Últimas indefectivações

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Observador: E o Campeão é... - Bino Maçães: Futuro? "Sou ambicioso, estarei atento"

Observador: Três Toques - Tem 15 anos, é do Peru e estreou-se nos relatos da 'bola'

Zero: Saudade - S04E13 - Benfica-Sporting em heróis, monstros, flops e números

A Vénia - S01E07 - Sporting, un derby déjà décisif ?

Razão e emoção


"Foi primeiro com razão e depois com emoção que o Benfica venceu os importantes jogos desta semana que marcou o regresso da Liga, depois de três semanas de um interregno que não tem paralelo em nenhum outro país do primeiro mundo futebolístico. A meio da semana, "agarrando-se" às hipóteses que ainda tem de atingir os objetivos na "Champions," foi com competência e cérebro que o Benfica ganhou um jogo que "tinha" de ganhar frente ao sempre incómodo Ajax e onde Barreiro, Trubin e Ríos se destacaram numa equipa que foi sobretudo isso mesmo, sabendo controlar os tempos e as necessidades do jogo, ora atacando, ora procurando fechar os caminhos para a sua baliza, mas sem nunca perder o norte do adversário. No sábado, foi com emoção, raiva até, que soube dar a volta a um jogo onde tudo o que podia correr mal estava a correr e, depois de ter desperdiçado um incontável número de oportunidades de golo, ter visto o arbitro (mais o VAR...) negar-lhe mais um penálti do tamanho da Madeira e o adversário ter marcado um golo no segundo ataque que fez à baliza, soube, com o bem audível apoio dos benfiquistas, empurrar ainda mais o adversário para a sua baliza e não mais de lá "saiu", até marcar os dois golos que faziam falta, muito por "culpa" de dois jogadores que vieram do tão criticado banco e que foram, com um golo e uma assistência, decisivos para uma vitória que muitos julgavam impossível. É juntar a "cabeça" de Amesterdão ao "coração" do Funchal durante os 90 minutos para, como todos esperamos, enfrentar este final de ano civil que será importante na época desportiva do Benfica."

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica informa que, na sequência do acendimento de tochas ocorrido no jogo frente ao Ajax, em Amesterdão, o Clube está impedido pela UEFA de proceder à venda de ingressos para o próximo jogo fora na Liga dos Campeões, diante da Juventus.
Para além disso, pende ainda sobre o Benfica uma partida de pena suspensa por um período de dois anos, pelo que qualquer novo incidente relacionado com pirotecnia – seja em jogos disputados no Estádio da Luz ou em deslocações ao estrangeiro – resultará numa nova interdição de venda de bilhetes para encontros fora de portas e numa possível interdição de acesso a determinados sectores nos jogos em casa.
O Sport Lisboa e Benfica volta, por isso, a apelar aos seus adeptos para que tenham um comportamento exemplar no apoio à equipa, protegendo o Clube de sanções adicionais e garantindo que todos continuamos a viver o Benfica com a paixão e o entusiasmo que a nossa história merece."

Voto electrónico...


"Excelente medida da direção, agora as AG’s estão à distância de um clique e com possibilite visionamento na área do sócio!
Muito mas muito bem!
Benfica do povo a chegar a todo o “povo” benfiquista em todo o mundo!"

Visão: Entrevista - Guilherme Siqueira...

Eusébios!!!

No Princípio Era a Bola - “Isto é o Benfica”, disse Mourinho. Mas com que alma vai o Benfica aparecer no dérbi com o Sporting?

Ontem já era tarde: "O 6-3 é o jogo da minha vida..."

João V. Pinto e Balakov, os melhores que vi nos dérbis


"A noite de João Vieira Pinto em Alvalade, a 14 de maio de 1994 (3-6), devia estar embalsamada e em exposição permanente no Louvre. De preferência, com as janelas reforçadas e os alarmes em pleno funcionamento.
Se há perfeição no mundo do futebol, e há, esse hat trick de JVP no dérbi eterno é a sua evidência metafísica.
No cenáculo dos monstros sagrados, o pequeno avançado de 170 metros, bicampeão mundial de sub20 e Menino de Ouro, tem para mim reserva eternizada. Ao centro da mesa.
Um génio irritantemente desvalorizado, talvez pela absurda heresia protagonizada no escaldante verão de 2000. Para os mais esquecidos, o homem que levou o Benfica ao colo nas trincheiras enlameadas do Vietname da Luz, atravessou a Segunda Circular sem olhar e assinou pelo eterno rival.
JVP às riscas verdes e brancas, horizontais? O drama, a tragédia, o horror, uma traição à catequese benfiquista, uma provocação monumental à adoração recebida oito épocas a fio (308 jogos, 88 golos) da relva ao Terceiro Anel.
Num dos piores Benficas de sempre, o dom de JVP passou a ser um estorvo, um tipo de smoking e tramelo num balneário de operários esfarrapados, de enjoativa vulgaridade. Acabou empurrado, convidado a seguir outro caminho. E ele seguiu o mais atrevido.
«Gosto de me sentir útil e neste momento já não o era, uma vez que o treinador [Heynckes] prescindiu dos meus serviços. Só hoje Vale e Azevedo [presidente] falou comigo e disse-me que o treinador não contava comigo, que só me ia pôr a jogar em jogos muito difíceis, em que não pudesse corresponder.»
O apogeu do absurdo num Benfica sem rei e ainda menos roque. JVP partiu para o Euro2000 sem clube e disponível para amar. Escolheu o Sporting e nos leões formou irrepetível dupla com o supra-goleador Mário Jardel.
Porquê João Vieira Pinto num texto de 2025? Porque o portuense foi o melhor futebolista, o executante mais imprevisível, que alguma vez vi a usurpar os dérbis de Lisboa.
Insisto: só a ferida aberta deixada na Luz, por responsabilidade alheia, pode explicar a ausência de João Vieira Pinto nas listas do crème de la crème do nosso futebol, do lote de monumentais jogadores nacionais.
Pequeno em altura, gigante no tratamento da bola e do jogo. Sabem quantos dos 23 golos pela Seleção Nacional foram feitos de cabeça? 12.
Um deles nas barbas dos calmeirões de Inglaterra, naquela reviravolta existencial em Eindhoven (2-3), afronta aos relatos de tanta pancada infligida por ordens de Sua Majestade.
Nos meus dérbis - e já ameaço chegar à centena -, há outro herói, outro prodígio: Krasimir Balakov, o búlgaro que de 1990 a 1995 redefiniu o sinónimo de sofrimento em Alvalade: perder, sim, mas com a nobreza do mais belo futebol, sem simulacros de pancadaria ou rasto de fealdade.
Inesquecível permanece «o golo que ninguém viu» a Silvino, no primeiro minuto do dérbi disputado a 17 de outubro de 1992 (2-0). Atrás da cortina de fumo, um míssil made in Valiko Tarnovo, a cidade natal de Bala.
Balakov foi o engenheiro e o arquiteto das obras-primas idealizadas por Carlos Queiroz e Bobby Robson, aparentemente condenadas ao sucesso, tal a multiplicação de craques por metro quadrado: Figo, Peixe, Juskowiak, Cherbakov, Valckx, Luisinho, Amunike…
O pé esquerdo do búlgaro partiu para Estugarda a meio da década de 90, farto da teoria do quase e da supremacia de Benfica e FC Porto. Ganhou só uma Taça de Portugal de leão ao peito. Isto sim, uma heresia.
Krasimir aliava uma rara capacidade de remate (60 golos em 168 jogos), violenta, ao paradoxo da meiguice no trato da bola, uma suavidade levada ao extremo do cuidado.
Extremoso no passe, picuinhas, exigia a certeza milimétrica e a entrega a tempo e horas. Abominava a rudeza, os maus fígados, os colegas de convicção mais animal.
Krasimir Balakov era um esteta, João Vieira Pinto um virtuoso. Os melhores intérpretes de Sporting e Benfica nos meus dérbis eternos.

PS: João Vieira Pinto vestiu em 447 jogos as camisolas de Benfica (1992 a 2000) e Sporting (2000 a 2004). Recordista. Rui Jordão é o segundo nesta tabela e surge bastante atrás, com 408 partidas oficiais. Durante 12 temporadas, assistir a um Benfica-Sporting era a certeza de uma sessão bem passada a acompanhar o bailado de JVP. A fuga às entradas violentas, a agilidade, o romance permanente com o golo."

Contas a fazer no dérbi


"No primeiro teste contra um grande, no Dragão, Mourinho apostou em sobreviver - e conseguiu. Desta vez, ou muito me engano vou vai querer 'matar'. E há muitas formas de o fazer...

Sexta-feira à noite, Estádio da Luz cheio e os eternos rivais de Lisboa frente a frente: dificilmente vai encontrar programa melhor para arrancar o fim de semana. O dérbi, de certa forma, arranca já hoje, com as conferências de imprensa de antevisão.
José Mourinho e Rui Borges têm pouco em comum, mas arrisco adivinhar que ambos farão muitos elogios ao adversário. Não só porque sim, já sabemos que são duas equipas muito fortes, mas porque dá sempre jeito insuflar o oponente na esperança de que isso o distraia ligeiramente. O treinador do Benfica tem mais experiência nisto (e em quase tudo...), mas o do Sporting já mostrou que não se importa de partir atrás para chegar à frente.
Em campo, no entanto, é o Benfica que parte em desvantagem. A consistência leonina está à vista e as dúvidas encarnadas lá se vão mantendo, mesmo com a reviravolta nos minutos finais que ajudou a unir o grupo numa fase tão... emocional. José Mourinho sempre gostou disto: o underdog a vencer o suposto favorito dá belas histórias para contar. Mas Rui Borges também tem algo a provar: o Sporting apareceu com estilo no pós-Gyokeres, mas tem contas a ajustar com os grandes (perdeu a Supertaça contra o Benfica e com o FC Porto em Alvalade).
Por sua vez, Mourinho nunca perdeu com o Sporting. É só uma estatística, vale o que vale, mas há toda uma carreira que demonstra a força deste treinador nos maiores jogos. No primeiro teste, no Dragão, Mourinho apostou em sobreviver - e conseguiu. Desta vez, ou muito me engano ou vai querer matar. E há muitas formas de o fazer, até há por aí muitos génios do futebol que perderam contra Mourinho mesmo atacando o jogo todo e tendo muita posse de bola...
O resultado é imprevisível, mas a classificação lá nos vai dizendo algumas coisas: o Sporting está em 2.º, a três pontos do FC Porto (os tais do jogo em Alvalade...) e também com três de vantagem sobre as águias. Ou seja, se ganhar, Rui Borges ganha outro alento na corrida ao 1.º e deixa Mourinho a pedir mais reforços para uma segunda volta que terá de ser muito diferente. Se der empate, tudo como dantes, mas já passou o dérbi e ambos terão de torcer muito contra o FC Porto. E, se der vitória para o Benfica, os rivais de Lisboa ficam iguais na Liga. Treze jornadas depois, com mudança de treinador na Luz, eleições, assobios, lenços brancos e muitas críticas, afinal...
É por estas e outras que o futebol tem tanta piada. E que será sempre um grande dérbi. Venha ele!"

Quem lidera quem?


"Ao contrário do mundo corporate, o desporto de alta competição tem uma distribuição de liderança, poder e recompensas que segue uma lógica quase oposta à das organizações tradicionais. Numa empresa convencional, existe um conselho de administração com maior poder, seguido de um CEO, diretores e, por fim, os restantes colaboradores.
No desporto profissional, sobretudo ao mais alto nível, o atleta e o treinador são, muitas vezes, quem realmente influencia as decisões mais críticas, por muito que isso custe admitir a alguns Presidentes ou CEOs.
Estes definem estratégias e caminhos, mas existe um princípio estrutural no desporto: o talento decide no campo. É por isso que os clubes mais organizados sabem que precisam de reunir máxima qualidade dentro e fora do terreno de jogo, seja desenvolvida internamente ou recrutada externamente.
Sabemos que o talento individual ganha jogos, mas também sabemos que esse sem o suporte coletivo raramente ganha de forma regular. Compete ao clube construir o que chamamos de talento coletivo, permitindo que o talento individual brilhe e vença de forma mais regular.
Esse talento coletivo dura mais quando existe uma estrutura de apoio forte fora de campo, com recursos adequados e não apenas financeiros. Os melhores CEOs e diretores desportivos entendem isto e diria que os mais astutos percebem que não precisam de ser a estrela, mesmo quando a estratégia nasce das suas ideias. O treinador Jorge Araújo repetia: «O mapa é uma coisa, o território é outra» e é por aqui que os clubes de hoje precisam de se adaptar ainda com mais lucidez.
Hoje encontramos clubes onde o treinador é mais do que treinador, e também o contrário, quando existe intromissão excessiva no seu papel. Em alguns contextos, de forma estratégica ou reativa, o treinador assume um peso maior e decisório próximo da definição da própria estratégia desportiva. Errado quando não é estratégico ou quando o treinador não tem capacidades para tal.
Outro exemplo: quando um clube tem um treinador como Carlo Ancelotti ou José Mourinho e um plantel como o atual do Benfica ou a seleção do Brasil, percebe-se que quase todos olham para o treinador com admiração e reconhecem-lhe legitimidade para liderar o processo. São treinadores cujos currículos superam largamente os dos atletas. E não são só os jogadores: também a organização entende que Ancelotti ou Mourinho, mesmo sendo apenas treinadores, acumulam mais experiência prática em múltiplas áreas do que vários profissionais que nelas trabalham diariamente.
Não se trata de crítica; é realidade. Trabalharam em muitos clubes de topo, viram métodos quase perfeitos e também muitos erros. Por isso identificam rapidamente quando um processo está no caminho certo ou errado, mesmo fora da sua área direta.
A hierarquia no desporto tornou-se cada vez mais anárquica. A nova geração segue mais os atletas do que os clubes e, muitas vezes, mais os treinadores do que as decisões estruturais. Mesmo quando uma direção tem total razão numa decisão, opera num contexto onde as consequências se avaliam com métricas completamente diferentes das de há dez anos. O volume de comunicação de atletas e treinadores — e a velocidade com que é replicada — amplifica impacto e risco. Reforça identidade, mas pode abalar credibilidade.
Quem vive da comunicação também se expõe a ela. Quem surge nos momentos de glória é cobrado quando não aparece nos momentos difíceis. A liderança mudou. Os melhores líderes perceberam isso. Não mudaram quem são, mas ajustaram a abordagem. Uma espécie de inteligência ecológica: compreender o contexto e mover-se nele com eficácia, mesmo sem ser o detentor do mapa.
Não existe propriamente certo ou errado na redistribuição de liderança fora da hierarquia tradicional. O erro surge quando isso acontece sem estratégia, sem intenção e sem consciência — quando resulta apenas de reação ou desespero. Compreender o ecossistema organizacional específico do desporto é essencial para quem quer movimentar-se nele. Como tudo tem impacto quase imediato, quem não domina este contexto parece estar sempre a correr atrás do prejuízo.
Conhecer a cultura que opera no desporto de alto rendimento implica deixar o ego de lado, implica colocar os interesses coletivos em primeiro lugar, implica colocar limites e regras, mas somente aquelas que permitem e nos aproximam de estar mais perto de vencer e construir uma cultura organizacional que premeie os valores comportamentais que queremos ver diariamente no clube. Já era assim, mas agora creio que é cada vez mais usual. A grande mudança é mesmo o ritmo a que estas situações acontecem: é mais frequente e o tempo para pensar na melhor resposta está a diminuir todos os dias. Exige uma abordagem e pensamento diferente de todos os que se encontram na hierarquia e no fluxo, seja ele de cima para baixo ou de baixo para cima. Até por que tudo se tornou mais volátil."

Construir o amanhã do rugby


"Terminada a janela dos Autumn Internationals, ficou definido o ranking World Rugby que servirá de base para o sorteio de grupos do próximo Mundial. Para Portugal, esta janela incluiu três jogos, embora apenas o jogo frente ao Uruguai tivesse impacto na classificação da Seleção. A derrota por 8-26 refletiu a imagem actual do rugby português: ausência de estratégia clara, plano de jogo pouco coerente, bancadas com pouco público e opções de jogadores que geraram dúvidas. Os dois jogos seguintes, diante de Hong Kong e Canadá, terminaram com boas exibições e vitórias, evidenciando que existe talento e qualidade.
Nas últimas semanas, o rugby português recebeu três boas notícias que podem levar a uma nova fase de desenvolvimento. Desenvolvimento esse que terá obrigatoriamente de ser mais estruturado, mais exigente e, sobretudo, mais profissional.

1. O Plano Nacional para o Desporto, apresentado pelo Governo é um sinal político decisivo e inclui 44 medidas para «aumentar a prática desportiva, combater desigualdades e modernizar o sistema desportivo nacional». Destaco as seis mais relevantes para o rugby português.
— €3,5M destinados ao Centro de Alto Rendimento de Rugby. Um investimento estruturante que permitirá qualificar as condições de treino e servir de casa para os jogos da Seleção Nacional, evitando ter de jogar no Campo de Honra do Estádio Nacional.
— A disponibilização de verbas para a contratação de profissionais qualificados. Permitirá à Federação Portuguesa de Rugby (FPR) dotar-se de uma equipa de gestão mais experiente e especializada. Esta profissionalização é indispensável numa modalidade que se quer mais competitiva quer interna quer internacionalmente.
— O alargamento da Unidade de Apoio ao Alto Rendimento na Escola ao ensino superior, procurando garantir que os jogadores possam prosseguir os estudos enquanto são atletas de alta competição. Esta medida é uma necessidade real e urgente do rugby português, cujas condições não permitem a dedicação exclusiva dos jogadores e a profissionalização a 100% não deve ser uma opção no curto/médio prazo. Ideal seria ainda estender, abrangendo o apoio à conciliação com atividades profissionais.
— A revisão do modelo de oferta desportiva e do modelo competitivo no Desporto Escolar. Esta decisão abre uma oportunidade estratégica para o rugby, ainda que numa primeira fase, se necessário, através de touch rugby, mais simples e acessível de implementar. Esta inclusão permitiria aumentar o recrutamento, expandindo o contacto inicial com a modalidade e promovendo a sua divulgação. Teria também efeitos positivos no financiamento da FPR, já que uma parte relevante do seu orçamento depende diretamente do número de atletas inscritos, através dos apoios IPDJ.
— Reforçar os programas de bolsas de preparação para esperanças olímpicas no ciclo de Los Angeles-2028. Com este reforço, a FPR poderá dispor de maior capacidade financeira para investir na equipa de Sevens, ficando nas suas mãos a decisão de criar uma estrutura dedicada exclusivamente à preparação olímpica, com o objetivo ambicioso e histórico de conquistar a primeira presença nos JO. A autonomização dos Sevens tem sido um tema debatido no rugby nacional e a verdade é que um plano específico, estável e focado exclusivamente nesta vertente poderá trazer benefícios significativos na performance desportiva.
— O apoio a clubes e associações que pretendam criar ou ampliar a oferta de prática desportiva feminina. Num ano em que o Campeonato do Mundo de rugby feminino superou as expectativas, torna-se evidente que a modalidade atravessa uma fase de crescimento global. Portugal não deve perder a oportunidade de dar um passo na construção de um projeto estruturado para o rugby feminino, apostando na formação, no desenvolvimento competitivo e na criação de condições que permitam às jogadoras progressão real na modalidade.
Acredito que estas medidas, em conjunto, representam a possibilidade de um salto organizativo e competitivo sustentável.

2. As novas regras de player welfare. A World Rugby apresentou recentemente as novas regras de proteção do bem-estar dos jogadores. As medidas mais relevantes são o número máximo de jogos anuais por atleta (30), a obrigatoriedade de sete semanas de descanso e novas práticas e controlos de carga física e recuperação. Estas mudanças terão impacto direto no rugby português. Não se trata apenas de adaptar calendários; trata-se de rever modelos, estruturas competitivas, processos de treino e mais importante ainda a relação entre clubes, Seleção, Federação e jogadores. O cumprimento destas normas vai obrigar o rugby português a colocar-se num patamar de exigência que nunca foi discutido.

3. A nova World Rugby Nations Cup, oferece à Seleção Nacional a possibilidade de disputar mais seis jogos de alto nível por ano, além dos cinco do Rugby Europe Championship. Esta competição permite uma maior exposição dos jogadores ao alto rendimento e um calendário competitivo alinhado com as melhores nações emergentes. Mas exige infraestruturas, preparação avançada, planeamento anual rigoroso e a organização profissionalizada que defendo.

Três sinais, um caminho
Estas notícias podem representar um ponto de viragem para o rugby português. O desafio é transformar esta oportunidade em crescimento sustentável. Para isso, será necessária visão, competência e capacidade de execução. Se a FPR conseguir alinhar os clubes, jogadores e dirigentes com as exigências do novo contexto internacional, o rugby terá condições para deixar de viver apenas de momentos inspirados e passar a construir um projeto sólido, contínuo e ambicioso e tornar-se um desporto de referência a nível nacional.
O futuro pode estar a mudar. Cabe-nos garantir que esta mudança se transforma em desenvolvimento real — dentro e fora do campo.
Uma última palavra para a excelente vitória da seleção de sub-20 no Rugby European Championship. Ainda que não seja um verdadeiro Campeonato da Europa, não podemos tirar o grande mérito nesta segunda vitoria consecutiva num torneio europeu sob alçada da Rugby Europe."

BolaTV: Mais Vale à Tarde que Nunca - Henrique Silva, Ciclista e fisioterapeuta do SU Sintrense

BolaTV: Mais Vale â Tarde que Nunca - A ginástica c/ António Raimundo e nosso Personal Trainer Afonso Tuga

Rabona: How to destroy a great club: Ajax are stuck in a cycle of chaos

Rabona: 0 for 13: The REASONS why Fiorentina are WINLESS & failing...

SportTV: O jogo do silêncio

Mata Mata - Portugal Campeão do Mundo Sub-17 e um dérbi que promete incendiar a Luz

Zero: Fantasy - Jornada 13: com Dérbi e FC Porto a brilhar

BolaTV: Lado B #18 - 'O melhor TikTok é o do E. Amadora'

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Vitória na Champions!


Benfica 3 - 2 Lodz
14-25, 25-19, 26-28, 25-20. 15-9


Grande jogo, grande vitória, com uma exibição nem sempre boa, mas com um final feliz...!!! Foi pena aquele final no 3.º Set, pois poderíamos ter conquistado os 3 pontos!

Com este resultado, até podemos ter algumas hipóteses de seguir em frente, tudo vai depender muito provavelmente da partida na Polónia...

Empatados...

Notthingam 1 - 1 Benfica
Duarte


Segundo empate em Inglaterra, pelo mesmo resultado...

BI: Antevisão - Sporting...

O Cantinho Benfiquista #217 - A Hora da Mudança

O bom senso deu lugar à provocação


"COMO FORAM NOMEAR O NOBRE?

O senhor António Nobre só na época passada marcou três penáltis contra o Benfica em jogos da Liga. Todos foram revertidos pelos VAR, mas num ele insistiu, levou a sua avante e explicou-se ao microfone no relavado da Catedral: o Otamendi rasteirou o adversário com a cabeça! Ficou para a história pelas piores razões. E colocou o Benfica numa situação de desvantagem na luta pelo título.
Um árbitro obcecado por marcar penáltis contra o Benfica não pode ser nomeado para qualquer jogo, muito menos para um dérbi com a importância do de sexta-feira. Ou o Conselho de Arbitragem perdeu o mínimo de bom senso ou então trata-se mesmo de uma provocação. Ou melhor: as duas coisas!

PS: lembrou o amigo Eduardo Ferrão Gonçalves em comentário a este post - e lembrou bem! - que foi este o homem da expulsão do Musa no Bessa."

Uma receção especial aos campeões do mundo de Sub-17! 👏

See you soon, Dodi! 💪

Montanha russa


"Quando se fala em montanha russa no futebol é disto que se trata. De um valente susto ao delírio. O Benfica tornou possível a reviravolta na Choupana por Prestianni, com uma explosiva finalização, talvez no único ataque rápido que o Nacional permitiu neste jogo.
Pouco depois, o talento de Schjelderup em espaço reduzido viria a descobrir a intuição goleadora de Pavlidis, que completou a brilhante gincana do seu jovem colega. Muito mérito madeirense no seu bloco defensivo compacto e no aproveitamento frio de um erro, que colocou a equipa na discussão dos três pontos.
As vitórias fazem-se de muitos e diferentes momentos, alguns em que os jogadores falham ou aproveitam erros alheios. O Benfica, nesta época, já perdeu várias vantagens, surpreendido no final dos seus jogos, em fases em que o trauma de um golo sofrido mais afeta, porque o choque é maior e a recuperação se torna improvável. Também desta vez a luta foi intensa, primeiro para marcar sem o conseguir e depois sofrendo, até que a força coletiva tornou possível o emocionante e feliz final.
Neste jogo com o Nacional, o Benfica acabou premiado, mesmo tardiamente, pelo seu esforço e pela superioridade que quase não chegava para ganhar. Grande dificuldade, novamente, em criar espaço para finalizar, quando o adversário se estrutura mais atrás. Mesmo assim, o Benfica ultrapassou as três dezenas de remates, mas sem correspondência nas oportunidades reais criadas. Ao mesmo tempo, a importante valência do jogo aéreo só em bolas paradas se vem traduzindo, com a participação dos jogadores de trás, mais contundentes. Na verdade, os atuais avançados do Benfica, sendo de qualidade, não têm no jogo aéreo a sua força mais influente, um argumento importante que faz falta.
Da Madeira, resulta então uma vitória feliz, mas merecida, de quem muito lutou por vencer. Mais uma vez, fica a imagem triste do consecutivo antijogo, que não é, infelizmente, novidade por cá. Pelo contrário, é uma marca triste que envergonha e empobrece a nossa Liga.

Força extra
O desenlace vitorioso na Choupana, pela forma como foi alcançado, traz com ele uma força extra que se traduz para além dos pontos, quando se aproxima um duelo importante. No final, fica mais uma vitória preciosa num período decisivo, em que o Benfica consegue manter-se candidato, quer no campeonato, quer na Europa, recuperando a chama fundamental que as vitórias trazem. Ganhar como ganhou na Madeira tem um efeito que não se treina, mas que fortalece as equipas e os jogadores. O próximo jogo com o Sporting poderá ter o efeito mobilizador destes três pontos especiais. Com um possível êxito no dérbi, poderá acontecer o mesmo em relação ao que se segue com o Nápoles. É a dinâmica que se procura e que as vitórias provocam, passo a passo.

Analítico
O futebol é hoje um jogo marcado pelo treino jogado e pela dinâmica coletiva, que se procura e se prioriza. Depois existe o talento individual e a intuição que fazem diferença. O denominado treino analítico teve os seus dias, sendo por vezes este antigo processo recordado, em função de algumas limitações técnicas individuais que se vão observando no campo. O treino analítico, tem como característica principal a melhoria de gestos técnicos pela repetição, sem ser em situação de jogo.
Pavlidis, por exemplo, é alguém que tem uma tendência frequente para o fora de jogo. Neste último jogo esse erro posicional provocou a anulação de um golo, que poderia ter evitado o stress da incerteza final. É só um caso recente que podia ter tido implicações diretas no resultado e que se pode evitar. Contra esta lógica de melhoria individual, entre o ideal e o possível, está o pouco tempo disponível.

O exemplo está dado
Vitória histórica no Catar, de mais uma talentosa geração de jovens jogadores portugueses, bem liderada por Bino Maçães. A revelação e promoção dos nossos novos valores faz-se nestas ocasiões, essencialmente quando se ganha.
É indesmentível a força dos resultados, para a revelação de novos jogadores. Normalmente, os que mais se evidenciam, acabam por representar contributos desportivos de curta duração para os seus clubes, mas promovem, em alguns casos, grandes negócios para os clubes formadores.
Discute-se muito o momento apressado da maioria das transferências de jovens atletas. Há quem defenda uma maior resistência ao mercado, imaginando que o jogador pode começar por render desportivamente no seu clube, mas também poder valer mais em transações adiadas por algum tempo.
Contra esta teoria joga a difícil gestão e equilíbrio financeiro dos clubes nacionais, mas que dificilmente convence os adeptos. No caso dos novos campeões mundiais, é mais uma conquista de um pequeno país, resultado da indiscutível competência e talento que temos por cá, quer a jogar, quer a treinar, mas também a dirigir. Portugal fenomenal.

Modas
Há expressões que surgem para ficar no léxico da bola: «Respeitar a desmarcação» é uma delas. Ao contrário, e comparativamente, os ditados populares só perduram no tempo porque fazem sentido. Neste caso, o tal «respeitar a desmarcação» não faz sentido algum, porque defende um conceito errado. O critério do passe não deve reduzir-se a um qualquer movimento que aconteça, mas sim à escolha da melhor solução, nem que seja reter a bola e esperar pelo melhor momento. Definitivamente, não deve ser o impulso a definir o momento ou opção de passe."

BetanoMag | Entrevista a Fredrik Aursnes

O dérbi não é jogo para invenções


"O onze do Benfica é definido quase por falta de comparência, ou de concorrência. Rui Borges tem mais alternativas que Mourinho, mas terá ainda mais certezas

Ainda faltam três dias, contando com o do próprio jogo, mas não é difícil adivinhar quais os onzes que entrarão em campo no dérbi de sexta-feira, sobretudo do lado do Benfica.
Sim, Rodrigo Rêgo foi titular frente ao Nacional e parece ser aposta de José Mourinho. Sim, há gente no banco em quem o treinador até confia, como Tomás Araújo... e provavelmente é só, porque duvido que Prestianni e Schjelderup, apesar do papel na reviravolta na Choupana, tenham feito o treinador esquecer outras oportunidades desperdiçadas. Sim, poderíamos ver, de repente, uma surpresa no onze... Mas para quê? E a que custo?
José Mourinho tem idade suficiente para se lembrar de cabeça de quatro ou cinco invenções para jogos grandes — de Costa no meio-campo do FC Porto em Manchester a David Luiz lateral-esquerdo do Benfica no Dragão — que saíram desastrosas. E sabe bem que o pior que se pode fazer num contexto destes é inventar.
A tentação de tentar surpreender o adversário pode existir. A solução? Respirar fundo e perceber que essa surpresa pode ser conseguida com uma ou outra dinâmica diferente, uma ou outra jogada estudada, uma análise (ainda) mais profunda do adversário para encontrar o ponto fraco para explorar, e não a mudar os protagonistas, ou a colocá-los a desempenhar papéis para os quais não estão habituados.
Sim, porque com a sucessão de jogos que tem enfrentado, não acredito que Mourinho tenha tido tempo para treinar uma solução diferente da que vimos em Amesterdão, talvez o jogo grande desde que chegou à Luz em que o Benfica melhor resposta deu.
Rui Borges não é tão experiente, mas se há defeito que não tem é ser ingénuo. Até tem mais margem de manobra para surpreender, porque parece confiar em mais jogadores que Mourinho e porque quando tem rodado o Sporting tem conseguido dar boa resposta.
Mas, honestamente, só não vejo Pedro Gonçalves a começar no onze se não estiver bem fisicamente, e nada dos 30 minutos que jogou contra o Estrela da Amadora indicou isso.
Tal como só não vejo João Simões de início... Talvez se se lesionar entretanto? Estou absolutamente certo de que vai ser titular. E confirmando-se a titularidade de Pedro Gonçalves também estou certo de que à direita jogará Catamo e Quenda, que dá menos segurança defensiva, irá para o banco.
Quanto muito, posso imaginar Quaresma em vez de Diomande, mas isso é quase uma preferência pessoal, e aparentemente não do treinador."

Zero: Canto - Fred a seu posto e em honra a Cardozo

BF: Mercado...

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Qual a importância da Cimeira de Presidentes?

Observador: E o Campeão é... - Morita ou Simões? Rios ou Barreiro? As dúvidas para o dérbi

Observador: Três Toques - Yuri, o 'quase' campeão que joga de pulseira... eletrónica

Terceiro Anel: Bola ao Centro #164 - Acreditar até ao fim!

Os Três do Costume #12 - O Eterno Derby e os Outros!

Balneário - Debate de Bola – SL Benfica vs Sporting CP - Antevisão do Clássico

Atividade do Benfica


"A atualidade benfiquista nesta edição da BNews, com destaque para a entrevista concedida por Aursnes.

1. Ambição
Em entrevista à Betano MAG, Aursnes garante que a equipa do Benfica dará o seu melhor para ganhar o dérbi de sexta-feira, faz um balanço positivo do seu percurso nos encarnados e elogia o treinador José Mourinho.

2. Bilhetes para o dérbi
A venda de bilhetes para o Benfica-Sporting, agendado para sexta-feira, às 20h15, no Estádio da Luz, reabre hoje, às 15h00, com os lugares disponibilizados no Mercado Secundário.

3. Últimos resultados
Os Sub-23 do Benfica ganharam por 0-2 na visita ao Estrela da Amadora. Em andebol, já apurado para a Ronda Principal da EHF European League, o Benfica foi derrotado pelo MT Melsungen (26-30).

4. Jogos do dia
Na Luz, às 19h00, há embate europeu de voleibol no feminino, com o Benfica a receber o PGE Budowlani Lódz. Às 21h00, também na Luz, é a vez do basquetebol no feminino, com o dérbi entre Benfica e Sporting. A equipa B desloca-se ao reduto do Nottingham Forest em mais uma jornada da Premier League International Cup (19h00).

5. Contributos internacionais
Cristina Prieto ajudou Espanha a vencer a Liga das Nações de futebol no feminino. Mais quatro atletas do Benfica estiveram em ação por Portugal. E foram várias em representação de seleções jovens.

6. Sorteio
Estão definidos os próximos adversários do Benfica nas vertentes masculina e feminina da Taça de Portugal de hóquei em patins. Nos masculinos, visita ao Sesimbra nos 16 avos de final. Nos femininos, deslocação à Escola Livre nos oitavos de final.

7. Mundial de futsal no feminino
Portugal está nas meias-finais com o contributo de cinco jogadoras do Benfica.

8. Europeu de natação em piscina curta
Acompanhe o desempenho dos dois nadadores do Benfica presentes no certame.

9. Jornada tripla
A equipa feminina de polo aquático do Benfica realizará três jogos em menos de 24 horas a contar para o Campeonato Nacional.

10. Iniciativa da Fundação
A Fundação Benfica, pela mão do presidente executivo, Carlos Moia, entregou material escolar e desportivo ao Exército Português, no âmbito de uma missão humanitária em curso na República Centro-Africana."

Lanças...


3x4x3


Segunda Bola...


Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica informa que a Direção solicitou ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), para apreciação da proposta denominada "Benfica District".
A convocatória, com a data de hoje, será publicada no dia de amanhã em dois jornais nacionais e nas plataformas do Clube, juntamente com a informação detalhada sobre o seu funcionamento e metodologia deliberativa.
A AGE ficou agendada para dia 3 de janeiro, no Pavilhão n.º 2, com início às 9h00 da manhã – em primeira chamada.
Mais se informa que os detalhes da proposta podem ser analisados aqui, estando disponível um formulário para solicitação de esclarecimentos e sugestões de melhoria sobre o projeto."

Eis que nem de propósito e recuperando o tema dos patinhos feios…mas vamos por partes.


"Svilar chegou com 18 anos, um projeto de Guarda-redes com um potencial tremendo, por motivos de força maior (lesão de Júlio César e já não me recordo bem, mas algo se passou com Varela, acho que até foi decisão técnica) a baliza do Sport Lisboa e Benfica foi lhe entregue, e digamos que estava bem entregue e se, e eis um dos pecados de Rui Vitória, se não o tivesse deixado cair, teria sido dono e senhor da nossa baliza. Não tenho a mínima dúvida em relação a isso.
Era o protótipo do GR moderno, transpirava confiança naquele jogo fatídico e que ditou a sua aura de “Patofeio”…contra o Manchester United foi durante praticamente toda a partida ele e mais 10, no entanto, o excesso de confiança acumulado por defesas de qualidade elevada, junto com a inexperiência dos seus 18 anos, levaram aquela falha que a partir daí virou uma guilhotina sobre a cabeça…sim, porque agora é nisso que se tornou o estádio da Luz!
Confesso que vi frangos maiores de todos os que por lá passaram (apenas Oblak escapa ileso), mas nunca tinha visto tanta exigência nos ombros de um jovem prodígio de 18 anos…ao invés do acarinharmos, acabamos a chamar-lhe tudo e mais alguma coisa até lhe destruir a confiança e o levar a tomar a decisão de seguir a sua carreira em outro local onde essa guilhotina não estivesse presente…e assim foi.
Com muita pena minha.
Se bem que houve falhas de todos na proteção ao jogador, a falta de carinho que lhe demonstramos também não ajudou!
Perdemos um talento…infelizmente!
Já agora, espero que não se faça com André Gomes o mesmo, ele será o futuro das nossas balizas, precisa de ser protegido como sucede por exemplo com Diogo Costa…que não é grande espingarda…mas que para os seus é o melhor do mundo e arredores!"

SportTV: Vamos à Bola - S03 - Farense...

Jogo Pelo Jogo - S03E17 - 2 Campeões do Mundo de FC26

Zero: Negócio Mistério - S05E07 - Depoitre...

Chuveirinho #152

BolaTV: Debrief - McCaos

Quadros competitivos


"A 16.ª Cimeira de Presidentes da Liga Portugal terá lugar no próximo dia 4 de dezembro, no Porto, e abordará questões fundamentais para o futuro do futebol profissional português, nomeadamente a chave de distribuição dos direitos audiovisuais, infraestruturas desportivas e, em particular, os quadros competitivos.
Mas afinal, o que são os quadros competitivos? No contexto desportivo, os quadros competitivos referem-se à estrutura e formato das competições organizadas no âmbito de uma determinada modalidade. Incluem decisões relativas ao número de equipas participantes, mecanismos de promoção e descida, calendário e fases competitivas, bem como critérios de acesso e distribuição nas várias divisões. Estes quadros definem, em essência, as regras do jogo em termos de organização desportiva, moldando o ecossistema que envolve clubes, atletas, adeptos e entidades promotoras/organizadoras. Muito recentemente, pudemos observar como a alteração dos quadros das competições europeias de clubes teve consequências relevantes para o futebol europeu e nacional, de cada um dos países com equipas participantes.
De acordo com o Regime Jurídico das Federações Desportivas, no seu artigo 29.º, compete à Liga elaborar e aprovar o regulamento das suas competições, onde os quadros competitivos estão refletidos e consagrados. Qualquer proposta de alteração a estas estruturas carece de análise, debate e aprovação em Assembleia Geral, assegurando a participação de todas as partes interessadas.
Assim, a abordagem aos quadros competitivos durante esta cimeira será decisiva, considerando que qualquer eventual alteração terá impacto direto na estrutura do futebol profissional nacional."