Últimas indefectivações

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pereira não dá pêras

"Ao almoço me dão pêras

Ao jantar pêras me dão

Ao lanche pão com pêras

À ceia pêras com pão



Ia assim a lengalenga da nossa infância. Ia assim o enjôo. Mas pior ainda se Pereira não dá pêras e enjoa na mesma. Pereira vomita sentenças, vela ameaças, solta fel. Os frutos é que não se vêem.

Pereira está aflito, tem medo. Atrás de si uivam os lobos famintos e, na escuridão húmida dos túneis, o Madaleno alimenta os fungos que o hão-de devolver à sua tristonha existência de anónimo. Todo um mundo podre está em polvorosa.

O Copiador de Livros Alheios gane incessantemente baba e ranho incontidos; o Merceeiro Aldrabão agita as asas de borboletas e profere tiradas de intelectualidade de pacotilha da qual nada se retira senão a fosforescência do ódio: o Baladeiro Bacoco de Tiques Estranhos esganiça a voz de castrato e irrita-se por tudo e por nada, acentuando o seu ar de fedelho mimado que passou ao lado da bofetada pedagógica. Mas que quer esta canalha? Que pretende esta súcia de analfabetos de pai e mãe? Pedem contas? Querem saber de que lhes vale investir tanto dinheiro em prostitutas baratas e repastos de lagostas se, volta e meia, há um desses gnomos de cócoras que se recusa a fazer-lhes as vontades? Por isso ladram. Não é a injustiça que lhes dói, é a desobediência. Habituados a corromper, a mentir, a forjar, não aceitam o erro, a falha. Pela sua percepção da realidade, tudo está envolto pelo manto diáfano do suborno e da podridão. O Mundo não é, para estes tunantes, nem sequer a branco e preto. É só a preto. Sujo, enlameado, conspurcado, infecto. É disso que se alimentam e não resistem à necessidade de arrastar todos os outros para o universo inquinado que Mestre Palhaço criou. «Nem mil anos apagarão a culpa da Alemanha!», dizia-se no tempo do Julgamento de Nuremberga. Nem 500 anos apagarão a culpa de tais corruptos! Por isso, CALEM-SE!"

Afonso de Melo, in O Benfica

Objectivamente (Corruptos)

"Os dirigentes e adeptos do FCP não se cansam de insultar o árbitro, Bruno Paixão, culpando-o pela derrota frente ao Gil Vicente. Ainda se ouvem ecos de uma célebre arbitragem em Campo Maior, quando Jardel e José Soares protagonizaram uma vulgar picardia que Bruno Paixão resolveu mandando o intocável Jardel para a rua! Desde esse dia Bruno Paixão passou a «persona non grata» no Porto e teve de se redimir já muitas vezes para ter o perdão do Papa mas, pelos vistos, voltou tudo à estaca zero...

Toda a gente sabe que Bruno Paixão não tem muito jeito para a arbitragem. Não é novidade para ninguém. O que não se percebe é que os «Miguéis Sousas Tavares» que têm a missão de defender o «Sistema FC Porto» para que continue a vigorar eternamente não enxerguem mais que arbitragens más para justificar as MISERÁVEIS EXIBIÇÕES da sua equipa.

Já se esqueceram que antes de Bruno Paixão (que mesmo assim teve o perdão papal um ano depois do caso Campo Maior e nós sabemos o que se passou a seguir...), havia o José Silvano (que nem qualificação tinha), José Guímaro, Fortunato Azevedo, manos Calheiros, Rosa Santos, Francisco Silva, etc. etc. ... dos quais nunca falam porque lhes serviram na perfeição durante mais de 25 anos!

Vou lembra-lhes todos os dias destes nomes para que nunca os esqueçam quando falam de arbitragens! Deviam ter bustos no Estádio do Dragão porque ajudaram a construir a história recente do clube!

E pelos vistos vão continuando impunes. Agora, mais uma decisão recente dos tribunais a querer «lavar» a culpa dos envolvidos no «Apito Final». De facto, aquilo que está gravado nas Escutas Telefónicas sobre a corrupção vergonhosa e miserável no Futebol É TUDO MENTIRA!

A cada decisão de recursos e mais recursos, como é pródigo a Justiça portuguesa, nós vamos ficando a saber quem afinal manda nisto!"

João Diogo, in O Benfica