Últimas indefectivações

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Jorge Jesus é o segredo

"A vitória sobre o Sporting em Alvalade pôs em realce ainda mais as qualidades de Jorge Jesus como treinador. Muita da estabilidade e da consistência do Benfica deve-se a Jorge Jesus, e não apenas a qualidade do futebol apresentado ou mesmo dos jogadores.
Uma autoconfiança, quase sempre superior à de adeptos como eu, e um patamar de exigência muito elevado, fazem do treinador uma garantia para o futebol encarnado maior do que qualquer grande jogador.
No fim, ele saberá mehlor do que ninguém, que será sempre avaliado pelos resultados, e saberá também que as expectativas tão elevadas por ele criadas são uma oportunidade e um perigo. Mas a verdade é que Jorge Jesus acredita no seu trabalho de uma forma ilimitada e essa característica manteve o Benfica numa seuência de resultados impressionante. Esta ambição de querer ganhar tudo foi a maior conquista de Jorge Jesus no Benfica e não se pode perder. Um Benfica que quer ganhr tudo acabará sempre por ganhar alguma coisa, um Benfica que tentava ganhar alguma coisa arriscava-se, como frequentemente aconteceu no passado recente e não ganhar nada.
Esta valorização de todas as provas, esta busca predadora por vitórias é admirável mesmo sabendo e respeitando que se não ganha sempre e por vezes há adversários que são melhores.
A exibição e resultado com o Estugarda dão ânimo, dinheiro e prestígio. Foi pena o Sporting cair.
Em Paris vai ser um grande jogo, num grande palco, com milhares de portugueses apoiar o Benfica. Os conco campeões europeus mantêm-se em prova nesta Liga Europa. Benfica, Ajax, PSV, FC Porto e Liverpool são cardápio de qualidade e quando se somam PSG, Manchester City e Bayer Leverkusen se percebe que Dublin vem muito longe.
P.S. - MST. Ipanema. Brasil. Calheiros. Penso eu de que."
Sílvio Cervan, in A Bola

Abuso de poder

"Joaquim Oliveira não precisa de dar a cara. Gera uma receita anual de cerca de 200 milhões de euros com os assinantes da Sport TV, cujo negócio lhe permitiu estender o seu poder na área da comunicação social, como proprietário dos títulos JN, DN, “O Jogo”, da rádio TSF e do canal de desporto/futebol Sport TV, que não abdicou de transmitir, por exemplo, o último Sporting-Benfica, porque ou as outras estações lhe dão o preço que querem ou as grandes transmissões ficam por sua conta e risco. Uma temática em discussão nas instâncias europeias. É muito poder concentrado. E o poder excessivo gera múltiplos abusos. Com uma enorme “complacência democrática”.
O Grupo Controlinveste marca terreno em todas as áreas. Na política, na economia, no desporto, com profundíssima incidência no futebol. Nos jornais, na rádio e na televisão, com os efeitos que essa “mancha de poder” produz, direta ou indiretamente, noutros órgãos de comunicação social.
A contaminação é evidente. E nessa contaminação são arrastados os prisioneiros voluntários de uma lógica obsessiva de poder e aqueles que, num clima de emprego precário, não têm outra alternativa. Estão dependentes do salário – e os que não estão diretamente nessa dependência estão dependentes de outros mecanismos, que têm a ver, quase todos, com o monopólio dos direitos televisivos.
Joaquim Oliveira faz de conta que não tem poder nenhum e ainda é capaz de se fazer de vítima da exposição que lhe é – quando é – conferida. Quem tem o poder que tem, não precisa de facto de publicidade. E muito menos daquela que pode considerar negativa, decorrente do estatuto que só o Benfica, em primeira análise, ousou contestar, por se sentir vítima desta forma de indiscutível “cleptocracia”. Um estatuto de abuso de posição dominante, que os reguladores continuam a ignorar e, assim, a alimentar, num ambiente que não estimula a concorrência.
Há cerca de um ano, Joaquim Oliveira recusou-se a ir à Comissão Parlamentar de Ética prestar esclarecimentos sobre questões suscitados a propósito do “caso BPN”. Estava no seu direito. Mas este é o comportamento típico de quem construiu o seu império sem ruído ou explicações. Ou de quem se habituou a ter quem faça ruído em seu nome. São estas as perversidades da concentração de poderes. E são essas perversidades que o “patrão dos clubes” não se disponibiliza a debater, preferindo marcar presença nas tribunas dos Estádios (os principais) e a glosar a miséria de mão estendida de quem não pode dispensar a “generosidade” de uma “receita antecipada” para fazer face à “pressão da tesouraria”. Por isso não acredito que, independentemente da natureza dos financiamentos, e porque está em causa a manutenção de um raro poder, não pague ao Benfica aquilo que Luís Filipe Vieira quer.
Em circuito fechado, alega não possuir qualquer influência em matérias editoriais no Grupo que controla. É por isso mera coincidência dispor de publicidade positiva e notícias “a seu favor” nos títulos do qual é proprietário e sempre que se sente acossado. Nos destaques e nas omissões. Mera coincidência, de facto. Também temos o nosso Berluscónio e o povo ainda não desceu a Avenida da Liberdade."


Rui Santos, in Record




Fonte: Fórum Benfica



PS: 2013 aproxima-se, o fim da escravidão que o Benfica está sujeito está mais próximo, por isso o tema: Direitos Televisivos. Vai ser cada vez mais discutido, aconselho alguns post's no Blog Fórum Benfica, e no Blog do Manuel.

A verdade é como azeite

"Como é público, em devido tempo e de várias formas, o Sport Lisboa e Benfica denunciou o facto de um jornalista que integrava a editoria de desporto da Agência Lusa desde o dia 1 de Novembro de 2009, vindo dos quadros do Jornal de Notícias, manter uma prática difamatória, parcial e tendenciosa em relação ao tratamento que dava a toda a matéria noticiosa do SL Benfica.
Houve, de resto, várias denúncias e queixas feitas pelo Sport Lisboa e Benfica à ERC neste sentido, principalmente porque a Agência Lusa tem responsabilidades de carácter público, pelo que os seus profissionais devem ter um redobrado cuidado na maneira como exercem a sua profissão.
Apesar do nosso esforço, da matéria de facto que foi enviada ao Presidente da Agência Lusa e à própria ERC, o jornalista Francisco J. Marques continuou a exercer as suas funções com total impunidade e protegido por algumas pessoas que, agora, terão de responder pelo facto.
Em jornalismo não há coincidências. O carácter e o propósito da pessoa em causa ficou bem expresso desde cedo. As motivações eram evidentes e a intencionalidade de algumas notícias também.
Pois bem, ficou a saber-se, esta semana, que Francisco J. Marques, assumiu finalmente o lugar que merece e para o qual tanto trabalhou: coordenador do sítio do FC Porto e da revista “Dragões”.
Nada que nos surpreenda. O que verdadeiramente nos surpreende é a cegueira ou, pior, a cumplicidade de quem durante todos estes anos permitiu que, com intenções claras, certas notícias tenham nascido e merecido guarida numa agência noticiosa que tem por obrigação preservar a imparcialidade, garantir a neutralidade dos seus jornalistas e, acima de tudo, servir o interesse público.
Esperamos agora, por uma palavra quer dos responsáveis da Agência Lusa, quer da ERC e, ao mesmo tempo, recordamos algumas das pérolas que o senhor Francisco J. Marques já tinha publicado antes de chegar à Lusa:
- “O denodo com que João Leal, director do departamento Jurídico da FPF, escreve que o FC Porto não recorreu e omite que o recurso de Pinto da Costa pode ter óbvios efeitos sobre a condenação do clube caso venha a ser considerado procedente pelo CJ indicia uma inaceitável tomada de partido. Diabolizando o FC Porto, claro!”
Francisco J. Marques in JN a 04/06/2008
-
“Há em Portugal uma abissal diferença de tratamento mediático dos jogadores do FC Porto e dos jogadores de Lisboa. É uma verdade tão evidente quanto inconveniente, mas basta uma leitura superficial da imprensa para observar como os jogadores do Benfica e do Sporting beneficiam de uma imprensa muito mais simpática.”
Francisco J. Marques in JN a 3/12/2007
- “No Dragão, o FC Porto manteve a cadência (…) mostrou uma diferença para a concorrência que é quase pornográfica”
Francisco J. Marques in JN a 10/3/2008
Efectivamente, o pior cego é sempre aquele que não quer ver."
PS: Estes avençados como Francisco J. Marques em Portugal tem carreiras de sucesso, a vida corre-lhes bem, outros quando fazem algumas perguntas mais 'chatas', isto é, cumprem o seu dever deontológico, são condenados pelos Tribunais Portugueses por difamação!!! Aconselho este post no Antitripa, onde se fala de um jornalista condenado em Portugal, mas absolvido nos Tribunais Europeus (e o jornalista em causa, pelos comentários que efectua, benfiquista não deve ser...!!!). Esta é a Justiça que temos. Esta é a Justiça do Apito Dourado!!! E não pensei que isto só acontece com o Pintinho, nunca cheguei a saber a decisão dos Tribunais Europeus no caso que envolveu os Lagartos contra o Público (ou JN, ou outro...): onde um Tribunal Superior Português condenou o Público por ter publicado uma notícia assumidamente verdadeira (pelo próprio Tribunal), alegando que apesar da veracidade (dívidas ao fisco e à segurança social) a notícia denegria o nome da 'grande' instituição: Sporting Clube de Portugal!!!

Superioridade absoluta

"O Sporting não quis disputar o dérbi no domingo, subtraindo um dia de recuperação ao Benfica e à sua própria equipa no confronto subsequente da Liga Europa. Que razão motivou o nosso rival de Alvalade? Renúncia à competição europeia? Impossível. Expectativa no segundo ou primeiro lugar da Liga Nacional? Impossível. Vontade de vencer o Benfica, arredar a turma 'encarnada' da luta pelo título, salvar a temporada com o triunfo no clássico? Nem mais nem menos.
A estratégia saloia dos 'leões' abortou. Deu mesmo lugar ao reforço da depressão que atinge dolorosamente Alvalade. O Benfica venceu o jogo de forma tão autoritária quanto cristalina. Actuou mais de 50 minutos em inferioridade numérica, mas sempre em superioridade técnica, táctica e também emocional.
Que dizer da expulsão de Sidnei? Um atentado ao futebol, aquele primeiro cartão amarelo. Só mesmo um tal Miguel Sousa Tavares, mais os seus minguados dotes futebolísticos e a sua cegueira anti-benfiquista, permitiu descortinar uma arbitragem sempre favorável aos Campeões Nacionais. O Tavares não presta, vê futebol com olho borrado de azul...
Não era Pedro Mendes quem deveria ter recebido ordem de expulsão, ainda a meio da primeira metade? Depois de ter visto (bem) um amarelo, não cometeu logo a seguir uma falta grosseira susceptível de nova amostragem? Mas que necessidade há, para desespero dos Tavares cá da praça, de fazer essa menção, tão categórico foi o triunfo do Benfica?
E agora? São já 17 triunfos consecutivos nas competições domésticas. Há muito Benfica na actualidade. Haverá mais Benfica ainda. Consequência inevitável? Uma temporada que só pode mesmo conhecer bonitos e também entusiásticos episódios vermelhos."
João Malheiro, in O Benfica

10 contra 11

"Façam o que entenderem, reajam como mais vos aprouver, façam ouvir as vossas vozes como considerarem mais oportuno mas dificilmente conseguirei acreditar que haja entre vós alguém a crer na imparcialidade após ver o último jogo do campeonato, realizado no estádio do outro lado da 2ª Circular. Depois do Dragão deslocámo-nos a Alvalade e em ambos os encontros vencemos por dois golos contra nenhum dos nossos adversários. Nas duas partidas ficámos com 10 homens em campo contra 11. Se nos concentrarmos no jogo frente ao Sporting, foi de tal forma evidente a dualidade de critérios que sobram razões para ficarmos preocupados. Sem querer levantar falsas suspeitas, porque não gosto de alimentar polémicas, muito menos após uma vitória incontestável, gostava de alertar os leitores para o estranho número de cartões amarelos atribuídos aos efectivos do Sport Lisboa e Benfica: cinco amarelos e um vermelho contra três amarelos para os sportinguistas.
Mas onde é que se pode encontrar justificação para tamanha discrepância? Houve violência gratuita de um lado e conduta pacífica do outro? E como explicar o cartão para Gaitán, ao abordar o árbitro, quando Cristiano faz bem pior ao fiscal de linha e nem uma advertência verbal levou? E o segundo amarelo para Pedro Mendes e a ordem de expulsão para Maniche? Há missões, de tal forma ostensivas, que quem as cumpre não se importa com a vergonha pública. Mostra claramente ao que vem, exibe despuradamente as ínsignias da autoridade e até não poder mais faz o que é suposto. Azar, azar ter que se curvar perante a superioridade dos comandados de Jorge Jesus. Contas feitas, somámos mais três pontos e mantivemos sobre pressão o actual líder da primeira Liga. Continuamos a ser os que jogamos melhor e somamos triunfos consecutivos, sem mácula nem contestação. O Benfica tem razões para estar confiante, o Porto sabe que não terá sossego até ao final."
Ricardo Palacin, in O Benfica

O meu Bairro

"1. Tenho a impressão que, no meu bairro, só há benfiquistas. A minha TV está alguns segundos atrasada em relação à realidade e são várias as ocasiões em que, apesar de morar num 10.º andar e ter janelas duplas, oiço primeiro os festejos dos golos do Benfica e só depois vejo desenrolar-se a jogada que dá origem a essa alegria. Devo confessar que não gosto de ver na TV os jogos do Benfica nos estádios do FC Porto e do Sporting. Prefiro saber o resultado só no final e, caso este seja positivo, ver a gravação do jogo descansado. Simplesmente, a grandeza do SLB impede-me de 'esquecer' o jogo naquelas quase duas horas. Uma vez, num hotel no Algarve, 'senti' que o Benfica marcara dois golos no Porto, tais os festejos que ouvi. Infelizmente, no final do jogo, soube que perdêramos, por 3-2, depois de recuperarmos de 0-2 para 2-2. É que enquanto os golos do Clube nacional eram festejados, os do clube regional não tinham qualquer eco nas ruas. Na passada segunda-feira, estava a jantar, com a televisão noutro canal e bem alta, quando ouço grandes festejos na rua. Pensei logo: foi golo do Benfica. Mudei o canal: fora o segundo. Pouco depois, sabia que estávamos a jogar só com 10. Resolvi desligar e regressar ao jogo apenas no final.
Dominámos a primeira parte e, mesmo com 10, jogámos de igual para igual até ao 2-0, só então recuando, mas sem deixar o Sporting jogar. Vamos continuar a confiar...
2. A propósito do Sporting: o clube está em período eleitoral e são já vários os candidatos assumidos. E até já houve um que prometeu milhões e desapareceu. O problema é do Sporting e dos sportinguistas, mas acho piada à facilidade com que se colocam nos píncaros alguns dirigentes ligados aos últimos títulos nacionais, esquecendo os custos que tiveram. Foi engraçado contratar uma série de jogadores a altos preços, entre os quais o nosso João Pinto (pagando para contas em paraísos fiscais...). Deu um título mas endividou o clube até aos dias de hoje.
3. Ukra, jogador cedido pelo FC Porto ao Braga, lesionou-se na semana passada e não defrontou o seu clube. Curiosamente, no dia seguinte, treinou sem limitações e marcou um excelente golo. Coincidências, claro!..."
Arons de Carvalho, in O Benfica

Sai dois borregos!!!

Antes do jogo...


E durante o jogo...


Estugarda 0 (1 - total dos dois jogos) - Benfica 2 (4 - total dos dois jogos)