Últimas indefectivações

terça-feira, 2 de maio de 2023

Editorial


"1. Solidez, consistência e confiança. O Benfica lidera desde a 1.ª jornada e está a 4 vitórias de garantir o objetivo para o qual trabalhamos desde o início da época. Voltou á trajetória de vitórias diante do Estoril e quer confirmá-la amanhã diante do Gil Vicente. Somos a equipa com o melhor ataque e a melhor defesa da competição, numa prova inequívoca da qualidade que espelhamos desde o primeiro minuto, e sem paralelo com os nossos rivais. Pressão? Claro que sim: pressão para vencer todos os jogos, como sempre acontece. Isso é o Benfica, e todos sabemos! Sempre foi, e assim será. E com o apoio dos nossos adeptos, numa união que é uma couraça só mesmo nossa, vamos chegar aonde merecemos estar.

2. No futebol feminino há três cifras que merecem elogio: Filipa Patão chegou aos 100 jogos na liderança da equipa; Cloé Lacasse marcou 100 golos com a camisola do Benfica; estamos a 1 ponto de garantirmos o tricampeonato, naquele que tem sido um trajeto notável do Clube na afirmação e na projeção da modalidade em Portugal.

3. Em destaque nesta edição do jornal O Benfica, tudo o que envolve a final four da Champions feminina de hóquei em patins no Pavilhão Fidelidade, neste fim de semana. Maria Sofia Silva foi a Protagonista e deu o mote: oferecer ao Benfica mais um título europeu! É com essa ambição que milhares vão estar neste fim de semana a apoiar e a elevar o sonho de mais um troféu europeu no Museu Cosme Damião. Fica a reportagem nos bastidores de tudo o que não pode perder."

Pedro Pinto, in O Benfica

Teto salarial no futebol


"O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, aventa a implementação de um teto salarial no futebol, à imagem das ligas profissionais norte-americanas, para estimular a competitividade.
A remodelação do Fair Play Financeiro, agora denominado "Regras de sustentabilidade financeira", procura afinar o controlo das finanças e introduz melhorias nos limites dos custos (por exemplo, um clube com uma boa situação financeira tem uma margem adicional de 10 milhões de euros quanto aos prejuízos permitidos), mas não tem efeito na imprevisibilidade das competições. O teto salarial até já está contemplado, em parte, nas regras. O somatório dos custos com salários, transferências e comissões para agentes não pode superar 70% das receitas. Com esta limitação, procura-se proteger os clubes de si próprios. Mas pouco estimula a competitividade.
A imposição de um limite aos custos consoante as receitas, enquanto medida isolada, pelo contrário acentua a propalada falta de competitividade, protegendo quem, no presente, granjeia mais receitas, e dificultando os saltos competitivos de outrem, os quais implicam investimento avultado. São necessárias, neste contexto, regras mais apertadas do lado das receitas. À cabeça, as injeções de capital transvestidas de patrocínios. E, também, o tal teto salarial referido por Ceferin, em princípio bem acolhido pelos clubes (claro!) e criticado por jogadores (como é óbvio!).
Porém, há que ter cautela na mimetização dos modelos implementados nos EUA, bem-sucedidos no que respeita à competitividade desportiva e à sustentabilidade financeira. Todos definem uma percentagem da previsão de receitas totais da liga atribuída a salários de jogadores, mas no futebol americano o teto é igual para todos os clubes, enquanto na NBA há uma imensidão de regras de cálculo do que cada pode gastar em salários. Acresce que estas ligas são fechadas e não têm concorrência global (mais ninguém consegue pagar tanto aos jogadores). A realidade do futebol é (pode ser) diferente."

Tantas tentativas 'desperdiçadas'!!!



O Futebol é Momento #31 - Acreditar é o verbo!

RND - Soares: Dualidades!!!

A Verdade do Tadeia #797 - As dificuldades dos candidatos

Segunda, excerto...

3x4x3, excerto...

Três vitórias

Mauro Xavier, in Record

Passos para o sucesso

Vasco Mendonça, in A Bola

Esclarecidos?!

Criminoso?!

Segunda parte com:


"=> 17 faltas
=> Cinco paragens para substituições
=> Três paragens para ida ao monitor do VAR (um penalti, um vermelho e um golo anulado)
=> Jogadores da equipa em inferioridade a queimar tempo
O árbitro Rui Costa teve a coragem/lata/desonestidade/sem vergonhice de dar apenas quatro minutos de compensação! Quatro, leram bem! Desses quatro jogou-se um minuto e meio, e como se não bastasse, dá por encerrado o jogo com o Boavista em ataque promissor.
Para o Duarte Gomes isto que acabámos de descrever não deve ter sido criminoso. Só os penaltis correctamente assinalados a favor do Benfica merecem esse estatuto.
Para o CA da FPF, de que faz parte Paulo Costa (pura coincidência desta vida), irmão de Rui Costa, está tudo perfeito. Agora é nomear o Artur numa das próximas três jornadas do Benfica e está feito o trabalho.
Fechem esta merda a que chamam Liga Portuguesa! De uma vez por todas!

P.S.- Ah, o mesmo Rui Costa tinha apitado no fim de semana passado o Benfica. Nesse jogo o tempo útil de jogo foram 52 minutos e o tempo de compensação foi 4+5 minutos. O jogo da vergonha de ontem no Estádio do Calor da Noite teve 47 minutos de tempo útil e o tempo de compensação foi 1+4 minutos. Que NOBRE campeonato! Só dá para rir desta merda, não há outra forma de encarar isto.

P.S.2- Ah, Rui Costa já atingiu o limite de idade para arbitrar mas foi convidado a continuar no quadro de árbitros da 1ªLiga, certamente devido à enorme qualidade e imparcialidade que demonstra em cada jogo que apita."

Ainda não descobriram que existem formas mais honestas de ganhar jogos.

Vinte e Um - Como eu vi - Gil Vicente

Terceiro Anel: Diário...

Não tinha com quem chorar


"Talvez Shevchenko tenha sido o melhor jogador da Ucrânia (com licença de Blokhin): mas é certo que Shevchenko foi o maior poeta da Ucrânia

Talvez Andriy Mykolayovych Shevchenko seja o melhor jogador da história da Ucrânia para muitos, sobretudo para aqueles que nunca viram jogar Oleg Vladimirovich Blokhin. O que já deixa menos dúvidas é que Tarás Hryhórovych Shevchénko foi o grande poeta da Ucrânia. Homem da liberdade. Homem de luta. E, não contente com isso, ainda foi um pintor considerado. Ia solto pelas noites de verão desenhando estátuas de jardim. Como se as devolvesse à vida.
Tornou-se amigo íntimo de Vasily Andreyevich Zhukovsky, poeta russo que vivia na corte dos Romanov e foi tutor do czar Alexandre II. Em 1837, Vasily levou Tarás consigo para São Petersburgo. E ele lá ficou. Contra a sua vontade.
Gosto muito da Rússia e amo profundamente a alma russa. Há sempre uma estranha melancolia que me envolve de cada vez que cada vez que ouço a música de Borodín ou de Mussorgski. Li Dostoievski, Tolstoi, Danil Kharms, Gorki, Maiakovski e por aí fora até às estepes do Cáucaso ou às margens do Baikal sem intervalos porque são vertiginosos.
Basta escutar uma voz rouca de vodka que cante
«Óči čjórnye, óči strástnye
Óči žgúčie i prekrás-nye!»
para sentir vontade de percorrer de novo os traçados dos comboios que me levaram a Omsk, Novosibirsk e Krasnoyarsk. Olhos negros, olhos apaixonados que pegam fogo às palavras. Mas a alma russa tem também segredos impenetráveis, as grutas negras que continuam a surgir pelas esquinas das Noites Brancas.
Em São Petersburgo gostaram tanto de Shevchénko que lhe aplicaram uma política de Estado de tributação, qualquer coisa como uma espécie de prisão paga para artistas promissores que passavam a dedicar as suas vidas ao enriquecimento cultural da corte. Haveria certamente quem pensasse que um grande poeta como Shevchenko precisava de se manter concentrado na escrita de poesia durante 24 horas por dia. Mas Tarás não pensava assim por mais desistente que fosse ficando à medida que o tempo ia passando:
«É-me indiferente, se vou
Eu viver na Ucrânia, ou não
Se alguém se lembrará, ou esquecer-me-á
Na neve do exílio
É-me mesmo indiferente
Sem liberdade cresci entre os desconhecidos
E, sem ser chorado pelos meus
Sem liberdade, chorando, morrerei
E tudo levarei comigo».
Comparar Andriy Shevchenko a Oleg Blokhin não é apenas injusto como imprório. Andriy parecia ter pés de belbutina, era o desafiador da suavidade, Olega enchia o peito antes de colar a bola ao pé e de ir por aí fora declarando guerra aos adversários a cada lance. Tiveram, claro, Kiev e o Dínamo como ponto de encontro nesse lugar do universo onde as almas nobres se cruzam. Oleg foi sempre um fulano capaz de impor o físico, começou por ser velocista e participar em provas de 100 e 200 metros, e o seu pai, Vladimir, russo de Moscovo – era ucraniano pelo lado da mãe Kateryna Adamenko –, não descansou enquanto não o viu jogar futebol nas classes jovens do Dínamo de Kiev, seu clube de sempre, a despeito de ainda ter ido fazer uma perninha derradeira nos austríacos do Vorwärts Steyr e nos cipriotas do Aris de Limassol. Não os comparemos, portanto, nem mesmo aqueles que estão vivos há tempo suficiente para ter visto a qualidade de ambos sobre a relva com uma bola nos pés.
A Ucrânia era um país agradável antes da guerra que subitamente lhe caiu em cima. Kiev é imperial como todas as capitais de impérios e foi a cidade maior dos Rus. Odessa dá a sensação de ter sempre contas a acertar com a História, mesmo quando Serguei Mikhailovitch Eisenstein, o realizador, transformou a escadaria que desce até ao Golfo de Karkinitsky, no Mar Negro, num dos cenários mais inconfundíveis da história do cinema. 192 degraus com dez patamares intermediários. Desci-a primeiro; subi-a depois. Lá no alto, os degraus têm 12,5 metros de largura, cá em baixo chegam aos 21,5 metros. É um véu. E, depois de ter sido construída por um engenheiro inglês chamado Hudson, entre 1837 e 1841, ganhou o nome russo de Primorsky. Lviv tem aquele romantismo soalheiro das cidades do velho Império Áustro-Húngaro com os seus prédios em cores de tons pastel. Nos dias que correm, o futebol não é importante. Todos têm mais em que pensar. No mundo haverá os que participam na luta e os que encolhem os ombros. De abertura de telejornais todos os dias a guerra passou a notas de rodapé. No mesmo ano em que a escadaria de Odessa começou a ser construída, Táras escreveu um poema adivinhatório:
«Aonde vais, sem perguntares?
Para quem deixaste
Pai e mãe, que já são velhos
Namorada nova?
As pessoas não são aquelas
Lá, no estrangeiro
Viver com elas – vida dura
Vida que não cura
Não tens com quem chorar
Nem trocar palavras
Sentou -se Kozak de outro lado
Brinca mar com ondas
Pensou destino encontra
Encontrou o luto
No céu cegonhas
Regressam a casa
Chora Kozak – os caminhos
Cobertos com arbustos»."

Até à última gota... Alta pressão no futebol: «Veneno para os incompetentes e alimento para os audazes!...»


"Como em momentos anteriores, volto à carga com um tema por mim já apresentado, muito embora acrescentando alguns conteúdos que me parecem fundamentais a ter em conta em este cair de finados, dada a luta por vezes desconcertante das equipas para vencer o título, entrada na liga dos campeões, provas UEFA, manutenção ou subida de divisão.
Este foco que o ato competitivo, provocado por uma elevada espectativa na conquista dum resultado, quando não for capaz de ser ultrapassado, pode gerar nos jogadores um presságio devastador pelo risco ou receio em perder, acusando um estado de negligência emocional, sabendo-se, que como tantas vezes tenho repetido, quando o medo de perder supera a vontade de ganhar, perde-se quase sempre, vendo-se abertas as portas dos balneários e dos seus acessos, àqueles que mais se podem identificar como os prisioneiros da desgraça.
Não se pode por isso ignorar a importância e influência que os processos emotivos exercem sobre o comportamento dos jogadores.
Pelas atitudes verificadas em jogadores movidos duma causalidade onde possa residir falta de confiança, os nervos e a angústia aumenta-lhes o cansaço, pensam que tudo lhes pode sair mal, individualizando em excessivo as técnicas de ação, cometendo faltas sucessivas, discutindo sobre questões para as quais não têm possibilidades de resolução (relvado, público, árbitro, chuva, vento, etc…), deixando-se envolver por um sentimento base negativo e olhando o futuro como um pesadelo, provando que a inquietação, o desespero e a derrota tem um efeito mais retumbante.
Por vezes o ter de ganhar para ultrapassar o adversário, pode transferir para o processo emocional um acicate, quando os jogadores não são capazes de dominar este estado de pressão.
A associar nos caso típicos de equipas, que no decorrer da época, ( então o campeonato do mundo continua a dar que falar), se viram destituídas de jogadores em diversas seleções, com a interrupção de rotinas presenciais nos seus clubes de origem, enquadrados noutros perfis de exigência técnica, tática, competitiva e emocional, por vezes associando viagens de longas durações, com alterações climáticas e fusos horários a ultrapassar, pela complexidade do “jet lag“ que nalguns casos geraram maiores manifestações de fadiga, maior dificuldade de concentração, maior irritabilidade, maior perceção de ameaça e diminuição do estado de alerta, conduzindo a situações de maior fragilidade, quantas vezes autenticadas nas lesões num tempo de prolongada recuperação.
Para contrariar este estado de sítio, terá de se definir claramente a capacidade de empenhamento dos jogadores para um rendimento desejado, permitindo sonhar com o futuro e admitindo um sentimento base positivo, porque forte, convencido e motivado. Contudo, nem sempre é linear este pensamento de causa determinada a efeito consubstanciado. A capacidade humana para superar adversidades é fenomenal. Há equipas e jogadores que após o relato de fatores adversos, renovam um espírito avassalador, transformando a adversidade numa força mobilizadora e aglutinadora, capaz despertar maior empenhamento para a obtenção do sucesso.
Contemplando o que de forma repetida procuro inserir nas minhas reflexões, tendo presente algumas das minhas experiências que foram objeto de fundamentação pelo sucesso conseguido, anoto a premente necessidade de remodelação de conteúdos no que corresponde à inserção de metodologias de treino. Sendo assim passo a equacionar algumas dessas referências:
1 - Restabelecer ou incrementar um compromisso por parte de cada jogador na concretização de objetivos quer em cada treino, quer em cada jogo, construindo para o efeito um quadro de excelência onde possa colocar os seus rankings de sucesso, podendo ser validados como um elemento desafiador de conquista (passos positivos, assistências para remate e golos, desarmes com eficácia, remates e sua qualificação, etc…). Isto é, pelo estudo e regulação dum código de conduta, permitir através do esforço, disciplina e dedicação, uma matriz onde se incorpora a dinâmica de sucesso de cada qual. Estaremos assim a ajudar a transferir para o processo de consciência, este enriquecimento dum património justificadamente qualificado e substancialmente enaltecido das funções que são exigidas, quer a cada jogador na sua individualidade, quer à equipa na sua globalidade.
Sabemos que os jogadores mais capazes de obter o sucesso, também são aqueles que melhor conseguem dominar os índices de pressão que se vão acumulando ao longo do jogo. Para isso necessitam de identificar as origens deste estado crítico. Em termos somáticos identificam-se pela transpiração excessiva, garganta seca, forte transpiração, arritmias diversas, etc… Em termos cognitivos, estão mais sujeitos às crises de pensamento (não consigo, sou fraco, tenho receio de me lesionar, etc…, aparecendo na memória uma nuvem de incerteza, provocada pelas histórias negativas dos insucessos nos desempenhos registados). Chamei-lhe num dos artigos em tempos publicado, o veneno da memória. Como consequência de tudo isto, geralmente apresentam uma qualificação técnica de miséria – passes errados, faltas sucessivas, incapacidades flagrantes no teor de finalização, problemas de ordem disciplinar, …etc…
Podemos construir a partir destas avaliações e reflexões os traços de personalidade dos jogadores que mais resistem e combatem, ou por outro lado “desaparecem” perante os desafios que a pressão do jogo lhes impõe.
2 - Inserir na dinâmica processual de treino a técnica de visualização criativa dos gestos técnicos que estão inscritos no código do êxito participativo. É fundamental que as imagens de sucesso sejam previamente e insistentemente documentadas, exaltadas e experienciadas, associando um trabalho respiratório intenso, visualização em vídeo, sendo mobilizadas as fontes de convicção no desejo de se verem repetidas.
3 - Outra das formas para ajudar a eliminar os estados de pressão, está na aplicação metodológica do trabalho respiratório profundo, associado à técnica de relaxamento muscular progressivo com base nos exercícios de tensão/relaxamento, capazes de transmitir paz, serenidade, tranquilidade, que pode ser treinada inicialmente num gabinete, sala ou balneário para depois ser aplicada durante o jogo no momento das suas paragens (assistências médicas, substituições, etc…). Creio que esta metodologia de referência, assume-se como um processo modelar que ajuda a libertar a tensão acumulada, podendo um jogador em estado de crise momentânea, ver fortalecido o seu domínio de autoconfiança, manter ou porventura melhorar a capacidade de concentração e autocontrolo e selecionar os melhores níveis de eficácia nas tomadas de decisão. Perante um alto estado de pressão, associando a qualquer metodologia de treino uma cultura de honestidade, autenticidade, ética, resiliência e otimismo, poderemos com maior rigor e segurança, atestar comportamentos, ajustar desejos, invocar convicções e então sim, partir para a viagem de sonho onde habita o sucesso."

Visão - S04E35 - Gil Vicente...

O Benfica Somos Nós - S02E57 - Gil...

Terceiro Anel: Diário...

Em Mítico #43

PitchCam: Gil Vicente...

A Taça é nossa

"Passados seis anos voltámos a conquistar a Taça de Portugal de basquetebol. Este é o tema em destaque na News Benfica.

1
Emoção ao rubro numa final disputada com o Imortal até ao último segundo, na qual prevaleceu o 75-74 a nosso favor. Ganhámos a Taça de Portugal de basquetebol pela 23.ª vez, uma prova que nos fugia desde 2017.
Norberto Alves enaltece a equipa, salientando que a meia-final disputada com o Sporting influenciou o desempenho no jogo derradeiro: "Parabéns ao Imortal, que jogou muito bem. Sentimos a equipa muito cansada. Merecíamos muito ganhar esta Taça. O Clube merecia voltar a conquistar a Taça de Portugal. Sabíamos que ia ser sofrido."
O capitão Tomás Barroso releva o percurso vitorioso na prova: "Não há palavras que expliquem este sentimento, nem há coração que aguente estes jogos. Não foi só superar o Sporting, superámos o FC Porto, a Ovarense, fora. Isso prova que esta equipa queria ganhar esta Taça."
Veja o resumo do jogo e leia as declarações de vários jogadores, aqui .

2
"A vitória deste domingo vem coroar um trajeto irrepreensível da nossa equipa durante toda a competição." Palavras do Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, que se podem ler na mensagem de felicitações dirigida à equipa.

3
A nossa equipa B venceu, por 0-3, na deslocação ao Penafiel. Luís Castro deixa elogios: "Tenho muito orgulho nestes jogadores. Temos alterado o onze titular em todas as jornadas, fazem o máximo que podem, e tudo pelo Clube. Têm personalidade e demonstraram isso contra uma boa equipa."

4
Jogo de sentido único, com a nossa equipa feminina de futebol em constante procura do golo, mas a ser infeliz na finalização. A derrota no prolongamento, por 2-1, impediu o apuramento para a final da Taça de Portugal, numa época em que já vencemos a Supertaça e a Taça da Liga, voltámos a figurar entre os 16 melhores da Europa e estamos a apenas um ponto do tricampeonato.

5
A nossa equipa feminina de voleibol adiantou-se na final da Taça Federação, ganhando o primeiro jogo, ante o Leixões, por 3-0.
Também os Sub-17 estiveram em atividade: 2-3 na visita ao Estoril e vantagem pontual na liderança preservada.

6
Hoje há futsal no feminino na Luz. A partida com o EDC Gondomar, a segunda dos quartos de final dos play-offs, tem início marcado para as 17h00."

O mesmo árbitro. 2 semanas. 2 jogos.


"52´ tempo útil = 4+5min compensação
47´ tempo útil = 1+4min compensação
E ainda conseguiu apitar exatamente aos 4min - quando não se jogou praticamente nos descontos - e com o Boavista a atacar com perigo.
Um recital de condicionamento!"

Tugão piscinas!!!


"✅ Tempo útil de jogo:
47:07 minutos/ 49,41% de tempo de jogo.
✅ Descontos de tempo: 1 minuto na primeira parte + 4 na segunda.

O jogo termina com um jogador do Boavista em posse de bola, dentro da grande área do FC Porto.
O mesmo árbitro (Rui Costa) que na semana passada deu 4+5 minutos de compensação, num jogo com 52' de tempo útil.
Adivinhem em que jogo...
E é o Benfica que está "borrado" de medo... 😏"

Silêncio!

Resumo...

Palhaçada!

Como 'travar' um contra-ataque adversário, com a equipa em contra-pé?!!!!

Assassino de canelas, rótulas, meniscos e tornozelos!!!

"Contra tudo e contra todos". 💙

Ódio!


"Os mesmos que ontem concordaram unanimemente que a grande penalidade cometida por Ricardo Mangas sobre André Franco foi bem assinalada, consideraram, há duas semanas, que a decisão do árbitro de não assinalar um penálti de Bastoni sobre Gonçalo Ramos foi correta.
O ódio ao Benfica tolda-lhes a lucidez."

O que hoje é penalty, mas antes não era...


"E não faltou quem, em nome de uma cartilha mal cheirosa, afirmasse que nunca na vida seria.
Pois o dia em passou a ser, chegou... HOJE!"

Mais do que uma vitória?

Jaime Cancella de Abreu, in O Jogo

Ganhar jogos ou ganhar títulos


"O mandato do Presidente Rui Costa tem sido melhor do que muita gente previa. Mas tem que perceber que, como Presidente do SLB, não pode manter a postura do “social porreirismo” que sempre adoptou.

A equipa de futebol do Benfica tem feito uma época notável. Notável do ponto de vista dos resultados, nomeadamente no Campeonato e Liga dos Campeões, e notável do ponto de vista das exibições.
A equipa com Schmidt tem apresentado um futebol moderno, intenso, de pressão alta, de ataque permanente e como muitos golos para gáudio dos adeptos.
Para o adepto do Benfica, ganhar é importante mas jogar bem também o é e ninguém fica contente no Estádio da Luz com tácticas defensivas e com vitórias de 1-0 ou 2-1 .
Consequentemente o Estádio da Luz tem estado permanentemente cheio como um ovo, seja com o Arouca, seja com o PSG e com um ambiente absolutamente fantástico a recordar tempos áureos.
Mas as épocas só acabam no fim e para um clube como o Benfica terminar a época sem títulos, por muito bem que a época esteja a correr, é um fracasso total.
E a realidade dos factos é que o Benfica esta época falhou no momento decisivo da Taça da Liga, falhou no momento decisivo da Taça de Portugal e nunca poderia ter falhado no último SLB-FCP que era o jogo que sentenciava o título de Campeão Nacional com empate ou vitória.
As épocas e os títulos decidem-se em momentos decisivos e os momentos decisivos têm de ser preparados com a importância do momento, que é decisivo.
Este jogo deveria ter sido preparado como se fosse o último jogo da vida daqueles jogadores e daquele treinador, como um jogo de vida ou de morte.
E não o foi.
Bem pelo contrário.
Para além dos seis dias de férias dado aos jogadores nas vésperas de um jogo importantíssimo, não foram convenientemente refreadas as expectativas altíssimas que existiam legitimamente na mente de todos, dirigentes, adeptos, imprensa e obviamente na dos jogadores, que num clube como o Benfica são naturalmente multiplicadas.
Conclusão, o Porto entrou no jogo para ganhar e nós entramos no jogo para cumprir calendário com o resultado final conhecido.
E fomos surpreendidos.
A diferença de atitude decidiu o jogo.
Poderíamos também falar de más opções nas substituições do treinador, que também seriam justificações válidas, mas não foi o problema de fundo.
A diferença esteve na preparação para um jogo que era decisivo.
E mais uma vez ressuscitamos o moribundo.
E depois das derrotas importantes e decisivas, como esta, num clube avassalador e mediático como é o Benfica, os efeitos são devastadores na confiança da equipa e dos jogadores, que agora a direcção e o treinador estão com dificuldades em inverter.
Ganhar jogos ou ganhar títulos são coisas diferentes.
Para ganhar títulos é preciso “estofo” dentro e fora de campo.
É preciso “killing instinct” nos momentos decisivos e é preciso readquirir essa cultura, com mais ambição, mais “fome”, outra agressividade, maior coragem, se queremos voltar a ambicionar uma sequência de títulos e não contentar-mo-nos com um título de vez em quando.
Por outro lado, numa Liga em que tanto se decide fora de campo e em que os diversos agentes são altamente pressionáveis, nesta fase decisiva os pequenos detalhes contam muito e não é possível uma postura perfeitamente passiva fora de campo, aceitando todas os erros grosseiros, provocações, pressões permanentes sobre os árbitros, calados e complacentes .
É preciso ter consciência de que competimos com um adversário directo que joga permanentemente sujo, fora e dentro de campo.
Precisamos de liderança forte, que defenda o clube energicamente a todo o momento e que contagie a equipa de futebol com a mesma assertividade.
Muita coisa tem sido bem feita nesta época e o mandato do Presidente Rui Costa tem sido melhor do que muita gente previa, inclusive eu.
Mas tem que perceber que, como Presidente do SLB, não pode manter a postura do “social porreirismo” que sempre adoptou enquanto Director Desportivo de LFV, quando aceitou tudo e todos em silêncio, ou então vai ter muitos dissabores, agora com outra responsabilidade, como Presidente.
Se perder este título os problemas que vai enfrentar vão ser sérios.
No entanto, com quatro pontos de vantagem, ainda estamos muito a tempo para sermos Campeões e só dependemos de nós próprios, mas para isso acontecer temos que acordar para a vida, o treinador tem de deixar de andar em negação e começar a rodar o plantel e atirar-mo-nos a este título, fora e dentro do Campo, como se fosse o primeiro título da história do Clube ou então a história vai acabar mal."

A aula que dois atores de Hollywood estão a dar ao futebol


"Estão de boné na cabeça e casualmente vestidos, sem camisas ou gravatas. Têm casacos discretos, de quem agarrou um trapo do armário para ir bebericar algo ao café da esquina com um amigo e jogos houve em que se apresentaram de gorro. Sem adereços fancy, em preparos nada executivos e nus de quaisquer sinais a intuir uma separação entre eles e as gentes do clube, eis dois homens nos seus quarentas a pisarem o relvado enquanto tentam manter a postura para darem as palavras que lhes são pedidas após um sucesso.
O mais alto confessa não as ter, ainda está a “processar o que aconteceu”, entrelaçando os dedos das mãos postas em baixo e à frente da cintura, em pose ensinada a quem deve orar em público para controlar os nervos. Quando se cala, ajeita a pala do boné sem praticamente a mover na vez do amigo responder que “o mais importante” é o quão “a cidade está a sentir isto”, confessando ser “a honra da [sua] vida” o facto de terem sido “recebidos na comunidade e nesta experiência”. Rob McElhenney, criador de “It's Always Sunny in Philadelphia”, fala com cara séria e Ryan Reynolds, protagonista de dezenas de filmes afamados, os maiores quiçá os da saga “Deadpool”, acena em completa aprovação.
A barulheira a rodear dois atores de Hollywood denuncia o inusitado da ocasião: estão num estádio do País de Gales, em Wrexham, lugar com pouco mais de 60 mil pessoas, a celebrarem a promoção à IV Divisão do futebol inglês, primeira da Football League que gere os escalões profissionais, e a serem entrevistados por um canal de televisão e um repórter que estariam longe de lá se não fosse por eles, dois tipos tomados de assalto pela balbúrdia descontrolada de emoções que é o futebol ao qual chamam soccer. Até à pandemia, pouco ou nada sabiam de bola, reconheceriam as caras de um Messi, um Ronaldo, um Mbappé ou de um Neymar, mas isso é saber quem é quem no meio que desconheciam e onde se decidiram enfiar em finais de 2020.
Por culpa deles, sabemos agora onde fica Wrexham, terra do terceiro clube mais antigo do mundo, que em 2011 esteve a uma unha de desaparecer, salvo pela reunião de cerca de dois mil adeptos que lhe compraram a dívida; que o estádio ficou como propriedade da universidade local e o regresso aos escalões profissionais de Inglaterra parecia uma miragem. De repente, em questão de um par de anos, o resumo da história de uma equipa galesa virou parte do folclore do futebol, surge em temas de conversa, aparece nos cabeçalhos de jornais desportivos, gera interações nas redes sociais. Histórias, é isto que Ryan Reynolds e Rob McElhenney estão a dar à bola.
Seria redutor ficarmos pelo esperto engenho dos atores em catapultarem o investimento no clube através da notoriedade que ambos dispõem, fazendo e vendendo um documentário (“Welcome to Wrexham”) à Disney e FX, o que cativou pessoas para a aventura de um clube nas catacumbas do futebol europeu. Esse era o passo óbvio, fácil até. Mais complicado seria eles não parecerem uns alienígenas, corpos estranhos num mundo ao qual não pertencem, por muito que se informassem, lessem, vissem (o vício de McElhenney na série “Sunderland ‘Till I Die” durante o confinamento terá sido o embrião da ideia do investimento) e fossem aconselhados (certamente o são por gente batida no futebol).
Mas é essa alienação de conhecimento que devemos louvar.
Salteada com o bom fundo que ambos evidenciam ter, estes atores de Hollywood são presidentes de clube como há pouquíssimos. Em 2021, após os sócios do Wrexham aprovarem incognitamente a entrada de investidores estrangeiros, apresentaram-se a todos por videoconferência, ficando horas a responder a questões antes de nova votação (a sua entrada foi validada por 98% dos votantes). Desde então que assistiram a dezenas de jogos no estádio, vão a pubs da cidade conviver com os locais e mantém-se em contacto com os jogadores. Ryan Reynolds já comprou lá uma casa e ambos elogiaram, várias vezes, o “incrível” Notts County, segundo classificado do campeonato que também superou a centena de pontos e golos marcados, gabando-lhes a competição e defendendo que deveria existir mais do que um lugar de promoção direta à League Two.
Ryan e Rob parecem, genuinamente, gente boa e devota ao projeto, proprietários compenetrados nas vidas das pessoas que estão a afetar. Posso ter deixado pó acumular-se na mobília da memória, mas não me recordo de saber de algum milionário americano dono de equipas da Premier League (já agora, são 10) que tivesse elogiado constantemente clubes adversários e prezado a competição com os ditos cujos. Muito menos um zilionário catari, saudita ou dos Emirados preocupado em agradecer à comunidade que rodeia o seu alvo de investimento. “Esperamos jogar contra eles na próxima época”, frase dita por Ryan Reynolds, dificilmente sairia da boca de um presidente de clube na I Liga portuguesa.
Por cá nos habituámos a líderes de clubes a saltarem de cabeça para a facílima narrativa que inimiza adversários e faz da competição uma guerra, estimulando o incêndio emocional que mora nos adeptos e recheia a alma das equipas, mas transformando-a num “nós contra eles” de guerras, guerrilhas e ódio. Um presidente a elogiar um clube que não o seu?, mostrem quem e onde, para lhe atirarem a primeira pedra. É triste constatar, perante as evidências, como o comportamento que estrelas de Hollywood evidenciam enquanto caras de um clube é bastante improvável de detetar no futebol mais mediatizado em Portugal.
Os relatos de adeptos do Wrexham derretidos com Reynolds e McElhenney, elogiando-lhes a postura, a simpatia e o coração que dedicam ao lugar que há antes do clube, provam, para lá dos benefícios da empatia, que investidores endinheirados com fome de futebol não têm de ser apenas isso, pessoas com contas bancárias oceânicas. É óbvio que os atores o fazem por viverem com milhões de euros feitos à frente de câmaras e quererão um retorno do seu investimento, mas tal não significa, escrito em pedra, que têm de ser figuras inalcançáveis e frias, incógnitas e distantes. Pode-se argumentar que tudo ainda é muito bonito por estarem onde estão, agora na IV Divisão do futebol, longe dos holofotes e da pressão e das receitas do topo onde querem chegar. Afinal, dizem que o dinheiro ‘corrompe’ as pessoas e lhes embacia o discernimento.
Provas disso também há muitas, mas dinheiro é o que eles já tinham. E o que têm, pelos vistos, é lições a dar ao futebol onde aterraram como extraterrestres. Houvesse na bola mais cabeças temperadas como as deles e ar não seria tão rarefeito."