Últimas indefectivações
domingo, 22 de novembro de 2020
Vitória em Espinho...
16-25, 23-25, 22-25
Segundo e terceiro Set, com rectas finais demasiado 'emotivas'!!!
Vitória...
Benfica 5 - 0 Caxinas
Os Caxineiros deram luta, o resultado só se avolumou nos últimos 7 minutos, até lá, estava um perigoso 1-0...!!!
Jorge Jesus e o efeito da pedra filosofal
"Jorge Jesus é um treinador que atrai grandes amores e grandes ódios. Entre todas as suas qualidades e defeitos, uma das grandes virtudes que marcou as passagens de Jesus pelo SL Benfica e pelo Sporting CP foi a sua capacidade para potenciar e valorizar jogadores. Jorge Jesus possui uma metodologia de treino e de jogo que fez evoluir vários jogadores, que seriam posteriormente vendidos por muitos milhões de euros.
Por outro lado, talvez pelo facto de confiar demasiado nas suas capacidades, Jorge Jesus também sempre teve uma certa predilecção por jogadores de qualidade “discutível”, na esperança de os poder transformar em jogadores de referência.
Ao longo dos seus anos no Benfica, viu-se ele ir contratar alguns jogadores ao futebol brasileiro que não deram qualquer retorno, tanto desportivo como financeiro. Os casos mais flagrantes como os de Bruno Cortez, Luís Felipe (que não chegaria a fazer um jogo oficial) e actualmente de Gilberto deixaram os adeptos à beira de um ataque de nervos.
A insistência neste tipo de jogadores tem sido um handicap que tem gerado várias críticas que fazem de Jorge Jesus um treinador pouco consensual, apesar dos créditos firmados. A verdade é que este acredita tanto nas suas capacidades como se tivesse uma pedra filosofal.
Segundo a história, a pedra filosofal era um dos artefactos mais procurados pelos alquimistas na Idade Média, pois esta seria capaz de transformar metais baratos em ouro. Ora, Jorge Jesus acredita que, com os seus métodos, é capaz de transformar um “patinho feio” num jogador de referência.
A aposta em Gilberto surgiu em mais um desses “devaneios” de Jorge Jesus, ainda para mais numa posição onde a equipa encarnada está carenciada desde a venda de Nélson Semedo em 2017.
Jorge Jesus tem de entender que, por muito competente que possa ser, os seus métodos não resultam em todos os jogadores, porque não só alguns não possuem as capacidades necessárias, mas também porque a componente mental é essencial no desenvolvimento de um jogador, bem como na sua adaptação a uma nova realidade."
Houve um único adulto sóbrio no jogo sobre o qual a cara de Jardel disse tudo: "se é para isto mais vale o estádio continuar vazio”
"Helton Leite
Suplicou pelo primeiro remate do Paredes aos 37 minutos como eu supliquei pelo final deste jogo durante boa parte do mesmo.
João Ferreira
Nada diz “acho que ainda não tenho andamento para isto” como as cãibras do João Ferreira aos 78 minutos de uma eliminatória da Taça contra o Paredes.
Gilberto
Tem que haver aqui um mal entendido. Este rapaz não é jogador de futebol. Vi pelo menos dois placards no estádio que apresentavam melhor domínio de bola. Para que fique claro, não me estou a referir a nenhum colega do Gilberto.
Jardel
Não sei quanto a vocês, mas eu vejo sempre uma expressão facial no Jardel que parece dizer algo como “se é para isto mais vale o estádio continuar vazio”.
Ferro
O passe a queimar aos 87’ tinha todas as letras de tomba-gigantes, mas felizmente o Jardel enfiou um cotovelo no adversário e evitou o pior.
Samaris
Fez o que podia no papel de médio centro e enquanto único adulto sóbrio nesta autêntica festa do futebol. Faltou distribuir umas chapadas, neste caso a alguns colegas.
Chiquinho
Esforçado. Participou avidamente em algumas iniciativas do laboratório do Seixal, mas a vacina acabaria por matar 3 hamsters e meia dúzia de adeptos que conseguiram entrar no estádio na esperança de assistir a um bom jogo.
Pizzi
“Já tinha saudades de ver o Pizzi como maestro da equipa.”
ninguém
Não sei se o adversário foi bom a pressioná-lo ou se era ele que estava enferrujado. Seja como for, o meu histórico do Google não mente. Resta saber o que farei com este tutorial do YouTube que explica como arrancar os próprios olhos.
Facundo Ferreyra
Aos 38 minutos demonstrou lembrar-se vagamente como se faz um cabeceamento. Devia ser inscrito pela Fundação Benfica.
Gonçalo Ramos
Mas será que o consegues fazer numa noite fria em Paredes?
Franco Cervi
Frenético ao nível da decisão errada. O analista da Goalpoint deixou de contar ao décimo oitavo passe estúpido.
Tiago Araújo
Bom cruzamento aos 81’, outro ainda melhor aos 82'. Futebol sem merdas, sempre à procura da baliza adversária. Muito estranho.
Daniel dos Anjos
Sei lá. Vão ver ao zerozero.
Morato
É assim, pelo menos não foi caro."
Do Laboratório do mister para a próxima eliminatória
"A convocatória saiu e com ela talvez algumas dúvidas sobre quanto poderia sofrer o Benfica, depois de ainda na época passada na deslocação a Vizela – Da mesma divisão do Paredes – a eliminação ter parecido real.
Contudo, desde cedo afastou o Benfica qualquer mau presságio. Também pela própria postura do adversário, tomou por completo as rédeas do jogo e se não foi fácil romper linhas tão juntas e tão baixas, controlou por completo o momento de Transição Defensiva. Ou seja, encostou o Paredes atrás e sempre que perdeu a bola, recuperou-a de imediato não dando qualquer espaço ou possibilidade para o oponente poder incomodar.
O jogo foi de tal forma de sentido único que nunca o Benfica mostrou sequer estar em 4x4x2 no momento defensivo. O máximo que aconteceu foi estar organizado em comportamentos de pressão porque nunca permitiu que o adversário se instalasse no seu meio campo.
4x4x2 com comportamentos de pressão – Lado da bola fechado
Com bola os encarnados prepararam ataque ao último terço com um trio de avançados no corredor central – Cervi e Ramos ao redor de Ferreyra; enquanto Pizzi alternava posicionamento aberto (com bola na metade direita do campo), com posicionamento mais dentro nas costas do trio da frente, com bola na metade oposta do campo, enquanto o veloz João Ferreira ficou encarregue de fazer todo a profundidade do corredor esquerdo.
Trio da Frente com Facundo, Ramos e Cervi; Samaris mais baixo com Chiquinho mais próximo da linha atacante
Não foi um jogo de criação mas antes de controlo forte à espera do momento para finalizar e também por isso o desbloquear do resultado surgiu numa das inúmeras bolas paradas ensaiadas pelo Benfica na partida. Ferro e Facundo bloquearam o acesso ao espaço onde Samaris finalizaria numa bola pensada, treinada e executada:
A segunda parte trouxe menos qualidade e controlo por parte do Benfica. O Paredes adoptou uma postura mais “corajosa” – Ainda assim bem insuficiente – e o Benfica foi perdendo mais vezes a bola e demonstrando incapacidade ainda maior para poder chegar com perigo à baliza adversária.
Samaris marcou o golo mas não teve muitos momentos para se mostrar na partida – até pela ausência de capacidade adversária para tentar sair com bola; Chiquinho demonstrou ser muito mais veloz a executar, a pensar e a fazer jogar que qualquer outra opção anteriormente experimentada na posição de segundo médio, carregou o jogo ou soltou rápido sempre a preceito, ainda assim com mais erros do que os habituais – quem sabe fruto de demasiado tempo sem jogar – não se podendo ignorar o facto de por ser um jogo de sentido único faria sempre emergir mais quem tem as suas características; Gilberto e Pizzi não foram capazes de provocar desequilíbrios ofensivos pelo corredor direito, Facundo esteve sem bola e Ramos definiu mal tecnicamente. Cervi agitador como sempre, foi um dos mais interessantes do Benfica, enquanto João Ferreira sentiu a ausência de um pé canhoto mais capaz para dar profundidade máxima no corredor, tal como lhe era pedido. Ferro demonstrou toda a sua qualidade com bola e Jardel teve um jogo tranquilo.
Bola na metade Esquerda – Pizzi nas costas do trio da frente; Gil mais dentro preparando perda da posse
Sem brilhantismo mas também sem nunca ter sido colocado em causa, a equipa de Jorge Jesus chega à próxima eliminatória da Taça e deu oportunidades que somente Chiquinho pareceu aproveitar."
Nota do teste: suficiente
"A diferença no resultado entre o maior orçamento para o futebol em Portugal e o 3.º classificado da III divisão foi de apenas um golo (0-1), marcado por um cabeceamento de Samaris, após um livre lateral. Um Benfica de estreias, caras novas e até com jogadores que se julgava não contarem seguiu na Taça de Portugal com um jogo sem chama, no qual fez apenas o suficiente
Sorte a de Facundo por Jorge ser sensível e respeitoso, o argentino era para ter ido embora, mas ficou, e o azar dele podia ter sido o de muitos jogadores com a sina de serem ostracizados, um horário para ele um outro para todos os outros, a treinar-se a parte ou quanto muito com a equipa B, sortudo seria se o deixassem.
Em em Jesus, há a “sensibilidade” e o “respeito profissional” que, adicionados a sua omnipotência, permitiram incluir Ferreyra nos treinos da equipa do Benfica, ele não fazia parte dos planos, mas pronto, que treine sem ideias de “continuidade”. Dito em outubro e não feito em novembro, quando o avançado está na soma de 489 que o Benfica apresenta em Paredes.
E o combinado entre os dorsais dos titulares, num numero obeso vindo de jogadores magros de minutos para lidarem com a linha defensiva de cinco futebolistas e a media com quatro que o adversário forma, as vezes nem a quatro metros uma da outra, para impedir que o Benfica exista entre linhas com aquelas tabelas, combinações e muita gente junta onde esta a bola.
Pizzi tenta-o, Chiquinho ajuda-o, Gonçalo Ramos mostra-se a ambos, todos insistem pelo lado de Gilberto, a bola até rola com velocidade entre pés, só que previsibilidade e o nome do meio de grande parte das tentativas e só quando o central Ferro conduz, ou rasga linhas com um passe vertical potente desde trás, e que o Paredes se parece surpreender com algo.
O golo do Benfica na primeira parte aparece num vulgar canto, a cabeça de Samaris ergue-se para rematar, tudo o que há antes e depois é dominado pelo Benfica, embora o adversário consiga, quase sempre, dois jogadores perto da bola, um na pressão e outro na contenção e energia que chegue para estarem agora aqui e depois ali.
E as poucas pessoas no estádio a verem acolá, na tribuna, com muitas dessas poucas sentadas lado a lado, sem o distanciamento social a bem do qual o público é mantido fora dos recintos há meses. Assim o continuou a ser na segunda parte, visível da transmissão televisiva.
Ferreyra tem um remate inofensivo com a cabeça, pouco depois de Ismael Pinto bater o teste singular que o Paredes faz as mãos de Helton Leite, um de vários estreantes (como João Ferreira, lateral destro da equipa B, de 18 anos, que joga a esquerda) a terem que se avir com a opção rápida e direta do adversário em procurar o passe para o espaço à frente de Cláudio Madureira, o avançado escolhido para sempre atacar a profundidade.
Até ao fim foi mais do mesmo, com o Paredes a tentar pressionar a saída de bola do Benfica de vez em quando, tirando apenas consequências auto-dirigidas: abriu espaços atrás, Ferro tinha mais opções para acionar a boa capacidade de filtrar passes que sempre teve (mais ainda com tempo e espaço para decidir), mas, com os últimos 30 metros pela frente, o Benfica nunca deixou de ser previsível.
Os anfitriões apenas arriscaram mesmo no final, quando nem 10 minutos restaram, disse o guarda-redes Marco Ribeiro, segundos após o apito, que "manta não chega" para tapar a cabeça e os pés, mas o Paredes aguentou a desvantagem esperançosa até ao final diante de um Benfica incomparavelmente de outra galáxia futebolística, que jogou o mínimo para, mesmo com habituais suplentes e promovidos da equipa B, controlou o jogo. Um jogo aborrecido, mas controlado pelo suficiente que foram cumprindo."
USC Paredes 0-1 SL Benfica: Já acabou?
"A Crónica: Encarnados Seguem Em Frente Na Taça Após Noite Sem História
Não foi um jogo difícil para uma equipa alternativa do SL Benfica, que entrou no Complexo Desportivo de Paredes como se apresentasse todos os titulares, mandão no jogo e procurando sem receio a baliza do USC Paredes.
Se do outro lado existia uma linha de cinco na rectaguarda e o bloco baixo na procura de manter invioláveis as redes, Jorge Jesus ordenou várias vezes a procura da largura máxima e o jogo pelos flancos: e foi assim que surgiu o primeiro golo, com falta na esquerda a ser meritoriamente marcada por Franco Cervi, num cruzamento adocicado para a cabeça de Samaris.
Pelo meio não deu. Várias vezes. A dupla de atacantes titular não apresentou rotinas – obviamente – para criar associações que permitissem aproximar a equipa da área adversária.
Facundo Ferreyra e Gonçalo Ramos esforçaram-se, lutaram, o jovem português até procurou muitas vezes a solidão da ala direita, onde esperava por Gilberto e Pizzi, mas não deu ao jogo encarnado as características ideais. Chiquinho, como elemento de criação, andou muito disperso, entregou responsabilidades a Pizzi e foi apenas mais um.
Quanto ao Paredes, demasiado compenetrado na tarefa de sofrer poucos golos, não saiu praticamente do seu meio-campo e só por uma vez obrigou Helton Leite a ir ao relvado, em defesa para a fotografia e com pouco rigor prático.
Vindos do intervalo, a mesma toada. Benfica controlava a posse e circundava a área de Marco Sousa – mas o guarda-redes do Paredes nunca teve muito trabalho digno de nota, exceptuando a comunicação contínua com que brindou todos no recinto, alertando com todas as precauções os seus colegas para possíveis perigos vestidos de encarnado.
Mas não, nunca existiram que ameaçassem o 1-0, resultado que se mantéu até final, não sem antes se assistir a cartada final de Eurico Mendes, técnico dos da casa: aos ’87, lança três para dentro – Ferraz, Caleb e Jorge Santos – desfazendo a defesa a cinco e colocando-os a jogar em 4-2-4 na procura da glória à base do “chuveirinho”.
Só que Jesus, em resposta caricata dada a diferença de qualidade individual, faz entrar Morato para pegar ele no sistema de três centrais, fazendo Tiago Araújo, um dos estreantes, fechar a ala esquerda.
E assim, encostado à sua grande área, o Benfica defendeu calmamente nos últimos instantes, dilacerando o sonho do Paredes numa tentativa kamikaze de ir a prolongamento, que não aconteceu. Justamente.
A Figura
Ferro – Grande regresso do defesa português. Num jogo à sua medida, abusou do seu grande talento no passe curto e à distância, cortou com eficácia os poucos atrevimentos na sua zona de acção e sentiu-se confortável como primeira referência enquanto apoio mais recuado. Boas indicações que fazem reclamar por mais minutos
O Fora de Jogo
Gonçalo Ramos – Era um dos intervenientes de quem mais se esperava para o jogo de hoje. Aliás, era uma das principais atracções, observar como se comportava em contexto de equipa principal contra equipa acessível. Desiludiu, não só pela fraca capacidade de decisão no último terço, como nunca conseguiu soltar-se das amarras do “autocarro” nortenho – na única ocasião onde teve visão sobre toda a baliza, servido por Pizzi já dentro da área, precipitou-se e rematou muito ao lado. Melhores ocasiões virão.
Análise Tática – USC Paredes
O 5-4-1 tão em voga nos campos portugueses foi simulado pela equipa da casa em grande demonstração de eficácia defensiva – deixaram o Benfica ter o domínio, acomodaram-se lá atrás e manietaram Ferreyra e Gonçalo Ramos.
Bangoura e Emanuel Brito, nas faixas, ainda tentaram levar a equipa para a frente, mas a natural preocupação em não fazer fraca figura balancearam a equipa demasiado para trás, resultando em postura ultra-defensiva, mas que, no cômputo geral, não envergonhará nenhum adepto paredense. As poucas oportunidades criadas pelo Benfica são atestado à qualidade da estratégia.
Onze Inicial e Pontuações
Marco Sousa (5)
Pedro Meneses (5)
Henrique (5)
Amadeu (5)
Emanuel Brito (6)
Marcão (5)
Tójó (5)
Bangoura (6)
Ismael (5)
Nuno Martins (4)
Madureira (4)
Suplentes Utilizados
João Rafael (3)
Bela Tavares (3)
Caleb (-)
Ferraz (-)
Jorge Santos (-)
Análise Tática – SL Benfica
Nada de novo. Muito se falou, durante a pausa de selecções, numa possível mudança para o sistema de três centrais, mas em Paredes voltámos a assistir ao 4-4-2 habitual, com Chiquinho como dínamo de toda a equipa, funcionando na frente de Samaris. Pizzi e Cervi procuraram terrenos interiores, trocaram muitas vezes de lado e João Ferreira, responsável pela ala esquerda, fez o mesmo devido á predominância do seu pé direito.
A equipa afunilou muitas vezes, Ferreyra não tem essa capacidade de procurar a profundidade e Gonçalo Ramos não conseguiu ser a referência posicional do costume, encontrando-se muitas vezes fora de posição. Nos últimos minutos a ambição do Paredes foi estancada com a entrada de Morato, colocando-se junto a Jardel e Ferro e pedindo a Tiago Araújo para ocupar a faixa – e, apenas aí, se assistiu à tão prometida mudança de sistema.
Onze Inicial e Pontuações
Helton Leite (5)
Gilberto (6)
Jardel (5)
Ferro (7)
João Ferreira (5)
Samaris (5)
Chiquinho (5)
Pizzi (6)
Cervi (6)
Gonçalo Ramos (4)
Ferreyra (4)
Suplentes Utilizados
Tiago Araújo (4)
Daniel dos Anjos (-)
Morato (-)"
Vermelhão: Cabeçada contra a Parede...!!!
Paredes 0 - 1 Benfica
Vitória magra, numa partida totalmente dominada pelo Benfica, com um onze praticamente todo diferente do habitual (a excepção foi o Pizzi...), contra uma equipa da 'III divisão', que lutou, mas que jogou com as linhas muito recuadas, e nunca conseguiu 'atinar' os contra-ataques!
Quando vi os convocados, assustei-me um pouco, até porque nas últimas temporadas, tivemos alguns jogos contra equipas do mesmo escalão, que acabaram por ser muito complicados, mesmo com praticamente todos os titulares disponíveis... mas entre as várias teorias que os treinadores de bancada utilizam nestas ocasiões, hoje, aplicou-se a seguinte: os não titulares, acabam sempre por estar mais motivados para mostrar serviço, neste tipo de jogos, do que os titulares!
O resultado não foi mais desnivelado, porque as habituais triangulações que os avançados e médios do Benfica gostam de fazer junto da área adversária, hoje, com aquele engarrafamento junto da área do Paredes, foram todas neutralizadas, por excesso de pernas nas redondezas!!!
Uma nota para os dois jogadores que eu gostei mais de ver: Chiquinho e Cervi... Numa época, onde o calendário é super apertado, este dois jogadores mereciam mais minutos, até porque os 'titulares', nem estão a deslumbrar!!!
Não retirando mérito à abnegação dos jogadores do Paredes, que hoje ganharam uma memória inesquecível para contar aos netos, principalmente na 2.ª parte, junto (e dentro) da área do Paredes valeu tudo...
Não posso terminar a crónica, sem considerar estranho, jogadores como o Grimaldo, o Gabriel, o Rafa... que não tiveram selecções, terem ficado fora dos convocados! A única explicação que encontro é uma potencial 'não confiança' na bolha de segurança do covid na viagem a Paredes, e assim, tentar não perder algum titular para o jogo de Quinta na Escócia!!!
Rochelle de Bronze...
Depois da Telma foi a vez, da Rochelle Nunes conquistar uma medalha, a de Bronze nos Europeus de Judo que se estão a disputar em Praga.
Nota à comunicação social
"Reunida mediante convocatória do seu Presidente, a Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica apreciou um requerimento apresentado pelos sócios Francisco Benitez, João Pinheiro e Nuno Leite, que solicitaram:
"a) Que seja facultado a uma comissão de três elementos designada pelos signatários, constituída pelos sócios João Pinheiro, João Leite e Tiago Godinho, o acesso (mediante consulta e eventual fotocópia) a todos os elementos que constituem o processo eleitoral para o quadriénio 2020-2024;
b) Que seja promovida em ato público a contagem de todos os talões comprovativos de votos e registado em ata o apuramento para divulgação aos sócios do Sport Lisboa e Benfica;
c) Que seja requerido aos serviços do Sport Lisboa e Benfica um relatório descritivo do modo como foi parametrizada e operada a solução informática que suportou o funcionamento da recolha de votos eletrónicos e a sua contagem, com posterior divulgação aos sócios do Sport Lisboa e Benfica."
Este pedido foi fundamentado na alínea h) do n.º 1 e na alínea b) do n.º 2 do artigo 17.º dos Estatutos, que atribuem a sócios com mais de um ano de filiação o direito de "solicitar aos órgãos sociais informações e esclarecimentos e apresentar sugestões de utilidade para o Sport Lisboa e Benfica". Foi igualmente invocada a alínea d) do n.º 1 do artigo 17.º dos Estatutos, que consagra o direito dos sócios serem eleitos para os órgãos sociais.
O pedido foi dirigido ao Presidente da Assembleia Geral por a organização do procedimento eleitoral ser uma competência da Mesa da Assembleia Geral e o seu Presidente ser classificado como a entidade mais representativa dos sócios, cabendo-lhe garantir a legalidade, cumprindo e fazendo cumprir os preceitos estatutários (artigos 58.º e 54.º, n.º 1, respetivamente, dos Estatutos).
Em resposta a este requerimento, a Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica aprovou, por unanimidade, a seguinte deliberação:
1 – A Assembleia Geral Eleitoral realizada no dia 28 de outubro de 2020 constitui motivo de justificado orgulho para os sócios do Sport Lisboa e Benfica. Para além de contar com a participação de 38 102 sócios, número nunca antes atingido em eleições de clubes portugueses e só muito raramente alcançado à escala mundial, decorreu com exemplar civismo, o que é de sublinhar numa conjuntura difícil, em que enfrentamos uma gravíssima pandemia.
2 – A eleição dos corpos sociais processou-se por voto eletrónico, respeitando a forma e o prazo previstos nos artigos 57.º, n.º 1, e 55.º, n.º 2, alínea a), respetivamente, dos Estatutos, exprimiu pluralismo de opiniões, com apresentação de três listas, e forneceu um resultado inequívoco. Não foram detetadas irregularidades ou ilegalidades suscetíveis de pôr em causa a sua validade e as listas concorrentes não apresentaram qualquer impugnação. No termo da Assembleia, tomaram posse os corpos sociais eleitos, tal como prescreve o artigo 58.º, n.º 7, dos Estatutos.
3 – A organização do processo eleitoral e a garantia da legalidade de todos os procedimentos adotados competiram à Mesa da Assembleia Geral cessante e, em especial, ao seu Presidente. Os resultados tornaram-se definitivos, sendo presentemente insuscetíveis de revisão ou alteração por qualquer órgão do Sport Lisboa e Benfica. Ora, não estando nem podendo estar em causa uma impugnação das eleições perante a Mesa da Assembleia Geral, o requerimento em análise só pode ser interpretado, materialmente, como um pedido inspetivo ou de sindicância ao processo eleitoral.
4 – A apreciação de um pedido dessa natureza não é da competência da Mesa da Assembleia Geral ou do seu Presidente, porque não versa sobre nenhuma matéria prevista no artigo 54.º dos Estatutos e diz respeito a um processo eleitoral prévio à sua entrada em funções, que culminou com a sua tomada de posse.
Ante o exposto, decide-se não conceder provimento ao pedido apresentado pelos sócios Francisco Benitez, João Pinheiro e Nuno Leite.
Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica"
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