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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Bastidores: Andebol Campeãs...

Rodrigo Pinho...

Os 4 jogadores que deveriam sair do SL Benfica


"Acrescentarias Algum Nome à Lista?

A temporada está oficialmente terminada para o Sport Lisboa e Benfica. Esta foi uma temporada desastrosa, salvando-se apenas a boa campanha na Liga dos Campeões, o que não é suficiente para as aspirações encarnadas.
A falta de títulos pressupões que terão de haver mudanças, não só nos jogadores, mas também na equipa técnica. Se a segunda parece já estar tratada, a primeira ainda tem muito que se lhe diga. Há muitos jogadores que não têm lugar no SL Benfica e neste defeso haverão muitas mexidas no plantel.

1. Darwin Núñez
Bem, este vai ser polémico!
Vamos lá perceber uma coisa: o preço de Darwin está altamente inflacionado pelo que fez não só na Liga dos Campeões, como no campeonato e uma venda neste momento significa um encaixe a nível financeiro tremendo que poderá servir para atacar a próxima temporada com novos reforços.
Claro que a continuidade de Darwin seria benéfica a nível desportivo, mas se há interessados a pagar valores exorbitantes por ele, acho que deveria sair.
Esta é um tema polémico e percebo que se há esperança de tornar o futebol português mais competitivo na Europa, temos de mudar a política de vendas, mas toda a gente tem um preço e se 100 milhões for o do Darwin, que seja!

2. André Almeida
Creio que toda a gente concorda que André Almeida é e sempre será Benfica, mas concordamos também que é uma mais-valia fora de campo do que dentro.
Com um ano de contrato com o SL Benfica, creio que ainda ficará por aqui mais uma temporada, mas André Almeida é apenas uma sombra daquilo que foi (e nunca foi nada de especial!).
É um dos capitães e reconheço que deveria manter-se na estrutura, mas de momento, no plantel, prejudica mais que o que ajuda.
É tempo de dar um novo rumo à sua carreira e começar a pensar no futuro pós-futebol.

3. Gil Dias
A contratação de Gil Dias ao AS Mónaco sempre me deixou um pouco de pé atrás. Trata-se de um jogador que está habituado a rodar em empréstimos e desta feita veio para o SL Benfica, a título definitivo, para concorrer com Grimaldo pela lateral esquerda.
Pois bem, se o objetivo era criar “comichão” a Grimaldo e fazer com que o espanhol sentisse que o lugar não era cativo, Gil Dias apenas veio tranquilizar Grimaldo, até porque é bastante claro que o lateral português não tem qualidade suficiente para ser titular num grande português.

4. Adel Taarabt
Quem se lembra de Taarabt a brilhar nos melhores relvados de Inglaterra? Eu lembro-me! E se me recordo tão bem desses tempos, hoje em dia fico apenas saudoso quando Taarabt apenas consegue ir tendo uns rasgos daquilo que foi outrora.
O tempo de Taarabt nos melhores campeonatos já passou. É triste, mas é verdade. Taarabt já não é jogador de um clube grande e já não tem “pedalada” para o SL Benfica. 
É tempo de fazer as malas e dar um novo rumo à sua carreira. Quanto aos adeptos de futebol, resta-nos agradecer por tudo o que deste a este desporto, Taarabt. Ainda pode ser uma boa opção para clubes de meio da tabela, mas não para equipas que lutem para ganhar títulos."

Fura Redes: Táticas...

O Benfica Somos Nós #61 - Paços...

Para bons entendedores

Sem ódio, abram alas para os novos deuses


"14 de maio de 1994
Na curva dos meus 18, João Pinto era o que de mais parecido havia com um super-herói. Essa galeria, há época sem as versões Marvel, tinha o super-homem e pouco mais. Ele tinha tudo para ser o novo superman.
Meu vizinho, eu de S. Roque, ele da Corujeira, as noites no Bessa, o “toma lá dá cá” com o Gil y Gil do Atlético e, claro, o craque bicampeão do Mundo.
E foi!
Foi “Aterrador, Empolgante, Sublime”, nota 10!
Do outro lado, nas camisolas com cor e sem cor, Paulo Sousa e Pacheco.
Dois candidatos a super-heróis que resolveram seguir outro caminho. Se do ponto de vista profissional nada tenho a comentar, no patamar dos deuses eles deixaram de ter lugar. O Paulo Sousa tinha até subido a rampa, mas apanhou a saída errada da “BCI” Lisboeta.
E foi por essa altura que eu comecei a desconfiar do meu sensor. Acho que tinha de o afinar. Na época seguinte com Artur Jorge à frente tínhamos o melhor do Mundo na baliza, S. Michel, Hélder e Mozer, Veloso e Dimas, o Paneira, o Isaías, o João Pinto e Caniggia. Claro que também tínhamos o Nelo e o Tavares e, sabemos agora, tínhamos o Artur Jorge.
O ano seguinte trouxe-nos Valdo e Ricardo Gomes, mas trouxe tantas outras coisas que o meu sensor de “estrelas” estava cada vez menos afinado e o João Pinto era o único que nos iluminava.
Depois veio tanta coisa, de Vigo ao pedido de desculpas, até à saída do meu craque para Alvalade.
O que temia aconteceu.
Isso dos deuses na bola não existe – é apenas um mito urbano.
Aquele miúdo que é como tu, que veste a camisola que querias vestir, que cumpre o teu sonho. João Pinto com a camisola do Benfica era a prova de que os sonhos eram mesmo possíveis de concretizar.
E agora? Com ele vestido de verde e branco?
Desejei que fosse feliz, que não sendo o meu vermelho a vencer, ele conseguisse tudo o que sempre lhe desejei.
E ele cumpriu – fiquei feliz por ele, mas não por mim.
Vieram o Simão e o Nuno Gomes, passou Aimar e Saviola, Jonas, Cardozo e Darwin.
Passou Gaitan, Salvio, Renato e Ruben.
Tantos, uns bons, outros nem por isso. Uns incríveis, outros mais humanos.
Mas, nunca nenhum me fez sonhar como o João Pinto fazia.
Com ele no tapete verde da velha Catedral eu entrava em campo.
Depois dele eram apenas profissionais que eu adoro enquanto vestem o Manto Sagrado.
Por eles, dou tudo.
Ou melhor, pelo Manto Sagrado dou tudo, independentemente de quem o veste.
Se é o Rafa, o André Almeida ou o Pizzi, o Gilberto, o Gil Dias ou o Meité, não importa.
Creio que podemos e devemos todos começar a exercer esta prática saudável de lidar com os “deuses” da bola, quem sabe até com uma estranha fórmula matemática.
Se é humano, homem ou mulher, mais novo ou mais velho, nos estádios ou nos pavilhões, nas piscinas ou nas pistas. Não importa.
A pergunta é simples: tem o manto sagrado vestido?
É um super-herói, o mais perto que podemos ter de um deus do olimpo. Então, com toda a nossa energia pagã, transformemos essa convicção em força divina e coloquemos em prática a religião BENFICA.
No dia em que tirar o Manto Sagrado, agradecemos de coração a dedicação e vamos em busca de novos deuses, sem ódios nem ressentimentos.
Alguém que vestiu a nossa camisola é alguém que foi capaz de cumprir o sonho que todos tivemos e isso é credor da nossa inveja, do nosso reconhecimento.
Vale para o Jonas que acertou mais vezes na baliza, como valeu para o RDT que acertou menos. Vale para o Gilberto que se dedica, sem pés, como vale para o Rafa, que com pés, parece que se dedica menos.
A todos, obrigado!
Vamos lá renovar a nossa fé.
Abram alas para os novos deuses."

A corrupção desportiva e o problema da árvore dos metadados envenenada


"Vem isto a propósito do recente acórdão do Tribunal Constitucional (TC) que declarou inconstitucionais duas normas da Lei de Metadado

Vamos lá tentar descomplicar o juridiquês - missão quase impossível - pois algum jargão técnico terei de usar neste tema, mas vou tentar que não seja exagerado ou excessivo.
Em primeiro lugar, falo-vos numa metáfora que existe no direito chamada: "teoria da árvore envenenada". Tal teoria surgiu nos tribunais norte-americanos e estabelece o entendimento de que uma vez obtida(s) prova(s) por meio ilícito, todas as demais provas que decorram da(s) primeira(s), conhecidas como provas por derivação, também serão consideradas ilícitas. Se o fruto da árvore está envenenado, os outros também não se podem comer.
Vem isto a propósito do recente acórdão do Tribunal Constitucional (TC) que declarou inconstitucionais duas normas da Lei de Metadados que trata a conservação de dados de tráfego e localização das comunicações feitas, durante um ano, com a possível utilização, se necessário, na investigação criminal. Ou seja, tal lei obrigava os operadores de telecomunicações a guardarem as metainformações das comunicações eletrónicas. Traduzindo o juridiquês: tais metadados permitem saber e rastrear para quem ligamos ou mandamos mensagens de SMS, MMS ou correio eletrónico, qual o dia, a hora, a duração da chamada, o número de destino, as antenas que ativamos em tais operações, o IP do computador, etc.
Os Juízes do TC decidiram, assim, declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas dos artigos 4.º e 6.º da referida Lei que transpôs uma Diretiva Europeia relativa à conservação de dados gerados ou tratados no contexto da oferta de serviços de comunicações eletrónicas.
Ora, tal Diretiva já havia sido declarada inválida pelo Tribunal de Justiça da União Europeia. A declaração de invalidade teve por fundamento a violação do princípio da proporcionalidade pela restrição que a Diretiva opera dos direitos ao respeito pela vida privada e familiar e à proteção de dados pessoais, consagrados nos artigos 7.º e 8.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
O nosso TC, em sentido semelhante, concorda que o armazenamento desses dados num Estado-Membro da União Europeia, põe em causa o direito de o visado controlar e auditar o tratamento dos dados a seu respeito, bem como a efetividade da garantia constitucional de fiscalização por uma autoridade administrativa independente.
Por outro lado, entendeu o TC que uma obrigação indiferenciada e generalizada de armazenamento de todos os dados de tráfego e localização relativos a todas as pessoas - que revelam a todo o momento aspetos da vida privada e familiar dos cidadãos, permitindo rastrear a localização do indivíduo todos os dias e ao longo do dia e identificar com quem contacta, a duração e a regularidade dessas comunicações -, restringe de modo desproporcionado os direitos à reserva da intimidade da vida privada e à autodeterminação informativa. Designadamente, por atingir sujeitos relativamente aos quais não há qualquer suspeita de atividade criminosa: abrangem-se as comunicações eletrónicas da quase totalidade da população, sem qualquer diferenciação, exceção ou ponderação face ao objetivo perseguido.
Acontece que tal declaração de inconstitucionalidade tem efeitos retroativos até à entrada em vigor da lei, isto é, em 2009. Nesse sentido, os nossos Tribunais poderão ser inundados por pedidos de nulidade de processos cujas condenações tenham sido baseadas essencialmente em prova obtida através de metadados. Através de um recurso extraordinário de revisão de sentença transitada em julgado, os condenados podem reagir contra clamorosos e intoleráveis erros judiciários ou casos de flagrante injustiça, fazendo prevalecer o princípio da justiça material sobre a segurança do direito e a força do caso julgado. Estes princípios essenciais do Estado de Direito cedem perante novos factos ou a verificação da existência de erros fundamentais de julgamento adequados a porem em causa a justiça da decisão.
Para além de tal "inundação", ainda temos o "terramoto" que várias centenas de investigações criminais irão sofrer, pela mesma razão dos "metadados envenenados" que falava no início desta crónica.
Ou seja, a decisão do TC é justificada, mas socialmente muito nefasta, provocando "inundações e terramotos" na justiça penal, podendo anular condenações ou tornar nulas investigações de crimes de corrupção ou fraude nas competições desportivas ou outros crimes relacionados com o desporto e o futebol."

O desporto carrega em si o peso da sociedade


"O desporto carrega em si o peso da sociedade. Ele é o povo. É como um holograma da sociedade, mas também da sua singularidade e especificidade: o perigo de degeneração em violência é controlado pelo árbitro. É como a democracia controlada pelo voto.
Inspirando-se em Max Weber, Allen Guttmann, na década de 1970, desenvolveu a hipótese da génese do desporto como uma forma de racionalização da vida social no mundo industrial, mas sob o impulso do protestantismo. Ou seja, o desporto era um produto da ética protestante. Gutmann carateriza os desportos modernos através de sete critérios: o caráter secular, igualitário, especializado, racional, burocrático, quantificado e a obtenção dos records. Norbert Elias e Eric Dunning chamam a atenção para a lenta transformação dos jogos físicos desde a Idade Média até à época contemporânea. A violência é atenuada e insere-se no processo geral de pacificação da vida social. Isto opera-se com a formação dos Estados modernos, em que o uso da violência é monopolizado pelas forças militares e de segurança. A teoria de Elias compreende uma dimensão psicológica.
Atualmente, o desporto constitui uma forma de instituição internacional. As razões que lhe são acordadas são múltiplas: fonte de emprego, suporte de identificação coletiva, vetor de integração social, fonte de saúde, matéria de educação, etc. Adquiriu uma extensão e uma ressonância que suscitam adesões entusiastas. Mas também reações críticas, visando o excesso de poder das autoridades sobre os jovens atletas. O desporto capta recursos públicos e as estatísticas globais escondem a diferenciação social. As modalidades desportivas de lazer não têm o mesmo recrutamento social que as modalidades desportivas praticadas em competição. No ténis, quanto mais caminha para a competição, mais o recrutamento é burguês. No ciclismo é o inverso. Se a prática desportiva varia segundo a categoria social, ela também se altera segundo o género e a região de habitação. O desporto está destinado a hierarquizar os praticantes. A partir da noção de igualdade, ou seja, as mesmas condições para todos os concorrentes à partida, ele fabrica a desigualdade, o resultado.
Como a política, os negócios ou o cinema, o desporto preenche várias funções simbólicas e (re)produz as comunidades de pertença, de excelência individual e de sucesso. É o que se pretende nas sociedades."

Campeões!


"Passados 29 anos, voltámos a conquistar o Campeonato Nacional de andebol (feminino). Este é o destaque desta edição da News Benfica, num dia recheado de benfiquismo no Estádio da Luz.

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Depois de futebol, basquetebol e polo aquático, temos mais uma equipa feminina a sagrar-se campeã nacional, desta feita a de andebol. O percurso notável (22 vitórias e um empate em 23 jornadas – ontem venceu no pavilhão do Juve Lis, por 23–27) permite a celebração antecipada, com três jogos ainda por disputar.
Este é o oitavo título nacional do nosso palmarés na vertente feminina da modalidade, da qual estivemos afastados durante muitos anos. O regresso à competição, em 2018, teve, desde logo, o objetivo de recolocar o Benfica no topo da modalidade, mas assente num projeto sustentado, dando-se passos seguros na evolução competitiva da equipa. O título, em 2022, é consequência desse trabalho de anos, perspetivando-se que continue a dar frutos no futuro.

2
Na hora dos festejos, o treinador João Alexandre Florêncio enalteceu o contributo do Sport Lisboa e Benfica para o desenvolvimento do desporto no feminino: "Temos de enaltecer o que o Benfica está a fazer pelas mulheres através do desporto feminino. O Benfica está a aproximar Portugal dos países mais desenvolvidos, onde o desporto masculino e feminino é equiparado."
Nota ainda para o apoio prestado à equipa por muitos benfiquistas, incluindo a nossa equipa feminina de futebol, que fez questão de marcar presença no pavilhão e de apoiar as nossas andebolistas (veja aqui o vídeo).
Leia a reportagem e veja o resumo da partida, aqui.

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Decorre, ao longo deste fim de semana, o 15.º encontro nacional das Escolas de Futebol do Benfica, com a participação de cerca de 5700 jovens, nascidos entre 2007 e 2018. Dois relvados (Estádio e sintético), 50 escolas, 577 equipas, 1276 jogos e muita paixão pelo Benfica e por futebol. Veja as imagens do primeiro dia, aqui.

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E esta manhã foi inaugurada a nova decoração exterior dos pavilhões no complexo desportivo do Estádio da Luz. O evento, com muitos benfiquistas a marcarem presença, contou com a participação de treinadores e atletas profissionais e incluiu atividades relacionadas com cada uma das modalidades.

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Nos jogos realizados ontem, vencemos o Belenenses em andebol (44–28), o Póvoa em basquetebol (67–84), assegurando o apuramento para as meias-finais dos play-offs, o Fundão, em futsal, por 6–4, e o Arneiros, em futsal (feminino), por 4–1.
Esta manhã a nossa equipa Sub-15 jogou em Braga e ganhou por 2–3. No hóquei em patins (feminino) houve dérbi e saímos vitoriosos do pavilhão João Rocha, por 2–4, terminando a 2.ª fase na liderança.
Às 15h00, no futebol (feminino), as bicampeãs nacionais jogam em Famalicão."

Iniciados - 3.ª jornada - Fase Final

Braga 2 - 3 Benfica


Eficácia, o Braga acabou por ter mais bola, mais domínio territorial, mas soubemos aguentar (apesar do 1.º golo do Braga ter sido facilitado!)...
Continuamos na corrida, apesar do Sporting continuar a ser o grande favorito!

Empate...

Famalicão 2 - 2 Benfica
Seiça, Cloé


Na ressaca dos festejos, com muitas caras novas, acabámos por ceder o empate já nos descontos...

O Benfica dos miúdos


"Todas as estreias e minutos promovidos por Nelson Veríssimo, ofereceu ao último jogo do Benfica na temporada 2021/22 um interesse diferente: perceber o que estes jovens valem ao mais alto nível, o que podem acrescentar no imediato e darem-se a conhcer ao novo treinador, estrutura e adeptos.
Tomás Araújo: Formou com Morato uma dupla inédita, revelando alguns problemas de coordenação coletiva e falta de liderança do setor. Algo natural para dois jogadores jovens que se estrearam a jogar juntos. No entanto, exibição segura a nível individual. Menos entradas no seu espaço em comparação com o seu colega de setor, competente na tática individual defensiva de um central, bons timings defensivos e capacidade nos duelos, seja em organização ou na defesa da baliza.
Sandro Cruz: Talvez o menos talentoso dos jovens que entraram em campo provenientes da formação encarnada. Revelou-se aquilo já tinha mostrado ser na Madeira, mais forte na construção que em criação. Ainda assim, algum erro técnico que o compromete, acumulando algumas perdas. Defensivamente algumas más abordagens (aproxima demasiado do opositor no duelo) e por vezes algo atraído, libertando espaços para serem explorados.
Paulo Bernardo: Exibição que espelha a época de Paulo Bernardo, muita qualidade técnica e capacidade para decidir assertivamente, mas pouca intensidade e raio de ação. Sem impacto regular no jogo, sendo um jogador que aparece e desaparece do mesmo. Defensivamente pouca velocidade de deslocamento e força no duelo. Resumindo, precisa de melhorar urgentemente para aproveitar todo o talento que tem!
Tiago Gouveia: Encostado à esquerda, assistiu Henrique Araújo para o 1º golo e rematou colocado para a defesa que viria a permitir Gil Dias assistir para o 2-0 final. Mostrou atrevimento no 1×1 ofensivo, velocidade, verticalidade e critério. Ainda assim, procurou o golo com alguma excessividade em alguns lances, errando movimentos onde costuma ser forte.
Henrique Araújo: Fantástico! Aptidão incrível para jogar dentro de área, aparecendo sempre no sítio certo como se a bola tivesse íman e muita qualidade na finalização. Acaba a época com 3 golos em 131 minutos na 1ª Liga, fazendo prever que com maior utilização mais vão ser os golos que vai marcar. A qualidade é demasiado evidente… tem de fazer parte do próximo plantel encarnado!
Martim Neto: Apesar de não ter tido muito tempo, apresentou qualidade com bola, não erra fácil e acrescenta critério na posse. Em criação, grande passe a isolar Yaremchuk para boa defesa do guarda-redes, podendo ter acabado com uma assistência na estreia. Ao dia de hoje, potencial para ter maior impacto no jogo que Paulo Bernardo.
Diego Moreira: O mais jovem a entrar em campo, tendo nascido apenas em 2004, algo que pode ter explicado alguns erros técnicos nada comuns no seu jogo. Sem tempo e contextos para explorar a sua velocidade e virtuosismo no 1×1 ofensivo. Ainda assim, compromisso defensivo assinalável e disponibilidade para receber no pé e na profundidade. Boa ruptura que deu situação de finalização já desenquadrado."