Últimas indefectivações

domingo, 21 de abril de 2024

Vantagem...

Benfica 3 - 1 Sporting
25-22, 21-25, 27-25, 25-17

Depois dos péssimos resultados contra este Sporting nos últimos tempos, era obrigatório vencer hoje... Era obrigatório marcar terreno, recuperar a confiança dos adeptos... È só uma vitória, das três necessárias, mas foi muito importante!

O melhor jogo do França com a camisola do Benfica, o Pablo a demonstrar novamente as melhoras... num jogo onde tivemos muito bem no Serviço e no Bloco, dois momentos nas derrotas recentes, que tínhamos estado mal. Já agora, o melhor jogo do Luís Rodrigues na distribuição no Benfica!

Incrível como até no Voleibol temos que aturar os 'chorões' mesmo quando são beneficiados com erros de arbitragem! A admissão do França no momento decisivo do 3.º Set, que deu um ponto ao Sporting, nunca teria sido feita ao contrário... 

Regresso à normalidade...!!!

Barcelos 1 - 4 Benfica

Depois das duas derrotas para a Champions, contra este Barcelos, era importantíssimo provar que o 'normal' neste confronto será sempre a vitória do Benfica!!!

E com os resultados combinados, até podemos ter uma emparelhamento dos play-off's favorável!!!

Vitória...

Benfica 101 - 77 Póvoa
24-18, 22-19, 34-25, 21-15

Resultado 'grande', numa partida que 'pareceu' mais equilibrada...!!!

PS: Nas Meias-finais da Liga Feminina empatámos a eliminatória, e hoje, teremos o jogo decisivo na Luz!
Vai ser muito complicado, até porque com o GDESSA a ter permissão para 'bater' a tudo o que mexe, aquilo que seria desequilibrado à partida, será equilibrado!!!

Derrota...

Sporting 37 - 28 Benfica
23-13

Derrota infelizmente esperada, com o regresso de alguns ex-lesionados, mas ainda com alguns ausentes, num plantel já por si curto e demasiado jovem...

Juniores - 9.ª jornada - Fase Final

Benfica 1 - 2 Guimarães
G. Moreira


'Suicídio' competitivo nestas duas últimas jornadas, e a partir de agora estamos depende de terceiros para chegar ao título!!!

Hoje, em desvantagem arriscámos tudo para chegar à vitória - o único resultado que nos interessava -, e com 11 minutos de desconto, acabámos mesmo por perder...!!!

Iniciados - 11.ª jornada - Fase Final

Benfica 2 - 0 Boavista


Mais uma vitória, naquela que parece uma cavalgada imparável para revalidação do título.
Num jogo onde tivemos dificuldades em concretizar o nosso domínio, e acabámos por dar esperança ao adversário e só chegámos ao 2-0 já nos descontos...!!!

A época acabou!


"Acaba o jogo de Marselha e a sensação é bem pior do que ser estranha… sentimos um misto de revolta por perdermos uma eliminatória com uma equipa acessível e uma enorme desilusão pela (muito) fraca qualidade exibicional que foi padrão nesta época. Não há como contornar a realidade: a época acabou, até porque a 5 jornadas do fim seria inadmissível perder a vantagem de 11 pontos sobre o FC Porto, e a Supertaça foi a única conquista, à laia de consolação!
Claro que faltam uns joguitos a serem disputados com a alegria própria de quem nada ganhou e tudo desperdiçou, desde a Taça da Liga em que perdemos aos penalties com o voluntarioso Estoril (!) até ontem, com idêntica derrota perante um acessível Marselha, passando pelo Campeonato que começou com uma derrota contra o Boavista quando ganhávamos 2-1 aos 89´. Não me esqueci da Taça, mas perder com o Sporting em jogos de tripla e talvez com as melhores exibições da época, não me parece que tenha sido por aí o problema.
O problema é de fundo, dado que fizemos a época com carências qualitativas no plantel em posições-chave, obrigando a sistemáticas adaptações a quebrar rotinas. Aquilo que era visível em agosto, continuou mais do que evidente até janeiro e mesmo assim, não conseguimos acertar nas aquisições. O dinheiro jorrou para adquirir, mas a relação qualidade-preço deixou sempre imenso a desejar.
Aqui surge uma das questões que a atual Administração da SAD terá de explicar: qual a razão pela qual o mercado nacional, com inúmeros valores sempre a despontar, tem sido preterido? É que nem precisam de inventar muito, bastando olhar para o sucesso das aquisições dos nossos rivais. Fazer figura de rico quando a prazo se tem de prestar contas, tem custos altamente gravosos e a fatura aí está à vista, como as Contas a 30 de junho irão demonstrar.
Mas há mais: o scouting internacional também tem de ser questionado. As compras feitas nos últimos tempos até poderão ser apostas a prazo, mas será que poderemos comprar tantos "futuros", hipotecando o presente, como se o dinheiro não fosse um bem escasso? A resposta para mim parece clara: do estrangeiro deveriam vir apenas aqueles que constituíssem inequívocas mais-valias a "pegar de estaca", concedendo eu que um ou outro fosse aposta de futuro. A realidade que vemos com a época a acabar é que predominaram "os tiros na água" e isso tem um nome: incompetência!
Já lá chegarei ao treinador, porque a estrutura de futebol tem de ser obviamente questionada. Sei que é fácil diagnosticar ou criticar, construir é muito mais difícil. Mas o adepto como eu, sentado na bancada também tem olhos para ver e o que vemos são resultados de políticas desportivas. Se ganhamos, são de sucesso, se perdemos como foi regra este ano, sempre de fracasso. Bramar não adianta, aprender com os erros deveria ser regra e teremos de perceber se alguém aprendeu alguma coisa com esta época desastrada, até porque o 2º lugar no Campeonato é o 1º dos últimos. Apura para o play-off da Champions? Verdade, mas caramba, com o nível de custos bem acima de qualquer rival, sem contrapartidas qualitativas exibicionais, temos de ter níveis de exigência bem superiores.
Chegamos então ao treinador Schmidt, homem trabalhador, alemão fanático do planeamento em solo português e que durante meses apoiei, mesmo contra a opinião quase unânime de todos aqueles com quem privo nestas coisas do futebol. Um sucesso na primeira metade da época passada, com altos níveis de rendimento e qualidade exibicional, que sofre duro revés em janeiro de 2023, ao perder muito mais do que um Enzo - perdeu quem lhe dava discernimento acelerativo na equipa. Mesmo assim, ganhou o campeonato e esta época, embalados pelo triunfo no campeonato do ano anterior, todos sonhávamos com sucessos desportivos dadas as onerosas aquisições efetuadas.
Infelizmente, não foi nada assim. A equipa raramente convenceu, cimentada em pedras inamovíveis qualquer que fosse o rendimento, parecendo que durante os jogos o treinador rivalizava com esses cansados jogadores na perda de discernimento. Se o banco "bloqueia" na tomada de decisões, que dizer do reflexo nos comandados dentro de campo que, por muito que lutassem, sentiam-se impotentes para suprir o que para todos (exceto Schmidt) era evidente?
As contas têm sempre de se fazer no final e, a não ser que algo de muito extraordinário aconteça, o balanço de quatro meias-épocas parece inequívoco: 3/4 de desilusões exibicionais, incompatíveis com a valia do plantel, pese as falhas reconhecidas em algumas posições. Há um contrato renovado há um ano, como resultado do entusiasmo inexperiente dos dirigentes, mas também há demasiada saturação nos adeptos que deixaram de acreditar neste treinador, como sendo capaz de virar positivamente esta página. A decisão a tomar neste final de época parece óbvia…
Com tantas estórias, torna-se inquestionável que a Administração da SAD terá muito que refletir, porque é impossível passar incólume a tanto ruído. As próximas eleições vêm ainda longe, mas urge inverter caminho. Temos um Presidente (Rui Costa) que tem um predicado inigualável no nosso Clube/SAD, ou seja, a nada despicienda vantagem de conhecer o futebol como poucos, dado ter sido jogador de elite a nível mundial.
Também por isto, obviamente jamais se imiscuindo no trabalho do treinador, fica incompreensível que não tenha suprido com os seus conhecimentos quaisquer eventuais lacunas. Por outras palavras, se por absurdo o treinador lhe diz que não falta um jogador para certa posição e se torna por demais evidente que falta mesmo, qualquer não-atuação torna-o superiormente responsável, por inerência de funções.
A hierarquia tem de funcionar, respondendo qualquer treinador perante o Presidente que deve exercer a liderança que no Clube/SAD os acionistas lhe conferiram. Sendo o Benfica o acionista maioritário, os Sócios elegeram Rui Costa para liderar, jamais podendo perpassar a ideia de que a Administração se deixa condicionar pelo treinador. Quando Schmidt no final do jogo de Marselha diz que "nada tem de justificar", no mínimo, está redondamente enganado – tem e muito, perante a hierarquia a quem responde: Administração e acionistas e alguém terá de lho dizer frontalmente.
O futuro começou em Marselha imediatamente a seguir à consumação da derrota por penalties e depende da capacidade da Administração liderada por Rui Costa, que tem uma oportunidade única de demonstrar ser o líder que o Benfica precisa e ele anseia. Veremos os próximos tempos."

«É o que é»


"Num Velódrome inflamável e hostil, o Benfica falhou

O Benfica foi eliminado nos quartos de final da Liga Europa pelo Marselha, depois de ter sido eliminado pelo Sporting no Campeonato e de ter sido eliminado também pelos leões da Taça de Portugal. Antes já caíra na Taça da Liga aos pés do Estoril e saíra por uma porta muito pequenina depois de quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória na fase de grupos da Champions. Se tudo isto não legitima a vontade dos adeptos de obterem respostas, ou pelo menos algumas palavras empáticas da parte do seu treinador, não sei que mais será preciso.
É verdade que a equipa até começou a temporada — ou terminou a anterior, como preferirem — com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, mas, como Roger Schmidt bem sabe e diz com frequência: «é o que é». E o que é, neste momento, é que se quebrou, talvez de forma irremediável, a conexão de grande parte dos benfiquistas com o seu treinador.
Também como Roger Schmidt argumenta várias vezes, não há que pedir desculpa porque nem os jogadores nem os treinadores perdem de propósito — ninguém esperaria isso, ou o caso seria dramático e com direito a despedimento coletivo por justa causa — e é em campo que as respostas devem ser dadas… o problema é que das exibições do Benfica têm resultado mais perguntas que respostas, e a principal das quais é se um treinador que ganhou um Campeonato e duas Supertaças em ano e meio, e tem dificuldade em lidar publicamente com a crítica, é a melhor opção para a nova época.
Em Marselha, o Benfica poderia efetivamente ter passado às meias-finais da Liga Europa (o que seria fantástico mas não faria esquecer os outros objetivos falhados), porque viera do jogo de Lisboa com uma vantagem de 2-1 e porque é mais forte do que o Marselha.
Num Velódrome inflamável, extremamente hostil, a equipa portuguesa em vez de crescer pareceu mais pequena do que a francesa e passou quase todo o jogo a defender-se e a defender a vantagem magra. A prova de que a forma como jogou terá passado muito pela incapacidade de responder ao que o jogo pedia do que propriamente pelo poder do adversário é que imediatamente depois de sofrer golo o Benfica empurrou o Marselha e criou três ou quatro boas oportunidades de golo.
Ou seja: estratégia ou não, as ideias de Schmidt e da equipa não resultaram. E não lhe ficou bem sair do relvado diretamente para o balneário depois do jogo (apesar de desapontado com o resultado) e dizer na flash-interview que não tem de justificar nada porque, na verdade, deveria justificar uma má época e esforçar-se (muito) mais para reconstruir a ponte com os adeptos. Se quiser ter novamente sucesso no Benfica."

Futebol com Todos: valha-nos o futebol feminino


"Que meninas e mulheres a jogar à bola possam ajudar a mitigar as ideias retrógadas que surgem nos 50 anos do 25 de abril

A semana que este sábado termina começou com uma importantíssima decisão do Tribunal Central Administrativo Sul, a confirmar o castigo (desportivo, note-se) a um treinador de futebol feminino punido por cinco casos de «comportamentos discriminatórios em função do género e/ou da orientação sexual». Basicamente, casos de assédio.
Num tempo em que se publicam livros a louvar o conceito de família do Estado Novo e em que surgem ideias peregrinas de conferir estatuto fiscal a donas de casa, em cima das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, todo o cuidado é pouco.
Meninas, mulheres: joguem à bola! Se gostarem, excelente. Mas mesmo que não gostem façam-no de vez em quando: quanto mais não seja servirá para aborrecer as forças que agora emergem da Idade Média e arrepiar as barbas de tantos beatos que vão colocando a cabeça de fora no espaço público, depois de terem mantido a vergonha durante 50 anos e agora terem visto num tal de Chega a chama (o facho) de uma pretensa moral conservadora, retrógrada e nacionalista.

De chorar por mais
Que golaço de Joca no Rio Ave-Arouca de ontem. A provar que nem sempre está nas televisões estrangeiras a beleza do futebol.

No ponto
Louvável a ideia da Liga de aumentar as sanções para casos de salários em atraso nos campeonatos profissionais.~

Insosso
Quando é que os regulamentos das competições vão tornar fácil perceber se (neste caso) Mihaj, do Famalicão, já cumpriu um castigo?

Incomestível
Os anos passam, numas vezes ganham uns e noutras outros, mas a narrativa de quem perde raramente sai do mesmo sítio: a arbitragem."

Águia: Diário...

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

O FC Porto não voltará a ser o mesmo


"As duas listas têm como prioridade lançar ‘uma nova era’ porque ambas têm a noção de que o FC Porto não pode continuar a adiar o seu futuro; 'Porque hoje é sábado', a opinião de Vítor Serpa

No final de Março, ou seja, há menos de um mês, Pinto da Costa confirmava uma recandidatura anunciada, ao mesmo tempo que declarava a sua intenção de não precisar de fazer campanha. Apenas continuaria a fazer o que sempre fez - avisou - visitar com regularidade as casas do FC Porto espalhadas pelo país.
Nessa altura, o ancestral presidente portista ainda não esperava a força, a dinâmica e a crescente popularidade de André Villas-Boas, que começaram a fazer perigar a sua continuidade numa presidência com mais de quatro décadas. As circunstâncias obrigaram Pinto da Costa a fazer o que não desejava: ações de campanha sistemáticas, mudanças radicais numa equipa fianceira que o acompanhou demasiados anos e sucessivas intervenções públicas que se tornaram ziguezagueantes e que tanto atacavam diretamente o principal candidato da oposição, como o protegia na sua condição de verdadeiro portista, que se teria deixado influenciar por um perigoso bando de inimigos do clube.
Ao longo dos seus 42 anos de presidente do FC Porto (quase metade da sua vida) nunca tinha visto Pinto da Costa tão preocupado. Certamente continuará a acreditar que o sentido de gratidão dos sócios portistas acabará por lhe dar a vitória eleitoral, mas, inteligente como é, saberá que esta campanha agitada e a indiscutível capacidade de sedução de Villas-Boas no setor mais jovem, menos radical, e na ampla camada de sócios e adeptos que querem um FC Porto mais moderno, mais internacional e capaz de sustentar um projeto de ampla dimensão nacional e não apenas sujeito à visão pequena de um regionalismo redutor, que o tem caracterizado, deixará marca inapagável e abrirá, definitivmente, e sem margem de recuo, um projeto de grande transformação do clube. Daí que, independentemente do resultado das eleições, o FC Porto nunca mais volte a ser o mesmo clube fechado nas suas muralhas, lutando sozinho contra o resto do mundo, até porque a grande participação de um amplo setor que passou a sentir-se representado e a ter voz ganha, agora, um estatuto e uma importância que não pode voltar a ser desvalorizada e muito menos tida por irrelevante.
Pinto da Costa ou André Villas-Boas? - eis a pergunta que só será respondida dentro, precisamente, de uma semana. Mas a verdade é que a grande transformação do FC Porto já começou. Pode ser mais lenta se Pinto da Costa ganhar e levar o seu mandato até aos 90 anos de idade, e pode ser mais rápida se o André Villas-Boas assumir, desde já, a presidência do clube.
Não deixa de ser curioso que a campanha de ‘Todos Pelo Porto’, que propõe a continuidade de Pinto da Costa, assinale como objetivo prioritário «lançar o FC Porto para uma nova era». Tendo em vista a continuidade de uma liderança de 42 anos, poderá parecer uma contradição óbvia, mas, na verdade, tem a convicção tática de que os adeptos e sócios do FC Porto só se poderão mobilizar em torno de uma ideia de mudança, mesmo que seja uma mudança na continuidade.
‘Só Há um Porto’ - o lema da campanha de Villas-Boas - não precisa, tanto, de assinalar a mudança, porque todo o movimento que propõe o antigo treinador portista para a presidência é, em si mesmo, uma assinalável mudança transformadora.
A ideia de absoluta necessidade de mudar é, pois, assumida pelas duas listas e pelos movimentos que as suportam. E assim sendo, porquê, ainda, um a proposta de continuidade de Pinto da Costa? Por uma razão essencial. Há, no universo portista, um indisfarçável medo de pensar o FC Porto sem o seu líder histórico.

Dentro da área
Nem jogadores já acreditam
O Benfica foi eliminado em Marselha e falha as meias finais da Liga Europa. A decisão foi tomada nos penaltis e, dito assim, não é, propriamente, um escândalo. Mas os números não dizem o mais importante: 1.º: o Benfica perdeu, na Luz, uma oportunidade evidente de resolver a eliminatória por falta de atitude; 2.º: a equipa foi hesitante e condicionada por sinais preocupantes de um treinador sem ambição; 3.º: foi visível que já nem os jogadores confiam em si próprios e isso mesmo ficou demonstrado na desastrosa marcação dos penaltis.

Fora da área
O exato valor da democracia
Entramos na semana dos cinquenta anos do 25 de Abril. Para quem o viveu intensamente, como eu, vinte e dois aninhos e divisa de alferes nos ombros, é bem mais do que uma data. O dia, e todos os que se foram seguindo, mudou, a um tempo, Portugal e a minha vida. A melhor celebração que se pode fazer do 25 de Abril é, cada um à sua maneira e condição, ajudar Portugal a ser melhor e os portugueses a terem uma verdadeira consciência democrática. A democracia é um bem que só quem viveu em ditadura conhece o seu exato valor."

Quando acaba o Brasileirão?


"Antes de começar a maratona, os protagonistas já se sentem tão desgastados física e mentalmente como se tivessem acabado de correr 10 mil metros

«Os jogadores chegaram ao balneário e nem força tinham para tirar a roupa, vamos pagar caro pelo esforço num relvado destes», disse Abel, instantes depois de o Palmeiras ganhar, na primeira jornada do Brasileirão, na casa do Vitória, um campo de batatas, preocupado com lesões e desgaste no plantel. Mas o campeonato não acabou de começar?
«É uma vergonha, o Grêmio vai protocolar uma reclamação, o penálti que nos tiraram hoje não sei se vai fazer falta na luta por uma vaga na Libertadores», afirmou o vice-presidente do Grêmio após duelo com o Vasco, também na primeira ronda. Mas o campeonato não acabou de começar?
«Como vou falar de futebol, cara?», perguntou-se Jair Ventura, treinador do Atlético Goianiense, depois de ser expulso por ter dito um palavrão, com 14 minutos de Brasileirão decorridos, frente ao Flamengo, numa jornada com 83 amarelos e nove vermelhos. «Só espero que ele nunca mais nos apite». Mas o campeonato não acabou de começar?
O treinador do São Paulo, mesmo há três meses no cargo e com um título, a Supertaça, ganho ao rival Palmeiras, é chamado de «burro» pela torcida. E o do Cruzeiro, coitado, caiu uma semana antes da estreia. Mas o campeonato não acabou de começar?
O campeonato acabou, sim, de começar mas com 20 clubes já stressados, esgotados e exaustos física e mentalmente depois de os estaduais — sempre eles — stressarem, esgotarem e exaurirem jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, imprensa e adeptos que partem para a maratona como se tivessem acabado de chegar de uma prova de 10 mil metros. Quando, por amor de Deus, acaba o Brasileirão?, pergunta toda a gente.
No entretanto, a responsável pelo stress, pelo esgotamento e pela exaustão, a CBF, segue como se não fosse nada com ela mesmo depois de ter mudado o palco de Atlético Goianiense-Fla, na véspera do jogo, para um relvado, com mais areia do que a praia de Copacabana, que, há anos, só recebe shows de sertanejos. A mesma CBF que, em nome de uma «renovação da arbitragem», decidiu colocar a apitar clássicos centenários diante de turbas enlouquecidas juízes com poucos jogos de Série B no currículo, quanto mais de Série A.
A mesma CBF que, de tanto encher o calendário com os tais estaduais, permite que nove jornadas sejam violentadas pela Copa América e nem sequer encontrou uma data para realizar a cerimónia de atribuição dos prémios aos melhores de 2023. O mais provável é que decorra lá para 2025... No entanto, a CBF tem ideias muito inovadoras: decidiu realizar uma cerimónia de abertura do Brasileirão no jogo entre os campeões da Série A e B, Palmeiras e Vitória, no tal campo de batatas. O detalhe dessa ideia inovadora é que esse jogo foi o último da primeira jornada. Ou seja, a festa de abertura teve mais cara de fim do que de começo. Faz sentido."

A Verdade do Tadeia - Flash - Benfica...

RicFazeres: Marselha...

Uma Semana do Melhor, excerto...

Carlos Manuel, excerto...

Central, excerto...

Total, excerto...

Sagrado, excerto...