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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A semana em que Fucile nem sequer devia sair de casa

"Na sexta-feira Fucile atirou com as mãos à cara e ontem atirou com as mãos à bola e das duas vezes as coisas correram-lhe mal...


SEXTA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO

JORGE SOUSA apitou para o fim do jogo no Dragão e ao meu lado um familiar mais jovem sai-se imediatamente com esta:

-Razão tinha o Fábio Coentrão... Se tivéssemos jogado alguma coisa tínhamos dado 4-0...

Referia-se à entrevista dada pelo ex-benfiquista ao diário O Jogo e publicada na véspera do clássico com grande e merecidíssimo destaque na primeira página do jornal nortenho. Coentrão, de longe, do estrangeiro, apostava ontem numa vitória por 4-0 da sua ex-equipa na vista à casa dos campeões nacionais.

É verdade que a prosápia de Fábio Coentrão, o nosso cônsul em Madrid, só encontrou nos últimos 15 minutos da exibição do Benfica no estádio do Dragão.

Quarto de hora deveras inspirado que foi bastante para empatar o jogo e para deixar em maus lençóis Vítor Pereira, prontamente acusado de ter mexido mal na sua equipa, retirando do campo Guarín, o melhor portista em campo, para fazer entrar Bellushi, que mal conseguiu ser discreto.

E a discrição é, sem dúvida, um belíssimo atributo na vida social mas é uma qualidade absolutamente dispensável num jogador de bola atirado para a fogueira viva de um despique entre arqui-rivais.

Foi um clássico dividido, equilibrado e nem o quarto de hora à Benfica justificaria outro resultado que não fosse o empate embora, coisa rara, tenha havido um sentimento geral de insatisfação entre os nossos adeptos quando Jorge Sousa se limitou a dar 3 minutos de tempo de compensação num campo onde, normalmente, o tempo custa imenso a passar.

-Malandro! Devias dar 5 minutos!

Queriam mais tempo de jogo os benfiquistas tal era o empolgamento vendo o FC Porto encostado às cordas perante a cavalgada final dos Jesuses.

-Só o Fucile esteve mais de 3 minutos a rebolar no chão!

-Podia perfeitamente dar 7 minutos de compensação!

Em nome do bom senso, estas prosápias são sempre de evitar, mas como evitá-las quando vemos o nosso poderoso adversário a suspirar pela clemência de um duche morno no balneário frio?

De modo geral, o jogo não foi quezilento como quase sempre acontece quando os dois emblemas se defrontam. E Maxi Pereira merece o prémio fair-play do clássico por não se ter deitado ao chão a rebolar e por ter respondido a uma ameaça de cabeçada do incrível Hulk.

E foi precisamente a partir daí que as coisas começaram a correr muito bem.


SÁBADO, 24 DE SETEMBRO

O Sporting de Braga de Leonardo Jardim mostra-se sólido e confiante. Ganhou por 2-0 com um golo do Nuno Gomes e está agora com os mesmos pontos do FC Porto e do Benfica no topo da classificação.

O Sporting dá sinais de recuperação a todos os níveis e produzindo um quarto de hora à Benfica despachou o Vitória de Setúbal com grande limpeza logo na abertura do jogo.

O Sporting é agora o 4.º classificado e tudo indica que o mais tempo já passou.


DOMINGO, 25 DE SETEMBRO

O Sporting desceu para o 5.º lugar porque o Marítimo, sem o Kléber, ganhou hoje ao Vitória de Guimarães por 2-1, deu um salto na tabela e ultrapassou os leões.


SEGUNDA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO

O Sporting, sem jogar, desceu mais um lugar na tabela. Hoje é o 6.º classificado porque a Académica de Pedro Emanuel ganhou ao Feirense por 4-0 e roubou a anterior posição aos Paciências.

Mudando de assunto...

Está instalada uma pequeníssima polémica entre Vítor Pereira e Jorge Jesus. Pereira acusou Jesus de ter ido jogar para o empate ao Porto e Jesus respondeu dizendo que não foi ele que fez substituições para «garantir um ponto».

De qualquer modo, ouvindo falar os adeptos das duas equipas, fica-se com a sensação de que os portistas estão mais aborrecidos com o seu treinador do que os benfiquistas estarão com o seu. Mas uma coisa é certa, os portistas podem desconfiar de Vítor Pereira mas continuam a confiar a mil por cento no seu presidente.

Por exemplo, um muito querido amigo meu portista, David Almeida, disse-me hoje, sem se desmanchar, ter a certeza absoluta que o presidente Pinto da Costa já tinha José Mourinho, em apuros em Madrid, «de prevenção» para substituir Vítor Pereira a qualquer momento. E terminou assim: «E ainda vamos ganhar este ano mais uma Liga dos Campeões com o Mourinho!»

Gosto tanto de futebol.


TERÇA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO

O milionário madeirense Joe Berardo deu uma entrevista ao Diário Económico que fez uma bonita primeira página com a declaração mais interessante do grande patrono das artes.

Berardo, que se confessa desde sempre benfiquista, disse ter chegado ao ponto do desespero na sua paixão pelo clube quando, há uns anos, via o Benfica fraquinho e sem condições de lutar por títulos. E, vai disto, afirmou-se como autor de uma proposta invulgar: Berardo, diz ele, ofereceu 500 mil contos a Pinto da Costa para trocar a presidência do FC Porto pelo Benfica.

Isto ainda se passou no tempo dos contos, naturalmente.

Pinto da Costa ainda não comentou, com a ironia do costume, esta proposta do madeirense mas, certamente, deve ter ficado chocado com o preço.

Desportivamente, esta história não oferece grandes lições. Já do ponto de vista da troika, trata-se apenas de mais uma achega que pode ajudar a explicar o buraco financeiro destapado na Madeira.

Sim porque, ficou definitivamente, provado que estes madeirenses são loucos.

Hoje o dia acabou com uma vitória do Benfica na Roménia contra os coisos, foi assim que passámos todos a semana a tratar a equipa campeã romena porque, na verdade, tem um nome que não é nome nenhum em termos de historial internacional.

Por isso mesmo foi particularmente saborosa a vitória, mais os 3 pontos, mais os 800 mil euros, tudo arrecadado com um só pontapé de Bruno César que respondeu, uma vez mais, muito bem à confiança que Jorge Jesus tem nas suas capacidades de jogar, lutar, correr e fazer golos.

O empate do Basileia em Manchester foi a sensação desta terça-feira de Liga dos Campeões. Os comentadores, os relatadores, os analistas de serviço viram nesta semi-proeza suíça uma grande complicação para o Benfica. E os adversários internos do Benfica olham agora para o Basileia com grande carinho e simpatia.

É caso para se dizer que até parecem que são do Basileia desde que nasceram porque foi com grande desgosto que assistiram ao golo do empate do Manhester United já bem pertinho do fim do jogo.

Mas que grande falta de patriotismo, francamente.


QUARTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO

O FC Porto faz hoje 118 anos de vida segundo o calendário papal e 105 anos de vida segundo o Borda d'Água.

E, em São Petersburgo, não teve o presente de que certamente estava à espera. Um Zenit menos perdulário poderia ter alcançado um resultado ainda mais surpreendente embora perder 1 golo ou perder por 3 ou perder por 5 seja exactamente a mesma coisa no que diz respeito aos interesses do país: são menos 800 mil euros que entram no tesouro nacional e que tanta falta nos fazem.

O árbitro não foi Jorge Jesus, foi um inglês qualquer que se atreveu a expulsar o Fucile que está a viver uma daquelas semanas em que melhor seria nem sair da casa."


Leonor Pinhão, in A Bola

O minuto de (não) silêncio

"Há dias, num jogo de futsal foi anunciado que se iria guardar um minuto de silêncio por uma pessoa falecida. Não interessa, aqui, em que jogo e por quem. Porque o que importa é o gesto, a homenagem, o sentido universal do respeito pelo outro. O silêncio na morte diz tudo no respeito de nada dizer.

Mas que vi e ouvi eu? O mesmo que, há muito, em Portugal, e em qualquer estádio: um inqualificável e triste momento. O insuportável grunhido de quem não é capaz de ter a sensibilidade e o respeito pela morte de alguém conhecido ou desconhecido como se um minuto cronológico fosse uma prisão perpétua para os javardos. Às vezes ainda se dissimula (disparatadamente) a incapacidade do silêncio com palmas, como se fossem seus sucedâneos ou substitutos.

Ao contrário, nestas últimas semanas no Reino Unido, Dinamarca e Holanda, pude ver o respeito absoluto pelo minuto de silêncio, em estádios de futebol.

Sinal dos tempos. O silêncio é, hoje, motivo de chacota. Já não é de ouro.

O silêncio já não é de ouro. Numa reunião de trabalho ficar em silêncio desqualifica, mesmo que nada se tenha para dizer. Num debate o que perde é o que fala menos, mesmo que no intervalo do seu silêncio, tenha sido o que disse mais.

A nossa sociedade incomoda-se com o silêncio. O silêncio não é comercial, não é televisionado, não enche jornais, não se associa ao sucesso, e chega às novas gerações como um fúnebre desconforto.

Por isso, o silêncio é ameaçado mesmo onde, no simples quotidiano, deveria existir: na espera do telefone, no elevador para compensar a má-criação de quem não tem a educação mínima de cumprimentar, nos transportes, no consultório, em toda a parte.

O silêncio incomoda porque interpela."


Bagão Félix, in A Bola

100 anos de vida, 89 de felicidade !!!



Tenho a certeza absoluta que o consócio José Gonzaléz Oliveira, sócio número 1 do Sport Lisboa e Benfica, tem a consciência total, que o cartão que merecidamente detém, é a inveja de mais de 14 milhões de almas gloriosas...!!!

História

Os rankings são sempre subjectivos, as formulas encontradas para qualificar o palmarés clubístico ao longo dos anos, são sempre discutíveis... Normalmente não daria importância a mais um ranking, mesmo que viesse de uma instituição respeitada, mas em Portugal nos últimos tempos, temos sido atacados, de forma premeditada, de várias classificações, rankings, ou comparações totalmente ridículas. Algumas delas tão absurdas, que até são difíceis de adjectivar!!! Tudo isto feito, com a participação activa de muitos, e a omissão - criminosa - silenciosa de muitos outros... deitando para o lixo a sua integridade profissional, a sua dignidade pessoal e a dignidade das instituições que actualmente servem e mereciam mais respeito... o revisionismo histórico de alguns, misturado com a ignorância da plateia, é um cocktail explosivo... O descaramento é tanto, que os autores de tais dislates, são conhecidos avençados de verdadeiras organizações criminosas, que nem sequer a história da sua agremiação souberam respeitar - por motivos totalmente mesquinhos, diga-se... - e que agora, pretendem reescrever a história dos outros...!!! Normalmente isto não passaria de latidos, barulhentos, mas totalmente inofensivos, mas a máquina de propaganda da tal Camorra, e a ignorância cúmplice dos felinos mansos, em muitos casos, acaba por transformar mentiras mal construídas, em dogmas indesmentíveis... que as gritarias semanais televisivas ajudam a perpetuar...
Hoje, em sentido contrário, uma entidade respeitada internacionalmente, nacionalmente imparcial, usando um critério aparentemente justo e simples, publicou um ranking onde determina quais os melhores Clubes na história da Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões (30 pontos para os vencedores da LC, 15 para os finalistas, 10 para os semi-finalistas...). O L'Equipe, parece não ser susceptível a Fruta, Marisco, Café, Chocolate... O L´'Equipe foi só o mentor e organizador daquela que hoje é considerada por todos, a primeira edição da Taça dos Campeões Europeus... O L'Equipe aparentemente dá uso útil aos seus arquivos...!!!

É também curioso (mas não é surpresa) que este trabalho do L'Equipe tenha 'chegado' a Portugal, através da primeira página de um jornal Espanhol - AS !!!
Uma sociedade, onde a História é sistematicamente adulterada - da maneira mais conveniente para os mais 'barulhentos' -, é bem demonstrativo de um significativo atraso civilizacional. Normalmente imposto por caciques autoritários que rodeados de lambe-botas impõem os seus caprichos.

Felizmente o nosso Benfica, nos últimos tempos - com mais 'ânimo' -, tem sido um interprete activo na defesa da nossa História e da História do desporto Português, porque o silêncio nesta altura seria altamente lesivo... Seria compactuar com a mesquinhez criminosa que alastra neste desgraçado canto...


Aqui fica o ranking da TCE/LC, do L'Equipe:

1. Real Madrid. 483 pontos
2. Milan, 330
3. Bayern, 288
4. Barcelona, 250
5. Liverpool, 237
6. Manchester United, 229
7. Ajax, 220
8. Benfica, 217
9. Juventus , 215
10. Inter, 184
(...)
11. FC Porto, 138
48. Sporting, 39

Nova campanha

"Está visto: chegou a hora de Javi García. À falta de melhor, descurando o facto de o murciano que impressionou Capello e Del Bosque já estar a cumprir a terceira temporada em Portugal, coincidindo na chegada ao Benfica com o treinador Jorge Jesus e desmentindo (logo à primeira época) a tão propalada loucura que teria afetado os corpos gerentes do clube que o foi buscar aos quadros do Real Madrid, fica designado o sucessor de Katsouranis, Bynia e David Luiz no “esquadrão da morte” recrutado pelos encarnados. Javi García terá, no dizer de pelo menos um adepto portista indisposto com o resultado do clássico da passada sexta-feira, um pacto com os árbitros que lhe permitem o “jogo mais sujo da Liga”. Um caceteiro, um violento. Mas porquê ficar por aí? Pirata, sevandija, assassino, que sei eu?

O curioso é que toda esta indignação nasce na sequência de uma partida que o FC Porto não conseguiu ganhar por duas razões: primeira, porque não estava sozinho em casa e se deixou iludir perante uma metade de jogo aparentemente passiva do adversário; segunda, porque mesmo os habituais pulmões do campeão foram lestos a pedir sopas e descanso muito antes do cronómetro chegar ao fim. Exemplos? Hulk (com a atenuante de vir de uma lesão) e João Moutinho (caso verdadeiramente invulgar). Para não falar de Fucile, aparentemente mais empenhado em exibir o que aprendeu nas suas aulas de expressão dramática (a dor fulminante mas incompreensivelmente efémera, anatomicamente deslocada, que o atinge quando é “agredido” por Cardozo, ficará como um dos momentos de tragédia desta época, já devidamente caricaturado em televisões internacionais) do que em correr ao lado de Gaitán, e assim evitar o golo do empate do Benfica.

Custa-me a perceber que, perante um jogo que teve a arte e o condão de deixar silenciados os pirómanos do costume (de um lado e do outro), em que se trocaram – de vez? – as bolas de golfe pela bola de futebol, em que houve emoção e incerteza no resultado, em que ninguém ficou arredado da corrida ao título, um empate caseiro motive tamanhas palpitações de fígado. E acredito sinceramente que os verdadeiros adeptos do FC Porto estarão mais preocupados com a falta de alternativa a Kléber, com a resistência dos atletas e com a aferição do que vale realmente Vítor Pereira do que em crucificar um adversário que é viril mas não demonstra prática ou conhecimento de artes marciais. Quem fez a defesa do pior Bruno Alves não deve querer falar alto. Se o fizer, arrisca-se a falar sozinho.
NOTA – Em nova semana europeia, o Benfica cumpriu – sem brilho – a parte que lhe tocava. Que os deuses voltem a estar com FC Porto, Sporting e Braga. Boa falta nos faz à autoestima e à bolsa."


Empate no Dragão

"Como seria normal, para quem goste de futebol, nos últimos dias discutiram-se as incidências desportivas do grande clássico de sexta-feira passada. Argumentou-se à volta dos golos, das boas defesas, das jogadas, da táctica, das substituições, e de um ou outro jogador que se destacou no Futebol Clube do Porto e no Benfica. Pessoalmente, impressionou-me o magnífico golo do Gaitán, cada vez mais em forma, e muito eficaz.

Mas escusado, francamente, pareceu-me a pseudo polémica à volta do Cardozo, da agressão imaginada, e do amarelo decidido pela arbitragem, sob pretexto de que consumada uma expulsão, um dos golos do Benfica não aconteceria, e o resultado seria outro. Em primeiro lugar, porque uma expulsão do Cardozo teria sido um escândalo. Depois porque essa mesma decisão não teria permitido o que acabou por acontecer. Um jogo bem disputado, duas equipas esforçadas e empenhadas, e um resultado que no essencial foi justo.

De resto, fácil seria encontrar argumentos equivalentes em favor das hostes benfiquistas. Por exemplo: no mesmo jogo aconteceu ou não uma tentativa de agressão do Hulk ao Maxi Pereira, com encosto de cabeça à mistura? E que teria sucedido se o Hulk tivesse sido expulso? Fico-me por isso pelo que, tudo ponderado, me parece mais relevante:

– Há muitos anos que não víamos o Porto contestar decisões da arbitragem;

– Há muito tempo que não se percebia de forma tão nítida, perante um adversário assim temível, e no Dragão, o Benfica recuperar por duas vezes da desvantagem no marcador.

E quem sabe não teremos nisso um bom prenúncio para o que sucederá no final do campeonato. O Benfica campeão!"


Os comediantes

"Escrevi há oito dias que Nolito tem nome de palhaço. Ora Fucile, sem desprimor, tem ar de palhacinho. E foi ele, de facto, o protagonista da cena mais cómica do “clássico”.

Cardozo corria com a bola pela esquerda quando Fucile entrou a varrer, como se fosse uma automotora, levando tudo atrás. Ele e Cardozo embrulharam-se no chão, Fucile agarrou-se à cara, como se tivesse levado um soco – e o árbitro acabou por mostrar amarelo aos dois.

No fim do jogo, o treinador do FC Porto garantiu que Fucile fora agredido e alguns comentadores afetos aos portistas juraram a pés juntos que Cardozo lhe batera na cara. Para todos, o amarelo a Fucile fora injusto e Cardozo deveria ter sido expulso. E sendo assim, o primeiro golo do Benfica, marcado por Cardozo, não teria acontecido.

Eu não vira nenhuma agressão, mas confiei no que ouvia: se Vítor Pereira e os comentadores eram tão afirmativos, com certeza tinham visto mais do que eu.

Sucede que, depois de tudo terminado, Fucile veio dizer que Cardozo lhe deu um pontapé... numa nádega! De uma penada, Fucile desmontava o teatro que tinha feito em campo ao agarrar-se à cara (que não fica propriamente perto da nádega) e desmentia os comentadores do seu clube e o seu próprio treinador.

Este episódio não foi um fait-divers. Ele põe em causa a seriedade dos jogadores, a seriedade dos comentadores e a seriedade dos treinadores. Como se admite que um jogador finja ter sido agredido para prejudicar maldosamente um adversário? Como se admite que um treinador e comentadores garantam uma coisa que não viram, pois não existiu?

A bem do futebol, é preciso desmascarar estes comediantes."