Últimas indefectivações

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Os infiltrados!!!

Falar Benfica #138

5 minutos: Diário...

Parece muito, mas não é


"1. A jornada de Trás-os-Montes, ao frio, à chuva e ao vento, saldou-se por uma vitória límpida do Benfica e terminou em festiva confraternização com os adeptos que estiveram em Chaves a apoiar - do princípio ao fim - a nossa equipa de futebol. Parabéns ao Benfica pelos 3 pontos somados e parabéns aos benfiquistas nortenhos pela demonstração - já mil vezes demonstrada - de amor incondicional.

2. Os resultados da última ronda do campeonato nacional consentem ao Benfica a ambição de atingir a liderança caso vença o seu compromisso da próxima jornada, que se joga no domingo, na Luz, frente ao Sporting. Que os benfiquistas da Luz, os benfiquistas que vão encher as bancadas, coloquem os olhos nos benfiquistas de Trás-os-Montes e na lição que deram em Chaves. O benfiquismo é o mesmo de norte a sul, vamos lá prová-lo!

3. Moinhos chegou ao Benfica em 1973 vindo do Boavista. Representou o nosso clube durante 4 temporadas. Cumpriu 100 jogos de vermelho. Marcou 27 golos. Foi tricampeão nacional em 1974/75, 1975/76 e 1976/77. Foi por 7 vezes chamado à seleção nacional. Morreu nesta semana o nosso Moinhos, um tipo especial e jogador de características muito especiais que encantou o Terceiro Anel na década de 70 do século passado. Moinhos, tricampeão nacional de futebol pelo Benfica em 4 épocas oficiais, um dos nossos.

4. No fim de semana passado, Odysseas Vlachodimos, que foi o guarda-redes do Benfica nas últimas cinco temporadas, estreou-se na baliza do Nottingham Forest. Vlachodimos deu por estes dias uma entrevista ao jornal grego Gazzeta e falou sobre aquela que foi a sua casa entre 2018 e 2023. 'O Benfica ajudou-me muito. Tornou-me no guarda-redes que sou hoje. Terei sempre o Benfica no meu coração, irei assistir sempre aos jogos. Espero que continuem no caminho do sucesso'.

5. E mais disse o ex-guarda-redes do Benfica: 'Não ficou nenhuma amargura, foram cinco anos fantásticos. Um incidente no final não vai mudar a imagem que tenho do Benfica'. Tudo dito. As maiores felicidades para Odysseas Vlachodimos é o que todos os benfiquistas lhe desejam.

6. É aviltante para o Benfica confundir com adeptos do Benfica os indivíduos que, a coberto das nossas cores, estiveram no campo da Real Sociedad e que lançaram tochas para as bancadas, obrigando o árbitro a pedir a intervenção dos nossos jogadores.

7. O Benfica disse um tristíssimo adeus à Liga dos Campeões. Resta-lhe agora lutar pela qualificação para a Liga Europa. E, de um ponto de vista mais imediato, resta-lhe vencer o Sporting no domingo e ascender à liderança do campeonato. Parece muito, mas não é."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Ao ritmo de Lisboa


"Perante uma das melhores equipas do mundo, Carlos Lisboa realizou uma exibição memorável

Na temporada 1995/96, calhou ao Benfica defrontar o Partizan de Belgrado, para a 2.ª eliminatória do Campeonato da Europa de Clubes. A imprensa mais pessimista rapidamente traçou um cenário dantesco: 'o basquetebol nacional está ainda a 'quilômetros' de distância do que se pratica em Espanha, Itália, França, Grécia, Croácia ou Jugoslávia'. Os encarnados tinham pela frente 'uma das velhas relíquias do basquetebol mundial', em que quatro dos seus jogadores tinham conquistado o título europeu pela Jugoslávia, nesse verão.
Na 1.ª mão, em Belgrado, registou-se um empate a 64 pontos, que dava boas perspectivas para a 2.ª mão. Ranko Zeravica, treinador do Partizan, justificou o resultado com a má atuação da sua equipa na parte final do encontro e, principalmente, por estarem 'afectados pelas lesões de cinco jogadores'.
Na semana seguinte, em Lisboa, os jugoslavos apresentaram-se na máxima força. Perante isso, os media portuguesa indicavam a fórmula do sucesso: 'O jogo exterior do Benfica tem, forçosamente, de aumentar a sua eficácia, ou seja, Carlos Lisboa e Pedro Miguel sao obrigados a melhores percentagens do que as alcançadas nos últimos tempos'.
Com o pavilhão cheio, e nada supera um pavilhão cheio pela adrenalina que incute nos jogadores, o entusiasmo dos adeptos foi como que uma primeira faísca numa fogueira. Os encarnados entraram de rompante e alcançaram uma vantagem por 23-9. O Partizan reagiu e chegou ao intervalo a vencer por 47-50.
Mas não havia nada a fazer, o processo já estava em ebulição! Na segunda parte do encontro, a cada jogada e a cada reação do público, a faísca que tinha dado lugar à chama repercutia-se por muitas mais. A cada bola encestada, as chamas ganhavam maior dimensão. Da mesma forma que quando deambulam de um lado para o outro, vigorosas, nos fazem esquecer que até então eram apenas pedaços de madeira, remetendo-nos a uma hipnose que nos faz acompanhar o seu bailado. Assim era Carlos Lisboa, de um lado para o outro do campo, conseguindo cesto após cesto, fazendo-nos olvidar de que do outro lado estava o temível Partizan. Os seus movimentos era arte pura, pela forma como a bola insistia em entrar no cesto, consecutivamente. Em 14 tentativas de lançamento triplo, acertou 10!
Numa exibição estupenda, em que somos 45 pontos, contribuindo para a vitória por 112-95, e consequente apuramento para a fase seguinte da competição, resumiu-se desta forma a sua prestação: 'Carlos Lisboa, capitão e número 7 do Benfica, é, sem dúvida, a grande figura da equipa, pois é um jogador que sabe melhor do que ninguém como dar espectáculo. Um verdadeiro jogador de classe!'
Saiba mais sobre um dos melhores basquetebolistas portugueses na área 2 - Joias do Ecletismo, do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

O papagaio lusitano


"Existem cerca de 100 milhões de papagaios no planeta Terra, de 400 diferentes espécies. Cerca de 50 milhões vivem em cativeiro, em gaiolas, parques privados, jardins zoológicos ou feiras. Os outros 50 milhões andam por aí, livres, às vezes em bando nas árvores das cidades, noutras vezes, felizes na vida nas florestas e bosques dos vários continentes. E há ainda uns quantos que conseguiram singrar na vida de outra forma, mas já lá vou.
Os papagaios terão sido domesticados pelos romanos há mais de 2000 anos. Chegaram à Europa vindos da Índia, trazidos por Alexandre, O Grande. No Brasil, crê-se que os papagaios foram domesticados há cerca de 5000 anos, e, após as incursões de espanhóis e portugueses por África e pelas Américas, estas aves começaram a ficar populares na Europa a partir do século XV. Mais do que o colorido das penas, a atração pelos papagaios vem, claro, da sua capacidade de vocalizar, de imitar sons humanos, palavras e frases. Sabendo que um destes animais, como o papagaio-cinzento africano, consegue depressa se percebe a utilidade que os papagaios podem ter, por exemplo, no futebol português.
Não é preciso entender o que se diz, basta repetir uma série de idades feitas e/ou encomendas e fazer carreira disso. Sejam verdes, azuis ou amarelos às riscas, os papagaios lusitanos são muito úteis para vender banha da cobra. Esqueçam o 'louro quer bolacha' ou os assobios insinuantes quando alguém passa. O papagaio nacional decorou outras frases feitas, como 'o Benfica está em crise', 'houve mau planeamento da época' e 'que bem jogam os adversários do campeão nacional'. Como o vocabulário não chega para tudo, estas aves acabam por não conseguir articular ou vocalizar o que quer seja sobre acusações a departamentos médicos, ameaças de saída no final da época, linhas de fora de jogo inventadas ou tempos suplementares insuficientes."

Ricardo Santos, in O Benfica

Ganhar ou ganhar


"Domingo há dérbi! É uma pena que não se possa realizar no final da tarde de sábado, como é habitual nos jogos disputados no Estádio da Luz, mas há uma explicação fácil de compreender: apesar de felicidade de muitos dos seus adeptos pela negativa campanha do Benfica na Liga dos Campeões, é bom lembrar que neste ano o Sporting tem jogado à quinta-feira. É uma nota que registo com o maior humildade, porque, na verdade, também quero muito ainda poder ver o Benfica a jogar à quinta-feira nesta época.
Em todo o caso, fosse qual fosse o dia, este seria sempre um jogo de enorme simbolismo. Quase 10 anos depois, os sportinguistas têm agora, finalmente, a oportunidade de rever o Cardozo se forem espreitar o Mural de homenagem aos 20 anos da Catedral. Na última temporada de águia ao peito, a menos inspirada do paraguaio, o Tacuara ainda foi capaz um hat-trick ao Sporting. Este é o tipo de momentos que devem ser relembrados para o Benfica recuperar a inequívoca superioridade nos embates com os leões. Para os recordar na primeira pessoa, temos o Luisão no balneário, mas no domingo podemos também recorrer ao Rúben Amorim caso a memória do eterno capitão já não retenha algumas detalhes.
Até à hora do jogo, Roger Schmidt não precisa de exercícios de treino elaborados nem de grandes discursos. A melhor preparação é uma sessão de cinema com um filme dos melhores momentos do dérbi na Luz. O golo do Lima na jogada de magia com o Gaitán; o Enzo a sentar o Dier; o Cardozo a fuzilar o Patrício. E, até, as bancadas a apoiarem com paixão aos 70', mesmo a perder por três. Não é que isto se trate de uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso."

Pedro Soares, in O Benfica

Assalto à liderança


"Mesmo com todas as criticas que têm envolvido a nossa equipa (algumas delas legítimas e construtivas, outras visando apenas desestabilizar), mesmo depois de um conjunto de exibições menos conseguidas, mesmo com as dúvidas e inquietações que os adeptos possam ainda manter, mesmo com a onda de lesões que tem limitado fortemente as escolhas de Roger Schmidt, a verdade é que, ganhando o próximo jogo, seremos líderes do campeonato.
Não se trata, obviamente, de um jogo qualquer.
Teremos pela frente os líderes isolados do campeonato, que, se porventura nos vencerem, sairão da Luz com uma vantagem de 6 pontos na tabela classificativa - a qual, não sendo ainda determinante, constituirá desde logo um obstáculo bastante difícil de ultrapassar nas jornadas seguintes. Não vamos permitir que tal aconteça, para mais na nossa casa, com 60 mil nas bancadas a ajudar.
A equipa de Rúben Amorim tem-se mostrado bastante organizada e confiante, e até agora só não venceu em Braga. Sabemos que o seu modelo de jogo passa em larga medida por bloquear os pontos fortes dos adversários, não os deixando jogar, para a partir daí explorar os erros e os espaços em seu favor. Temos de atuar como um bloco sólido e estar atentos às investidas rápidas dos avançados contrários. Além de ser pacientes e perceber que não necessitamos de ganhar o jogo logo aos 5, aos 10 ou aos 15 minutos, mas, sim, no final dos 90 mais os descontos que o árbitro conceder. As oportunidades hão de surgir. É uma questão de as saber aproveitar.
Também nas bancadas temos de entender que o jogo pode vir a ter momentos diferentes, e nem todos eles de brilhantismo ou espetacularidade ofensiva. Há que apoiar a equipa sem reticências nem hesitações, sobretudo nas alturas em que ela mais precisar.
O que nos interessa é vencer. Apenas vencer."

Luís Fialho, in O Benfica

Mais um ano!


"A escola está de volta, e o projeto Para ti Se não faltares!, da Fundação Benfica, também. Por isso o ambiente nas escolas está ao rubro. Os jovens retomam velhas amizades e constroem outras novas ao mesmo tempo que, em conjunto com os seus colegas de equipa, estabelecem de novo objetivos ambiciosos para si próprios e para o grupo no ano escolar e desportivo que agora se inicia.
A ambição de todos é o sucesso, e a receita para o alcançar é uma combinação virtuosa entre motivação, talento e o trabalho. O talento vem de origem, é intrínseco a cada jovem, mas por si só não garante sucesso, tem de se apurar com trabalho, ou, melhor, com muito trabalho. É aqui que entra o papel da motivação na preparação física e mental para superar desafios e estabelecer novas metas num processo de melhoria constante e de valorização escolar e pessoal desportiva e pessoal.
A Fundação Benfica através do Para ti Se não faltares!, está nas escolas o ano todo, ao lado de cada jovem, para ajudar a manter o foco e a resiliência necessária para alcançar a superação e o sucesso que todos ambicionam.
Bom ano de trabalho, e contem connosco, jovens, como nós, no Benfica, contamos sempre convosco!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Núm3r0s d4 S3m4n4


"1
Diogo Ribeiro e Madalena Lousa foram distinguidos na Gala de Natação 2023 como melhor nadador do ano e melhor jogadora de polo aquático do ano, respetivamente;

3
Aursnes ascendeu à 3ª posição no ranking da participação direta na finalização de golos na atual temporada, com 2 golos e 4 assistências. A lista é liderada por Rafa, com 10 (5+5), seguido por Di María, com 8 (7+1). No que respeita às assistências, só Rafa fez mais do que o norueguês e apenas Neres o iguala neste capítulo;

12
Rafa passou a ser o 6º com mais golos pelo Benfica na Liga dos Campeões. Soma 12 golos, tantos quanto Cardozo. Eusébio é o máximo goleador benfiquista na prova, com 46 golos;

15
Rafa passou a ser o 15º com mais jogos pelo Benfica em competições da UEFA (61). E é agora o 34º que mais vezes alinhou na primeira equipa do Benfica em jogos oficiais (291);
Otamendi é o 15º, a par de Fernando Caiado, em número de jogos (incluindo particulares) que envergou a braçadeira de capitação do Benfica (134);

27
Otamendi é o 27º futebolista a representar o Benfica em pelo menos 30 jogos na Taça dos Clubes Campeões Europeus / Liga dos Campeões, uma lista encimada por Luisão (69), Eusébio (64) e Coluna (58). Rafa é o 10º, com 46;

30
João Mário chegou aos 30 golos em competições oficiais de águia ao peito (20 no Campeonato Nacional). Leva 3 em 2023/24 e é o 3º melhor marcador da equipa, atrás de Di María (7) e Rafa (4)."

João Tomaz, in O Benfica

Jogo Pelo Jogo #14 - Roger Schmidt, Derby, convocatória Bruma, carta Rafael Barbosa

Royale: Sporting...

Zero: Ataque Rápido - S04E14 - E agora, quem é o favorito ao título?

SL Benfica 2-1 Sporting CP: Melhor o resultado que a exibição


"Resiliência, milagre de Deus ou culpa da arbitragem. Assim soam os ecos de uma vitória arrancada a ferros do SL Benfica. Num espaço de dois minutos, João Neves e Casper Tengstedt encontraram a Luz num túnel que até o maior visionário teria dificuldades em caminhar. O Sporting, que já dominava a Águia com pé e meio, escorregou e caiu estrondosamente num precipício de dor e frustração. Há jogos com drama. E depois há este Benfica x Sporting. Até ao apito final, o futebol é o espelho da imprevisibilidade. Refira-se a um simples jogo ou inclusive a um campeonato.
Esquecendo arbitragens (percebo que seja difícil, mas não sou especialista para avaliar), falemos do futebol. No geral, o Sporting foi a melhor equipa em campo. Houve superioridade ofensiva e defensiva na primeira parte e justifica-se o golo, apesar do Benfica ter também oportunidades. Na segunda parte, Gonçalo Inácio foi expulso (condicionamento claro do Sporting), mas o Benfica, mesmo a jogar contra 10, criou muito pouco comparado ao que deveria. Sentiu-se algum desespero encarnado e já cansava a quantidade de cruzamentos fracassados. Diria que Roger Schmidt podia ter voltado a mexer no jogo e mais cedo, onde se via um João Mário enfraquecido e Tiago Gouveia ou Gonçalo Guedes no banco, por exemplo. Além disso, também há nova confirmação que o técnico não confia em Jurásek, preferindo Morato na lateral-esquerda.
Esta vitória do Benfica pode ser uma moeda de duas faces: incrível reviravolta contra o rival Sporting, subida ao primeiro lugar, alívio de pressão para Roger Schmidt, reforço da ligação clube-adeptos e sentimento positivo da situação. Porém, esta vitória pode também fazer acreditar que tudo resolveu-se. Que o Benfica não está numa fase menos boa, estando a jogar como deveria. Que tem a equipa e o plano de jogo consolidado, esquecendo as constantes mudanças táticas nas últimas partidas. Que Roger Schmidt está a liderar e tem tudo controlado.
No final da partida, Roger Schmidt já se mostrou muito confiante e Ángel Di María já gozou com a suposta crise. Para os benfiquistas são horas de glória, mas não se enganem. O desempenho exibicional continua muito aquém das expetativas depois de um investimento de milhões, além de um fracasso colossal na Europa. Até pode ser um ponto de viragem e o Benfica começar a arrasar e ganhar. Tudo depende agora da mentalidade adotada. É preciso humildade e trabalhar arduamente nos aspetos menos bons. Neste momento, a paragem de seleções é o melhor que podia acontecer tanto ao Sporting (derrota dolorosa que podia afetar psicologicamente caso houvesse calendário apertado agora e pouco tempo para balançar) como ao Benfica (excesso de confiança e desvalorização da situação que vive).
A nível individual, há que destacar três génios: Viktor Gyokeres, Morten Hjulmand e João Neves. Com um perfil que aparenta ter sido criado em laboratório, o sueco é dos melhores avançados que passou na Liga nos últimos anos. Fora de série. Morten Hjulmand é um guerreiro. Não tem medo, é agressivo nos duelos (tem de ter cuidado) e é uma mais-valia defensiva. E depois há João Neves. É daqueles jogadores criticados por serem muito bons. Depois de uma partida muito dominante, foi herói no golo do empate. Começam a faltar as palavras. Que jogaço."

Épico


"Esta é a melhor palavra para descrever o que aconteceu, este domingo. Desde logo, porque não se tratou de uma reviravolta num dérbi entre o Sporting e o Estrela da Amadora, em Alvalade, como aconteceu recentemente, em relação ao qual também se usou esta expressão. Mas sim no chamado dérbi eterno. E aquele mito urbano do futebol, segundo o qual ganha quem está em pior momento, saiu reforçado.
Depois de San Sebastián, depois das mudanças e hesitações táticas, o Benfica apresentava-se numa situação bem mais frágil, enquanto o Sporting beneficiava por estar três pontos à frente e ter um modelo de jogo e jogadores mais estabilizados.
Mais, o Benfica chegava a este jogo com uma enorme pressão sobre o treinador com muita gente, incluindo muitos benfiquistas, a exigir a cabeça do treinador alemão, caso o jogo corresse mal.
Para quem, como eu, defendia a estabilidade e a continuidade da equipa técnica em qualquer caso não podia haver melhor resposta, nem forma mais exuberante de a dar. Uma vitória na raça, feita de crença e de mística liderada por um jovem jogador, João Neves, que foi um verdadeiro gigante em campo. Dramático, também encaixa bem no que aconteceu. Depois de um Benfica bem melhor na maior parte da primeira parte, o Sporting chega à vantagem, vê-se reduzido a dez e resiste muito bem mantendo o jogo controlado até aos minutos finais.
Depois, foi épico. Schmidt venceu o seu terceiro clássico, esta época, e o Benfica não foi do inferno ao céu. Foi ao contrário, depois de morto, e no céu do Anoeta, voltou para o Inferno da Luz em ebulição e levado à loucura."

Anatomia de um campeão

Vamos ganhar isto!


"Depois do 1-1 aos 93 minutos RÁPIDO QUE AINDA VAMOS GANHAR ISTO!
Grande António Silva, outro que respira Benfica por todos os poros, outro baluarte da recuperação da mística do Benfica."

Terceiro Anel: Diário...

A Verdade do Tadeia #2024/71 - A sorte, o azar e a porta fechada

Agora queixam-se?


"1. Aplaudiram a cultura de ódio que Pedroso e Pinto da Costa enraizaram no clube.
2. Riram-se cinicamente quando o guarda Abel perseguia e agredia impunemente jornalistas.
3. Ignoram, com absoluto desprezo, as ameaças dos Super Dragões a árbitros e às suas famílias, e o vandalismo que praticavam nos seus estabelecimentos comerciais.
4. Ficaram indiferentes quando um adepto foi brutalmente assassinado durante os festejos do título.
5. Tudo isto sob a vista e complacência de um poder político e judicial vergonhosamente conivente.
Agora queixam-se?
Têm o clube que ajudaram a criar. O clube que merecem. São a maior escumalha do desporto mundial."

Cumplices...

A AG Extraordinária do FC Porto correu que nem uma maravilha

E o melhor está para vir...


"Momento em que um sócio do FCPorto é retirado da AG, com violência, após expressar a sua opinião.
É o estado da ditadura dos que tanto falam em CENTRALISMO.
Durante anos, criaram um MONSTRO QUE AGORA NÃO CONSEGUEM CONTROLAR. Será a cidade do Porto a sofrer as consequências.
E o melhor ainda está para vir...
(ver até ao final)

#OBenficaEstáEmCrise"

Ao fim de 40 anos, os adeptos do FC Porto acordaram. Amanhã nas capas: “O Benfica está em crise!”


3x4x3, excerto...

Central, excerto...

Titulares, excerto...

Total, excerto...

Nova vitória no derby!!!

Sporting 1 - 3 Benfica
25-21, 20-25, 21-25, 23-25


Início perro, mas como já foi tradicional noutras épocas, onde perdíamos o 1.º Set, mas depois ganhávamos embalagem, e vencíamos quase sempre por 3-1!!!

Confirmação do grande início de época do Pablo, quando os mais velhos, estão a ser 'protegidos', isto no momento onde ficámos sem o Oposto titular (Banderó)!

O Sporting, que apostou muito esta época, parece-me mais forte, mas muito sinceramente, creio que ainda não será este ano que o Marcel não vá ser Campeão!!!

De quem sou eu?

Só Nós Sentimos Assim...

Fever Pitch - Domingo Desportivo - Mais Gente no Relvado da Luz do Que a ver o Lank!

Benfica FM #253 - Real Sociedad, Sporting...

O Benfica Somos Nós - S03E21 - Sporting...

RND - Carrega: E o Benfica ganhou...

Mata-Mata - 11ª Jornada da LP, Bruno de PERUCA e o Eterno Derby!

Bello: Sporting (compacto)

No Princípio Era a Bola #17 - O dérbi que caiu do céu aos trambolhões, os laivos do síndrome Oblak no FC Porto e o Tomas Brolin dos tempos modernos

Força da Tática | O jogo de atrações de Amorim contra a pressão de Schmidt


"Foi um dérbi impróprio para cardíacos, com duas partes distintas e, polémicas à parte, com muito bom futebol, contrariando a tendência de vários certames marcados pelo pacto de não agressão e pela vontade de não sofrer golos. Os golos que deram ao SL Benfica a vitória só surgiram nos descontos e numa altura em que os encarnados, apesar de terem a iniciativa, não eram competitivos. O futebol contraria muitas vezes a razão: depois de uma primeira parte surpreendentemente competitiva do Benfica de Roger Schmidt, a segunda parte foi marcada pela incapacidade em superiorizar-se de forma clara, mesmo contra dez. Surgiram os golos nos descontos porque o futebol nem sempre tem de seguir um guião.
Roger Schmidt surpreendeu e deu um passo atrás. À beira do abismo muitas vezes é preciso dar um passo em frente, mas Roger Schmidt preferiu encontrar soluções no passado. Manteve o onze base dos últimos jogos, mas deixou de lado o sistema com três centrais que era expectável, até pela facilidade em espelhar o desenho do Sporting em campo.
O Benfica entrou com Morato a fazer de lateral esquerdo, com Aursnes à direita e no 4-2-3-1 que permitiu às águias serem campeãs nacionais na última temporada. No entanto, a mudança mais importante esteve nem esteve relacionada com o sistema, mas sim com os jogadores. João Neves depois do delírio coletivo (ou individual) que viveu a fazer todo o corredor direito regressou ao meio. Não só defensivamente o Benfica ganha outra capacidade de preenchimento do campo e combatividade, como João Neves oferece mais soluções na construção.
O Benfica continua a apresentar problemas com bola. Há poucas soluções para uma saída mais curta, o principal construtor da última temporada vive longe a brilhar na Bundesliga e há dificuldades em avançar no terreno de forma sustentada e coletiva. João Mário e Ángel Di María estiveram apagados e não permitiram ao Benfica crescer por dentro. Neste contexto, a influência de João Neves aumenta. O jovem português tem um raio de ação alargado em campo. Baixa em campo ou lateraliza, vê o jogo de frente e deixa adversários para trás no drible ou no passe. Ter João Neves longe do meio-campo é, cada vez mais, uma decisão difícil de explicar.
Rafa por dentro também oferece mais valias ao jogo encarnado. Não está no melhor período de forma – longe disso – mas dentro da sua intermitência é a melhor solução para o Benfica acelerar. Roda sobre os adversários e rompe em condução. Nem sempre bem, nem sempre com uma decisão ao nível da agilidade, mas sempre como uma opção importante para o Benfica de Roger Schmidt.
Do outro lado, nenhuma surpresa. O modelo de jogo 100% consolidado do Sporting de Rúben Amorim torna os leões a equipa mais consistente neste momento em Portugal. Os jogadores estão enquadrados, há opções para procurar algumas variantes consoante o contexto e uma identidade muito vincada.
Os leões assumiram de forma natural o jogo. Com uma construção em 3+2 com os centrais e os médios a falar a mesma língua, o Sporting foi quem conseguiu dominar a primeira parte em termos de controlo do jogo. Não é novidade, mas continua a ser elogiável a capacidade dos centrais exteriores (Gonçalo Inácio à esquerda, Ousmane Diomande à direita) oferecerem soluções ao nível do passe e da condução.
Depois, é um jogo de atrações. O Sporting quer atrair a pressão adversária para abrir crateras nas costas dos médios (neste caso do Benfica). Convida os jogadores do Benfica a pressionar alto e procura acionar os extremos ou o avançado. Há momentos em que se pode pensar que o Sporting procura um jogo mais direto ou constantes contra-ataques, mas trata-se na realidade de uma saída sustentada com o objetivo de atrair para encontrar espaços para acelerar.
Marcus Edwards e Pedro Gonçalves nas costas dos médios ou dos laterais procuraram encontrar espaço para receber a bola soltos de marcação e conseguiram criar vantagens. Quer procurando um posicionamento mais interior nas costas dos médios, quer procurando receber por fora aproveitando as subidas dos laterais do Benfica, os dois leões criaram superioridade por várias vezes.
A estes junta-se Viktor Gyokeres, um dos melhores jogadores em Portugal. O avançado apresenta uma autossuficiência brutal em condução, rompendo com agressividade e chegando à área, mas é também uma opção mais direta para receber de costas e enquadrar os companheiros de frente.
Marcus Edwards esteve ligado ao jogo. Deixou a irregularidade e a movimentação vagarosa e indiferente longe do Estádio da Luz, lutou pela bola e, com a elegância e a qualidade técnica que lhe é reconhecida superou Morato. A fórmula foi diferente, mas estava encontrada a superioridade que o Sporting ambicionava. Aproveitou a indecisão de Otamendi que nem manteve posição nem saiu para pressionar e soltou Gyokeres que rompeu em profundidade e colocou a bola na baliza das águias. A receita do primeiro golo do Sporting exemplifica os objetivos de Rúben Amorim para o jogo.
A qualidade do jogo adveio da competitividade da pressão do Benfica. Contrariamente ao exibido diante da Real Sociedad, os comandados por Roger Schmidt foram competitivos na pressão, provocando erros e conseguindo recuperar várias bolas em zonas de construção do Sporting.
Com os laterais do Benfica a subir para pressionar o ala do Sporting no lado da saída, os centrais e o lateral do lado oposto a dividir o espaço entre os extremos do Sporting e Viktor Gyokeres, o Benfica foi capaz de ser competitivo. Nem sempre impediu a ligação do Sporting, mas conseguiu importunar e jogar no meio-campo ofensivo.
A zona de pressão foi dada por Rafa. Pressionar o central exterior era sinal para subir a pressão. Recuar para impedir a linha de passe para Hjulmand dizia aos colegas para baixar linhas e defender ligeiramente mais atrás, dando maior liberdade aos centrais do Sporting para avançar no terreno, mas cortando-lhes linhas de passe.
A interessante batalha tática em todo o campo neste jogo de xadrez terminou no início da segunda parte. A expulsão de Gonçalo Inácio obrigou o Sporting a jogar com menos um durante longos minutos e o jogo mudou de figura. Os leões mostraram – com exceção dos minutos finais – argumentos a defender mais atrás e com menos um sem ignorar a tentativa de agredir o rival e o Benfica de Schmidt voltou a dar uma mostra de incapacidade coletiva.
Durante o jogo o Benfica foi sempre mais competente na pressão que na construção. Obrigado a assumir a iniciativa, os encarnados foram muito menos competitivos. As entradas de Arthur Cabral e de Casper Tengstedt e a constante permanência de Nicolás Otamendi na área contrária foram a receita escolhida por Roger Schmidt para agredir o Sporting. Bola no corredor direito, cruzamento para a área e esperar pelo melhor.
A permanência de Morato aberto à esquerda durante tanto tempo surpreendeu. O Benfica concentrou o volume ofensivo à direita tornando-se mais previsível e facilitando a tarefa ao Sporting que poucas vezes viu-se obrigado a bascular de forma constante. Mais do que um problema de Morato – que fez um ótimo jogo e foi muito importante do ponto de vista defensivo, vencendo duelos e permitindo ao Benfica jogar mais tempo no meio-campo contrário – foi uma limitação coletiva das águias que só foi resolvida com a entrada em campo de Gonçalo Guedes. Foi visível a melhoria do Benfica com a entrada do português que, de fora para dentro, foi a principal ameaça dos encarnados nos derradeiros minutos.
Com menos um, o Sporting organizou-se em 5-3-1. Marcus Edwards foi sacrificado para a entrada de Jeremiah St. Juste na única decisão mais contestável a Rúben Amorim. O neerlandês mostrou-se inseguro como central pela esquerda especialmente na colocação dos apoios. Falhou no controlo da profundidade por esta questão nos primeiros minutos em campo e nunca foi o mais estável dos leões.
Tirando esta questão, o Sporting esteve competitivo. Nunca perdeu a vontade de ameaçar o Benfica, especialmente através de Gyokeres na frente e procurou sempre ter um jogador com atributos mais criativos e com chegada ao último terço como interior (Pedro Gonçalves primeiro, Trincão depois). Morten Hjulmand ofuscou Morita – regressará um bocadinho à sombra, mas o nipónico continua a ser um constante tratado de carinho para com a bola – o que é o melhor elogio a fazer ao dinamarquês.
Defender num bloco mais baixo e proteger a área de forma segura foi a chave da resistência do Sporting. Coates esteve imperial, vencendo duelos e limpando bolas da área. Ofensivamente a amostra é curta, mas durante grande parte do segundo tempo os leões foram capazes de partir o jogo, impedindo o Benfica de Schmidt de se transformar num rolo compressor.
Não tornar o golo inevitável foi o principal mérito do Sporting no segundo tempo. Aos 90 minutos, o resultado parecia estar fechado e, depois de uma primeira parte muito interessante, o Benfica havia regressado aos problemas já identificados. Mas o futebol mostrou mais uma vez que é imprevisível e que estão ainda tantas e tantas histórias por contar.
Os esquemas táticos já marcavam uma tendência de superioridade do Benfica ao longo do jogo. Ao contrário do Sporting que, também com algum sucesso, procurava o coração da área para um ataque direto à bola, o Benfica procurava um ataque a dois tempos. Bola no primeiro poste a procurar um desvio para a área, essencialmente na zona do segundo poste. Morato acabou por colocar antes a bola na marca do penálti onde, indescritivelmente apareceu João Neves sozinho. O médio que nesta fase do jogo até estava mais posicional (para permitir a Otamendi jogar antes na outra área) voltou a marcar ao Sporting nos descontos e a vestir a capa de super-herói. Viu mais um grande jogo recompensado com um golo.
Di María apareceu finalmente no último suspiro para atrair Nuno Santos ao corredor central e abrir espaço para a chegada de Aursnes na direita. O problema no Benfica neste corredor não esteve só na frequência com que era usado, como na forma demasiado previsível como a bola era tratada. Sem movimentos de rutura, sem grandes invenções no drible, sem procurar tirar jogadores do Sporting do sítio. Mudou quando Di María levou Nuno Santos consigo ao corredor central e permitiu a Aursnes ter espaço para pensar na ação. Em vez de despachar a bola, percebeu que com a saída de St. Juste (para procurar incomodar o norueguês) foi criado um espaço no primeiro poste. Cruzou rasteiro e três jogadores do Benfica apareceram para finalizar. Acabou por ser Casper Tengstedt o herói improvável a dar três pontos aos encarnados e um sorriso a Roger Schmidt."

Comunicado


"O CNID prestou-se hoje a um triste exercício de discriminação e perseguição relativamente ao treinador do Benfica, Roger Schmidt.

Só assim é possível entender que um treinador campeão nacional, vencedor da Supertaça e atual líder do Campeonato Nacional ande há vários meses a ser sistematicamente objeto de enxovalhamento e desconsideração por parte de comentadores e jornalistas – numa campanha de desgaste sem precedentes em programas de televisão e artigos de opinião – sem que o CNID, que pelos vistos não vê ou lê o que quer que seja, tivesse manifestado qualquer palavra de preocupação com o comportamento da classe que representa. Inclusive, da parte do presidente do CNID que, no seu papel de comentador, tanto tem denegrido o SL Benfica e os seus representantes.
Uma vez mais, assistimos a um tratamento diferenciado por parte do CNID quando as cores são as do Benfica. Uma postura ainda mais condenável quando muitos outros treinadores e clubes têm protagonizado atitudes ameaçadoras e desconsiderantes para com profissionais da comunicação social sem que do lado do CNID se tivesse registado um único gesto de reprovação."

Embates europeus


"O destaque desta edição da BNews é a atividade desportiva do Benfica, nomeadamente o triunfo no dérbi com o Sporting de voleibol e os três jogos europeus agendados para hoje.

1. Classe e competência
A equipa de voleibol benfiquista continua invicta no Campeonato Nacional (é agora a única), disputadas que estão nove jornadas, tendo ontem vencido, em casa do Sporting, por 1-3. Apesar de ter perdido o primeiro set, os comandados de Marcel Matz conquistaram os três pontos, ganhando os sets seguintes (20-25, 21-25 e 23-25).

2. Alta roda do futebol europeu no feminino
O Benfica visita o Barcelona, campeão europeu em título, em partida relativa à 1.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, onde as Inspiradoras marcam presença pela terceira época consecutiva. O início do jogo está agendado para as 20h00.
Perante um grande adversário, Filipa Patão deixa uma mensagem de confiança: "Acredito que estamos bem preparadas para o que vamos encontrar aqui. Somos mais ambiciosas, mais crentes, mais sólidas e mais corajosas relativamente à época passada. Temos maior responsabilidade, porque ela advém daquilo que conquistámos."

3. Objetivo: ganhar
Há desafio europeu de andebol, hoje, na Luz, às 19h45. O adversário, na 3.ª jornada da EHF European League, é o Rhein-Neckar Löwen, da Alemanha.
Jota González realça a importância do encontro: "É um jogo fundamental se quisermos passar à fase seguinte. Teremos de ganhar em casa, e depois tentar ganhar algum jogo fora de casa."

4. Ambição numa deslocação difícil
A visita ao Galatasaray (17h00), em basquetebol, a contar para a fase de grupos da Basketball Champions League, é bastante exigente, não fosse tratar-se de um clube de "um dos melhores campeonatos da Europa", conforme lembra Norberto Alves, o que não retira ambição à equipa que, segundo o treinador, apresentar-se-á em campo "para poder ganhar".

5. Campeão nacional
O Benfica conquistou o Campeonato Nacional de judo 2023.
E Djamila Silva foi prata, na categoria -52 kg, no African Open, realizado no Senegal.

6. Bom desempenho no meeting do Algarve
A natação do Benfica continua em grande plano. Em Albufeira, foram 24 as medalhas conquistadas, entre as quais 7 de ouro.

7. Vitórias no râguebi
As equipas masculina e feminina de râguebi somaram vitórias nas jornadas disputadas no fim de semana.

8. Aposta na formação
Gualter Ribeiro, treinador de andebol da equipa B encarnada e coordenador da formação, salienta a relevância da formação em entrevista à BTV.

9. Parceiro do Benfica é campeão
O Gotham FC, parceiro estratégico do SL Benfica, conquistou o título da National Women's Soccer League, dos Estados Unidos.

10. Comunicado oficial
"O CNID prestou-se hoje a um triste exercício de discriminação e perseguição relativamente ao treinador do Benfica", pode ler-se no comunicado."

À Benfica!



"A vitória frente ao Sporting, arrancada nos últimos minutos, patenteadora da raça e da crença da equipa, é o tema em destaque nesta edição da BNews.

1. Na liderança
Após o triunfo frente ao Sporting, o Benfica ascendeu à posição cimeira da classificação da Liga Portugal, disputadas que estão 11 jornadas. Roger Schmidt destaca a "grande atitude" dos jogadores e realça a "ótima prestação, com muita confiança" da equipa. "Tenho muito respeito pelos meus jogadores por jogarem um jogo como o de hoje, com esta história. Mostrámos grande caráter, mentalidade e qualidade. Merecemos vencer e estamos muito felizes. No final da época, é que temos de estar em primeiro", conclui.

2. Atitude inexcedível
O marcador do golo da vitória, Tengstedt, considera que "conseguir os três pontos foi incrível e o Estádio foi fantástico". O avançado dinamarquês realça que "mostrámos grande atitude, lutámos o jogo todo pelos três pontos".

3. Homem do Jogo
O autor do primeiro golo benfiquista, João Neves, foi eleito como Homem do Jogo pelos adeptos.

4. Homenagem merecida
A glória do Benfica, José Henrique, foi agraciada com a Medalha Municipal de Mérito Desportivo pela Câmara Municipal do Seixal.

5. Outros resultados
O Benfica apurou-se para os oitavos de final da EHF European Cup Women de andebol ao superar o Neistin. Em futsal, triunfo, por 4-3, ante o Ferreira do Zêzere. E, em voleibol no feminino, vitória, por 3-2, frente ao Braga. No futebol de formação, a equipa B perdeu, por 1-0, no reduto do Académico de Viseu. Os Sub-23 empataram a duas bolas com o Portimonense; os Sub-19 golearam o Estoril, por 4-0; e os Sub-15 venceram, por 0-2, na deslocação ao AD Almada 2015.

6. Dérbi no voleibol
Benfica e Sporting encontram-se em voleibol, no pavilhão João Rocha, hoje, às 20h00.

7. Embates europeus
O Benfica tem, amanhã, três confrontos europeus. Na Luz, às 19h45, há jogo de andebol com o Rhein-Neckar Löwen a contar para a EHF European League. Em basquetebol, deslocação à Turquia para defrontar o Galatasaray na Basketball Champions League (17h00). E, em futebol no feminino, visita ao campeão europeu Barcelona para a Liga dos Campeões (20h00).

8. Parceria 
O Sport Lisboa e Benfica estabeleceu uma parceria com a Human Protocol. Com este acordo, o Clube estará ativamente envolvido no evento Newconomics 2023, que decorrerá nos dias 14 e 15 de novembro na LX Factory, em Alcântara, Lisboa."

João Neves...

O maior espetáculo do mundo


"O dérbi foi expoente da montanha russa de emoções que só o futebol desencadeia

Todos aqueles que não conseguem perceber o futebol como fenómeno que arrasta multidões, independentemente de serem ricos ou pobres, de esquerda ou de direita, da cor de pele, da religião ou das opções de género - dando corpo ao slogan «todos diferentes, todos iguais [na paixão pelo beautiful game]» - deviam ser convidados a ver o dérbi de ontem, expoente da montanha russa de emoções que só o futebol é capaz de desencadear. É, do ponto de vista sociológico, fascinante constatar como pessoas heterogéneas são capazes de formar uma massa homogénea em torno de um emblema, que se envolve num jogo de desfecho sempre incerto. E como se viu no Benfica-Sporting, estamos perante um jogo, em que entram fatores aleatórios, impossíveis de rastrear cientificamente, para desgosto de alguns cristãos novos que andam sempre cheios de certezas absolutas sobre matérias relativas.
Quanto ao jogo, e sem querer entrar em detalhes, que encontrará superiormente descritos na crónica do Vítor Serpa, apesar da vitória, Roger Schmidt tem mais razões para preocupações que Rúben Amorim, simplesmente porque está longe de ter sedimentado um modelo de jogo, ao contrário do seu colega de profissão. É curioso, do ponto de vista da análise, constatar como bastaram duas peças terem ido para outras paragens - Gonçalo Ramos e Alex Grimaldo - para que a casa edificada em 2022/23 pelo treinador alemão, pura e simplesmente tenha ruído, sendo necessária uma reconstrução que parece longe de estar terminada. Ontem, Schmidt, pelo menos, teve o mérito de ter abandonado um sistema que pedia jogadores que não tem. O que só os próximos jogos dirão é se, ao mesmo tempo, finalmente percebeu que o Benfica precisa de presença constante na área, e que só será capaz de derrubar defesas coriáceas se tiver em campo agitadores como Gonçalo Guedes, que desmontam peça a peça qualquer autocarro. Pelas circunstâncias do jogo, nomeadamente a expulsão de Gonçalo Inácio aos 51 minutos, o Sporting, a vencer por 0-1, viu-se forçado a baixar linhas no quarto de hora final, que nunca seriam ultrapassadas, como foram, se o Benfica não utilizasse a sua artilharia pesada, demasiadas vezes deixada fora das batalhas."

O dérbi segundo João Neves


"O golo decisivo só não foi dele porque havia ainda espaço para mais nesse tempo de compensação, todavia até o merecia. João Neves foi o único que entendeu, do primeiro ao último minuto, a dimensão do encontro que se jogava na Luz.
Não só por ser um dérbi, mas por se tratar de um dérbi ainda mais dramático após o golo de um Gyokeres impositivo, que colocara as águias a seis pontos virtuais de distância. Tomou boas e algumas más decisões, porém mesmo naquelas que não lhe saíram tão bem reagiu de imediato e correu atrás para corrigi-las. Foi essa personalidade que faltou a muitos dos companheiros e que o levou a estar no momento certo para o remate que empatou a partida.
É curioso que seja o miúdo o exemplo, mas até a emoção que o assaltou após o empate prova que a forma como vive os jogos e o clube que representa o torna ainda mais especial.
Não se enganem os benfiquistas. O que aconteceu no final da partida da Luz vai para lá de todas as táticas e da fiabilidade dos respetivos modelos.
O Sporting foi superior durante mais tempo enquanto teve 11 e, mesmo depois da abordagem completamente despropositada de Gonçalo Inácio, que lhe valeu o segundo amarelo, pareceu ter o adversário sob controlo. Foi com Trubin na área leonina, em jeito de último ato de desespero, que os encarnados empataram, e o golo da vitória serviu como uma espécie de punch line da Lei de Murphy: ainda podia correr pior do que estava a correr a Rúben Amorim.
A ideia que fica é que o Benfica, apesar de ter ganho e chegado à liderança (em igualdade pontual), a solidez ainda deixa a desejar, seja em que sistema for. É de elogiar o inconformismo de Schmidt na procura da melhor solução, no entanto há muito trabalho pela frente. Percebe-se, assim, a sensação de injustiça que leva para casa o técnico do Sporting."

Futebol é isto mesmo? É.


"Quem foi campeão em 1982 foi a Itália, quem foi melhor em 1974 foi a Alemanha, quem ganhou ontem foi o Benfica. É o que fica.

Dizem que o futebol é isto. E é. Não deixa de ser. É por isso que ele é tão belo e encanta tanta gente. Eram 22.25 horas (mais coisa, menos coisa) e Roger Schmidt, muita justamente, era visto como um fracassado. O alemão fracassado que estava a ser massacrado pelo português Rúben Amorim. E estava. Schmidt estava a ser um fracasso e Amorim estava a ser massacrante. Não era difícil adivinhar o que, com o Sporting a vencer por 1-0, seria dito e escrito sobre o alemão. João Mário era quase zero, Di María era mesmo zero, Morato não era quase zero, nem mesmo zero, mas era zero vírgula qualquer coisa. Gyoreres era um 20. 20 e tal, tal a forma como marcou o golão do Sporting. Amorim era outro 20. A meter Paulinho a fechar nos minutos finais, a fazer tudo bem, uma espécie de 20, nota perfeita. Ou um 10, tipo Nadia Comaneci em 1976. Porém (nestas coisas, sobretudo no futebol, há sempre um porém, um mas, um todavia ou um no entanto), o relógio de Artur Soares Dias ainda estava longe do suspiro final.
E nesses instantes finais, como acontece tantas vezes nos filmes de Hitchcock, a história mudou. Quando se pensava que o criminoso, digamos assim, era Gyokeres, os argumentistas mudaram o final e, de repente, passou a haver dois e não apenas um criminoso. O primeiro, claro, João Neves, o menino de cara alegre e de verdadeiro sorriso, transformou-se num monstro para uns e num lindo cisne para outros. Era, supunha-se, pois estávamos no minuto 90+4, o golpe derradeiro de Hitchcock. Não era. Havia mais um porém (mas, todavia ou no entanto, escolha o leitor). Algo escondido no filme da Luz, um desvio de Tengstedt, uma bola a beijar as malhas de Adán, uns segundos (longos) a perceber se era, de facto, golo. E foi. Por quatro centímetros, mas foi. Injusto? Há quem pense que sim, há quem diga que não. Esquecemo-nos de que o futebol é um jogo, não um desporto. O Benfica jogou mal? Não: jogou pessimamente durante 99 por cento do tempo. O Sporting jogou bem? Sim: jogou muito melhor durante 99 por cento do tempo. Schmidt foi pior do que Amorim durante 99 por cento das decisões. Mas para a posteridade (seja ela hoje ou daqui a 100 anos) fica o resultado: 2-1 para o Benfica. E isso, por muitos que custe aos teóricos da bola, das basculações, das pressões altas, baixas e médias, do 4x3x3 ou (como agora já se lê e ouve) do 1x4x3x3, aos teóricos das entrelinhas, aos teóricos do tatiquês, é o que conta. O Sporting jogou melhor do que o Benfica, mas perdeu. O Brasil-1982 jogou melhor do que a Itália-1982, mas perdeu. A Holanda-1974 jogou melhor do que a Alemanha-1974, mas perdeu. Quem foi campeão em 1982 foi a Itália, quem foi melhor em 1974 foi a Alemanha, quem ganhou ontem foi o Benfica. O futebol, como diz a frase mais sensata e descolorida que conhecemos, é isto mesmo: ganha quem marca mais golos, não quem joga melhor ou mais bonito. Futebol, meus caros, é paixão e alegria. É suor, cheiro e relva. Que se lixe o 1x4x3x3 ou o 1x3x4x3, que viva para sempre a vibração e os corações a bater forte. O resto é treta.
(...)"

Calado vs. Mendes!!!

Golaço #163 - Les leçons d'un derby de Lisbonne dantesque

O Futebol é Momento - S02E15 - Derbieterno