Últimas indefectivações

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Vitória em Torres...

Torrense 0 - Benfica

Nada fácil, jogo demasiado apertado, que valeu pelos três pontos...
Jogámos os últimos 15 minutos, com o Torrense tapado de faltas - falhámos um livre de 10 metros -, algo que não estamos nada habituados!

Fim do Cartão de Adepto: A grande vitória da união dos Adeptos


"É unânime entre os adeptos de Futebol que o Cartão de Adepto foi uma medida fracassada e sem cabimento, que apenas estragou os ambientes nos estádios durante três meses.

Este cartão foi criado, segundo afirmam os organismos fundadores, para combater a violência e os comportamentos inapropriados e criminosos dentro dos estádios. No entanto não se consegue perceber o porquê de se assumir que estes comportamentos veem exclusivamente das áreas destinadas às claques e que se um adepto quiser ocupar um lugar específico no estádio tem de pagar 20 euros e registar-se para ter um cartão que dura três anos e nada mais é que um registo.
A luta contra estes comportamentos criminosos não é feita através de nenhum cartão, pois esse registo de nada vai servir para a identificação dos adeptos. Se assim fosse porque é que é apenas destinado a uma área específica das bancadas e não em todo o estádio, ou porque é que não se pede o registo gratuito de todos os adeptos antes da compra dos bilhetes?
Centremo-nos então nas claques ou nos grupos organizados de adeptos, como alguns lhe chamam. Umas são registadas e legalizadas, estando em sintonia com o que é pedido pelas forças de segurança, mas outras podem continuar a beneficiar dos mesmos privilégios sem que exista um registo. Aqui não interessam que clubes são, mas sim uma igualdade para todos. Se são as claques que, erradamente, são sempre acusadas dos maus comportamentos porque é que não se tornam todas legais e ligadas aos clubes para que a identificação seja mais fácil? Assim a responsabilidade era rapidamente assumida sem que fosse preciso um adepto pagar uma taxa extra para poder acompanhar o clube.
Todos conseguiram ver o quão triste é um estádio sem adeptos e a falta que estes fazem, no entanto são estes quem mais andam a sofrer, pois para além de serem os últimos a poder ter a liberdade de ir ver um jogo, são também eles que se veem obrigados a lutar contra uma lei que os quer impedir de apoiar o seu clube. Um adepto com o Cartão é obrigado a pagar por esse registo, pelo bilhete, pela quota de sócio e muitas vezes pela deslocação, isto não é viável para ninguém e parece ser apenas mais uma estratégia para se dizer que se está a fazer algo contra os comportamentos criminosos nos estádios e para o bem dos adeptos, quando depois vemos multas irrisórias e a continuidade da permissão de entrada nos estádios por parte dos infratores. Isto para nem falar dos horários inadmissíveis por parte da liga, que colocam jogos a horas tardias e que obrigam os adeptos a fazerem esforços desumanos para poderem acompanhar a sua equipa. Não tentem disfarçar esta decisão do Cartão com a proteção do adepto, pois é este quem mais está a sofrer com a decisão.
A maioria das áreas destinadas aos portadores do Cartão de Adepto estão vazias e isso deve-se à luta e persistência dos adeptos. Não é dos clubes que ficaram calados e nunca se rebelaram contra a decisão e muito menos da Liga Portugal que sempre se mostrou favorável à decisão e chegou até a pedir aos adeptos para aderir. Se houve coisa que esta decisão trouxe de bom foi a união dos adeptos de Futebol contra algo que os castigava a todos. Foram ouvidos cânticos, foram vistas tarjas, foram feitos sacrifícios monetários, tudo em prol da queda do Cartão de Adepto.
É triste chegar a um estádio e ver uma bancada toda despida porque os adeptos não foram tidos em conta nem ouvidos e ainda estão a ser castigados por atos de quem nunca deveria ser considerado adepto. Alguém que ama um clube não escolhe violentar os seus atletas, nem insultar desumanamente aqueles que jogam pelo emblema. Um adepto apoia tanto nas vitórias como nas derrotas e quem não o faz não merece dizer que ama um clube, quanto mais alguém que estraga a imagem deste e obriga a que pague multas e sofra consequências pelos atos criminosos.
O racismo, a xenofobia, a violência, entre tantos outros atos criminosos têm de ser punidos severamente, e dentro de um recinto desportivo não é exceção, pois se queremos uma sociedade e um espetáculo melhor todas essas atitudes criminosas têm de ser extintas. No entanto não é com a punição de todos os adeptos e com o pagamento para um registo que essa situação muda. São necessárias mais ações de sensibilização, maiores multas, o impedimento de entrada nos recintos por parte dos infratores, entre muitas mais decisões que possam ser tidas através de diálogos entre todos os intervenientes, incluindo os adeptos. Mas mais importante que tudo isso, é necessário tratar esses atos pelo que são e a verdade é que são crimes puníveis por lei, mas que por alguma razão parecem ser sempre perdoados porque se passaram dentro de um estádio.
O Cartão de Adepto felizmente caiu por terra e parece que finalmente se percebeu o quão errada foi a decisão da sua criação. No entanto o término deste tormento não pode ser sinónimo do encerramento da luta pela qual, supostamente, foi criado que é o combate aos comportamentos criminosos.
É hora de voltar a encher os estádios e mostrar que é possível fazer espetáculo de apoio sem crimes. É hora de mostrar que uma claque não é um grupo de infratores e uma coisa a ter medo. A revogação da lei do Cartão de Adepto é uma vitória de todos os adeptos que lutaram e sofreram com a decisão, ninguém mais que eles merece esta sensação de vitória e de conquista por uma luta que enfrentaram, na maioria, juntos e com objetivo."

Objetivo: vencer!


"É na alta-roda europeia do futebol que a nossa equipa feminina marca presença. Hoje, às 20h00, terá início, no Benfica Campus, o desafio relativo à 3.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, com o BK Häcken, da Suécia, o 29.º colocado no ranking europeu de clubes, oriundo de um dos países com maior histórico na vertente feminina do futebol.
De acordo com André Vale, um dos membros da equipa técnica benfiquista, o BK Häcken é "uma das melhores equipas do norte da Europa" e conta com várias jogadoras internacionais, incluindo uma nomeada para a Bola de Ouro, a atacante Stina Blackstenius.
Independentemente do valor do adversário, "a nossa ambição em casa, perante os nossos adeptos, será sempre a de conquistar os três pontos", conforme assumido por André Vale.
O clube sueco ainda não somou qualquer ponto nesta fase da prova, um facto que, segundo André Vale, não reflete a sua qualidade: "É uma equipa com uma mentalidade muito interessante, muito agressiva e joga o jogo pelo jogo contra quem quer que seja, não tem medo de arriscar e isso fez com que não tivessem feito pontos contra o Bayern Munique e Lyon."
A guarda-redes Letícia enfatizou a mentalidade da equipa e a importância dos Benfiquistas para um desfecho positivo: "Sabemos da dificuldade do jogo, da experiência do BK Häcken na Liga dos Campeões, mas jogamos em casa e queremos aproveitar a presença dos adeptos para conquistar os três pontos. Vamos mostrar a nossa garra e crença! Vamos procurar a vitória!"
Os dados estão lançados, sendo certo que a nossa equipa estará mais próxima de atingir o objetivo de vitória ao contar com o enorme apoio dos Benfiquistas. Encher o Benfica Campus e ajudar a nossa equipa a somar três pontos é o repto que se nos coloca. As "Inspiradoras" merecem!
E hoje é dia de decisão no voleibol, em que a nossa equipa procura, na República Checa, o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões.
A tarefa não se afigura fácil. Na Luz, no jogo referente à primeira mão realizado na semana passada, o Cez Karlovarsko demonstrou, de acordo com o esperado, tratar-se de um oponente fortíssimo. Ficou claro que as duas presenças da turma checa, nas últimas três temporadas, na fase de grupos da Liga dos Campeões, não se deveram ao acaso. Recheado de internacionais jovens, mas experientes, o campeão checo foi capaz de criar enormes dificuldades aos comandados por Marcel Matz, vencendo a partida por 2-3.
Este reconhecimento do valor do adversário não implica, no entanto, que o destino esteja traçado. Antes pelo contrário, é com enorme ambição que a nossa equipa aborda este jogo, sabendo que encontrará um obstáculo complicado, mas transponível.
O capitão Hugo Gaspar deu conta do sentimento reinante entre a equipa: "O moral está positivo, estamos completamente dentro da eliminatória. Dependemos de nós e não dos outros, se vencermos garantimos a qualificação, é esse o nosso objetivo, por isso temos de ter pensamento positivo."
Um triunfo por 0-3 ou 1-3 ditará o apuramento. Caso vençamos por 2-3, haverá lugar ao golden set. Repetir a proeza de 2019/20, em que representámos o voleibol português ao mais alto nível na Europa, é o objetivo!
Vamos, Benfica!"

Modalidades #60 - Semanada...

Falar Benfica #36