Últimas indefectivações

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

5 de Janeiro


Preciosismo e preciosidade


"1. Sexta-feira, 30 de Dezembro, 21h15, Braga. São estas as coordenadoras que nos interessam do recomeço do campeonato nacional. Na realidade, e em bom português, não se trata de um recomeço. Recomeçar remete para a linha de partida, para o começo desde a estaca zero e não é de nada disso que se trata porque para trás ficaram já 13 jornadas da prova maior.

2. Este mês e meio de paragem não teve o condão de apagar tudo o que todas as equipas fizeram e não fizeram, os pontos que somaram e os pontos que perderam. Está visto que o campeonato não recomeça, embora o recomeço fosse naturalmente desejado por quem, tendo ambições, distribuiu pontos com generosidade no primeiro terço da corrida. Tenham lá paciência. O campeonato reata-se, é uma coisa completamente diferente.

3. Estes preciosismos da língua portuguesa são importantes de defender. De preferência com exemplos. E, para quem gosta de defender preciosismos, temos o exemplo do que acontece quando finda o intervalo e o locutores anunciam que o jogo vai recomeçar. Não vai. Se fosse recomeçar ia de volta ao seu primeiro minuto quando vai para o seu quadragésimo-sexto porque os primeiros 45 já foram jogados. Ou seja, depois do intervalo o jogo reata-se, não recomeça embora, às vezes, pudesse dar jeito em função do resultado.

4. Neste pós-Qatar, no reatamento do campeonato nacional de futebol encontramos as equipas tal como estavam classificadas a meio de Novembro. Por mais incrível que pareça às mentes mais fantasistas, estão todas exactamente no mesmo lugar em que estavam. Ainda bem. Agrada-nos a disposição da tabela.

5. Se bem se lembram, o Benfica segue em 1.º lugar com 8 pontos de avanço sobre o 2.º classificado e com 9 pontos de avanço sobre o 3.º classificado.

6. E, para que ninguém diga que aqui só se dá valor aos lugares do pódio, acrescenta-se que o Benfica do meio do Novembro até ao fim de Dezembro e por mais estranho que possa parecer, mantém os mesmos 12 pontos de avançado sobre o 4.º classificado e os mesmos 14 pontos de avanço sobre o duo Casa Pia e Vitória de Guimarães, o par de emblemas empatados no 5.º lugar.

7. No reatamento do campeonato vai o Benfica a Braga jogar com o Sporting local que é, atualmente, o 3.º classificado da tabela. Não é por ocupar um lugar do pódio que o Braga mete respeito. O Braga, como qualquer adversário, é sempre um adversário que mete respeito. Terá o Benfica, assim, de recorrer a todos os preciosismos do futebol com que nos vem encantando para saborear a preciosidade de vencer em Braga."

Leonor Pinhão, in O Benfica

2022


"Este ano prestes a terminar ficou marcado pelos muitos títulos conquistados pelas equipas femininas do Benfica. Foram seis, considerando apenas o escalão sénior, o que não é coisa pouca, até porque nunca havia sido conseguido. Claro que, no passado, o Benfica não marcara presença em tantas modalidades no feminino, mas tal não desmerece o feito conseguido em 2022; pelo contrário acentua-o.
O Sport Lisboa e Benfica é o maior clube português e a sua aposta na vertente feminina do desporto é condicente com esse estatuto, tanto em amplitude como mérito. Andebol, basquetebol, futebol, futsal, hóquei em patins e polo aquático são as modalidades em que o Benfica é o campeão em título. Melhor ainda: é o favorito a vencer, de novo, cada campeonato dessas modalidades. Há ainda esperanças fundadas de sucesso no râguebi e, quem sabe, no voleibol. Acima de tudo, o Benfica, enquanto colecciona títulos e troféus, está a desempenhar um papel notável na promoção do desporto feminino, contribuindo assim, indelevelmente, para uma sociedade menos desigual.
O ano não foi tão auspicioso no masculino, não sendo positivo nem negativo. O Benfica, no futebol, relegado para outra posição que não a primeira, nunca tem um ano positivo. Porém, o regresso aos quartos-de-final da Liga dos Campeões foi interessante e, sobretudo, o alcançado na presente temporada (liderança destacada do Campeonato e primeiro posto na fase de grupos da Liga dos Campeões à frente do PSG) augura um excelente 2023, assim se consiga manter o nível competitivo. E houve títulos no atletismo, basquetebol e voleibol, uma melhoria relativamente ao ano transacto, além do extraordinário título europeu no andebol. E também a UEFA Youth League e a Intercontinental dos sub19 de futebol.
Acrescem a maior presença europeia no conjunto das várias modalidades, a aposta mais firme no desenvolvimento sustentado de outras (desde logo, o râguebi) e o projecto olímpico, com notáveis desempenhos, a nível mundial, de alguns atletas de atletismo, canoagem, judo e natação.
Talvez a principal marca de 2022, com vários pontos positivos, alguns deles históricos, seja a expectativa legítima de que 2023 será melhor. Eu acredito!
Um bom ano a todos, com saúde e repleto de títulos do Benfica, é o que nos desejo."

João Tomaz, in O Benfica

Viva o folclore


"Depois dos sucessivos capítulos da novela CR7 e da eliminação de Portugal frente a Marrocos, veio o filme da saída pouca digna de Fernando Santos e, logo a seguir, a final do Mundial do Catar. Em vez de futebol jogado, falou-se mais de fait-divers relacionados com celebrações de gosto duvidoso, insultos e festas em excesso. Os olhos do mundo deveriam estar focados apenas no jogo e no mérito, mas o que interessa mesmo é caçar cliques, com pseudo-escândalos, a loucura dos transferências e encomendas.
No caso dos milhões, Enzo Fernández é o nome mais falado do momento. Parece que os 'grandes da Europa' andam atrás do médio argentino e estão preparados para abrir os cordões à bolsa. Isso provoca graves ataques de azia a norte do Estádio da Luz, seja a 2 ou a 300 quilómetros de distância. Deve ser por isso que as máquinas de comunicação dos rivais andam desesperadas para plantar notícias nos jornais, fazer com que se fale deles.
Com o receio de caírem na indiferença total, já inventaram um assalto ao Museu do Sporting CP, compararam Sérgio Conceição a Pedroto (com mais expulsões, no entanto), endeusaram Trincão a um patamar tal que até parece que foi uma das estrelas no Catar e até desvendaram pormenores inéditos de conversas com o poeta-treinador que arruinou o SL Benfica nos anos 1990 - e cujo nome me recuso a escrever.
O cheiro a desespero é tal que a entusiasmo com a eliminação do Glorioso da Taça da Liga quase que dá para saírem à rua em caravana. Não chegou, no entanto, para prestarem atenção à classificação da Liga. Por isso mesmo, aqui fica um pouco de serviço público: SL Benfica é líder com 37 pontos em 13 jogos, mais 8 pontos do que o FC Porto, mais 9 em relação ao SC Braga, mais 12 sobre Sporting CP e mais 14 do que Casa Pia AC. E nem vou falar de modalidades ou do desporto no feminino. Não há espaço aqui na crónica para tanto."

Ricardo Santos, in O Benfica

A verdadeira contagem começa no 21


"A Liga está finalmente de regresso. Ao contrário de outros anos, em que o campeonato do mundo representava um dos momentos altos da temporada, desta vez foi uma espécie de intervalo de cinema. Até é porreiro, porque dá para ir fazer refill de pipocas, mas é bom que passe rápido para o filme recomeçar.
Embora aborrecido, este interregno teve também igual dose de entusiasmo.
O Otamendi e o Enzo venceram a competição mais importante de seleções e estão agora ainda mais empolgados para vencer a competição mais importante de clubes. O Gonçalo Ramos também voltou com a motivação ao máximo. Depois de um hat-trick nos oitavos-de-final do Mundial, contamos agora cmo um hat-trick nos oitavos-de-final da Champions. O João Mário, o António Silva e o Bah regressam como foram: encorajados pela tremenda época individual que estão a conseguir, prontos para conseguir agora uma tremenda época coletiva. Portanto, numa perspectiva optimista, podemos olhar para este Mundial 2022 como para uma gravidez indesejada: primeiro desconfia-se, mas uns meses mais tarde torna-se numa bênção.
2023 inicia no domingo, mas o futuro começa a desenhar-se ainda em 2022, já amanhã, em Braga. O desafio é de exigência máxima, desde logo por se jogar na Pedreira: esta temporada não há nenhum pedreiro no plantel do Benfica. Seria naturalmente mais fácil se o local do encontro fosse o Theatro Circo, uma das mais belas salas de espectáculo do país, bem mais condizente com o estilo da equipa do Mister Schmidt. O caminho até Maio ainda é longo e mais do que ir do dez ao zero sábado à noite, a verdadeira contagem começa já amanhã: 21.20..."

Pedro Soares, in O Benfica

Um Natal para todos


"O Natal é uma festa religiosa, mas a troca de presentes é muito mais antiga que o cortejo dos Reis Magos para presentear o menino. No Natal, além do nascimento de Cristo, para quem é cristão, todos celebram a dádiva que é um importante cimento social que nos une uns aos outros.
Dar e receber é um contrato: quem dá espera retribuição e essa retribuição não é necessariamente material, o que se espera é a gratidão de quem recebe a a promessa da sua amizade. Dependemos todos uns dos outros, por isso quando alguém nos dá alguma coisa, sentimos a obrigação de retribuir em palavras e em atitudes presentes e futuras. Por isso, em português, dizemos significativamente 'obrigado' e não qualquer outra palavra.
Quando no Natal encarnamos este espírito do Dom, dando e recebendo, o que fazemos não é uma ação material, é sobretudo uma reafirmação dos laços familiares e vicinais. É a construção prática daquilo a que chamamos comunidade, que nos acolhe e protege.
Quando o futebol e em particular um gigante como o Benfica encara o Natal, sabe que está a ser a mola real desta reafirmação. Sabe que tem a capacidade de influenciar positivamente milhões de pessoas. Sabe, sobretudo, que há muita gente a quem a exclusão veda esta possibilidade de dar e receber com dignidade e amizade. Há muitas pessoas a quem falta a família e a amizade dos vizinhos e para essas pessoas não poderá nunca faltar o Benfica nem o Coração dos benfiquistas. É por isso que os atletas e os colaboradores a todos os recantos desta imensa organização chamada Sport Lisboa e Benfica se empenhe tão apaixonadamente em tornar o Natal possível para todos.
Bem hajam e Feliz Natal!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Editorial


"1. O Benfica regressa ao campeonato esta noite em Braga. Neste reatar da competição, e nas 21 jornadas que faltam, os adeptos do Benfica apenas desejam o que temos visto até agora, desde o início da temporada: compromisso, intensidade e bom futebol. Tudo o resto virá por acréscimo.

2. Nesta edição destacamos o primeiro jogo do Benfica, precisamente no dia 1 de Janeiro de 1905, já lá vão 118 anos. Um mergulho na história e na nossa singular identidade. Uma oportunidade para revisitar os princípios de Cosme Damião e os valores que presidiram e constituem, ainda hoje, um referencial para o maior e mais bem sucedido clube da história desportiva portuguesa. Orgulho benfiquista numa página que evoca o passado e nos impele para novas conquistas. Porque vencer é a nossa principal razão de existir.

3. A enorme dimensão social e cultural do Sport Lisboa e Benfica teve mais um capítulo de orgulho com uma nova ajuda ao povo ucraniano. A Fundação Benfica, em parceria com o Shakhtar Donestsk enviou 30 geradores para a Ucrânia. Um gesto de apoio numa altura em que os rigores do inverno e a destruição de infra-estruturas de energia estão a deixar milhões de pessoas reféns de um frio extremo num território em guerra. E esse é o primeiro desejo que deixamos para o ano que agora está a chegar: paz. Que se sigam títulos. Muitos, ao encontro dos desejos de todos os benfiquistas. Um bom ano de 2023 para todos com muita saúde."

Pedro Pinto, in O Benfica

Visão: Sinal - Bad Enzo!

Derrota...

Benfica 76 - 89 Darussafaka
16-27, 19-20, 22-25, 19-17

Adversário superior, contra um Benfica que lutou, mas a desinspiração ofensiva de alguns jogadores nucleares, foi fatal! Só um Benfica, no máximo, com todos inspirados poderia lutar pela vitória... Os turcos estão envolvidos num contexto competitivo muito superior ao nosso, e no geral são melhores. Aquele final do 1.º período, e início do 2.º deixou-nos a 18 pontos, andámos o resto do jogo a correr atrás do prejuízo, só com o Douglas com a mira acertada...!!!

Arbitragem muito má... até podem ter errado mais contra o Benfica, mas pareceu-me mais incompetência!

Desafio exigente


"São vários os temas desta edição da News Benfica, com destaque para a realização, hoje, na Luz, da 1.ª mão do play-in de acesso à próxima fase da Basketball Champions League.

1
A nossa equipa de basquetebol tem hoje, às 19h30, na Luz, um importante compromisso europeu. Em causa está o apuramento para a próxima fase da Basketball Champions League. O adversário é o Darüssafaka, do muito competitivo Campeonato turco.
O técnico Norberto Alves considera que o Darüssafaka "é a equipa mais forte que vamos encontrar desde que começámos esta competição". "Tem uma qualidade enorme, com poucos pontos fracos individuais. Temos de jogar nos nossos limites", sublinha.
O apoio dos Benfiquistas junto da nossa equipa é fundamental para ajudá-la a superar este obstáculo, conforme realçado por Norberto Alves: "Os adeptos do Benfica estão a um nível excecional. Nunca nos sentimos sozinhos. Por mais favoritos que eles sejam, nós vamos dar tudo para vencer."

2
Telma Monteiro foi entrevistada no programa Sport Lisboa e Modalidades, da BTV. Foram vários os temas em análise, entre os quais os próximos Jogos Olímpicos e a convicção da nossa extraordinária judoca em marcar presença no certame. Veja a entrevista no Site Oficial.

3
No âmbito do Benfica Olímpico, nota de destaque para o prémio de atleta do ano promovido pelo CNID. Nos homens, o pódio ficou reservado a atletas do Benfica. Pedro Pichardo foi o eleito, seguido por Diogo Ribeiro e Fernando Pimenta. Nas mulheres, Bárbara Timo foi a terceira mais votada.

4
O jornal O Benfica publica, nesta semana, um artigo que evoca a memória de Pelé, e em particular as ocasiões em que, na sua magnífica carreira de futebolista, se encontrou com o Benfica. Pode aceder ao artigo aqui e através do Site Oficial e das redes sociais.

5
São sete as convocadas, para a Seleção Nacional, da nossa equipa feminina de futsal com vista aos jogos de preparação para a final four do Europeu. A saber: Fifó, Inês Fernandes, Inês Matos, Janice, Leninha, Marta Costa e Sara Ferreira."

Tic Tac...


"A necessidade de "abafar" esta notícia leva a que a merda da comunicação social que temos passe horas a falar de Enzo Fernandes.
Onde estão as aberturas de telejornais? Onde estão as capas de jornais com letras garrafais?
Onde estão os intermináveis "Especiais" e "Alertas" com convidados especialistas em tudo e mais alguma coisa?
O relógio não pára... TIC TAC, TIC TAC...
Bem dizia o "insolvente" Marques 😏
#omelhorestaparavir"

Visão: Carlos Alcaraz...

Enzo Fernandez | Solução dentro de casa?


"Enzo Fernandez está cada vez mais por vontade própria na porta de saída do Benfica. Caso se confirme, fala-se da necessidade de contratar um substituto para o internacional argentino. No entanto, a meio da época, o tempo de adaptação é praticamente nulo para entrar diretamente no onze.
Paulo Bernardo é um jovem da formação encarnada que iniciou a sua caminhada na equipa principal em 2020/21. O ano passado acabou por ser em crescendo, aumentando de dois para 24 jogos em 2021/22 pela equipa principal.
O jovem foi nove vezes titular, oito na Primeira Liga nas 17 aparições na competição. Ainda não se estreou a marcar pela equipa principal, mas Paulo Bernardo tem capacidade para aparecer em zonas de finalização.
O jogador destacou-se na formação do Benfica como número 10 com grande qualidade para desequilibrar com bola. A velocidade que tem com a bola nos pés, a capacidade de drible, qualidade de passe e de segurar a bola são as suas principais características deste talentoso médio. Contudo, é sem a bola que surgem as suas principais debilidades.
Paulo Bernardo é um jogador que se precipita por vezes na pressão sobre o portador da bola e na tentativa de desarme, dando espaço nas suas costas ao adversário que o consiga ultrapassar.
Roger Schmidt não tem dado muitas oportunidades, mas parece ser uma solução para a possível saída de Enzo Fernandez. No entanto, o internacional sub 21 português deve jogar um pouco mais adiantado no terreno do que Florentino para que as suas costas estejam protegidas.
Para além de Paulo Bernardo, João Neves que se estreou na equipa principal no jogo contra o Braga também pode ser uma solução para o futuro no lugar agora ocupado por Enzo, mas ainda tem mais degraus para ultrapassar."

Líder...


"A paragem excepcional do campeonato, fruto da realização do Campeonato do Mundo de futebol, já lá vai. O primeiro jogo da retoma trouxe o primeiro dissabor da época. Ao cabo de 29 jogos oficiais, o SL Benfica - que até então estava invencível - perdeu um jogo.
Com 5 pontos de vantagem para o mais direto adversário, o SL Benfica entra no novo ano, LÍDER do campeonato.
Na consciência de cada Benfiquista, sempre esteve presente que algum dia o clube perderia um jogo. No entanto, assim que esse dia chegou, logo se levantaram as vozes que questionam tudo e todos.
A confiança que demonstraram até então, quer nos jogadores, equipa técnica e Direção, desvaneceu-se num ápice.
Os jogadores não suaram a camisola, o treinador não soube montar a equipa, o Presidente não soube lidar com os caprichos de um jovem que lhe subiu à cabeça ser Campeão do Mundo.
A ser verdade que Enzo não estava autorizado a viajar para a Argentina para celebrar a Passagem de Ano - ainda ninguém leu ou ouviu fonte oficial do SL Benfica confirmar ou desmentir a falta de autorização - o mesmo deve ser tratado internamente e, caso seja pertinente, atuar disciplinarmente conforme a gravidade da situação - nada indica que estaremos na presença de uma situação que implique um forçar de uma saída para outro clube. Claro está que, seja Enzo Fernandes ou qualquer outro jogador, ninguém está acima do Sport Lisboa e Benfica e como tal tem que haver uma atuação disciplinar da Direção para com o jogador, sob pena de se perder um balneário. Casos de indisciplina em Dezembro podem prejudicar o resto da época.
No entanto, os adeptos não devem esmorecer. O trajeto do SL Benfica até ao momento, é motivo mais que suficiente para nós deixar confiantes. Cabe-nos a nós apoiar, incentivar e ser a força motora da equipa. Um plantel não se faz de um jogador mas sim da totalidade dos jogadores.
O caminho faz-se caminhando, olhando de frente para as adversidades, sem medos e sem receios, confiantes e motivados. Ninguém é campeão em Dezembro e ninguém perde um campeonato em Janeiro. Que ninguém pense que o percurso será fácil. Basta para isso analizar o que se tem passado com os rivais, que a cada jogo parece um passeio. Constantes erros dos adversários, golos oferecidos, lances mal ajuizados, etc.
Os rivais fervilham com as constantes notícias em redor do maior clube português. A comunicação social - faminta de uma boa novela - chama para as suas capas, diariamente, o Glorioso.
O apoio dos Benfiquistas é fundamental, a começar já no jogo da Luz contra o Portimonense. O caminho para o 38 será sempre feito com dificuldades mas o apoio dos Benfiquistas será fundamental.
Carrega Benfica 🔴⚪🦅
Unidos somos mais fortes."

Visão: Enzo...

Privilégio...


"Representar o Sport Lisboa e Benfica é um privilégio. Milhares de aspirantes a jogador de futebol sonham com isso. Eu daria um rim por 10 minutos de Águia Altaneira ao peito no relvado da Catedral com 65 mil nas bancadas num jogo oficial. Se quem joga no Sport Lisboa e Benfica não tem noção da fortuna que sobre ele se abateu, então o único caminho que tem é pôr-se a andar para o lado de fora da porta da rua.
Enzo Fernández quer sair do Sport Lisboa e Benfica. Meu amigo, andor. Ala daqui para fora. Põe-te no caralho. Aqui não há exemplos a dar. Quer sair, adeus. 120 milhões a pronto ou a prestações, estou-me a cagar. Desapareça. Ele e todos os que passam os dias de vermelho e branco a pensar noutras cores. Querem ir, vão. Os Enzos, os Grimaldos, os Rafas, o plantel inteiro. Puta que os pariu a todos. Fartinho de ver o Manto Sagrado no lombo de gaiatos. Andam a oferecer equipamentos do Glorioso na Zara Kids?
O Sport Lisboa e Benfica foi erguido por adultos. Homens com H grande e Mulheres de M gigante. Gente com personalidade, com integridade e carácter. Gente que não merece que a sua Obra Prima seja colocada nas mãos de miudagem de ego inflado, cercada de toda uma entourage que não faz a ponta de um corno, além de lhes sugarem a inteligência e apaparicados por adeptos de exigência bem rasteirinha que lhes fazem vénias ao fim de 2 meses no clube. 
Foda-se, sai Enzo temos Aursnes. Se não pode Aursnes está o Chiquinho. Não joga Chiquinho entra João Neves. Sem João Neves vamos buscar um puto dos infantis. Prefiro um cepo focado no Benfica do que um astro com a cabeça num buraco negro. Desde 1904, largas centenas de jogadores entraram e sairam do Sport Lisboa e Benfica e o Clube cá continua. Se resistimos ao fim da carreira do Deusébio, vamos fazer novelas com um Enzo da vida?
(a conversa do "ficava na equipa B de castigo até final do contrato" é rrenhónhónhó que não existe no mundo real)"

Enzo – um menino deslumbrado!


"Enzo era um miúdo com enorme potencial no seu River Plate e o Benfica teve o mérito (e a sorte) de o ir buscar, enquanto o valor do seu passe era acessível aos seus bolsos. Desconhecemos se o menino Enzo iria à Seleção se tivesse ficado na Argentina, mas sabemos que, com Schmidt a treiná-lo e Otamendi como padrinho no Benfica, Enzo se tornou uma estrela no campeonato português, foi convocado e daí para cá tudo se precipitou.
Chegou ao Qatar como suplente, mas o menino Enzo entrou, meteu um golo de craque que não engana, pegou de estaca e, porque um Mundial é competição para graúdos, não surpreendeu que merecidamente ganhasse o prémio de "golden boy" (quem mais lá havia para o receber?). A cabeça do menino era agora a de um craque (em corpo de menino), assessorado por empresários vorazes e ansiosos de gerar comissões com transferências super-milionárias. Alourou na Argentina entre festas sucessivas, veio a Lisboa porque teve de vir (como se não fosse obrigação profissional), esteve fisicamente em campo no jogo de Braga e… o Benfica teve a 1ª derrota, tão natural e tão lógica perante o desenrolar do jogo que até doi… 
Acabou o jogo e foi até à Argentina passar o ano. Longe vão os tempos de Coluna e Simões em que com um empate nem saíam à rua quanto mais com uma derrota, tal era o ambiente de funeral na Luz. Alegre e contente, o menino Enzo, imberbe e ainda sem perceber o que implica o profissionalismo, esqueceu tudo o que deve ao Benfica (e a Schmidt e a Otamendi) que o projetou em escassos 6 meses para a ribalta do futebol mundial.
Seria questão de tempo? Pela sua valia, seguramente que sim. Mas o Benfica é realmente um clube muito especial, a sua Academia (Seixal) é mundialmente reconhecida, e o que fica da estória é que hoje, Enzo, pela magia do seu jogo, tem o mundo do futebol a seus pés. Chelsea, United, Newcastle, PSG, anunciam-se como futuro imediato.
O seu preço? 120 ou 130 milhões, cada milhão parece o custo de uma bica. Um ativo, como hoje se diz, o menino-jogador passou a mercadoria negociável, com um contrato que até tem uma cláusula de rescisão que, se for "batida", dará uma transação consumada. Se foi assim com Félix, porque não com Enzo? Em suma, o dinheiro manda, o Benfica, porque livremente assinou um contrato com uma cláusula de rescisão que afinal nem aparenta ser exorbitante pelo interesse despertado, só tem de honrar o compromisso e, se assim suceder, assunto encerrado.
Lamento que assim seja. Pelo espírito do contrato assinado que Enzo celebrou livremente com o Benfica para crescer como jogador, pela gratidão que Enzo deveria demonstrar por um balneário que o integrou como um dos seus e potenciou o seu valor que o transportou à ribalta internacional, pela coesão do balneário, pelos interesses desportivos do Benfica, órfão de títulos há demasiados anos e, pelos Sócios, que o idolatraram e vibraram pela Argentina, com Enzo e Otamendi.
Mas hoje o futebol está doente, desprovido de alma, vítima de tanto dinheiro que nele conflui e em que os jogadores são peões nas estratégias internacionais de empresários que não têm qualquer pejo de aliciar (e instabilizar) os bons e/ou muito bons jogadores. Prometem-se milhões, os visados ficam com a cabeça à roda, perdem discernimento e concentração competitiva durante o tempo que se demora a concretizar, às vezes deliberadamente prolongado, até porque o desgaste psicológico faz parte da negociação até esta se tornar inevitável. Dada a valia competitiva, estes alvos são peças fundamentais no xadrez de qualquer equipa, pelo que não raras vezes o rendimento desportivo do coletivo sofre e esboroam-se pontos, perante o gáudio dos adversários.
Perante a inevitabilidade destes assédios, em clubes mais expostos financeiramente como o Benfica há que atempadamente prevenir, procurando estruturar o plantel para colmatar potenciais perdas, o que notoriamente não sucedeu durante o verão de 2022. Neste aspeto, temos de reconhecer o atual desequilíbrio qualitativo entre titulares e suplentes da nossa equipa principal, sobrando a certeza de ser utopia acreditar que qualquer alternativa que rapidamente encontremos tenha rendimento similar ao menino Enzo que pegou de estaca.
Em suma, no atual mundo encapelado deste futebol profissional, o Benfica tem de ser gerido de dentro para fora, pragmático na defesa intransigente da qualidade da sua equipa. No momento atual, ainda haveria que tentar alguma coisa, como:
(I) Procurar convencer o menino Enzo que precipitações e/ou decisões erradas no curto prazo custam anos na sua carreira (dando exemplos como o de João Félix, ansioso por sair do Atlético de Madrid, onde a sua classe está esmagada ou de Renato Sanches que saiu e ainda não se reencontrou).
(II) Demonstrar as vantagens de ficar até junho, a crescer com Schmidt como profissional e contando sempre com Otamendi, enquanto grande "Capitão", para o liderar e apoiar. Em junho conversaríamos sobre os reais interesses que existissem e o seu compromisso seria sempre reconhecido, houvesse ou não uma oferta digna do valor que o Benfica atribui ao jogador.
Se não se conseguir mudar a cabeça do menino Enzo e convencê-lo a ficar até junho, então há que ser objetivo e tomar decisões radicais. Só podemos contar com quem está mentalmente disponível para jogar e alguém que só pensa em sair, autoexclui-se de qualquer grupo que se quer manter unido a lutar por vitórias. O Benfica também representa valores e esses, são sagrados e não são muitos milhões que os corrompem.

PSjá agora, aplique-se criteriosamente o dinheiro a receber por Enzo no reforço de posições que Schmidt e Rui Costa identificarem como críticas, porque todos ansiamos pelo 38."

Segundas voltas do SL Benfica: os 3 melhores exemplos


"O recorde da melhor primeira volta de sempre, em termos de percentagem pontual, pertence a Jimmy Hagan, na invencível época de 1972-73 – num campeonato onde o SL Benfica só perdeu pontos em dois empates, consentiu-os quando já a vitória final era dado assegurado para si e adversários, como se fosse fruto dum relaxamento natural resultado de distância tão acentuada na tabela.
Roger Schmidt, apesar do espectacular inicio de temporada e série invencível só interrompida no último sábado, deixou de o conseguir replicar quando empatou em Guimarães (0-0) na jornada 8. E, apesar do campeonato quase irrepreensível dos encarnados até ao momento, o qual lideram com cinco pontos de vantagem para o segundo classificado, a derrota recente atira para debaixo do tapete quaisquer ambições de cimentar nomes a letras de ouro no Guinness encarnado – resta a oportunidade de cumprir segunda volta (ou segunda metade de temporada) ainda mais exorbitante que a primeira, sem qualquer acidente de percurso ou" perda de pontos forçada.
Nos últimos anos de Liga Portuguesa, são tendências as recuperações na tabela no sprint para o título – o Benfica fê-lo com Bruno Lage, recuperando sete pontos, feito que Conceição vingou na temporada exactamente a seguir – e convém ao Benfica não relaxar na almofada de cinco pontitos que têm para os competidores directos: o Bola na Rede, num esforço motivacional, recupera as três melhores segundas voltas de sempre do Benfica, para exemplificar a Schmidt e à equipa benfiquista o que têm de fazer para atingir a imortalidade e evitar ultrapassagens de última hora.

1962-63
Fernando Riera: 12 Vitórias e 1 Empate
Bicampeão europeu, Béla Guttmann dissera não poder treinar 11 comendattori – depois de Salazar ter agraciado os jogadores com o título, no pós-cinco a três de Amesterdão – e então à sua vida foi, obrigando o Benfica a encontrar-lhe substituto: no Mundial de 62, naquele em que Pélé se lesiona e deixa o palco para Garrincha, Riera comandara a sua nação (que era anfitriã) a um inédito 3.º posto. Trabalho meritório, iniciado em 58 – quando havia saído… do Restelo, onde comandou o Belenenses desde 1954. Em 1955, perde o célebre campeonato em cima da linha de meta para Otto Glória, quando sofre um 2-2 aos 86’ em jogo da última jornada contra o Sporting. Portanto, havia méritos que convenciam responsáveis e adeptos a concordarem com a troca. Pelos resultados não ficou a perder o Benfica.
Campeonato com ainda melhor percentagem de pontos conquistados (só dois empates e uma derrota em 26 jogos) e a melhor segunda volta de sempre, com apenas um empate concedido (à 16.ª jornada, quando se recebeu o Olhanense na Luz). A equipa fulgurou na 1.ª Divisão, Torres substituiu Águas de forma exemplar – foi melhor marcador à frente de Eusébio, 26 contra 23 – mas as exibições deixaram sempre a desejar em terreno internacional, mesmo apesar de se alcançar a final da Taça dos Campeões Europeus. Em Wembley, o Benfica viu-se invadido por arrepiante onda de azares – Germano indisponível, Coluna e Santana figuras de corpo presente desde muito cedo – e o Milan aproveitou para levar o troféu, com um 1-2. Soube a muito pouco e Riera, eficiente e competente apesar de nunca deslumbrar na abordagem tática, viu-se desvalorizado. Saiu sem grande impedimento, dando lugar a Czeizler.

2015-16
Rui Vitória: 16 Vitórias e 1 Derrota
Três derrotas em cinco jogos de pré-época (e nenhuma vitória), derrota na Supertaça frente ao Sporting de Jesus, e três derrotas nas primeiras sete jornadas: a 25 de Outubro de 2015, quando Jesus vai à Luz dar um recital de futebol (0-3), o novo projecto do SL Benfica mostrava ser uma fraude de proporções inimagináveis. Rui Vitória tinha sido incapaz de cunhar a equipa com as suas ideias, tinha desperdiçado as rotinas deixadas pelo antecessor e não mostrava arcaboiço para inverter o mau futebol.
Cinco dias depois dessa catástrofe no derby, ia-se a Aveiro defrontar o Tondela e Rui Vitória saca finalmente o coelho da cartola aos 48 minutos, quando faz estrear um miúdo que andava a divertir-se nos Bês: é Renato Sanches, que com 18 anos assume-se como homem de barba rija e a partir daí relega Pizzi para o lado direito do meio-campo, ficando todos a ganhar com a troca: o carrossel começou a engrenar e até ao final da Liga o Benfica faz 22 vitórias em 24 jogos – na segunda volta, só uma derrota inusitada estraga uma série perfeita de 16 vitórias e golos às resmas (47, média de 2,76 por jogo, mais que em… 2009/10, por exemplo), obra duma equipa que cumpre também uma Champions League de alto nível, disputando de peito aberto uns Quartos de Final contra o Bayern de Guardiola (3-2 no agregado).
53 anos depois, Rui Vitória ameaçava Riera – mas ainda não era ele que conseguia atingir o mesmo registo, apesar de igualar o de Jimmy Hagan em 1970-71 (apenas uma derrota a interromper mar de vitórias).

2018-19
Bruno Lage: 16 Vitórias 1 Empate
Não era preciso esperar muito. Rui Vitória leva o seu reinado até final de 2018, quando a falência total das suas ideias para o futebol do SL Benfica são expostas ao ridículo num mau começo de temporada e numa derrota em Portimão. A solução imediata de Luis Filipe Vieira é subir o treinador da equipa secundária, Bruno Lage, e escolher o sucessor com muita ponderação.
Contudo, enquanto ponderava e fazia contas, Bruno Lage recupera ideias antigas de vertigem continuada produzida em duas linhas de quatro, um trequartista e um avançado possante – as vitórias começam a sair, o futebol de gala acumula-se e surge a cada quatro dias, o calendário infernal com visitas aos campos dos seis primeiros classificados também (Porto, Sporting, Braga, Guimarães e Moreirense) mas é ultrapassado com uma perna às costas (e em grande estilo com os quatro golos em Alvalade ou a recuperação da liderança em pleno Dragão) e o único percalço é um jogo pateta em plena Luz, contra o… BSAD, o qual chegou a estar ganho por dois golos.
Baldes de goleadas (quatro ou mais golos em 12 dos 19 jogos) elevaram a contagem para 103 finalizações certeiras no final do Campeonato (média de 3,03, melhor que Eriksson ou Jesus), sendo a maioria no reinado de Lage (72 nos tais 19 jogos) que resulta numa média abismal de 3,78 por jogo. Um fartote de bom futebol e registo igualado de melhor volta de sempre, sendo mesmo a mais bem conseguida desde que se introduziram os três pontos por vitória em 1995."