sábado, 8 de março de 2025
Prata e Bronze!
Nos Campeonatos Europeus de Atletismo de Pista Coberta, duas medalhas Benfiquistas, nos 1500m na mesma noite!
Se o bronze do Isaac Nader já não é surpresa... a Prata do Salomé Afonso, com uma grande ponta final, foi para mim, uma grande supresa!
Porque voto SIM?
"Sei que não é muito comum o título de um texto ser uma pergunta, mas neste caso é propositado. Como sabem, o nosso clube atravessa um processo de revisão estatutária iniciado em junho de 2024 e que terminará no próximo dia 8 de março com a votação final da proposta global de estatutos.
Proposta essa que foi inicialmente idealizada como uma proposta de consenso, aprovada em junho de 2023 por mais de 90% dos associados presentes e que ao longo de 4 sessões de Assembleia Geral, sempre em dias não úteis, fizeram com que este tivesse sido um dos processos mais participados na história do Sport Lisboa Benfica.
Ao contrário de certas e determinadas notícias que andam a circular, de modo a espalhar desinformação e deturpar o que foi aprovado nas diversas sessões da Assembleia, a presente proposta de estatutos, para além de ter sido uma promessa eleitoral dos atuais órgãos sociais, incluiu propostas de diversos associados e artigos que existissem propostas, as mesmas eram votadas e se obtivesse os 75% necessários, passariam a integrar o texto dos estatutos.
A presente proposta de estatutos volta a devolver aspetos da matriz democrática e associativa que sempre caracterizou o nosso clube - baluarte da democracia quando o nosso país ainda não o era. Diversas propostas, como o regresso das listas separadas, que garante uma maior Independência dos órgãos sociais face uns aos outros, a garantia de uma segunda volta quase nenhuma lista obtenha mais de 50% dos votos expressos em urna na eleição, a diminuição da discrepância de votos relativamente aos associados e o fim do voto das casas do Benfica (não o fim destas ao contrário do que circula, sendo estas um dos mais importantes embaixadores do Benfiquismo por esse Portugal e esse mundo fora) levam o sentido de voto para um claro sim.
Voto sim porque quero um Benfica de novo democrático, voto sim porque era um Benfica mais próximo das diretrizes e dos pergaminhos dos pais fundadores do clube em 1904, voto sim porque quero um Benfica fiel a sua matriz de clube querido popular e campeão e ao mesmo tempo um clube voltado para o futuro.
Voto sim também porque, citando Félix Bermudes: “Sou benfiquista porque a devoção ao o meu clube não priva da liberdade de pensar, e de tributar um apreço aos seus competidores, quando sabem merecê-lo, quando sabem cumprir com nobreza a sua missão.”
Votemos em consciência e votemos pelo futuro do Sport Lisboa e Benfica.
E PLURIBUS UNUM!!"
Do outro lado da fronteira!
Como o Benfica-Barcelona foi visto por "Portugueses" e como foi visto pelo resto do mundo...
— Bruno Duarte (@8runoD) March 6, 2025
Existe um poder ainda maior do que o dos árbitros e var's que é o poder de influenciar a opinião das pessoas com aquilo que dizemos na tv e escrevemos nos jornais.
Mentiras passam a… pic.twitter.com/ASX5EPxZT7
Calcem lá os 'stilettos', por favor
"Não sou feminista. Nunca fui e creio que nunca me tornarei. Trabalho desde sempre com homens e gosto. Gosto do ar descomprometido com que, na maioria dos casos, encaram os problemas e da forma desempoeirada com os resolvem. Amanhã celebra-se o Dia da Mulher e não consigo encontrar uma posição firme sobre o que pensar da data. Há anos em que me apetece sair a reclamar da importância que o mesmo tem na procura interminável da igualdade de oportunidades, e de reconhecimento, e gritar alto que só assim é possível continuar a lutar contra a desigualdade de género. Há outros em que me apetece gritar que quando o celebramos acentuamos e marcamos essa mesma diferença. Nunca senti que os meus companheiros de redação olhassem para mim com superioridade pelo simples de facto de serem homens, embora não possa dizer o mesmo de outros com diferentes responsabilidades.
Nesta data lembro-me sempre de uma campanha em que o judoca João Pina e o jogador de râguebi Gonçalo Uva posaram com stilettos, saltos altos para o género masculino, uma produção fotográfica em nome dos direitos das mulheres. Os dois atletas faziam parte do leque de 100 homens que aceitaram o desafio, a que se juntou também a equipa basquetebol do Benfica.
Quando Serena Williams regressou aos courts, cinco meses depois de ter sido mãe, tinha caído de número 1 para 453.ª no ranking. «Não deveríamos ser punidas pelo desejo de ter um bebé», reclamou a americana. A partir de 2019, a WTA deu proteção a quem regressava depois de ser mãe. As jogadoras passaram a poder utilizar o ranking que possuíam antes de interromperem a atividade em 12 torneios, ao longo de um período de três anos e não podiam enfrentar uma cabeça de série numa ronda inaugural. Nada de especial, dirão alguns, mais um passo digo eu.
No último mês, vi notícias de duas tenistas, Petra Kvitova e Belinda Bencic, que regressaram à competição depois de serem mães. É notícia? É. Mas quando um tenista continua a jogar depois de ser pai, raramente damos conta disso. A paragem é por opção das mulheres? Muitas vezes sim, outras talvez não. Ainda não é fácil usar saltos altos no século XXI.
Continuo a acreditar, ingenuamente talvez, que vivemos bem nas nossas diferenças e que são elas que fazem isto tudo andar para a frente. Mas, às vezes, há dias em que me apetece dizer a alguns homens: «Calcem lá uns stilletos, por favor.» Pelo sim, pelo não."
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