Últimas indefectivações

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Antevisão...

Balanço das modalidades de pavilhão


"Neste fim de semana celebrámos a conquista da Taça de Portugal 2019/20 pelas nossas futsalistas, que continuam, assim, a exercer o domínio da modalidade. Tratou-se da sexta vez, em sete edições, que o Benfica se sagrou vencedor na prova, mais um feito de uma equipa que tem dado muitas alegrias aos benfiquistas. No Campeonato, ainda na primeira fase, as tricampeãs nacionais em título ocupam o segundo posto na Zona Sul.
Quanto às restantes equipas femininas, no andebol, não obstante a aposta benfiquista recente no regresso à competição nesta modalidade, encontramo-nos no segundo posto da classificação com seis jogos disputados e continuamos na Taça de Portugal. No basquetebol, cujo primeiro troféu ao mais alto nível no nosso historial foi ganho na temporada passada, lideramos a classificação na fase regular da Liga Skoiy ao fim de dez jornadas. No hóquei em patins, as heptacampeãs nacionais apuraram-se para a 2.ª fase e seguiram em frente na Taça de Portugal. E, no voleibol, na época de regresso à Primeira Divisão, a nossa equipa está no sexto lugar com apenas 12 jogos realizados (os dois primeiros classificados, por exemplo, já contabilizam 17 jogos).
Relativamente às equipas masculinas, a nossa equipa de andebol encontra-se no terceiro lugar, tendo sofrido apenas uma derrota nos 13 jogos em que participou (menos um jogo que o segundo e dois que o líder). Esta é uma temporada em que o Benfica se apresenta como candidato a lutar por todas as competições e procura elevar o seu nível competitivo face a anos anteriores.
No basquetebol, estamos presentemente no quarto lugar da tabela classificativa. O começo de época atribulado, devido ao surto de COVID-19 no plantel, impediu a preparação ideal para o início das competições, mas o grupo de trabalho continua a treinar afincadamente para estar bem na hora das decisões.
No futsal, ao fim de 14 jornadas, partilhamos a liderança do Campeonato em igualdade pontual com o Sporting. Ambos somam apenas vitórias, exceto no confronto entre si, em que se verificou um empate em Alvalade.
No hóquei em patins, cujo primeiro troféu da temporada, a Taça 1947, foi conquistado pela nossa equipa, ocupamos a quarta posição com um jogo por realizar. Em ano de novo formato competitivo (após a fase regular seguir-se-ão playoffs), o objetivo mantém-se: ser campeão nacional.
No voleibol, em que já conquistámos a Supertaça, somos líderes invictos da fase regular. Há a lamentar a eliminação da competição europeia, o que não desmerece a nossa equipa tendo em conta a muito elevada dificuldade da eliminatória (disputada num só jogo, na Turquia, com os turcos do Halkbank).
À exceção dos projetos mais recentes, como são os casos das equipas femininas de voleibol e andebol, o Benfica apresenta-se como candidato a vencer todas as competições nacionais de cada uma das modalidades em que participa. É com esse objetivo que todas as nossas equipas trabalham arduamente. 
De Todos Um, o Benfica!"

Realização de Webinar sobre desporto


"A ReLeCo – Educação Desportiva, Corpo e Ética, integrada no CeiED/ULHT, vai promover um webinar sobre a “Organização da atividade conjunta no processo de ensino-aprendizagem. Uma perspetiva sócio-construtivista aplicada ao contexto da educação física e desporto”, no dia 15 de janeiro de 2021, das 18h às 19h, via Plataforma Zoom. O orador convidado será o Professor Doutor Bruno Avelar Rosa, da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra e partner da Qantara Sports. A entrada é livre.

Plataforma Zoom:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/83579531018?pwd=VVFyaHIxS04rTllBSkplbTMzTE94QT09
ID da reunião: 835 7953 1018
Senha de acesso: 038787

Segundo as palavras do Presidente da Federação Portuguesa de Andebol (jornal Público, 10.06.2020), é necessária uma “bazuca” para o desporto. Assim sendo, cremos que este momento de reflexão pacífica poderá ajudar na definição de estratégias de governância. A centralização da regulação do Estado é percebida como uma forma de impor decisões unilaterais sem a concertação dos atores do desporto. Quando se trata desta matéria, o Estado é confrontado com um forte constrangimento financeiro e tem dificuldades em colmatar as desigualdades de desenvolvimento e de equipamentos entre os territórios e as modalidades. Por outro lado, algumas modalidades desportivas são muito populares e mediatizadas, dispondo de importantes recursos, enquanto outras são relativamente ignoradas pelos atores económicos. E, no seio de uma mesma modalidade, pode existir fortes desigualdades entre os clubes. Não devemos esquecer que o desporto, para além do exercício físico, concorre para a saúde pública e para a educação e formação dos cidadãos e reveste, desde a sua origem, uma dimensão social importante."

6.ª Taça de Portugal

Benfica 5 - 0 Chaves

Mais um troféu para esta equipa de Futal feminino do Benfica.
Jogo com pouca história, como se esperava, com o Benfica a dominar... e a demonstrar bastante maturidade, pois mesmo quando a bola parecia bater contra a parede defensiva do adversário, as jogadoras não perderam a cabeça, pois sabiam que os golos iriam aparecer!!!


Derrota em Penafiel...

Penafiel 2 - 0 Benfica B


Jogo ingrato, com o Benfica a ter mais bola, mais domínio aparente, mas com o adversário a aproveitar os contra-ataques e as bolas paradas para marcar!!!

Perder nunca é bom, mas o objectivo da equipa B é a evolução dos jogadores. Não fazia sentido, jogar para o pontinho, com equipas montadas com tracção atrás... É preferível ter equipas ofensivas, que assumam os jogos! Mas com alguns Juniores pelo meio, é complicado competir com equipas matreiras e mais experientes... O Renato Paiva é um daqueles treinadores que tem os seus apoiantes e os seus críticos fundamentalistas, mas somando tudo, na minha opinião fez um bom trabalho na equipa B! Manteve a equipa na II Liga, que é o principal objectivo matemático desta equipa, e foi consistente na forma como tentou montar a equipa, mesmo que muitos lhe acusem de lírico ou ingénuo!!! Boa sorte, para o próximo desafio na América do Sul...

Julian Weigl | Janeiro é mês de decisões para o alemão


"O mês de Dezembro deu nova vida ao alemão Julian Weigl. Da desconfiança generalizada à retoma da titularidade que tinha perdido aquando da chegada de Jorge Jesus, foram surgindo de forma persistente notícias do interesse do SL Benfica noutros talentos, com William Carvalho à cabeça, que puseram o seu lugar em risco.
De Sevilha pediram 18 milhões, e Julian Weigl aproveitou a deixa para elevar o nível e obrigar o técnico português a admirar as suas qualidades – quando marca de fora da área, ao Lech Poznan na Luz, a reacção de Rui Costa, que segredou ao ouvido de Jesus, parece agora premeditação clara do que se seguiria.
A poucos dias do mercado de Janeiro, ganha nova vida o trinco moderno que o BVB Dortmund deixou fugir há exactamente um ano, por 20 milhões.


(3:30, Rui Costa e Jesus)
2020-21 começou com a aposta insistente em Gabriel como primeiro elemento do meio-campo, num recuo já esperado dadas as características contrastantes do brasileiro com as dos habituais box-to-box do 4-4-2 jesuíta.
Conjugou bons pormenores com dificuldades posicionais, nunca dando a segurança necessária ao sector mais recuado da equipa com a sua apetência excessiva para o passe longo desordenado.
Weigl afundava-se entre os suplentes, bode expiatório que era da má segunda volta de 2019-20 – o estilo perfumado não ajudou à sua aceitação numa cultura futebolística ainda ultradependente dos varredores na posição.
O alemão só seria titular à quinta jornada, na vitória (2-0) frente ao Belenenses SAD na Luz; na jornada seguinte, entrava ao intervalo no descalabro do Bessa e já não participaria na derrota frente ao SC Braga de Carvalhal. Depois, foi infetado pela COVID-19, problema apenas ultrapassado nos finais de Novembro.
A lesão de Gabriel no último mês propiciou a consolidação de Julian ao lado de Taarabt no miolo e as indicações têm sido positivas: o culminar da sua evolução aconteceu em Barcelos, em jogo dificil frente ao Gil Vicente FC – onde os 97,3% de sucesso no passe durante os 82 minutos jogados o aproximaram dos seus melhores tempos, ainda que não tenha libertado completamente o génio criativo, faltando ainda assumir-se a tempo inteiro como o primeiro municiador dos artistas da frente.
Mas, a sua timidez em campo talvez seja compreendida através de um paralelismo com o final da sua primeira época na Alemanha. Depois de 51 jogos em 2015-16, Weigl explicava nesse Verão os processos simples do seu jogo: «O ano passado foi o meu primeiro, nem sempre á fácil confiar em mim mesmo para tentar o último passe. Assegurando a mesma forma do ano transacto, talvez consiga dar o próximo passo na minha evolução, tirar mais jogadores do jogo com os meus passes e ser mais atacante», dizia em Setembro, referindo um dos aspectos que muita da imprensa e, consequentemente, a massa adepta, aponta ao seu futebol: a pouca verticalidade das suas acções com bola, argumento impaciente que até José Cid fez questão de extrapolar.



No seguimento, confirmou todas as intenções. 2016-17 foi o ano da afirmação de Julian em contexto internacional, na boa caminhada do entusiasmante Borussia de Tuchel na Liga dos Campeões, onde só caíria aos pés de outra equipa-sensação – o Mónaco de Leonardo Jardim (na Bundesliga foram terceiros e venceriam a DFB Pokal). Weigl funcionava com o pêndulo responsável pela estabilidade de um bloco ultra-ofensivo, onde Kagawa, Reus, Aubameyang, Dembéle e Gotze confiavam na sua capacidade de equilibrar taticamente a equipa para dinamitarem as defensivas adversárias – os 113 golos durante toda a temporada comprovam-no, particularmente os 21 na fase de grupos da Champions.


(1:10, início das referências ao papel de Weigl)
No Benfica, o impacto tem sido muito aquém do esperado. Apesar da grande confiança de Bruno Lage no seu talento e da boa opinião do Jorge Jesus, tem demorado a convencer o novo treinador sobre as suas competências defensivas.
As boas indicações da sua promissora carreira não chegaram para assegurar o lugar nos novos projectos e Weigl teve que ultrapassar vários obstáculos para encontrar o seu espaço na equipa e nas graças da generalidade da massa adepta – transformou-se em alvo da comunicação social, que aproveitou a instabilidade desportiva para divagar sobre as causas de tanta demora na consolidação do alemão no onze encarnado.
Desde o suposto desentendimento com Jesus antes do jogo em Salónica, até à vontade do próprio em voltar à Bundesliga, muitas foram as motivações para as persistentes manchetes com os nomes na lista de sucessão, stock ilimitado de argumentos a favor da contratação de William ou Arão.



Resta saber o que se seguirá no próximo mercado de transferências, onde esta sequência de jogos a titular torna a dúvida geral numa pergunta em forma de encruzilhada: será real a aparente definitiva aposta de Jesus em Weigl como dono da posição ‘6’ ou, pelo contrário, estas titularidades servirão apenas como isco para algum tubarão morder na Luz, desembolsando bom (e necessário) dinheiro pelo passe do médio alemão?
A resposta será dada a partir de dia 1, numa janela que promete muitas movimentações no plantel e que ditará o sucesso da época encarnada. A ficar, não há dúvidas de que Julian Weigl será um dos esteios do onze benfiquista na procura de todos os títulos que disputa."