome.
Tenho a certeza de que este foi o primeiro de muitos momentos de classe do craque brasileiro. Foi também uma lição para todos aqueles que atiram precocemente jogadores para a fogueira, não percebendo que, tantas vezes, do que eles carecem é justamente de apoio e confiança em seu redor."
Luís Fialho, in O Benfica
Special Champions
"Campeões especiais é o que são os oito jovens jogadores da equipa de futebol adaptado da Fundação Benfica. Campeões porque venceram mais um torneio, especiais porque têm de lutar com as dificuldades da deficiência, mas sobretudo porque não se deixam tolher por elas e sabem encontrar a cada dia, como a cada jogo, a motivação necessária. Todos sabemos que a primeira motivação de um atleta é a sua paixão pela modalidade que pratica e pelo clube cujas cores enverga. Mas a intensidade com que vivem essas paixões é redobrada quando se tem de ultrapassar limitações cognitivas para atingir níveis de resiliência e performance suficientemente competitivos e capazes de vencer. Por isso, não pelas suas limitações, mas pela forma como exemplarmente as superam, merecem o epíteto de 'especiais'. Por isso, também, celebram a vitória como ninguém mais e levantam o caneco com um esplendor único. Enchem verdadeiramente a alma com o que o futebol lhes dá e, dessa forma, orgulham todos os benfiquistas."
Jorge Miranda, in O Benfica
Núm3r0s d4 S3m4n4
"1:37
Grimaldo apontou o golo mais rápido da época, ao marcar ao SC Braga aos 1:37 de jogo. Dos 17 golos da autoria do espanhol de águia ao peito (15 'oficiais'), foi o 2.º de cabeça (1.º com o AEK, na Grécia, na Liga dos Campeões);
2
Frente ao SC Braga, Rafa e Everton bisaram nos golos, Darwin bisaram nas assistências. Darwin havia sido o último a marcar 2 golos num jogo (Barcelona), e Rafa, o último a fazer 2 assistências (em Guimarães para o campeonato). Nota para a apetência pelos passes para golo do brasileiro e do uruguaio: em sensivelmente uma época e um terço de outra no Clube, levam, respectivamente, 14 e 13, o que os coloca nas 16.ª e 17.ª posições com mais assistências em 'jogos oficiais' nas últimas 10 temporadas (desde 2012/13);
6
Passaram a 13 (4 a partir dos anos 80) os jogos em que o Benfica marcou pelo menos 6 golos a SC Braga. O anterior foi em 2018/19, no qual vencemos por 6-2. Antes há que recuar a 1983/84 (7-0), o último com uma diferença de 5 ou mais golos;
12
Rafa é o líder na combinação de golos e assistências, com 12 (8 golos e 4 assistências). Seguem-se-lhe Darwin, com 10 (8+2) e Everton, com 7 (3+4);
54
Rafa é, a par de Darwin, o melhor marcador da equipa, com 8 golos. Totaliza 54 pelo Benfica em competições oficiais e passou a ser o 42.º mais goleador de sempre na primeira equipa do Clube. Leva 39 no campeonato pelo Benfica, é o 38.º do ranking dos goleadores benfiquistas na prova. É o 12.º melhor marcador (incluindo jogos particulares) neste Estádio da Luz, com 25, o 13.º nas assistências, com 17 (11.º em jogos: 105);
229
Pizzi igualou o número de jogos de Artur Santos pelo Benfica no campeonato e é agora o 18.º com mais participações de águia ao peito."
João Tomaz, in O Benfica
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