Como disse ontem, era muito importante vencer hoje. Com este triunfo garantimos o 1º lugar nesta 1ª fase que conta para muito pouco!!! Tínhamos perdido em Espinho em circunstâncias especiais. Vencer a 1ª fase com 2 derrotas, nos dois jogos com a nossa 'besta negra' das últimas épocas, seria complicado de gerir mentalmente. Ainda por cima a vitória foi por 3-0!!! No 1º set tivemos a perder por 3-10, e por 12-19 e no final ganhámos!!! No 3º set tivemos a perder por 10-14 e ganhámos!!! Inexplicavelmente na 2ª fase todas as equipas começam com os mesmos pontos, mas estou tranquilo, porque existe 'fome' de títulos na Luz...!!!
Últimas indefectivações
domingo, 30 de janeiro de 2011
David Luiz, o início
"No dia 8 de março de 2007 tive o privilégio de assistir ao vivo à estreia de David Luiz com a camisola do Benfica, no estádio do Paris SG. Se não me engano, a equipa técnica arriscou a utilização de Luisão a titular, apesar de este não ter recuperado plenamente de uma lesão que o afligia, precisamente porque preferia não dar a titularidade a um miúdo de 19 anos, que vinha da 3.ª Divisão do campeonato brasileiro. Bom, acontece que, ao minuto 33, Luisão ressentiu-se da lesão. Nesse momento, Fernando Santos olha para o banco: não tem Katsouranis, não tem Alcides, e, depois de considerar e abandonar a hipótese de se colocar a si próprio no eixo da defesa encarnada, lança a contragosto David Luiz na partida.
Em 1854, durante a Guerra da Crimeia, enquanto assistia a uma voluntariosa carga de cavalaria da Brigada Ligeira inglesa contra a bem defendida artilharia russa, o general Bosquet comentou para a pessoa que se encontrava ao seu lado: “É magnífico, mas não é guerra”. Pois bem, algo semelhante se poderia dizer sobre a inesperada estreia de David Luiz em Paris: era magnífico, mas não era futebol. Era só ainda bravura e resiliência.
Como seria de prever, David Luiz entrou visivelmente nervoso e até foi dele a culpa do primeiro golo adversário (mas até isso considero que foi um sinal de respeito pelo clube – digam o que disserem, não há nada pior do que um jogador que rubrica uma exibição sem mácula logo na primeira vez em que veste a camisola do Benfica. Pessoalmente, levo isso a mal. Um jogador que se estreie com a camisola do Benfica e a quem as pernas não tremam nas primeiras cento e cinquenta vezes em que toca na bola é alguém que não tem a mínima ideia da grandeza do Benfica). Depois, desde a segunda parte dessa partida até à atualidade, é o que se tem visto: um Beckenbauer, mas em bom. Se for para o Chelsea, muito e muito obrigado por tudo. Se não for, é possível que, na quarta-feira à noite, ele tenha umas contas a ajustar."
Em 1854, durante a Guerra da Crimeia, enquanto assistia a uma voluntariosa carga de cavalaria da Brigada Ligeira inglesa contra a bem defendida artilharia russa, o general Bosquet comentou para a pessoa que se encontrava ao seu lado: “É magnífico, mas não é guerra”. Pois bem, algo semelhante se poderia dizer sobre a inesperada estreia de David Luiz em Paris: era magnífico, mas não era futebol. Era só ainda bravura e resiliência.
Como seria de prever, David Luiz entrou visivelmente nervoso e até foi dele a culpa do primeiro golo adversário (mas até isso considero que foi um sinal de respeito pelo clube – digam o que disserem, não há nada pior do que um jogador que rubrica uma exibição sem mácula logo na primeira vez em que veste a camisola do Benfica. Pessoalmente, levo isso a mal. Um jogador que se estreie com a camisola do Benfica e a quem as pernas não tremam nas primeiras cento e cinquenta vezes em que toca na bola é alguém que não tem a mínima ideia da grandeza do Benfica). Depois, desde a segunda parte dessa partida até à atualidade, é o que se tem visto: um Beckenbauer, mas em bom. Se for para o Chelsea, muito e muito obrigado por tudo. Se não for, é possível que, na quarta-feira à noite, ele tenha umas contas a ajustar."
Miguel Góis, in Record
A lapa
"Há poucas coisas mais deprimentes do que o espetáculo de um medíocre agarrado à cadeira do poder. Um dia, já sabemos pela nossa história, acaba por cair do trono. Mas até lá, além do mal que nos faz, presta-se ao degradante espetáculo da sua própria agonia como governante. Assim está Gilberto Madaíl.
Em 14 anos, pode-se dizer que teve uma vitória: a organização do Euro’2004. Uma tragédia para as finanças do País, que ainda estamos a pagar, é verdade. Mas essa é responsabilidade do poder político. Fora isso, é tudo demasiado mau para ser verdade. Foram 14 anos de opacidade, falta de rigor e descrédito do futebol nacional. Das arbitragens à Seleção, passando pela ausência de regeneração e de profissionalismo, Madaíl é a personificação da incompetência e de cedência aos jogos de interesse que matam um jogo, um espetáculo e um negócio que vivem da credibilidade. E ele não tem nenhuma.
Os últimos anos foram trágico-cómicos e deviam servir para que o senhor percebesse que o seu tempo já acabou há muito. A novela de Carlos Queiroz, que culminou com o patético pedido a Mourinho para fazer uma perninha na Seleção. Os sucessivos episódios envolvendo arbitragens. A falta de autoridade em matéria disciplinar. A inadequação dos estatutos ao novo quadro legal. As trapalhadas sucederam-se. E, nem assim, Madaíl percebeu que está a mais. Para espanto dos mais ingénuos, que ainda acreditavam que havia, no futebol nacional, quem tivesse vergonha na cara, o presidente põe a possibilidade de se recandidatar. E, sabendo dos instintos suicidas da Federação, ainda pode ganhar. Faça um favor ao País e ao futebol, senhor Madaíl: vá-se embora enquanto ainda lhe sobra uma réstia de dignidade."
Em 14 anos, pode-se dizer que teve uma vitória: a organização do Euro’2004. Uma tragédia para as finanças do País, que ainda estamos a pagar, é verdade. Mas essa é responsabilidade do poder político. Fora isso, é tudo demasiado mau para ser verdade. Foram 14 anos de opacidade, falta de rigor e descrédito do futebol nacional. Das arbitragens à Seleção, passando pela ausência de regeneração e de profissionalismo, Madaíl é a personificação da incompetência e de cedência aos jogos de interesse que matam um jogo, um espetáculo e um negócio que vivem da credibilidade. E ele não tem nenhuma.
Os últimos anos foram trágico-cómicos e deviam servir para que o senhor percebesse que o seu tempo já acabou há muito. A novela de Carlos Queiroz, que culminou com o patético pedido a Mourinho para fazer uma perninha na Seleção. Os sucessivos episódios envolvendo arbitragens. A falta de autoridade em matéria disciplinar. A inadequação dos estatutos ao novo quadro legal. As trapalhadas sucederam-se. E, nem assim, Madaíl percebeu que está a mais. Para espanto dos mais ingénuos, que ainda acreditavam que havia, no futebol nacional, quem tivesse vergonha na cara, o presidente põe a possibilidade de se recandidatar. E, sabendo dos instintos suicidas da Federação, ainda pode ganhar. Faça um favor ao País e ao futebol, senhor Madaíl: vá-se embora enquanto ainda lhe sobra uma réstia de dignidade."
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